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A Argentina e o Peronismo no Século XX e XXI

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Apresentação em tema: "A Argentina e o Peronismo no Século XX e XXI"— Transcrição da apresentação:

1 A Argentina e o Peronismo no Século XX e XXI

2 Oligarquia: Governo de poucas pessoas, pertencentes ao mesmo partido, classe ou família. Preponderância duma facção ou de um grupo na direção dos negócios públicos.

3 Em fins do XIX Possuía uma agricultura de cereais
Possuía uma pecuária bovina Mecanização da rede ferroviária e de frigoríficos Grande entrada de imigrantes na 2ª metade do XIX( 1850 em diante)

4 Grupos Políticos Preponderantes
Oligarquia Conservadora; Composta em sua maioria de Latifundiários; governam o país entre e 1916 União Cívica Radical (U.C.R.) Composta por setores médios urbanos descendentes de Imigrantes Não simpáticos ao sindicalismo dos anos 20. governam o país entre a 1930.

5 Os Anos 20: Fundação do Partido Comunista Argentino
Fundação da Liga Patriótica Fundação da Ação Católica Em 1929 cria-se A CGT, Fusão das organizações anteriores. Central Geral do Trabalhadores Argentinos

6 A Década Infame 1932/1942 Golpe de Estado(militar) liderado por conservadores derruba o governo da UCR. Redução dos direitos trabalhistas alcançados Década marcada pelas fraudes eleitorais que prorrogam um Governo Conservador até (República Conservadora) Há uma divisão entre os militares Argentinos: Pro-fascistas: Grêmio de Oficiais Unidos(G.O.U.) Anti-fascistas:ligados aos exportadores.

7 O Golpe Militar de 1943,vitória dos militares pró-fascismo
Anti-oligárquico Anti-liberal Anti-comunista dissolução dos partidos políticos Limita a ação dos sindicatos Intervenção na Imprensa e nas Universidades Propunham: Modernização Industrial; Guerra e defesa Investir na Indústria pesada.

8 O Novo Governo: República das Massas 1943/ 55
Destaque: Coronel Juan Domingos Perón Ministro da Guerra Departamento do trabalho e previdência. Perón trouxe os sindicatos para dentro do governo,aumentou salários,instituiu o 13º salário. 1945: 6ª renda per capita do Mundo

9 O INÍCIO DO POPULISMO PERONISTA: INTERVENÇÃO NA CGT.
Aumento dos filiados; Somente os filiados gozavam dos benefícios sociais CGT em 1945: 500 mil filiados CGT em 1949: 1,9 milhões de filiados CGT em 1954: 2,3 milhões de filiados Haviam sindicatos não filiados a CGT peronista que ficavam de fora dos benefícios.

10 O início do Populismo Peronista: Novo ordenamento ao governo:1943/45
Recebe apoio da Igreja católica pelo seu discurso anticomunista e concessões na área educacional; Recebe apoio do exército pela liderança e contenção do movimento operário e pelo discurso nacionalista Recebe apoio dos operários pelas concessões trabalhistas instituídas Sofre oposição dos sindicatos não peronistas, sobretudo os comunistas e socialistas Sofre oposição de parte do Exército que preferiria ver a Argentina no lado aliado, e não no lado do Eixo Roma- Berlim-Tóquio.

11 O Golpe de Mestre Em Março de 1945, na iminência da derrota da Alemanha, a Argentina declara Guerra ao Eixo. Perón é destituído do cargo,mas solicita permissão para um discurso de despedida..... Anuncia aumentos escalares do salário mínimo; Participação dos trabalhadores nos Lucros das empresas Aumentos das indenizações nas demissões É preso, porém recebe o apoio popular insuflado por sua esposa,Evita,que através do Rádio,convoca uma greve geral. Apoio total da CGT. Invasão de Buenos Aires pelos trabalhadores

12 Foto de Eva Duarte atuando numa cena do filme “A Pródiga” (1945).

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15 Fotos de Eva Perón

16 Campanha pelo voto feminino.

17 AS ELEIÇÕES DE 1946 E A VITÓRIA DE PERÓN NAS URNAS: JUSTICIALISMO
Justiça social (através do assistencialismo) Previdência, escola publica, casas... Independência Econômica Soberania Nacional Industrialização Política Externa independente Distributivismo Harmonia entre as classes Nacionalizou, ferrovias, telefones bondes e gás. Através da CENTRALIZAÇÃO DO APARELHO D ESTADO Implanta o COORPORATIVISMO FASCISTA numa conjuntura internacional favorável as democracias.

