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EMERGÊNCIA PSIQUIÁTRICA

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Apresentação em tema: "EMERGÊNCIA PSIQUIÁTRICA"— Transcrição da apresentação:

1 EMERGÊNCIA PSIQUIÁTRICA
CONCEITO: - Qualquer perturbação nos pensamentos, sentimentos ou ações para a qual a intervenção terapêutica imediata é necessária.(Kaplan, Sadock e Grebb); - Emergência Psiquiátrica não define uma única situação clínica, já que muitos tipos diferentes de situações podem estar na condição de emergência ( Mackinnon e Michels).

2 EMERGÊNCIA PSIQUIÁTRICA
Característica da entrevista: Focalizar no possível estresse desencadeador Focalizar a estrutura da entrevista nas áreas que colaboram para tomada de decisão Iniciar a entrevista falando com o paciente Se for necessário incluir o acompanhante avisar o paciente Identificar quem sentiu a necessidade de ajuda Identificar de que modo o problema foi identificado como psiquiátrico

3 EMERGÊNCIA PSIQUIÁTRICA
FORMAS DA ABORDAGEM Ter como objetivo formar vínculo Tentar manter um canal de comunicação Olhar e ouvir o paciente Focalizar o assunto no paciente Impor limites Fornecer dados de realidade NUNCA: MENTIR, PROMETER OU SEDUZIR

4 EMERGÊNCIA PSIQUIÁTRICA
AMBIENTE FÍSICO: 1- Proporcionar espaço livre para movimentação da equipe 2- Ausência de objetos perigosos 3- Acesso fácil de pessoas de apoio para proteção e contenção 4- Visualização fácil do paciente

5 EMERGÊNCIA PSIQUIÁTRICA
Equipe: 1- Serviço médico treinado 2- Equipe de enfermagem treinada em abordagem verbal, contenção e avaliação psiquiátrica. 3- Serviço social com treinamento em abordagem familiar

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7 ABORDAGEM AO PACIENTE AGRESSIVO
TEORIAS SOBRE AGRESSIVIDADE: - Psicanalítica: forças instintivas que habitam o ser humano Comportamental: processo de socialização Sócio-cultural: normas culturais determinam o comportamento Biológica: áreas cerebrais especificas Stuart e Laraia(2001)

8 ABORDAGEM AO PACIENTE AGRESSIVO
TEORIAS SOBRE AGRESSIVIDADE: Ambientais Situacionais Genéticos Kaplan, SadocK e Grebb( 1997)

9 ABORDAGEM AO PACIENTE AGRESSIVO
ENTREVISTA Limitação do tempo História focalizada Uso do acompanhante sempre que possível Uso da polícia quando necessário Transporte adequado Uso de medicação de emergência se necessário

10 ABORDAGEM AO PACIENTE AGRESSIVO
MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO Saiba tanto quanto possível sobre o paciente, antes de encontrá-lo Deixe os procedimentos de contenção física para profissionais treinados Esteja alerta para os riscos de violência eminente Atente para a segurança do espaço físico à sua volta Tenha outras pessoas presente durante sua avaliação Atente para o desenvolvimento de uma aliança com o paciente

11 ABORDAGEM AO PACIENTE AGRESSIVO
PREVENÇÃO QUANTO AO PERIGO: Previna ferimentos auto-infligidos e suicídio Evite violência para com outros e auto violência Informe o paciente que a violência não é permitida Aborde o paciente de forma não ameaçadora Ofereça garantia que ele não será mal tratado Ofereça medicamentos (com presença de um médico) Informe o paciente que a contenção poderá ser usada Tenha pessoas prontas para contenção se necessário

12 ABORDAGEM AO PACIENTE AGRESSIVO
SINAIS DE VIOLÊNCIA: Atos recentes de violência Ameaças verbais e físicas Trazer armas ou objetos que possam ser usados com arma Agitação psicomotora progressiva Intoxicação por álcool ou drogas Aspectos paranóides em um paciente psicótico Alucinações auditivas de comando Transtornos mentais orgânicos, quadro de mania e transtorno de personalidade

13 Andar em círculo Incapacidade de sentar-se e permanecer quieto Golpear ou cerrar as mandíbulas Contrair músculos faciais Exigências insistente de atenção Fala alta Euforia inapropriada Instabilidade de afeto

14 ABORDAGEM AO PACIENTE AGRESSIVO
AVALIAÇÃO DO RISCO DE VIOLÊNCIA Considere a ideação, intenção e planos violentos, disponibilidade de meios, desejo de auxilio Considere: sexo(masc.), idade(15 – 24 anos), nível socioeconômico(baixo) e apoio social (pouco) Considere a história passada: violência, ato violento, descontrole, uso de álcool ou drogas, ferimento auto infligido Considere os estressores manifestos

15 ABORDAGEM AO PACIENTE AGRESSIVO
Contenção física: Técnica utilizada para segurar, conduzir e restringir os movimentos físicos; Deve ser indicada quando o quadro apresentado colocar em risco o paciente, outras pessoas e bens materiais; Deve ser utilizado como o último recurso terapêutico, quanto tudo já tiver falhado.

