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Orientadora: Raquel Barbosa Ribeiro

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Apresentação em tema: "Orientadora: Raquel Barbosa Ribeiro"— Transcrição da apresentação:

1 Orientadora: Raquel Barbosa Ribeiro
PROJECTO | SEMINÁRIO Orientadora: Raquel Barbosa Ribeiro

2 Benvindos a Projecto! Tudo começa com o vosso sonho.
Que tema sempre quiseram estudar? De que gostam no vosso curso? Que área profissional gostariam de seguir? Como poderá o Seminário ou Estágio contribuir para arranjarem um bom emprego? Sonhem em grande. É grátis.

3 Apresentação e regras Apresentação das regras da disciplina
Licenciatura Opção por Artigo / Ensaio, Trabalho de Projecto ou Relatório de Estágio Mestrado Opção por Dissertação, Trabalho de Projecto ou Relatório de Estágio Regras de avaliação Orientador sugere a nota mas júri decide Docentes da cadeira levam em consideração a avaliação contínua Presença nas aulas e nas actividades

4 Temas Lista de temas por professores Outros temas: pedidos específicos
TEMAS SEMINARIO CC_2013_2014 Outros temas: pedidos específicos

5 Actividades Calendarização prevista das aulas
Explicação metodológica e exercícios Apresentações pelos alunos Estado da arte dos grandes temas Técnicas de recolha de dados Visitas a bibliotecas e formações Oradores convidados

6 Pergunta de partida A pergunta de partida deve resumir o "click" mental que nos fez despertar o interesse para o estudo. Deve ser: curta e fácil de perceber. intelectualmente honesta e não preconceituosa. NÃO DEVE ASSUMIR UMA RESPOSTA! Se já soubéssemos, não estaríamos a investigar! Em vez de “Os homens gostam mais de ver futebol na TV do que as mulheres porque foram educados dessa maneira?”, será melhor perguntar “Os homens gostam mais de ver futebol na TV do que as mulheres? Porquê? ”ou “Em que difere a educação dos homens e das mulheres quanto às preferências televisivas?”

7 Vamos fazer umas aulas práticas sobre isto, pequisando juntos.
Primeiras pesquisas Junte-se-lhe a ciência. O que já está estudado sobre esse tema? Leiam teses, sobretudo de Mestrado e de Doutoramento. Comecem por ver no ISCSP. Vejam depois outras faculdades que tenham cursos semelhantes. Alarguem a pesquisa ao resto do país. E, por fim, ao resto do mundo. Primeiras consultas úteis (com hiperligações para fontes de informação): Vamos fazer umas aulas práticas sobre isto, pequisando juntos.

8 Vantagens dos artigos Se o tema o permitir, a seguir às teses, leiam artigos científicos. São mais resumidos, mais actuais e mais multifacetados do que os livros. Vão consultando outros autores em bola-de-neve, em função dos sugeridos pelo artigo. Mas têm que ser mesmo artigos científicos! Nada de sítios de internet ou blogues duvidosos. Usem fontes acreditadas, como Jstor, b-On ou Proquest. Peçam ajuda aos professores e bibliotecários. Tomem sempre notas do que lerem. Detectem padrões. Resumam o resultado das vossas leituras por temas.

9 Especificidades dos estágios
Dependendo da área de actividade e dos objectivos, poderá haver vantagem em começar por ler livros: Manuais, livros técnicos, guias de procedimentos… que ajudem a compreender a profissão e as tarefas que lhe estão inerentes. Tomem sempre notas do que lerem. Detectem padrões. Resumam o resultado das vossas leituras por temas.

10 Leituras, padrões e apontamentos
Agora, leiam. Tentem perceber padrões no que têm vindo a ler: há aspectos abordados recorrentemente, por muitos autores? Há “agrupamentos de opinião” diferentes entre si? Comecem a escrever o que acharam relevante nos trabalhos de outros autores. Certifiquem-se de que pesquisaram o que há de mais recente sobre o tema. Consultem o trabalho publicado pelo vosso orientador (teses, artigos, comunicações...) caso seja útil ao vosso tema. Tomem sempre notas do que lerem. Detectem padrões. Resumam o resultado das vossas leituras por temas.

11 Do sonho à realidade “Professora, não encontrei nada sobre o meu tema!” . Têm a certeza? A teoria não vem num formato pronto-a-usar! Se estiverem a estudar “a influência das telenovelas juvenis na forma como as mulheres são encaradas pela sociedade”, terão que ler sobre mulheres, representações sociais, televisão, públicos, audiências… e, por tentativas, irão aproximar-se do vosso tema. Definam bem os termos de pesquisa e não “afunilem” demasiado no início.

12 O estado da arte O “estado da arte” é o resumo devidamente fundamentado do que há escrito, de mais recente e importante, sobre um tema. Geralmente, consta da Introdução e/ou do Enquadramento Teórico. Ex:“A teoria da acção racional aplicada ao consumo trata-o sobretudo como uma escolha individual e utilitária, na convicção de que, estando o consumidor ciente das vantagens e constrangimentos inerentes às escolhas que estão à sua disposição, optará pela que lhe possa trazer maior benefício. Remonta aos economistas clássicos e continua a ser defendida, ainda que sob forte polémica, por alguns autores da Economia e da Sociologia (Becker, 2005; Voss e Abraham, 2002; Durlauf, 2001; Goldthorpe, 1998; Harsanyi, 1995; Coleman, 1986; Friedman e Hechter, 1988). Em torno desta abordagem, encontramos estudos interessantes sobre a utilização do dinheiro, a poupança ou o investimento (Ingham, 2006; Redmond, 2001; Spilerman, 2000; Zafirovksi, 2000; Ackerman, 1997; Ritzer, 1993; Lunt e Livingstone, 1992; Pritchard, Myers e Cassidy, 1989; Keynes, 1973; Martineau, 1958).” Tomem sempre notas do que lerem. Detectem padrões. Resumam o resultado das vossas leituras por temas.

