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O que podemos fazer e não fazer no texto

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Apresentação em tema: "O que podemos fazer e não fazer no texto"— Transcrição da apresentação:

1 O que podemos fazer e não fazer no texto
Professora Lúcia Brasil

2 FRASES SIAMESAS Outro erro primário são as frases siamesas – duas frases completas, escritas como se fossem uma só. Este erro nasce da incapacidade de determinar o que seja exatamente uma frase completa. Enquanto as frases fragmentadas separam o que não deveria ser separado, as frases siamesas (assim denominadas por sua analogia com irmãos xifópagos) unem o que não deveria ser unido.   Na sua forma mais grosseira, as duas frases simples são reunidas sem nenhum sinal entre elas:  ERRADO O doutor ficou desanimado teria de passar outra noite em claro.  ERRADO Aceitei de bom grado o emprego poderia pescar todos os dias.

3 Se colocarmos uma vírgula entre as frases, apenas atenuamos a gravidade do erro:
 ERRADO O doutor ficou desanimado, teria de passar outra noite em claro.  ERRADO Aceitei de bom grado o emprego, poderia pescar todos os dias.   Há diversas maneiras de corrigir esse problema:   1. Separar as frases por ponto ou ponto-e-vírgula:  CORRETO O doutor ficou desanimado; teria de passar outra noite em claro.  CORRETO O doutor ficou desanimado. Teria de passar outra noite em claro.  CORRETO Aceitei de bom grado o emprego; poderia pescar todos os dias. 

4 2. Ligar as frases com uma conjunção coordenativa:
 CORRETO O doutor ficou desanimado, pois teria de passar outra noite em claro.  CORRETO O doutor teria de passar outra noite em claro, por isso ficou desanimado.  CORRETO Poderia pescar todos os dias; consequentemente, aceitei o emprego de bom grado.  3. Transformar uma das frases em oração subordinada:  CORRETO Como teria de passar outra noite em claro, o doutor ficou desanimado.  CORRETO Aceitei o emprego de bom grado porque poderia pescar todos os dias.  Obs.: É evidente que as soluções (2) e (3), são as melhores, pois deixam claro o nexo entre as duas ideias meramente justapostas

5 PARALELISMO ERRO DE PARALELISMO   O PARALELISMO é uma antiga convenção da linguagem escrita, que consiste em apresentar ideias similares numa forma gramatical idêntica. Desse modo, o paralelismo ajuda a tornar a frase gramaticalmente clara, ao apresentar elementos da mesma hierarquia e função gramaticais na mesma espécie de construção gramatical; uma locução nominal deve estar paralela com outra locução nominal; um verbo, com outro verbo; uma reduzida de infinitivo, com outra reduzida de infinitivo; e assim por diante.

6 ERRADO O professor mandou Jacinto fechar o livro e que pegasse uma folha de papel.
 CORRETO O professor mandou Jacinto fechar o livro e pegar uma folha de papel. ERRADO Em público, ele demonstra insociabilidade, ser irritável, desconfiança e não ter segurança. CORRETO Em público, ele demonstra insociabilidade, irritabilidade, desconfiança e insegurança.

7 ERRADO O professor mandou Jacinto fechar o livro e que pegasse uma folha de papel.
 CORRETO O professor mandou Jacinto fechar o livro e pegar uma folha de papel. ERRADO Em público, ele demonstra insociabilidade, ser irritável, desconfiança e não ter segurança. CORRETO Em público, ele demonstra insociabilidade, irritabilidade, desconfiança e insegurança.

8 No uso das expressões correlativas aditivas não só. com também, tanto
No uso das expressões correlativas aditivas não só... com também, tanto... como, nem... nem, ou... ou, etc., deve-se igualmente respeitar o paralelismo. ERRADO Ou você desconta o cheque na cidade, ou no Campus.  CORRETO Você desconta o cheque ou na cidade, ou no Campus.  ERRADO Não apenas ele esqueceu a festa, como também não passou telegrama.  CORRETO Ele não apenas esqueceu a festa, como também não passou telegrama.

9 ERRADO Seu discurso de ontem foi o maior sucesso.
 COMPARAÇÕES DE UM SÓ ELEMENTO Você deve também evitar comparações de um só elemento. Esta construção incompleta é muito comum na linguagem cotidiana, mas faz com que a qualidade que está sendo comparada fique imprecisa para o ouvinte ou leitor. Talvez seja exatamente por isso que os textos de propaganda demonstrem tamanha preferência por esta construção. ERRADO Seu discurso de ontem foi o maior sucesso.  CORRETO Seu discurso de ontem foi um grande sucesso.  CORRETO Seu discurso de ontem foi o maior sucesso de toda sua carreira

10 Não se faz também elementos que não podem ser comparados:
ERRADO O gosto de pitanga é diferente da manga.  CORRETO O gosto de pitanga é diferente do gosto da manga.  ERRADO O salário de um professor é mais baixo que um médico.  CORRETO O salário de um professor é mais baixo (do) que o de um médico. 

11 AMBIGUIDADE Uma frase, ou parte de uma frase, é AMBÍGUA quando tem mais de um significado. Às vezes esta ambiguidade é parcial, e o leitor, à custa de um exame mais detalhado do contexto, pode discernir qual era o significado que o autor tinha em mente ao escrever a frase. Noutras, porém, é impossível fazê-lo, e a frase está perdida. Você deve evitar qualquer espécie de ambiguidade mesmo que, para tanto, você seja obrigado a escrever frases mais “simples”.   1. AMBIGUIDADE COM A POSIÇÃO DO ADJUNTO ADVERBIAL Nas frases complexas, a posição do adjunto adverbial pode gerar ambiguidade:

12 AMBÍGUO Escreveu um ensaio sobre arquitetura brasileira, que não vale nada.
 CLARO Escreveu um ensaio sobre arquitetura brasileira, o qual não vale nada.  CLARO Escreveu um ensaio, que não vale nada, sobre a arquitetura brasileira.    3. AMBIGUIDADE COM ORAÇÕES REDUZIDAS   Em determinadas construções com orações reduzidas, o leitor pode ter dificuldade em identificar o sujeito da reduzida:  AMBÍGUO Peguei o ônibus correndo.  CLARO Peguei o ônibus que estava correndo.  CLARO Correndo, peguei o ônibus.  AMBÍGUO Vendendo meias no mercado, encontrou o amigo de infância.  CLARO Quando Paulo vendia meias no mercado, encontrou o amigo de infância. CLARO Encontrou o amigo de infância, que vendia meias no mercado.

13 4. AMBIGUIDADE NO ANTECEDENTE DOS PRONOMES
talvez a maior fonte de ambiguidade seja o uso descuidados dos pronomes. Os pronomes de 3ª pessoa (ele, ela, seu, sua, lhe, etc) os relativos (que, o qual) e os demonstrativos (isso, aquilo, etc) só têm sentido quando o seu antecedente está claro para o leitor. Em muitas frases, contudo, há dois antecedentes possíveis:

14 está claro para o leitor
está claro para o leitor. Em muitas frases, contudo, há dois antecedentes possíveis:  AMBÍGUO Jorge disse a seu irmão que ele não ia ganhar um cavalo naquele Natal.  CLARO Jorge disse a seu irmão que ele, Jorge, não ia ganhar um cavalo naquele Natal.  AMBÍGUO Ele me saudou pelo primeiro nome e entregou-me um cheque, o que me surpreendeu.  CLARO Ele me saudou pelo primeiro nome, o que me surpreendeu e entregou-me um cheque.  CLARO Entregou-me um cheque, o que me surpreendeu, e saudou-me pelo primeiro nome.


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