16 ABORDAGEM AO PACIENTE AGRESSIVO
Função da contenção fisíca: - Possibilitar a abertura de um canal de comunicação Evitar danos iminentes ao paciente e outras pessoas Evitar dano importante ao ambiente Parte da terapia comportamental Diminuir os estímulos ambientais Atender à solicitação vinda do paciente American Psychiatric Association ( 1999)

17 ABORDAGEM AO PACIENTE AGRESSIVO
Cuidados antes da contenção fisíca: - Ter lugar num quarto isolado ou local apropriado e que garanta privacidade, bem ventilado e com temperatura adequada. - Colocar o doente num local onde possa ser permanentemente vigiado. - Garantir que não existam objetos perigosos para o doente. - Utilizar faixas concebidas e apropriadas. - Colocar as faixas nos membros superiores, inferiores e tórax do doente conforme a gravidade da situação.

18 ABORDAGEM AO PACIENTE AGRESSIVO
Cuidados após contenção fisíca: Manter a elevação da cabeça Perfusão sanguínea arterial e pulsos periféricos Verificar sinais vitais Administrar medicamentos ( sempre que possível) Cuidados gerais: alimentação, higiene pessoal, mudança de decúbito, ambiente terapêutico Orientação quanto a contenção e descontenção

19 ABORDAGEM AO PACIENTE AGRESSIVO
Retirada da contenção física: A contenção deve durar o menor tempo possível Não se deve prometer ao paciente um tempo para ele ser descontido Explicar ao paciente o porque da contenção e o que deve ocorrer para a liberação Tempo de contenção: 2 à 4 horas A liberação deve ser embasada em aspectos técnicos e de preferência discutido com a equipe Evitar que somente uma pessoa faça a liberação do paciente.

20 PROGRAMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS HOSPITALARES – PNASH
E - Não ocorre contenção física de pacientes ao leito ou ocorre raramente, com presença física permanente de um membro da equipe e prescrição médica, a partir da discussão em equipe, registrada em prontuário. B - Ocorre raramente contenção de pacientes ao leito, com presença física permanente de um membro da equipe e precedida de justificativa e prescrição médica em prontuário. RE - Ocorre regularmente contenção de pacientes ao leito, com presença física permanente de um membro da equipe e precedida de justificativa e prescrição médica em prontuário.

21 RU - Ocorre regularmente contenção de pacientes ao leito, sem presença física permanente de um membro da equipe e precedida de justificativa e prescrição médica em prontuário. P - Ocorre freqüentemente contenção de pacientes ao leito, sem presença física permanente de um membro da equipe e sem justificativa e prescrição médica em prontuário.

22 SUICÍDIO

23 SUICÍDIO Suicídio (do latim sui caedere),termo criado por Desfontaines, matar-se, é um ato que consiste em pôr fim intencionalmente à própria vida.

24 SUICÍDIO “Ato consciente de aniquilação auto-induzida, que é percebido como a melhor solução”.(Kaplan, Sadock e Grebb) Etiologia: - Fatores sociais: egoísta, altruísta e anômico - Fatores psicológicos - Fatores fisiológicos

25 SUICÍDIO Causas mais comuns:
97% dos pacientes suicidas tem transtornos mentais associados: depressão (o mais comum), esquizofrenia, alcoolismo e outras dependências, transtorno de personalidade e ansiedade A impulsividade leva a pessoa a tentar se matar, a ideação pode passar e retornar em curtos espaços de tempo;

26 SUICÍDIO Postura do profissional que atende:
Deve-se ajudar o paciente a perceber que existem outras possibilidades além da morte, A atitude deve ser de aceitação e não ter um discurso moralista ou religioso(ser castigado se morrer), Abordar claramente sobre o pensamento ou plano suicida, Avaliar necessidade de uma assistência aos danos causados pela sua tentativa, Em caso de internação observar as condições do local que ele será internado.

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28 ABORDAGEM AO PACIENTE ALCOOLISTA
Síndrome de abstinência alcoólica: leve: presentes apenas sinais neurovegetativos (tremores e sudorese) e sintomas subjetivos de pouca gravidade; Moderado: além dos anteriores, presentes sinais e sintomas digestivos ( náuseas e vômitos) Grave: sinais anteriores e evidente comprometimento do sistema nervoso central ( delirium, alucinações, convulsões, etc)

29 ABORDAGEM AO PACIENTE ALCOOLISTA
Delirium tremens: Alterações da consciência: confusão, desorientação, desatenção; Tremores intensos; Alucinações visuais (zoopsias); Delírios e alucinações de cunho persecutório, ocupacionais e táteis; Sudorese intensa, taquicardia, hipertensão arterial, taquipnéia, hipertermia, vômitos; Pode ocorrer convulsões aumento da sugestionabilidade (sinal da linha) Alteração de comportamento.

30 ABORDAGEM AO PACIENTE ALCOOLISTA
ALCOOLISMO Pouco vale o diagnostico do alcoolismo, sem uma boa abordagem Várias queixas levam o paciente ao hospital desde insônia até queixas cardíacas Uso de mecanismos de defesa( negação, racionalização, minimização e projeção)

31 ABORDAGEM AO PACIENTE ALCOOLISTA
ALCOOLISMO ABORDAGEM Atitude cordial Detalhamento da doença Não ser moralista Envolvimento da família Esclarecimento da necessidade de tratamento Encaminhamento adequado

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33 REFERÊNCIAS KAPLAN, H. J. SADOCK E GREBB. Compêndio de psiquiatria – ciências do comportamento e psiquiatria clínica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997, 7ª ed. NUNES, FILHO, E.P.; BUENO, J.R.; NARDI, A.E. Psiquiatria e saúde mental. São Paulo: Atheneu, 1996, cap.21, p : Emergências Psiquiátricas. Siqueira Junior, Antônio Carlos; A pedagogia problematizadora para o atendimento do paciente agressivo, tese Doutorado – Ribeirão Preto, 2002


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