13 As citações Façam sempre citações correctamente (vejam os slides no final sobre isto). Sempre que referirmos um texto que foi escrito/dito por alguém, deveremos citar o respectivo autor. É de evitar escrever longos parágrafos com informação factual ou opinativa sem citar as fontes/autores. “Cada vez mais, nota-se que…” “Autores como Silva (2000) e Sousa (2009) referem que..” “A maioria das pessoas acha…” “A maioria dos inquiridos pela TNS (2007) entende que…” “Os portugueses gastam cada vez mais.” “Os dados do INE (2009) revelam que…” “O marketing é uma ciência e uma arte.” “A definição de Marketing é, para Kotler…” Deverá ficar claro o que está a ser pensado/escrito por nós e o que foi pensado/escrito por outrem.

14 As fontes certas São fontes adequadas:
Teses de Mestrado (algumas) e Doutoramento Artigos científicos Livros de autores e/ou editoras acreditados Opiniões de especialistas acreditados, em entrevistas ou peças noticiosas São fontes a usar com reservas e apenas como inspiração pontual, sem direito a citação: Teses de Licenciatura Artigos não científicos, blogues, relatórios disponíveis na internet Conteúdos comerciais e promocionais de pessoas e marcas Aulas e apontamentos

15 Circunscrever o tema Posto isto, tentem detectar 2-3 tópicos de investigação favoritos e começar a limitar a pesquisa. ex: Gosto de publicidade. Na publicidade, gosto sobretudo dos anúncios de imprensa. Os meus preferidos são os das revistas de viagens. Vou estudar a publicidade em revistas de viagens.

16 Tomem sempre notas do que ouviram.
Especialistas Podem, após as primeiras leituras, falar com especialistas sobre o tema, para descobrir mais coisas sobre o mesmo e expandir as possibilidades de estudo. Deverão construir um guião de entrevista para o efeito, que pedirão ao orientador para aprovar. Marquem as entrevistas com (muita) antecedência. Tomem sempre notas do que ouviram.

17 Originalidade Tendo em conta o que já foi lido e ouvido, tentem agora identificar uma área de investigação ainda pouco (ou nada) trabalhada, ou uma nova abordagem ao tema (assim estarão a limitar ainda mais a pesquisa). Ex: os trabalhos que encontrei eram quase todos sobre revistas portuguesas. Mas eu gostaria de fazer algo diferente. Gostaria, por exemplo, de saber se os anúncios nas revistas de viagens são semelhantes em Portugal e em Espanha.

18 Filtro Antes de tornarmos a problemática mais séria, coloquemos um conjunto de questões práticas: o tema é interessante? o tema é exequível? o tema é pertinente? o tema é original? Assumindo que sim, passemos então ao nosso projecto de pesquisa.

19 Revisão da pergunta de partida
Depois de elaborado o estado da arte, é natural e desejável que queiramos ser mais específicos e concretos. A pergunta de partida pode ser reformulada, mantendo os princípios da clareza e da síntese: "Os anúncios das revistas de viagens em Portugal e em Espanha serão das mesmas marcas?“ ou "As revistas de viagens em Portugal e em Espanha anunciarão o mesmo tipo de produtos?“ ou "O peso da publicidade será semelhante nas revistas de viagens de Portugal e de Espanha?“

20 Problemática Com isto, estamos a começar a definição de uma problemática, ou seja, a contextualização, a descrição e a implicação do nosso problema de estudo. A problemática é a abordagem ou perspectiva teórica que o investigador decide adoptar para tratar o problema definido na pergunta de partida. Ex: “vamos perceber a importância do consumo para a distinção social, procurando inspirações na teoria de Bourdieu”.

21 Problemática: momentos
A problemática tem 3 momentos principais: Exploração das leituras e das entrevistas Detecção de padrões e oportunidades de estudo. Inventariação dos diferentes aspectos do problema colocados pela pergunta de partida. Explicitação do quadro conceptual que caracteriza a problemática.

22 O ciclo do trabalho científico

23 Diferentes aspectos do problema
Inventariação dos diferentes aspectos do problema colocados pela pergunta de partida. o que poderia tratar-se relativamente a este tema, se os recursos fossem infinitos? o que escolhemos tratar? porquê? quais as ramificações do tema que estamos a escolher e que tencionamos tratar? Ex: será que o perfil do leitor das revistas de viagens é diferente em Portugal e Espanha? Será que o mercado publicitário tem uma estrutura semelhante? Será que a imprensa é um meio com mais peso num país do que noutro? ...

24 Quadro conceptual Explicitação do quadro conceptual que caracteriza a problemática: Breve referência ao paradigma de investigação: Operacionalização de conceitos Definição do objecto de estudo Definição das hipóteses e /ou objectivos da pesquisa Construção do modelo de análise

25 Paradigma de investigação
Breve referência ao paradigma de investigação: Um paradigma é, como referem Denzin e Lincoln (2000:19), a rede que contém as premissas epistemológicas, ontológicas e metodológicas do investigador – ou seja, as crenças que norteiam a sua acção. Cada paradigma solicita o investigador de diferentes modos, condicionando não só as questões colocadas como também as interpretações retiradas dos dados em análise. Estabelecer “knowledge claims” significa que o investigador começará um projecto com determinadas assunções sobre o que irá aprender, e como irá aprendê-lo, durante a pesquisa. Estas alegações podem ser chamadas paradigmas, assunções filosóficas, epistemologias (como chegamos ao conhecimento), ontologias (o que é o conhecimento) e axiologias (que valores estão subjacentes à relação com o conhecimento), de acordo com Creswell (2003). Exemplos: positivismo e pós-positivismo; participação; construtivismo; pragmatismo.

26 Conceitos e palavras-chave
Os termos, ou conceitos, que iremos usar deverão ser definidos de forma clara e inequívoca, utilizados de modo uniforme ao longo do trabalho. Ex: publicidade, revista, revista de viagens, audiências, etc. Um conceito não tem que ser retirado de um único autor, podendo resultar de um “mix” que faça sentido. Podemos consultar vários autores, comparar as suas definições e apresentar essa discussão no trabalho, MAS… Devemos optar. Ex: “jovem” para alguns autores significa “estádio entre criança e adulto”, para outros “idades dos 12 aos 30 anos”, para outros “elemento com menos de 25 anos dependente do agregado familiar”, para outros “um estado de espírito que se caracteriza pela despreocupação”, etc. Mas qual é o conceito em que acreditamos e que nos é útil? Como é que ele nos vai ajudar a definir o objecto, o universo e a amostra de estudo?

