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22/09/2009 CASO 2 Camila Porto e Camila Loureiro Infectologia - HCM.

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1 22/09/2009 CASO 2 Camila Porto e Camila Loureiro Infectologia - HCM

2 CASO ANAMNESE Identificação: RCB, 10 anos, sexo feminino. Procedente do IAPI. QP: Febre há 2 dias, irritabilidade e manchas avermelhadas pelo corpo há mais de 6 horas HMA: Mãe refere que a menor apareceu com febre de 39,5 o C, há 2 dias, e com manchas avermelhadas, com aspecto de sangue pelos braços, pernas e rosto há 6 horas. Nas últimas horas, ficou ora agitada, ora apática. Antecedentes médicos: Nega antecedentes neonatais. Refere calendário vacinal completo.

3 CASO EXAME FÍSICO (dados positivos): REG, palidez cutaneomucosa, fácies de sofrimento agudo. PA=110/60mmHg; FC=100bpm; FR=40ipm; Tax=38 o C. Pele: Rash equimótico- petequial nas pernas, braços e alguns na face. AR: MV rude, sem RA. Abd: Sem alterações. SN: Sinais meníngeos, hipoatividade e torpor.

4 CASO LISTA DE PROBLEMAS: P1) Febre (há 2 dias) + irritabilidade + sinais meníngeos + hipoatividade + torpor + rash equimótico- petequial P2) Sepse

5 QUESTÃO 1 P1  Meningoencefalite meningocócica? Meningococcemia? P2  Sepse secundária a P1 –Meningoencefalites de outras etiologias (viral, BK) –Hemorragia subaracnóidea –Encefalopatias –Doenças exantemáticas –Púrpuras Impressão diagnóstica Diagnóstico diferencial

6 MENINGITE MENINGOCÓCICA Quadro Clínico: ausência ou acréscimo de sintomas –Febre –Cefaléia holocraniana que não cede com analgésicos –Náuseas e vômitos –Rigidez de nuca –Quadro de instalação abrupta acompanhado de manifestações sistêmicas –Lesões exantemáticas petequiais ou purpúricas

7 MENINGITE MENINGOCÓCICA

8 QUESTÃO 2 –Exame bacteriológico: LCR: turvo ou purulento, PMN neutrófilos (>70%); Glc 45mg/dL; Cultura e bacterioscopia com Gram diplococos Hemocultura Gram – –Detecção de antígenos: bactérias capsuladas (exame citológico duvidoso) –Hemograma: anemia, trombocitopenia, leucocitose com neutrofilia e desvio para a esquerda –VHS e PCR –Coagulograma: consumo dos fatores –Eletrólitos: redução de K, Ca e Mg –Hemogasometria: acidose metabólica e hopóxia –RNM: afastar outras causas Exames completamentares

9 CASO RESULTADO DE EXAME LCR: –Aspecto turvo –Mais de 10.000 células/mm 3, com predominância de PMN; –Glc < 30 mg%; –Proteína = 350 mg%; –Diplococos Gram-negativos ao Gram. Cultura em andamento.

10 QUESTÃO 3 –Medidas de suporte –Penicilina G cristalina (EV, 4/4hs, 7-10 dias) ou Ampicilina (3 g, EV, 6/6hs) ou Ceftriaxona (1-2 g, EV, 12/12hs) - crianças > 7 anos e adultos –Corticóide: Dexametasona (15-20 min antes do ATB 6/6hs, 4 dias) - uso controverso –Isolamento respiratório por 24hs * Diuréticos osmóticos: Manitol, se hipertensão endocraniana Tratamento

11 QUESTÃO 4 –Febre e sintomas clínicos começam a regredir após 1 a 3 dias do início da antibioticoterapia –Meningite meningocócica é a que evolui mais rapidamente para a cura –Se o quadro neurológico persistir: terapêutica inadequada ou complicações supurativas –Controle liquórico por volta do 10º dia de tratamento ou se evolução clínica insatisfatória Evolução

12 QUESTÃO 4 –Fatores associados a mau prognóstico, com morte podendo ocorrer em 24 horas: hipotensão, choque, neutropenia, petéquia e púrpura surgindo em <12 horas, CID, acidose, extremos de idade. –Complicações imediatas : Supurativas: coleção subdural, empiema subdural, trombose séptica dos seios venosos, ventriculite – TC, EEG, USG ou métodos invasivos Neurológicas: arterite de vasos cranianos, flebites e tromboflebites, herniações encefálicas, comprometimento dos nervos cranianos, secreção inadequada de hormônio antidiurético (Na + sérico baixo)

13 Ventriculite Abscesso subdural

14 QUESTÃO 5 –Indicações: Contatos íntimos do paciente Contactantes com mais de 4hs de contato/ dia, por 5-7 dias Profissionais de saúde que lidaram com secreções –Quimioprofilaxia com Rifampicina : Crianças: 20 mg/kg, 12/12hs, por 2 dias Adultos:600 mg, VO, 12/12hs, por 2 dias Conduta nos contactantes:

15 QUESTÃO 6 –Avaliação neurológica clínica, psíquica e sensorial –EEG –Pesquisa de sinais indicativos de hipertensão endocraniana (bloqueios tardios da circulação liquórica) –Avaliação de complicações tardias (pós-cura) Paralisia cerebral Retardo mental Epilepsia Surdez Hidrocefalia –Alerta para a recorrência de sinais e sintomas Seguimento ambulatorial:

16 OBRIGADA


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