18 Os 9 anos de seu governo:1946/55; dois mandatos.
Após a segunda Guerra Mundial os países exportadores de gêneros primários tinham muitos créditos a receber; Estes estoques de dinheiro facilitam as importações de industrializados e impulsionam o mercado consumidor argentino; A recuperação econômica européia se consolida após os efeitos do plano Marshall e os latinos como um todo, passam a ver suas reservas de créditos serem esgotadas nas transferências pelos déficits de balança comercial (importações maiores que as exportações). Economicamente o governo nunca se sustentou, manteve- se com as reservas obtidas com as exportações durante a 2ª Guerra.

19 A Morte de Evita: A rainha dos descamisados morre de câncer em 1952.
Seu segundo mandato é economicamente um fiasco, redução das exportações. Leva a Argentina ao FMI, empréstimos Renuncia para não ser deposto em 1955. Exílio – vários países latinos e depois, Espanha. Só retorna em 1973 diante dos distúrbios contra os militares entre 1969 e 1972. Os montoneros exigem seu retorno.

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21 Já no hospital, Evita vota pela primeira e única vez
Já no hospital, Evita vota pela primeira e única vez. 11 de novembro de 1951.

22 Fotos do funeral de Eva Perón (9 de agosto de 1952).

23 Governos Pós Perón: 1958 / 1973 1958/62: ArturoFrondizi,deposto
1963/66 Arturo Ilia,eleito com ¼ dos votos,deposto. NOVO GOLPE MILITAR:Junho De 1966 1966/70 General Carlos Ongânia (crise) 1970/71 General Roberto Levingson (abertura) 1971/73 General Alessandro Lanusse (transição) Desnacionalização da Economia Abertura a capital estrangeiro (petróleo) Devolução das empresas confiscadas durante a 2ª guerra. Desnacionalização das empresas; Empréstimos com o FMI e Banco Mundial Enfretamentos com o movimento operário (CGT peronista); Deteriorização das conquistas pela inflação.

24 O Ano de 1969: os movimentos sociais e a abertura para o retorno de Péron
O Cordobazo; Maio de 1969,motim de estudantes e trabalhadores da indústria automobilística. O Governo Militar acusa a influência Cubana.(sentido da guerra fria) Economicamente ,no início dos anos 70 deveriam ser pagos os empréstimos, porém houve redução nas exportações; Crise social e na balança de pagamentos

25 O ANO DE 1969 OS MONTONEROS: DUAS INTERPRETAÇÕES
Peronismo Armado Uma guerrilha peronista Movimento de caráter: Nacionalista, Católico, Conservador das tradições Argentinas;

26 OS MONTONEROS: 1ª AÇÃO Sequestro do General Aramburu
havia deposto Perón em 1956 e expatriado o corpo de Evita para local desconhecido. O corpo só volta para Argentina em 1974 Maio de 1970,uma ação armada de esquerda contra o governo militar A Argentina está divida entre a Abertura ou a Luta Armada que provocaria uma guerra civil. Perón seria a solução?

27 O Retorno de Perón -1973 Perón é o trunfo dos militares para conter a esquerda: Monotonera peronista e armada (que desejava sua volta) Exército revolucionário do Povo.(comunistas) 25 de março de 1973 eleições livres. Abertura política consolidada na posse de Héctor Campora “Campora no governo, Perón no poder” Renuncia 48 dias depois: Abre caminho para Perón

28 “Campora no governo, Perón no poder”
Eleições de setembro de 1973 Vitória do casal Perón –Isabel. Governo de 9 meses de sonhos de retorno a prosperidade. Morte repentina de Perón em Julho de 1974.(78 anos ) Isabelita,assume como Presidenta; Governa refém dos assessores e será deposta em março de 1976.