27 Objecto de estudo O objecto de estudo é “aquilo” que vamos estudar: pessoas, objectos, fenómenos, comportamentos, relações… Quanto mais concreto e definido, no espaço e no tempo, melhor. Ex: revistas de viagens A e B em Portugal e C e D em Espanha, de Maio a Setembro de 2011.

28 Objectivos de pesquisa
Toda a pesquisa deve ter objectivos: O que vamos querer obter em resultado da nossa pesquisa? Que resultados queremos conseguir? “Identificar os profissionais de RP em Portugal”. “Averiguar se o aumento da escolaridade está associado a um maior consumo de livros”. “Compreender as razões para não comprar online”. Outros verbos possíveis: listar, enumerar, analisar, estudar, observar, comparar, discutir, reflectir, etc. Ao longo do estudo, vamos procurar responder aos objectivos, através da metodologia escolhida.

29 Hipóteses Se o estudo for de natureza positivista, a literatura e os estudos já efectuados permitem-nos acreditar que há uma forte probabilidade de algo vir a acontecer. “A violência nos conteúdos televisivos conduz a um aumento da delinquência juvenil, como demonstraram Smith (2008), Johnson e Curtis (2010) e Arlin (1995)”.

30 Hipóteses Podemos então estabelecer hipóteses, que teremos que comprovar (ou refutar). As hipóteses devem ser: Afirmações, e não perguntas! Sustentadas teoricamente. Não se inventa hipóteses sem ter lido nada que as indicie. Tem que se provar que seu leu! Presumivelmente verdadeiras. Nenhum investigador quer estar errado. Mutuamente exclusivas: se acreditamos que as mulheres vêem mais TV do que os homens, não vamos colocar noutra hipótese que acreditamos que os homens vêem mais TV do que as mulheres…

31 Desenho da pesquisa Metodologia Calendarização Considerações éticas
Escolha das técnicas de recolha de dados (de acordo com a metodologia) Amostra (de acordo com a metodologia e as técnicas de tecolha de dados) Locais de investigação Calendarização Considerações éticas

32 Metodologia Avaliação das várias possibilidades metodológicas.
Escolha da metodologia de acordo com o tema e a abordagem em causa. Justificação da metodologia (o que se pode fazer escolhendo esta metodologia, quais as suas vantagens e desvantagens, porque se optou por esta). Escolha das técnicas de recolha de dados (de acordo com a metodologia) Observação, entrevistas, inquéritos, reuniões de grupo, análise documental, análise de conteúdo, .... Elaboração de guiões/inquéritos/grelhas de análise Perguntas sistematizadas e ordenadas.

33 Amostra De acordo com a metodologia e as técnicas de recolha de dados:
Representativa ou não representativa? O que se pode fazer escolhendo esta amostragem, quais as suas vantagens e desvantagens, porque se optou por uma delas? Quem deverá fazer parte da nossa amostra? Porquê? Quantas pessoas tencionamos incluir na nossa amostra? Como vamos abordá-las e inquiri-las? Através de amigos, na rua, em casa, ao telefone, por ...? Quando?

34 Conselhos de redacção e estilo académico

35 Redigir o texto do trabalho (1)
Prefiram o estilo impessoal (“fez-se”, “definiu-se”) e não o estilo pessoal (“eu”). Quando citarem autores, não precisam dizer o que eles fazem nem onde (Professores, alunos, Doutores, Engenheiros…não interessa - se fizerem muita questão, coloquem essa informação em nota de rodapé). Mas certifiquem-se de que indicam a data da obra e o número da página citada. Se estiverem a referir especialistas que entrevistaram, devem indicar profissão, cargo e organização, entre parêntesis ou em nota de rodapé. Evitem expressões do género: "como já foi anteriormente referido" (se já foi referido não repitam), "como é do conhecimento geral" (não é!), "o mundo está a mudar" (jurem) e outros chavões que acabam por resultar vazios e pouco profissionais.

36 Redigir o texto do trabalho (2)
Verifiquem a correcção e clareza da redacção em língua portuguesa. Não usem: chavões, linguagem oralizada, advérbios, adjectivação, juízos de valor. Evitem citações em 2ª mão (apud.). Não se permite mais de 3 no trabalho inteiro. Lembrem que as afirmações categóricas ("este fenómeno está em crescimento") devem ser bem justificadas com números ou autores. De um modo geral, não escrevam parágrafos inteiros sem fazer citações, a menos que seja texto exclusiva e claramente vosso.

37 Redigir o texto do trabalho (3)
O uso de abreviaturas em trabalhos académicos deve ser evitado. As siglas só podem ser utilizadas se definidas na íntegra e por extenso da primeira vez que surgem no trabalho. Ex: da primeira vez que se referirem à União Europeia, digam “na União Europeia (UE)”. Depois podem passar a escrever apenas “UE”. O número limite de páginas é para respeitar em absoluto. Se o vosso trabalho está muito longo, o mais certo é que esteja cheio de "palha" teórica que pode e deve ser resumida e também que as vossas análises de dados estejam a ser longas e maçadoras. Verifiquem se não há parágrafos ou espaços a mais.

38 Redigir a Introdução (1)
Uma advertência geral que beneficiará todos os trabalhos: o primeiro parágrafo da Introdução deverá resumir todo o trabalho: neste trabalho trata-se o tema tal, com o objectivo tal (se quiserem, coloquem também a pergunta de partida) e para o efeito recorreu-se à metodologia tal; os principais resultados foram este, este e este. a seguir, expliquem as vossas motivações para fazer o trabalho (se quiserem). depois, digam que o tema tem sido tratado recentemente por este, este e este autor (no fundo, façam um mini-estado da arte) e que as questões sob debate são sobretudo tal e tal.

39 Redigir a Introdução (2)
Indiquem muito resumidamente os principais resultados a que chegaram. Idealmente, finalizem com uma síntese da estrutura de conteúdos: no capítulo x fala-se disto, no capítulo y daquilo... A introdução não é para fazer divagações nem desabafos, mas sim para prender a atenção do leitor e dar uma visão muito clara e objectiva do que está a ser abordado.

40 Redigir o capítulo metodológico (1)
No capítulo da Metodologia, digam tudo o que tiverem a dizer sobre as técnicas de recolha e o trabalho prático: Qual é a pergunta de partida e porque vos ocorreu. Quais são os objetivos e como chegaram a eles. Podem dividir-se em gerais e específicos; devem começar com verbos: listar, enumerar, identificar, analisar, estudar, averiguar, observar, compreender, comparar, discutir, reflectir, etc. Caso as haja, quais são as hipóteses (caso as haja, apenas se for um estudo quantitativo) – são afirmações que têm de ser justificadas com literatura.

