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Paulo Freire Extensão ou comunicação? Capítulo I

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Apresentação em tema: "Paulo Freire Extensão ou comunicação? Capítulo I"— Transcrição da apresentação:

1 Paulo Freire Extensão ou comunicação? Capítulo I
Chleiton Alex Dahlke Cleiton Luíz Tabolka Dalmo Marcelo Ortolan Daniel Winter Heck Mauricio André Sartor

2 Aproximação semântica ao termo extensão
De um ponto de vista semântico, sabemos que as palavras têm um “sentido de base” e um “sentido contextual”; Sendo que no sentido agronômico é de estender algo a... Extensão passou a ser empregada em economia, linguística, psicologia, antropologia, sociologia, etc..

3 O extensionista agrícola estende seus conhecimentos e suas técnicas fazendo a realidade agrária, que não existiria como tal, se há presença humana nela. Sendo ação de extensão no domínio do humano e não do natural.

4 A extensão do conhecimento é feita para os homens que transformam o local onde vivem. Sendo um humanismo concreto e cientifico. Para alguns autores a linguagem é uma forma de compreensão da extensão.

5 Ao fazer uma analise, buscando descobrir as dimensões de seu campo associativo, facilmente seremos induzidos a pensar quando falamos em extensão em: Extensão Transmissão Extensão Sujeito ativo (o que estende) Extensão Conteúdo (que é escolhido por quem estende) Extensão Recipiente (do conteúdo)

6 Outros aproximações: Extensão Entrega Extensão Messianismo (por parte de quem estende) Extensão Superioridade (do conteúdo de quem entrega) Extensão Inferioridade (dos que recebem) Extensão Mecanicismo (na ação de quem estende) Extensão Invasão cultural A extensão esta em qualquer setor.

7 Transmissão, entrega, doação, invasão cultural, etc
Transmissão, entrega, doação, invasão cultural, etc. transformam o homem em quase “coisa”, o negam como um ser de transformação do mundo. A extensão não nega ao agrônomo, o direito de ser um educador-educando, com os camponeses, educandos-educadores.

8 Alguns extensionistas, ainda definem a extensão como um que-fazer educativo, persuadindo as populações rurais e manter contato permanente com as populações. Os termos persuasão e propaganda jamais devem ser confundidos com educação.

9 Os camponeses, não devem ser persuadidos ou a propaganda, quando se tem uma opção libertadora.
Sendo este o real e autêntico trabalho do agrônomo como educador ou especialista que atua com outros homens. Como educador, se recusa a “domesticação” dos homens, sua tarefa corresponde ao conceito de comunicação, não ao de extensão.

10 Os equívocos gnosiológicos da extensão
O objetivo fundamental do extensionista é fazer com que seus conhecimentos sejam associados a realidade. Os agrônomos, especialistas nas relações homem-mundo perceberam a importância junto aos camponeses para lograr a substituição para enfrentar a natureza.

11 A mudança das formas de tratar a terra (com emprego de técnicas repassadas pelo extensionista) provocará mudanças em seus resultados. A agricultura sendo um campo especializado espera-se mudanças, desta forma a expressão “extensão educativa” só tem sentido se a educação tornar-se pratica de “domesticação”. Conciliando a “sede do saber”, e a “sede da ignorância” para “salvar”, a extensão.

12 Ao contrario de educar e educar-se é sempre procurar conhecimento e induzir aqueles que os rodeiam a também pensar desta forma. Serão discutidos as relações homem-mundo e os equívocos gnosiológico.

13 A transferência de conhecimento inspira algumas perguntas como:
será o ato de conhecer de um sujeito, recebe pacientemente um conteúdo de outro? Pode este conhecimento de, ser “tratado” como se fosse algo estático? Estará ou não submetendo o conhecimento a condicionamentos histórico-sociológicos? A pura tomada de consciência não constitui mera opinião, como enfrentar a superação desta por aquela que se atinge a razão das mesmas?

14 O primeiro equívoco gnosiológico da extensão é tornar algo dinâmico em algo de pura ação de estender. O trabalho do agrônomo educador é um problema filosófico que não pode ser minimizado.

15 O conhecimento, exige curiosidade do sujeito.
Não se pode deixar as questões filosóficas de lado devido a substituição de uma forma de conhecimento por outra. É indispensável a reflexão para que o homem compreenda as relações com o mundo. O conhecimento, exige curiosidade do sujeito. Demanda uma busca constante. Implica em invenção e em reinvenção.

16 Só aprende verdadeiramente aquele que se apropria do aprendido.
Para que se tenha aprendizado educador e educando devem ter um proposito em comum, não se esta fazendo extensão, sendo que extensão é estender um conhecimento.

17 Do ponto de vista gnosiológico, o máximo que se pode fazer é mostrar, sem revelar.
Não há como separar o homem do mundo pois um não vive sem o outro. Devemos levar em consideração a opinião que não é compreendida racionalmente.

18 Os objetos, os fatos, os acontecimentos, não são presenças isoladas
Os objetos, os fatos, os acontecimentos, não são presenças isoladas. Um fato está sempre em relação com outro, claro ou oculto. Crendices populares são muito encontradas nas comunidades de camponeses do mundo todo. A pergunta é o que fazer em comunidades que apresentam tais características?

19 A resposta é não estar na extensão mecanicista dos procedimentos técnicos.
O pensamento magico possui uma estrutura logica interna que é ligada a uma linguagem e estrutura de atuar.

20 Quem tentar romper esse equilíbrio é tido como um “invasor”.
E quando uma comunidade de pensar preponderantemente mágico é vencida pelos elementos culturais que a invadem, revela sua resistência à transformação.

21 Ao observarmos os camponeses representa que estão mais perto do mundo natural do que como transformadores o que dificulta a compreensão dos fatos que os rodeiam. Não será com o equívoco gnosiológico que possamos mudar hábitos mágicos em pensamento critico dos camponeses.

22 A simples presença de objetos novos, de uma técnica, de uma forma diferente de proceder, em uma comunidade, provoca atitudes que podem ser de desconfiança, de recusa, total ou parcial, como de aceitação. Se mantidas em níveis de percepção do mundo pela própria estrutura social essas técnicas poderão ser percebidas magicamente.

23 Não se é tão simples, cabendo ao agrônomo educador simultaneamente tentar superar o conhecimento preponderante por um que alcance a realidade. A substituição do procedimento empírico dos camponeses por nossas técnicas “elaboradas” é um problema antropológico, epistemológico e estrutural.

24 O equívoco de não ver a realidade como totalidade
O equívoco de não ver a realidade como totalidade. Ou mesmo uma visão ingênua pode se agravar o problema e não resolver o mesmo. Por outro lado, o conhecimento dos camponeses, de natureza “experiencial”, como não podia deixar de ser, se acha igualmente condicionado.

25 É difícil mudar as atitudes dos camponeses em relação a qualquer destes aspectos (dos quais o conhecimento deles [que não se pode ignorar]) sem conhecer a visão do mundo e sem enfrentar sua totalidade. Em certas circunstâncias, conseguir uma maior rentabilidade do trabalho. Do ponto de vista semântico e do ponto de vista de seu equívoco gnosiológico, cada vez mais indispensável, de ordem técnica e humanista, que cabe ao agrônomo realizar a extensão.

26 Obrigado pela Atenção!!


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