29 17 de novembro de Depois de 18 anos, o corpo de Eva Perón retorna à Argentina. Ao seu lado, o féretro de Perón, falecido alguns meses antes.

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32 O Canal de Beagle O Conflito de Beagle envolveu uma região que divide a Argentina e o Chile na Terra do Fogo, o Estreito de Beagle. Em 1900, Chile e Argentina assinaram um acordo sobre o Canal de Beagle: a "Paz de los estrechos". Entretanto, mesmo depois da assinatura deste tratado, sempre discutiram seus limites sobre o emaranhado de ilhas que cercam o canal, considerando além do aspecto geográfico (dividindo os oceanos atlântico e pacífico e dando acesso à Antártida), os recursos naturais ali existentes (urânio e petróleo). Em 1977, a Inglaterra preparou um laudo arbitral que considerou chilenas as ilhas, abrindo para este país o acesso ao oceano Atlântico. Esse laudo quase levou os dois países a guerra em 1978, pois a arbitragem foi repudiada pela Argentina. Em 1978, a questão foi submetida à mediação do Papa João Paulo II, ficando o Chile com as ilhas Nueva, Picton e Lennox, além de controlar o canal de Drake e a Argentina passou a controlar o mar territorial Atlântico e seus recursos pesqueiros e petrolíferos. Atualmente, essa questão não apresenta problemas.

33 Canal de Beagle

34 Canal de Beagle 1978

35 Outra DITADURA: 1976/1983 Jorge Videla 1976/1981 Roberto Viola 1981.
Início de violenta repressão:30 mil mortos em 9 anos, 100 mil torturados. Roberto Viola 1981. Leopoldo Galtieri 1981/82 Guerra das Malvinas:70 dias;2 bilhões por uma derrota. Reynaldo Bignone 1982/83 Devolve o poder ao Civis.

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37 A Guerra: Abril / junho 1982 O regime já estava desgastado, especialmente pela crise econômica a que arrastara o país ataque às ilhas foi uma forma de estimular o nacionalismo dos argentinos, angariando simpatias ao governo do general Leopoldo Galtieri e canalizando os descontentamentos para um inimigo externo, no caso os ingleses.

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43 REDEMOCRATIZAÇÃO ARGENTINA:1983
Raul Alfonsin 1983/1989. Carlos Menen 1989/1999 Fernando De La Rua 2000/01:renuncia em 20/12/2001 5 presidentes em 12 dias de dezembro de 2001 Ramon Puerta Adolfo Saá Eduardo Camano Eduardo Dualde. Néstor Kirchiner Maio de 2003 / 2007 Cristina Kirchiner : Janeiro

44 Raul Alfonsin 1983/ 1989. Plano Austral:1985
pacote de medidas econômicas recessivas necessárias para os ajustes fiscais. Pagar a dívida externa Conter a inflação Congelamento de Preços e salários como medida de resolução dos problemas econômicos. Troca da Moeda. Peso pelo Austral. Congelamento da economia:Recessão e endividamento externo. Conflito entre a sociedade e os militares.

45 Raul Alfonsin 1983/ 1989: O Legado
Único na América Latina a ter enfrentado a questão militar de frente: Julgamento e prisões Enfrentou os Levantes dos “Cara Pintadas”: Levantes militares pela anistia aos militares. Militares rebeldes: Abril 1987 Janeiro 1988 Dezembro 1988 Diminuição do número de processos contra os militares.

46 Carlos Menen 1989/1999 1º Mandato:
Ajuste da economia ao receituário NeoLiberal:Plano Cavallo Privatizações do que havia sobrado (energia, Petróleo e Telefonia 1992) Desvalorização da moeda – depois paridade 1 para 1. Reajuste de tarifas Públicas Redução da emissão de moeda Corte de TODOS os subsídios e investimentos estatais Redução das tarifas para produtos dos EUA, boicote ao Mercosul; Conquista a redução da inflação de 200% ao mês para 10% ao mês Dolarização espontânea da economia( produtos cotados e comercializados em dólar) que se tornou oficial com a paridade cambial (fevereiro de 1990)

47 Carlos Menen 1989/1999 2º Mandato:1995 / 2000
Mudanças na Constituição para lhe permitir um 3 º mandato,não consegue. Escândalos de corrupção Escândalos por contrabando de armas para a Croácia. Em 1999, quando o Brasil desvaloriza o real, os produtos Argentinos ficam mais caros e perdem competitividade no Mercosul. Quebra de empresas e desemprego atinge 20% Perde eleições legislativas e não termina o mandato, renuncia.