41 Redigir o capítulo metodológico (2)
Que metodologia escolheram: qualitativa, quantitativa ou mista, Que técnicas de recolha de dados e porquê essas, Que amostra, quantas pessoas, como foram escolhidas, Como decorreu a pesquisa, Onde e a quem/ a quê fizeram questionários | entrevistas | observações, em que datas - a ficha técnica toda.

42 Redigir o capítulo metodológico (3)
Depois não repitam isto no capítulo prático. Neste capítulo da Metodologia, não se pretende que dêem uma aula de metodologia nem que exibam conhecimentos, apenas que digam que técnicas usaram e porquê. Não é preciso vir com o rol de vantagens e desvantagens completo: não há espaço, os avaliadores compreendem!

43 Redigir o capítulo teórico (1)
Idealmente “personalizem” os nomes dos vossos capítulos. Se o vosso trabalho é sobre o jornalismo, digam por exemplo: “Contributos teóricos sobre o jornalismo” ou “Jornalismo: correntes e teorias”, ou “Contextualização teórica do jornalismo”, etc. Exponham sucintamente factos / dados / estatísticas que mostrem como o tema é relevante e que já sabem algo sobre ele. Ex: “Para o primeiro trimestre de 2013 estima-se uma queda do PIB ao nível de 0,3% mas, por seu lado, o sector exportador deverá continuar a crescer, como prevê o Banco de Portugal (2013), na medida em que a balança de bens e serviços deverá registar um equilíbrio, algo que não sucedia desde 1948.” Apresentem o vosso estado da arte (o que há publicado de mais recente e/ou relevante sobre o tema). “Estado da arte” é um jargão científico. Prefiram chamar-lhe “revisão da literatura”, por exemplo (v. em slides anteriores o que é o estado da arte).

44 Redigir o capítulo teórico (2)
Socorram-se de vários autores. Não usem sempre o(s) mesmo(s). É cortês referirem primeiro as teses elaboradas no ISCSP, depois noutras faculdades. Em seguida, refiram-se aos artigos científicos e livros. Prefiram começar os textos referindo-se ao assunto (e não ao autor, a menos que o autor seja central para o trabalho. “O gasto excessivo e a dívida tornaram-se preocupações sérias nas sociedades ocidentais (Lehtonen, 1999 ; Drakeford e Sachdev, 2001; Starr, 2007).” em vez de “Para Starr (2007), o gasto excessivo e a dívida…” Numa referência com vários autores, ordenem-nos do mais antigo para o mais recente.

45 Redigir o capítulo teórico (3)
Dêem um sentido ao capítulo teórico. Usem uma ordem cronológica ou uma arrumação por assuntos (idealmente cobrindo os vossos conceitos-chave). Façam subcapítulos para “arrumar ideias”. Mas não usem mais de 3 níveis de subcapítulos (p.ex., 1.1.2).

46 Redigir o capítulo prático (1)
É altamente conveniente começar o capítulo prático com um resumo dos principais resultados. É muito motivante para quem lê. Quando analisarem dados e cruzamentos, não digam TUDO: cinjam-se ao essencial, do género "x% dos inquiridos gostam disto e quem mais gosta são mulheres e jovens". Quem quiser mais detalhes que vá aos Anexos! Ignorem valores claramente minoritários, a menos que vos pareçam qualitativamente muito relevantes. Lembrem-se de que quando as vossas amostras NÃO SÃO representativas não podem cair em generalizações nem usar palavras como representatividade. Nestes casos, privilegiem as % verticais face às horizontais, para obviar a problemas de distorção.

47 Redigir o capítulo prático (2)
Os resultados apresentados devem ser claros, fáceis de ler e de interpretar pelo leitor. É conveniente utilizar tabelas, gráficos e ilustrações apropriados para ajudar à compreensão dos dados. Mesmo que o limite de páginas deva ser cumprido, um trabalho que beneficie de tabelas, gráficos e ilustrações deve incluir os principais no corpo do trabalho (e não remetê-los todos para anexo). No entanto, nenhum destes instrumentos dispensa o comentário escrito que deverá ser feito pelo investigador, imediatamente a seguir.

48 Redigir a discussão de resultados
A discussão de resultados consiste num resumo comentado dos principais resultados obtidos na pesquisa. Pode ser feita em capítulo próprio ou juntamente com a apresentação de resultados (devendo, neste caso, ser claramente indicada no título do capítulo). Deve procurar-se explicar os resultados obtidos à luz da teoria indicada no enquadramento teórico: Os dados são semelhantes ou diferentes? Porquê? A teoria apresentada é suficiente para explicar o fenómeno ou há necessidade de outras investigações? Este capítulo faz, assim, a ligação entre a teoria aprendida e os resultados empíricos do trabalho, sendo, por isso, um dos capítulos mais interessantes e importantes.

49 Redigir as conclusões Nas conclusões:
Faz-se a súmula do que foi dito no trabalho, Recupera-se a pergunta de partida e os objectivos, Evidencia-se os principais resultados. Faz-se uma breve reflexão sobre a articulação dos resultados com a teoria e as suas implicações para a ciência. Evidencia-se os pontos fortes e as limitações da pesquisa, isto é, o que pode ser aprofundado e melhorado. Evita-se citações e não se menciona directamente respostas de entrevistados (conteúdo que deve estar no corpo do trabalho).

50 Do sonho à realidade LAST MINUTE: Revejam cuidadosamente
a ortografia, a gramática, e o aspecto gráfico, antes de darem o trabalho por finalizado!

51 CITAÇÕES E BIBLIOGRAFIA (1)
Sempre que referirmos um texto que foi escrito/dito por alguém, deveremos citar o respectivo autor. É de evitar escrever longos parágrafos com informação factual ou opinativa sem citar as fontes/autores. Deverá ficar claro o que está a ser pensado/escrito por nós e o que foi pensado/escrito por outrem. Há duas formas principais de fazer citações no texto do relatório de Seminário (não dispensando nunca a criação do capítulo “Bibliografia” no final): Usando a nota de rodapé (que, na primeira menção ao autor, deverá conter a referência bibliográfica completa e nas menções seguintes a data e página). Usando o critério (data:página) – por exemplo: “segundo Bourdieu (1979), a distinção...” ou “segundo Bourdieu (1979:197) a distinção...”. Usa-se de igual modo ao longo de todo o texto. Se for escolhida a norma de citação portuguesa, usa-se a nota de rodapé. Se for escolhida a norma anglo-saxónica, o critério (data:página) é o mais adequado. O critério de citação deverá ser uniforme em todo o trabalho.

