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TRANSTORNOS DECORRENTES DO USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS

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Apresentação em tema: "TRANSTORNOS DECORRENTES DO USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS"— Transcrição da apresentação:

1 TRANSTORNOS DECORRENTES DO USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS
Profª. Melissa Rodrigues de Almeida Psicopatologia II

2 Relevância da problemática
Dados da OMS 10% de abuso SPA (centros urbanos) Tabaco: mais mortes que guerras (séc XX) Álcool: 1,5% das mortes no mundo Brasil 70% da população faz uso de álcool durante a vida 11,2%: Síndrome da Dependência do Álcool Outras drogas: não há pesquisa 20% usuários da atenção básica: consumo de álcool de alto risco Violência urbana, Tráfico de drogas, Violência doméstica

3 Abordagens da problemática
Abordagem tradicional: biologicista e moral Sistema social: estimula e reprime Medicalização social Uso de SPA como questão social e de saúde Compreensão global do problema: implicações sociais, psicológicas, econômicas e políticas Alteração da consciência e modificação da experiência subjetiva Por que alteração da consciência é considerada um problema? Necessidade das pessoas conscientes Defesa do uso: respeito à vida e sem danos a terceiros

4 Uso de substâncias psicoativas na história: uso liberado→ pecado→ crime→ doença
Ancestrais humanos: suportar a fome Egito e Mesopotâmia: finalidades médicas e profanas Civilizações amazônicas: fins religiosos Idade Média: proibição. Rituais pagãos Séc. XIX: consumo liberado. Medicamentos e com finalidade recreativa. Séc. XX (início): consumo proibido. Primeiro ciclo de intolerância. Décadas de 60 e 70: movimento de contracultura Década 70: Guerra às drogas. Segundo ciclo de intolerância. Atualmente: proibicionismo generalizado

5 Definição e classificação das SPA
Definição de Droga para OMS Toda substância que introduzida no organismo vivo, modifica uma ou mais de suas funções. Substâncias Psicoativas Qualquer substância química que, quando ingerida, modifica uma ou várias funções do SNC, produzindo efeitos psíquicos e comportamentais Classificação pela ação no Sistema Nervoso Central Depressoras: Diminui atividade cerebral e funções orgânicas Estimulantes: Aumenta atividade no SNC e SNA Perturbadoras (alucinógenas): Altera a percepção e noção tempo/espaço Crítica à classificação ‘leves’ e ‘pesadas’

6 Padrões de consumo de SPA
Padrões de consumo - interação de fatores: -tipo de substância -características biológicas e psicológicas do usuário -contexto em que se dá o uso Uso experimental Uso recreativo Abuso Padrão mal-adaptativo ou lesivo de uso recorrente ou contínuo, levando a prejuízo ou sofrimento. 1 ou + por 12 meses: fracasso em cumprir obrigações importantes uso em situações com perigo físico problemas legais uso continuado apesar dos problemas sociais ou interpessoais

7 Padrões de consumo de SPA
Dependência 3 ou + para qualquer substância, exceto cafeína tolerância sintomas de abstinência dificuldade em controlar consumo desejo persistente ou esforços mal-sucedidos para reduzir muito tempo gasto com a substância priorização persistência no uso apesar da consciência do prejuízo fissura Com dependência fisiológica ou Sem dependência fisiológica

8 Outros problemas de saúde decorrentes do uso de substâncias
Intoxicação aguda Síndrome reversível específica causada por substância psicoativa recentemente ingerida Abstinência Conjunto de sinais e sintomas que ocorrem horas ou dias após o indivíduo cessar ou reduzir a ingestão da substância que vinha sendo consumida Álcool e heroína: maior gravidade Delirium Demência Persistente Síndrome Wernike-Korsakoff Demais patologias: hepáticas, digestivas etc. Causas externas: trânsito, violência etc.