48 Fernando De La Rua (UCR) 2000/01
país em recessão alto desemprego e fim dos benefícios trabalhistas votados pelo Senado cancelamento de pensões e aumento da idade para a aposentadoria Insatisfação popular: em protesto os sindicatos páram o país. FMI libera 40 bilhões de dólares para a blindagem da economia argentina Saem 9 Ministros (fim da aliança com a Frepaso) e Domingo Cavallo novamente é chamado para ocupar o cargo de Ministro da Economia Menem é preso por contrabando de armas para a Croácia Cavallo: atropela acordos do Mercosul, perda de dólares, troca de títulos; trabalhadores e sindicatos peronistas param o país. Junho/2001: corte salarial dos funcionários públicos; elevação dos impostos Outubro/2001: novo acordo com o FMI (8 bilhões de dólares empréstimos). - Eleições: vencidas pela oposição Renuncia em 20 de Dezembro de 2001,o Pior natal que um argentino já teve

49 Os governos da Crise 1999 - 2001 Fernando de la Rúa
2001 Ramón Puerta (interino) 2001 Adolfo Rodríguez Saá (interino) Eduardo Camaño (interino) Eduardo Alberto Duhalde Néstor Carlos Kirchner

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51 Néstor Kirchiner Maio de 2003 /Jan 2008
O início...... Após a bancarrota, negociações Revogação da anistia dos militares ( lei do ponto final) perdoados por Menem.

52 Néstor Kirchiner, o legado
Crescimento de 9% ao ano, com fortes reduções dos índices de pobreza e desemprego, embora continuem altos. liberou o país das inspeções e dos planos de ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI), Pagamento da dívida de quase US$ 9 bilhões com o FMI.

53 Néstor Kirchiner, o legado
promoveu a reabertura dos julgamentos contra dezenas de militares e policiais por crimes de lesa humanidade durante a última ditadura. Elegeu sua esposa como sua sucessora e a empossou em (2007/2011) Era candidato a suceder sua esposa quando morreu.

54 Cristina Kirchiner, Puniu militares que atuaram durante a Ditadura Militar Argentina Nacionalizou empresas ( Petróleo, Aviação) Política externa independente. Isolamento Choque imprensa , lei dos medios Choque com proprietários de terra, trigo Reduz pobreza e inflação, aumenta empregos alterando dados do INDEC Consistente na área dos direitos humanos Julgamentos dos líderes da ditadura de 1976

55 Os julgamentos 1985: Em um julgamento contra as juntas militares que governaram a Argentina durante a ditadura, Videla foi condenado à prisão perpétua 1990: O então presidente Carlos Menem concede um indulto a Videla 1998: Apesar do indulto, o militar retorna à prisão por crimes que ficaram de fora da anistia concedida por Menem: o sequestro de bebês nascidos na prisão e a Operação Condor, uma aliança envolvendo países do Cone Sul – incluindo Brasil e Argentina - para eliminar líderes da esquerda. 2007: A Corte Suprema da Argentina determina que o indulto de 1990 é inconstitucional 2008: Videla é transferido para uma prisão militar próxima a Buenos Aires, após a Justiça revogar uma autorização para que ele cumprisse sua pena em prisão domiciliar, por causa da sua idade 2010: Em um julgamento em Córdoba, é condenado à prisão perpétua em prisão comum por crimes contra a humanidade, entre os quais fuzilamento de dissidentes em 1976, além de diversos casos de sequestros e torturas 2012: Condenado a 50 anos de prisão por seu "plano sistemático de roubar bebês", filhos de dissidentes desaparecidas

56 Bibliografia Argentina, Civilização e Bárbarie – Francisco Viana. Editora Atual , 1990 História Contemporânea da Argentina –Luiz Alberto Romero. Jorge Zahar Editor.2006 BBC Folha de São Paulo


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