52 CITAÇÕES E BIBLIOGRAFIA (2)
A citação faz-se usando o apelido do(s) autor(es). Não se discrimina títulos ou cargos, a menos que isso seja excepcionalmente relevante. Se a obra tiver mais do que dois autores, poderá abreviar-se a citação usando o apelido do primeiro autor, seguido de “e outros” ou “et.al.” (ex: “segundo Bourdieu et.al., a distinção...”) Se o mesmo autor tiver mais do que uma obra na mesma data, quando se estiver a citá-lo no texto deve atribuir-se um a aquela que aparecer primeiro na Bibliografia, um b à que aparecer a seguir e assim sucessivamente. Ex: “segundo Bourdieu (1980b), ...”. Na Bibliografia, começamos sempre pela obra mais antiga de cada autor e vamos referindo as obras por ordem de datas, até à mais recente. Se estivermos a citar alguém que concedeu uma entrevista: Deveremos colocar em nota de rodapé a data da entrevista e, se aplicável, onde foi publicada. É vantajoso referir o cargo ou função dessa pessoa, para facilitar a compreensão. Sobre os sítios de internet a citar: Coloque-se o nome do autor (se o houver), depois por extenso o nome da entidade (ex: Instituto Nacional de Estatística), acrescente-se a hiperligação e finalmente a data da consulta (“consultado a ...”). Leiam os textos de outros autores e reparem como as citações são feitas.

53 CITAÇÕES E BIBLIOGRAFIA (3)
Sempre que possível, deveremos citar as páginas concretas nas quais o autor sustentou o que estamos a transcrever ou referir. É conveniente habituarmo-nos a tomar esse apontamento sempre que fazemos leituras. Deverá citar-se os números de página sempre que se citar texto "directo“. Estas citações deverão estar entre aspas e em itálico. Ex: “Para Bourdieu e Passeron (1964), de todos os factores de diferenciação a origem social seria sem dúvida aquela em que a influência se exerceria mais fortemente sobre o meio estudante: “a origem social é, de todos os determinantes, a única que estende a sua influência a todos os domínios e a todos os níveis da experiência” (1964:22).” Se estivermos a citar um autor referido por outro autor (algo que devemos evitar, procurando sempre ler o original), então será Bourdieu e Passeron (1964), segundo|conforme|apud Almeida (2004). Na Bibliografia final, a obra dos primeiros deve vir referida enquanto citada pelo segundo. Leiam os textos de outros autores e reparem como as citações são feitas.

54 CITAÇÕES E BIBLIOGRAFIA (4)
No final do relatório, deverão ter um capítulo dedicado à Bibliografia, onde todas as obras, artigos, revistas, sítios de internet e outras fontes que consultarem deverão constar. Para os sítios de internet, criem um subcapítulo próprio. As obras ordenam-se por ordem alfabética do sobrenome do autor. Para cada autor, as obras ordenam-se da data mais antiga para a data mais recente. As referências bibliográficas podem obedecer à norma portuguesa ou anglo-saxónica. NORMA PORTUGUESA: ALLEAU, René – A Ciência dos Símbolos. Lisboa: Edições 70, NORMA ANGLO-SAXÓNICA: ALLEAU, René (2001), A Ciência dos Símbolos, Lisboa, Edições 70 Podem usar a que quiserem, desde que sejam coerentes ao longo do vosso trabalho. Não se esqueçam de que terão que fazer as citações no texto de acordo com a norma escolhida. Leiam os textos de outros autores e reparem como as citações são feitas.

55 CITAÇÕES E BIBLIOGRAFIA (5)
As referências obedecem a regras específicas: se a obra tiver coordenadores/organizadores, BOTELHO, Afonso; Teixeira, António Braz (coords.) – Filosofia da Saudade. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1986. FRANCLIM, S. (org.) – d’O Encoberto ou o Livro de D. Sebastião. Lisboa: Hugin, 2004. se for um artigo de jornal ou revista, THYE, Shane R. (2000), “A Status Value Theory of Power in Exchange Relations”, The American Sociological Review, vol. 65, nº 3, pp Se for um capítulo de um livro, Torche, F.(2010), “Social status and public cultural consumption”, in Chan, T.W. (2010), Social status and cultural consumption, Cambridge, Cambridge University Press, pp se for uma reedição de uma obra muito antiga, ALLEAU, René – A Ciência dos Símbolos. Lisboa: Edições 70, (Edição francesa original: La Science dês Symboles. Paris: Payot, 1974.) MARKALE, Jean – A Grande Deusa. Lisboa: Instituto Piaget, [original: La Grande Déesse. s.l.e: Éditions Albin Michel, 1997.] se estiver organizada em diferentes volumes ou ALMEIDA, Fortunato de – História da Igreja em Portugal. Vol. I. Porto: Portucalense Editora, 1967. se for uma edição online. BERGSON, Henri - Les Deux sources de la morale et de la religion. 58e édition, Paris: Les Presses Universitaires de France, ( consulta a 10/05/2006).

56 QUADROS, TABELAS, GRÁFICOS E FIGURAS
Todas as ilustrações deverão ser numeradas. Estas ilustrações deverão ser referidas no texto pelo seu número (ex: “como pode ver-se no Quadro 27, ...”). Deverão ser colocadas abaixo da primeira referência feita no texto, no máximo 2-3 parágrafos abaixo. Geralmente, colocam-se após um parágrafo de introdução/contextualização e antes das explicações mais detalhadas. Deverão mencionar sempre a FONTE e, se relevante, a DATA (abaixo da ilustração). Desejavelmente, deverão incluir um índice de ilustrações, a seguir ao índice principal do trabalho. Leiam os textos de outros autores e reparem como as referências são feitas.

