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Capítulo 10 Introdução à Economia N. Gregory Mankiw

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Apresentação em tema: "Capítulo 10 Introdução à Economia N. Gregory Mankiw"— Transcrição da apresentação:

1 Capítulo 10 Introdução à Economia N. Gregory Mankiw
Externalidades Capítulo 10 Introdução à Economia N. Gregory Mankiw

2 Introdução Nas unidades anteriores vimos como os mercados alocam seus recursos escassos mediante as forças da oferta e da demanda. Lembremos de Adam Smith: a “mão invisível” do mercado leva compradores e vendedores movidos pelo interesse próprio a maximizar o benefício total que a sociedade extrai do mercado. Então, será que uma fábrica que lança na atmosfera toneladas de fumaça devido ao aumento da produção, conseqüência do crescimento da demanda, está maximizando nosso bem estar?

3 Introdução Os mercados fazem bem muitas coisas, mas não tudo.
Nesta unidade, começaremos o estudo de um dos Dez Princípios de Economia: os governos podem, às vezes, melhorar os resultados de mercado. Examinaremos, por que os mercados, em certa ocasiões, falham na alocação eficiente dos recursos e como os governos podem melhorar essa situação aumentando o bem estar.

4 Externalidades As falhas de mercado observadas na presente unidade podem ser agrupadas em uma categoria geral denominada externalidades. Externalidade – é o impacto das ações de uma pessoa sobre o bem-estar de outras que não participam da ação. Se o impacto for adverso, é chamada externalidade negativa e, se for benéfico, externalidade positiva. Na presença de externalidades, o interesse da sociedade em relação a um resultado de mercado vai além do bem estar de compradores e vendedores. Inclui também o bem estar das demais pessoas afetadas.

5 Externalidades Alguns exemplos de externalidades:
Os veículos liberam muita fumaça na atmosfera. O Governo Federal tenta resolver este problema fixando limites de poluição para os automóveis e/ou tributando a gasolina (afim de reduzir o uso dos automóveis). As pesquisas de novas tecnologias geram externalidades positivas. Através do sistema de patentes, o governo incentiva o inovador dando-lhe o direito de exploração por um longo tempo.

6 Externalidades e Ineficiência de Mercado
Observemos o mercado de alumínio. Na ausência de governo, o preço do produto se ajusta para equilibrar a oferta e a demanda. Preço do Alumínio Oferta (custo privado) Demanda (valor privado) Qmercado Quantidade de Alumínio

7 Externalidades e Ineficiência de Mercado
Imaginemos que as fábricas de alumínio emitam muita fumaça. Uma vez que a fumaça cria um risco para a saúde dos que respiram o ar, é uma externalidade negativa. Essa externalidade cria um custo maior para a sociedade do que para as empresas produtoras. A cada unidade de alumínio produzida, o custo social inclui os custos privados da produção mais os custos das pessoas afetadas pela poluição.

8 Externalidades e Ineficiência de Mercado
Portanto, qual a quantidade de alumínio que deve ser produzida? Custo Social Preço do Alumínio Oferta (custo privado) Demanda (valor privado) Qótimo Qmercado Quantidade de Alumínio

9 Externalidades e Ineficiência de Mercado
A quantidade a ser produzida estaria no ponto onde a curva de custo social cruza com a curva de demanda. E como se pode chegar a este ponto? Simples. Uma forma seria tributar os produtores de alumínio. Um imposto sobre cada tonelada vendida desloca a curva de oferta para cima, no montante do imposto, ou seja, os produtores produziriam menos e, consequentemente, poluiriam menos.

10 Externalidades e Ineficiência de Mercado
Embora existam muitos mercados em que o custo social de produção excede o custo privado, também há mercados em que ocorre o contrário. Um exemplo é o caso dos robôs industriais. Os robôs são eficientes na produção e ajudam na melhora do bem estar das pessoas. Este tipo de externalidade positiva é conhecido como transbordamento tecnológico. Vejamos o efeito deste tipo de externalidade:

11 Externalidades e Ineficiência de Mercado
Neste caso, se o governo conceder um subsídio, a curva de oferta se deslocará para baixo. A produção aumenta. Oferta (custo privado) Preço do Robô Custo Social Demanda (valor privado) Qmercado Qótimo Quantidade de Robôs

12 Externalidades e Ineficiência de Mercado
Em ambos os casos, houve internalização de uma externalidade. Internalização de uma externalidade: alteração dos incentivos de forma que as pessoas levem em consideração os efeitos externos de suas ações. Até agora, falamos apenas de externalidades associadas à produção de bens. Mas e as externalidades associadas ao consumo?

13 Externalidades e Ineficiência de Mercado
Caso de uma externalidade negativa – O álcool. Para o equilíbrio ficar próximo do socialmente ótimo, aplica-se um imposto. Preço do Álcool Oferta (custo privado) Demanda (valor privado) Valor Social Qótimo Qmercado Quantidade de Álcool

14 Externalidades e Ineficiência de Mercado
Caso de uma externalidade positiva – Educação. Para o equilíbrio ficar próximo do socialmente ótimo, aplica-se um subsídio. Preço da Educação Oferta (custo privado) Valor Social Demanda (valor privado) Qmercado Qótimo Quantidade de Educação

15 Externalidades e Ineficiência de Mercado
Externalidades negativas na produção ou no consumo induzem os mercados a produzir quantidades maiores do que as socialmente desejáveis. Externalidades positivas na produção ou no consumo levam os mercados a produzir quantidades menores do que as socialmente desejáveis. Para sanar este problema, o governo pode internalizar a externalidade tributando os bens que têm externalidades negativas e subsidiando os bens que têm externalidades positivas.

16 Soluções Privadas para as Externalidades
Nem sempre é necessária a interferência do governo para resolver o problema de uma externalidade. Em algumas ocasiões é possível desenvolver soluções privadas. Ex: Por que a maioria das pessoas não joga lixo no chão? Simplesmente porque sabem que é errado. É a regra de ouro: “não faça com as pessoas o que não queres que te façam”. Outro exemplo são as escolas que recebem doações de ex-alunos. Estes fazem isso simplesmente porque sabem que essa atitude representa uma boa externalidade.

17 O Teorema de Coase Definição – Se agentes privados podem negociar sem custos a alocação de recursos, então o mercado privado sempre resolverá o problema das externalidades e alocará eficientemente os recursos. Ex: Ricardo tem um cachorro chamado Spot. Entretanto, o latido do cachorro faz Jane (a vizinha) passar noites mal dormidas. Se o benefício de Ricardo em ter o cachorro excede o custo das noites de Jane, então tudo permanece com está.

18 O Teorema de Coase Entretanto, se os custos de Jane excederem o benefício de Ricardo, este deve se desfazer de Spot. De acordo com o Teorema de Coase, o mercado privado alcançará um resultado eficiente por si só. Jane pode oferecer a Ricardo um pagamento para que este se desfaça do cão. Ricardo aceitará se o valor for maior do que o benefício de ter o cão.

19 O Teorema de Coase Resumindo, o Teorema de Coase diz que atores econômicos privados podem resolver o problema das externalidades entre si. Qualquer que seja a distribuição de direitos, as partes interessadas podem sempre chegar a um acordo em que cada uma das partes fique em melhor situação e o resultado seja eficiente.


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