Luiza de Marilac RESENDE contato: INTRODUÇÃO O uso da hipnose como é conhecido desde períodos muito remotos e sua utilização na Odontologia.

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1 Luiza de Marilac RESENDE contato: luizamr@terra.com.br INTRODUÇÃO O uso da hipnose como é conhecido desde períodos muito remotos e sua utilização na Odontologia foi autorizada através da lei 5.081 de 24 de agosto de 1966. Em nossa prática, lançamos mão desta ferramenta como um dos caminhos no estabelecimento de vínculo com os pacientes. No acolhimento, já iniciamos o uso das falas hipnóticas, buscando sempre a interação, seguidas pelos métodos indiretos de indução, preconizados na literatura. Recebemos pessoas com diversas queixas, seguidas ou não de ansiedade em relação ao ‘atendimento’, que pode variar de leve e moderada, a extremos de fobia. Estes quadros nos são expostos, de forma verbal ou não. Considerações importantes sobre tratamentos mais humanizados são citadas na legislação vigente, como na Constituição Federal de 1988, na Declaração Universal dos Direitos Humanos, na política de humanização do SUS e Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal, especialmente nos itens 3.4; 3.5 e 3.6 que se referem a acolhimento, vínculo e responsabilidade profissional respectivamente; entendemos ser a hipnose uma ferramenta facilitadora da viabilização destes preceitos. RESULTADOS E CONCLUSÃO Apesar da complexidade de se mensurar resultados de questões subjetivas, constatamos ausência de faltas aos atendimentos, melhora nos hábitos de higiene, maior percepção dos dentes e da boca; falas mais positivas com a progressão do tratamento, nos levando a concluir, indiretamente, que o uso da técnica alcança o objetivo proposto, sendo uma forma agradável de comunicação, de relação profissional/paciente, pautada na ética e no respeito ao ser humano, mais que uma estratégia para se superar obstáculos pessoais. METODOLOGIA São citados cinco casos clínicos de pacientes atendidos na Unidade Básica de Saúde, sendo o primeiro adulto, portador de fobia; o segundo, infantil, resistente ao atendimento; o terceiro, infantil, deficiente auditivo, resistente ao atendimento; o quarto, adulto, hipertensa e com quadro de dor aguda; o quinto, paciente apático, com história de dor esporádica. OBJETIVO Proporcionar atendimento mais humanizado, através do estabelecimento de vínculo entre profissional/paciente; melhor adesão das pessoas ao tratamento e maior autonomia sobre sua saúde. Referência Bibliográficas BELLEZA, Yvana Maria Francia Fávero. Utilizando a Hipnose no Atendimento Odontológico. Apostila passada em curso ministrado pela autora e por Lívia Picinin Buzollo Veloso, o ano de 2000, em Belo Horizonte, no Centro de Estudos em Hipnoterapia. BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano - compaixão pela terra. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1999. 199p; ERICKSON, Milton H.; SEYMOUR, Hershman; IRVING, I. Secter. Hipnose Médica e Odontológica- Aplicações Práticas. 337p 2ª Edição; Editorial Psy, 1998. FERREIRA, Angela F.F; RONCALLI, A. G; LIMA, K.C; Saúde Bucal Coletiva: Conhecer para atuar. 304p. EDUFRN.Editora da UFRN. 2004, Natal, RN FILHO, Pedro Molimeni. A História da Hipnose no Brasil e no Mundo. APCD, Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas, disponível em :www.apcd.org.br; último acesso em 07/09/2007. SHEIHAM, Aubrey; A determinação de necessidades de tratamento odontológico: uma abordagem social. In: Saúde Bucal Coletiva ( V. G. Pinto, org.), cap.6, p.223-248. 4ª ed. São Paulo: Editora Santos, 2000. WOLF, Sônia Maria Ribeiro. O Significado Psicológico da Perda dos Dentes em SujeitosAdultos. Revista da APCD, São Paulo,v.52, n.4, p.307-316, ago. 1998. Agradecimentos: Auxiliares de consultório dentário, parceiras e colaboradoras em momentos muito importantes; Lívia Buzollo e Yvana Belleza, pela formação. Isadora e Davidson, pelo amor. Aos pacientes, todo nosso respeito. O ESTABELECIMENTO DE VÍNCULO PROFISSIONAL/PACIENTE EM ODONTOLOGIA, FACILITADO PELA HIPNOSE Paciente 2,5 anos; dente 51 com necrose pulpar Tratamento endodôntico realizado Paciente deficiente auditivo, se distrai muito com sugador e estímulos visuais Alguns pacientes nos chegam assim......outros assim Às vezes sequer abrem a boca em um primeiro momento...... Que tal??? OBS:As fotos são ilustrativas e nem todas correspondem aos casos clínicos citados no trabalho