57 ÍNDICES, TÍTULOS E SUBTÍTULOS (1)
Numerem sempre os capítulos. Excepções: Introdução, Conclusões, Bibliografia e Anexos. Façam os subcapítulos necessários para que o texto não fique demasiado condensado. Os títulos e subtítulos dos capítulos e subcapítulos devem ser seleccionados e marcados como Título 1, 2, 3, etc. (consoante os seus níveis), no Menu “Base” do Word – isto permitirá a construção de índices automáticos.

58 ÍNDICES, TÍTULOS E SUBTÍTULOS (2)
As legendas dos gráficos, das figuras e dos quadros devem ser seleccionadas e marcadas como Gráfico, Figura, Quadro, etc. (consoante os seus níveis), no Menu “Referências – Inserir Legenda” do Word. Isto permitirá a construção de índices automáticos. Devem ser criados um Índice Geral, um índice de Quadros (ou Tabelas), um índice de Gráficos e um índice de Figuras (ou Ilustrações).

59 COMO FAZER UM ÍNDICE AUTOMÁTICO (1)
1. Escrevam no Word o que têm para escrever. 2. Seleccionem o texto que querem que seja um título. Vão lá acima ao Menu Base, Estilos e escolham Título 1 (há-de estar mesmo por cima do vosso texto, ligeiramente sobre a direita). 3. Consoante o grau de importância do título, podem escolher título 1, título 2, título 3 e por aí fora. 4. Não se esqueçam depois de escrever o nº do capítulo atrás (ex: 1. O consumo; 1.1. O consumo em Portugal, etc.).

60 COMO FAZER UM ÍNDICE AUTOMÁTICO (2)
5. Podem depois formatar a letra como quiserem. Sugiro que deixem isso para o final de tudo. Seleccionam o texto todo e colocam o tipo de letra e o tamanho de letra que quiserem. 6. Para inserir o índice propriamente dito, escolham uma página em branco (p. ex., a 2ª ou 3ª). Vão a “Referências”. Depois vão a Índice. Escolham logo a 1ª opção. 7. Sempre que quiserem actualizar o índice (porque foram escrevendo mais e as páginas mudaram), cliquem sobre o índice e aparece-vos a opção “actualizar”. Se não escreveram novos capítulos, podem actualizar só nºs de página, caso contrário será melhor actualizar o índice todo.

61 COMO FAZER UM ÍNDICE AUTOMÁTICO (3)
8. Quando quiserem fazer índices de gráficos, ilustrações, etc. vão ao menu Referências_Inserir Legenda. Aparecem várias opções, é só escolher uma. Podem alterar o nome (ex: se em vez de quadro preferirem tabela, escrevam tabela e adicionem). 9. Para actualizar os nºs dos gráficos, ilustrações, etc., cliquem sobre a legenda com o botão direito do rato e depois aparece a opção de actualizar. A minha sugestão é que seleccionem o texto todo (na opção “seleccionar tudo, no canto superior direito do menu base do Word) e cliquem com o botão direito do rato sobre uma destas legendas. Vão ficar logo todas actualizadas. 10. Também podem depois fazer índices de gráficos, tabelas, etc., usando “inserir índice de ilustrações”.

62 LICENCIATURA

63 Regras Regras da disciplina Regras de avaliação Licenciatura
Opção por Artigo / Ensaio, Trabalho de Projecto ou Relatório de Estágio Regras de avaliação Orientador sugere a nota mas júri decide Docentes da cadeira levam em consideração a avaliação contínua Presença nas aulas e nas actividades

64 Temas Lista de temas por professores
TEMAS SEMINARIO CC_2013_2014 Documento para os alunos preencherem Licenciatura: Lista de alunos de Projecto Outros temas: pedidos específicos

65 Actividades Calendarização prevista das aulas:
Cronograma Projecto e Cronograma Seminário Explicação metodológica e exercícios Apresentações pelos alunos Estado da arte dos grandes temas Técnicas de recolha de dados Visitas a bibliotecas e formações Oradores convidados

66 Cronograma Licenciatura (1)
1º SEMESTRE (PROJECTO) 3ª semana: definição do tema do trabalho (preencher “Lista de alunos e temas de Projecto” – preencher colunas A a F) 4ª semana: confirmação do nome do orientador (depois de este ter aceitado) – preencher coluna G 8ª semana: apresentação do pré-projecto em aula + preenchimento das colunas H a K Tema; Pergunta de partida; Objectivos (e hipóteses, se aplicável); Principais conceitos.

67 Cronograma Licenciatura (2)
11ª semana: envio do projecto ao orientador e à docente da cadeira, para correcções e sugestões. 14ª semana: apresentação do projecto final em aula + preenchimento das colunas L a N DATAS DAS DEFESAS DE PROJECTO: Consultar aqui.

68 Cronograma Licenciatura (3)
2º SEMESTRE 1ª semana: alterações e melhorias propostas + cronograma dos trabalhos 3ª semana: desenho da pesquisa completo 6ª semana: apresentação oral dos progressos 8ª semana: fim da recolha de dados 10ª semana: fim da análise de dados 11ª semana: envio do Seminário ao orientador e à docente da cadeira, para correcções e sugestões 14ª semana: apresentações orais dos progressos  DATAS DAS DEFESAS DE SEMINÁRIO: Consultar aqui.

69 Checklist trabalhos Licenciatura

70 DEFESAS Ainda antes das defesas, certifiquem-se de que entregam todos os documentos a tempo e horas. Podem imprimir em frente e verso. Leiam as regras com cuidado. Os documentos entregues atrasados não serão aceites e a defesa não terá ter lugar. A defesa é uma prova oral com júri. Júri: orientador + o regente da cadeira + o coordenador do curso. Cada aluno terá 5 minutos para expor o resumo do seu trabalho. Passados esses 5 minutos, haverá perguntas do júri, às quais deverão responder com calma. Esta 2ª parte costuma demorar cerca de 10 minutos.