9 Transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de substância psicoativa
F10.- Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de álcool F11.- Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de opiáceos F12.- Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de canabinóides F13.- Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de sedativos e hipnóticos F14.- Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso da cocaína F15.- Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de outros estimulantes, inclusive a cafeína F16.- Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de alucinógenos F17.- Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de fumo F18.- Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de solventes voláteis F19.- Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas

10 Dependência e Comorbidades
Uso de substâncias - duas possibilidades: Aumentar o prazer Aliviar a dor ou sofrimento Sociedade atual: muitos estudos relacionam o uso de substâncias com o alívio do sofrimento Dependência Química Entidade nosológica ou Sintoma de outra patologia? (Não há consensos) Comorbidades são evidentes (Transtornos do humor e Fobia social) Múltiplas determinações Tentativa de auto-medicação para transtorno mental não diagnosticado Alívio para situações existenciais de sofrimento Fator de Risco para Suicídio

11 Diretrizes para a política de atenção aos usuários de álcool e outras drogas
Intersetorialidade Tema transversal: saúde, justiça, educação, promoção social, trabalho. Atenção Integral Mudanças de crenças e normas sociais, do comportamento individual Diversificação e ampliação de serviços assistenciais, Políticas de promoção à saúde Discussão de leis criminais e revisão (justa causa, testagem compulsória) Prevenção Fortalecimento dos fatores de proteção, responsabilização, informação e educação

12 Diretrizes para a política de atenção aos usuários de álcool e outras drogas
Promoção e Proteção à saúde de consumidores de SPA Ações que contemplem realidade sanitária atual: DST/AIDS, hepatites Redução de danos I. Informação, educação e aconselhamento II. Assistência social e à saúde III. Disponibilização de insumos de proteção à saúde. Práticas em saúde: defesa da vida Estímulo a comportamentos mais seguros no consumo Abstinência não pode ser único objetivo: lidar com as singularidades Vínculo Negociação sobre mudanças no padrão de uso Substituição por drogas com padrão de uso menos danoso à saúde Acesso a exames clínicos em geral ONGs, associações comunitárias

13 Serviços territoriais e Intervenção psicossocial
REDE ASSISTENCIAL CAPS ad (183 no Brasil, out 2008) Serviço de atenção psicossocial População superior a 70 mil habitantes Serviço ambulatorial de atenção diária Território de referência Regulador da porta de entrada Supervisão e capacitação às equipes de atenção básica Atendimento individual, em grupos, à família, em oficinas terapêuticas, visitas domiciliares, comunitárias, assembléias Projeto terapêutico individualizado Associação de usuários Desintoxicação ambulatorial Atendimento integral: equipe multiprofissional (oficineiros) Modalidades: intensivo, semi-intensivo e não-intensivo

14 Serviços territoriais e Intervenção psicossocial
REDE ASSISTENCIAL Alguns serviços ainda trabalham apenas com abstinência Transtornos mais recorrentes em CAPSad: decorrentes de álcool e crack Atenção Básica, Ambulatórios e Hospitais Gerais

15 Alguns apontamentos para a atuação de profissionais de saúde e psicólogos
Estratégias terapêuticas devem conciliar psicofármacos, psicoterapia e reabilitação psicossocial Projeto de intervenção: deve buscar o incremento da consciência do paciente a respeito de seus problemas da autonomia afetiva, material e social incorporação do paciente na vida de relações sociais e políticas. (Saraceno, Asioli, Tognoni) Reabilitação psicossocial: indivíduo como sujeito de relações → estratégia global Processo de reconstrução de cidadania e plena contratualidade

16 Trabalho no território em favor da saúde
Integralidade na assistência e na rede Nenhum fármaco resolve dependência química Associar com psicoterapia e reabilitação psicossocial Preparo profissional para lidar com frustrações: recaídas

17 Droga - mediação do sujeito com o mundo: dificuldades do usuário em pensar suas relações sem a droga
Dificuldade em traçar projetos de vida → importância da reabilitação psicossocial Acompanhamento familiar Necessidade de criar outros vínculos e relações comunitárias Contribuição do psicólogo para analisar dimensão subjetiva e o sofrimento, não apenas a relação com a substância e o consumo

18 Referências Bibliográficas
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. DSM IV-TR DA SILVEIRA, Dartiu Xavier; MOREIRA, Fernanda Gonçalves. Panorama atual de drogas e dependências. Atheneu, 2006 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual do CAPS MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política do Ministério da Saúde para a atenção integral a usuários de álcool e outras drogas ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. CID 10 SARACENO, ASIOLI, TOGNONI. Manual de Saúde Mental. Hucitec, 1997.


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