71 DEFESAS Contemplem na vossa exposição de 5 minutos:
o tema e o seu breve enquadramento teórico (“sobre este tema, consultei os autores x e y, que dizem z; as principais teorias sobre este assunto são a, b, c” – SEJAM MUITO SINTÉTICOS AQUI, SE OS PROFESSORES QUISEREM SABER MAIS, DEPOIS PERGUNTAM); os objectivos do trabalho e as hipóteses (se as houver); a metodologia e técnicas de recolha de dados escolhidas (explicitando o nº de entrevistados/inquiridos/observados) – NÃO PRECISAM DE EXPLICAR PORQUE ESCOLHERAM ESTA METODOLOGIA, A MENOS QUE SEJA MUITO INVULGAR; SE HOUVER DÚVIDAS DO JÚRI, ESTE TÓPICO É DESENVOLVIDO NAS PERGUNTAS E RESPOSTAS; os principais resultados – ISTO É O QUE MAIS SE QUER OUVIR; as limitações e pontos fortes da pesquisa; as pistas para futuras investigações. Digam se atingiram os objectivos e/ou confirmam ou refutam as hipóteses e porquê.

72 DEFESAS As perguntas do júri não são para “tramar” o aluno mas, pelo contrário, para lhe dar oportunidade de revelar o melhor do seu trabalho. E, por isso, a apresentação oral em si mesma tem peso na nota final. Tentem que as respostas sejam breves - mas não monossilábicas. Lembrem-se que há um limite horário para o total da prova e que os professores têm que ouvir dezenas de alunos num só dia). Evitem uma atitude de quem acha que é muito óbvio e não precisa de explicar… …mas evitem também querer dar uma aula em 15 minutos.

73 DEFESAS Falem devagar – não se trata do muito que dizem mas sim do que o júri ouve. Centrem-se em poucas boas ideias, em vez de quererem dizer tuuuuuudo. Uma apresentação apelativa não é feita a correr nem vence o júri pelo cansaço! Não desvalorizem o vosso trabalho, não chamem a atenção para os pontos fracos só por insegurança. Do mesmo modo, mesmo que sejam profissionais experientes na matéria, não se comportem com negligência ou arrogância.

74 DEFESAS Na apresentação e na defesa final:
Podem levar apontamentos e devem levar o vosso trabalho impresso, porque será necessário consultá-lo caso haja perguntas relativas a uma determinada página. Não haverá lugar a suporte audiovisual (powerpoint e afins), por falta de tempo. Ensaiem em casa a vossa exposição, várias vezes, falando alto e prestando atenção ao tempo. Não é mesma coisa do que ler em silêncio, por isso, sigam o meu conselho.

75 DEFESAS A correcção e maturidade na expressão oral são elementos de avaliação. Não descurem a postura. Com isto não me refiro apenas a vestuário, mas a todo o comportamento (atrasos, risinhos, piadolas para os colegas, etc. – esqueçam!). Durmam bem na noite anterior e não voltem a ler os apontamentos no dia da prova. Só vos cansa e baralha.

76 Os meus orientandos de LICENCIATURA

77 Calendário 1º Semestre OUTUBRO: EXPLORAÇÃO CONCEPTUAL E METODOLÓGICA
Até à 1ª semana de Outubro: Inventariem os seminários e teses sobre o tema. Leiam os principais. Procurem os trabalhos académicos sobre o vosso tema (ou sobre o tema que abrange o vosso, na ausência de trabalhos específicos), realizados no ISCSP, na UTL, no ISCTE, na FCSH, na Escola Superior de Comunicação Social, na Universidade de Coimbra, na Universidade do Porto, na Universidade do Minho e noutras Universidades e Politécnicos nacionais. Devem enviar-me a lista das referências bibliográficas encontradas e uma sinopse (1 parágrafo) sobre o que tratam. Até à 2ª semana de Outubro: Identifiquem artigos e livros sobre o tema. Leiam os principais. Em função desta informação, irei aconselhar-vos sobre as leituras prioritárias e as dispensáveis. Até ao fim de Outubro: Leiam um livro de metodologia do princípio ao fim. Pode ser o de Diogo Moreira, o de Quivy e Campenhoudt, o de Umberto Eco, o de Creswell, o de Silverman...qualquer um que eu ache decente e que vocês achem interessante.

78 Calendário 1º Semestre NOVEMBRO: PRÉ-PROJECTO
Até à 1ª semana de Novembro: Coloquem a(s) vossa(s) pergunta(s) de partida e os principais objectivos/hipóteses a explorar, para debatermos. Escrevam 1-2 páginas sobre as opções metodológicas que vos pareceram mais adequadas, fundamentando-as com o que leram nesse livro. Depois retomem as vossas actividades de pesquisa e leitura. INÍCIO DE NOVEMBRO: APRESENTAÇÃO DO PRÉ-PROJECTO Apresentação oral do projecto (sumário) e preenchimento de documento com os seguintes elementos (sempre que as haja, os alunos deverão seguir as recomendações do orientador): Apresentação do tema. Pergunta de partida. Objectivos (e hipóteses, se aplicável). Principais conceitos.

79 Calendário 1º Semestre MEADOS DE NOVEMBRO: DESENVOLVIMENTO DO PRÉ-PROJECTO Enviem 5 a 10 páginas escritas com o desenvolvimento do que entregaram na aula. Deverão: fazer uma Introdução, explicando porque escolheram o tema e o que gostariam de tratar/pesquisar/descobrir; fazer o enquadramento teórico, mencionando que trabalhos já existem sobre o vosso tema - comecem por Portugal e alarguem depois ao estrangeiro. Incluam livros, artigos e teses. Depois refiram e desenvolvam (considerando o limite de páginas) as teorias ou correntes que se aplicam à interpretação do vosso tema. Se já falaram com algum especialista sobre o vosso tema, apresentem ainda os principais resultados dessa(s) entrevista(s); em função do que já leram, deverão identificar e definir/operacionalizar os conceitos relevantes para o vosso trabalho; a seguir irão escolher o paradigma de investigação (vejam o livro do Creswell, p. ex.), a metodologia, a amostra e as técnicas de recolha de dados que irão utilizar; encerrem com a Bibliografia completa.

80 Calendário 1º Semestre INÍCIO DE DEZEMBRO: RELATÓRIO 1º SEMESTRE
Deverá ter até 15 páginas (idealmente menos, para que o 2º Semestre possa ter "espaço" para os resultados que encontrarem). Neste relatório irão: melhorar / desenvolver o que escreveram até ao ponto anterior, analisar de forma crítica e sistemática a informação que já conseguiram recolher, propôr um desenho de pesquisa completo (amostra, questionário/guião, etapas e prazos de recolha, considerações éticas, etc.).

81 Calendário 2º semestre Para que o trabalho do 2º semestre corra de feição e possam terminar esta cadeira a tempo e horas: até à 1ª semana de Março: envio de guiões de entrevista/inquérito/grelhas de análise de conteúdo (quando aplicável) definitivos +  desenho da pesquisa completo (com a definição e selecção da amostra e a explicação dos procedimentos de pesquisa a adoptar - vejam o livro de Creswell), para correcção; até à 1ª semana de Abril: conclusão do trabalho de campo (entrevistas/inquéritos/análise de conteúdo); até à 1ª semana de Maio: envio do trabalho final definitivo, para correcção. Se conseguirem completar etapas antes das datas indicadas, óptimo, poderão passar logo para a etapa seguinte.

82 MESTRADO

83 Regras Regras da disciplina Projecto de Investigação
Mestrado Opção por Dissertação, Trabalho de Projecto ou Relatório de Estágio Regras de avaliação Tutor / orientador sugere a nota mas júri decide Docentes da cadeira levam em consideração a avaliação contínua Presença nas aulas e nas actividades Recomenda-se ao aluno que faça a submissão de, pelo menos, um artigo científico, capítulo de livro, recensão ou outra produção científica, devidamente reconhecida, e de participação em, pelo menos, um evento científico (conferência, congresso, seminário ou outros) na área do seu tema de investigação, em co-autoria com o orientador, desde a data de matrícula no Mestrado até à data da defesa do trabalho final de “Dissertação”.

84 Temas Lista de temas por professores
TEMAS SEMINARIO CC_2013_2014 Documento para os alunos preencherem Mestrado: Lista de alunos de Projecto de Investigação e Dissertação Outros temas: pedidos específicos

85 Actividades Calendarização prevista das aulas:
Cronograma Explicação metodológica e exercícios Apresentações pelos alunos Estado da arte dos grandes temas Técnicas de recolha de dados Bibliotecas e formações Oradores convidados

86 Cronograma Mestrado (1)
4ª aula: Escolha do tema e do orientador (preencher “Lista de alunos” – preencher colunas A a E) 6ª aula: Confirmação do orientador (verificar a coluna F de “Lista de alunos”) 7ª aula: Apresentação oral do pré-projecto em aula + preenchimento das colunas G a L Pergunta de partida, Palavras-chave, Objectivos, Hipóteses (se aplicável), Estado da arte; Metodologia; Calendarização 12ª aula: Envio do projecto 13ª aula: Discussão do projecto em aula 14ª aula: Apresentação oral do projecto final em aula

87 Cronograma Mestrado (2)
Defesas: 17 de Junho para época normal entrega dos documentos até 2 de Junho às 18h00. 8 de Julho para época de recurso entrega dos documentos até 23 de Junho às 18h00. O que se espera do Projecto de Investigação é o equivalente ao estipulado neste Anexo A .

88 Checklist trabalhos Mestrado
Parâmetros de avaliação de trabalhos

89 DEFESAS Ainda antes da defesa, certifique-se de que entrega todos os documentos a tempo e horas. Pode imprimir a tese em frente e verso. Leia as regras com cuidado. Os documentos entregues atrasados não serão aceites e a defesa não terá ter lugar. Tem que começar por cumprimentar os elementos do júri (um a um – começando sempre com o inevitável “Prof. Doutor” - pela ordem em que aparecem no edital) e por agradecer a apreciação que fizeram da sua tese.

90 DEFESAS Se quiser agradecer brevemente a quem estiver presente na audiência (familiares, amigos), pode fazê-lo. Depois faça a apresentação do seu trabalho. Tudo isto tem que demorar no máximo 20 min. Quando praticar em casa, faça-o em voz alta, memorize os pontos principais e as 2-3 primeiras frases de abertura (a partir daí o seu raciocínio flui melhor) Tente não falar mais de 15 min., porque na situação real falamos sempre um pouco mais do que quando estamos a praticar.

91 DEFESAS Depois cada membro do júri intervirá – os arguentes falarão até 10 min cada e o candidato tem igual tempo de resposta. Na altura decidir-se-á (o Presidente delibera ou pergunta-lhe) se deve responder um a um, ou se deve responder a todos no final. O orientador costuma fazer apenas breves comentários, aos quais pode responder de forma mais descontraída e fazer os seus agradecimentos.

92 DEFESAS Tome notas de todos os comentários.
Tente responder primeiro aqueles que forem mais importantes para causar boa impressão – nomeadamente, os que forem mais fáceis de responder ou os que lhe parecerem mais injustos ou que importe clarificar prioritariamente. Não tem que seguir a ordem “cronológica”. Não é obrigado a responder a todos os comentários e alguns candidatos até optam por “esquecer-se” de alguns que possam ser menos convenientes ou mais descabidos, mas faça a melhor gestão possível da sua imagem. Responda sempre de forma calma, começando por agradecer os comentários que foram feitos pelo Prof. Doutor tal.

93 DEFESAS É suposto que se defenda, em vez de se “encolher” ou fazer mea culpa, mas sempre com delicadeza, procurando explicar o que tinha em mente ou porque fez essa opção. Se for um erro puro e simples, então limite-se a reconhecê-lo e a mostrar disponibilidade para corrigi-lo no documento final a entregar à biblioteca e/ou em investigações futuras.

94 Os meus orientandos de MESTRADO

95 Calendário 4ª semana de aulas: envio de tema e pré-projecto (pergunta de partida, objectivos, metodologia sucinta e primeiras pesquisas teóricas) 8ª semana de aulas: envio de pesquisas bibliográficas sobre o tema (teses e artigos), com sinopses e conceitos 10ª semana de aulas: envio do capítulo metodológico com o desenho da pesquisa completo Pergunta de partida e objectivos gerais e específicos Escolha das técnicas de recolha de informação (questionários, entrevistas, reuniões de grupo, observação, análise de conteúdo, etc.) Guiões de entrevista/reunião de grupo/inquérito/grelhas de análise de conteúdo (quando aplicável)   Definição e selecção do universo e da amostra Explicação dos procedimentos de pesquisa a adoptar e calendarização

96 Calendário Fim de Setembro: envio do capítulo teórico completo
Fim de Outubro: capítulo metodológico completo Fim de Janeiro: recolha de dados completa (entrevistas/inquéritos/análise de conteúdo/observação, etc.) Fim de Março: envio do capítulo de resultados e da discussão de resultados Fim de Abril: versão final para eu rever Até fim de Setembro: entrega final         


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