A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA MENDICÂNCIA

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA MENDICÂNCIA"— Transcrição da apresentação:

1 A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA MENDICÂNCIA
UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Teoria Política – Djalma Cremonese Míriam Santiago da Hora A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA MENDICÂNCIA Jaguaquara – Bahia Março/2008

2 A pobreza se diferencia em cada época histórica.
No período Medieval a carência de todo conforto e mesmo de alimento, não implicava em marginalização. A pobreza estava associada ao despojamento e pouco tem a ver com a pobreza como falta. Acreditava-se que privações ocasionais faziam parte de um papel que seria recompensado na vida futura, nos céus...

3 Com as transformações culturais a pobreza perde o sinal positivo, o valor espiritual e adquire um valor negativo de carência, de falta de bens, perda de status, de poder e sucesso social.( Zaluar)

4 Para Weber, dentro do espírito capitalista a pobreza é sinal de
desperdício e ociosidade

5 Marx caracteriza como:
Exército industrial de reservas A superpopulação relativa Sub-proletariado

6 (...) uma modernidade que não cria o emprego e a cidadania prometida, mas que engendra o seu avesso na lógica devastadora de um mercado que desqualifica – e descarta – povo e população que não tem como se adaptar a velocidade das mudanças e as atuais exigências da competitividade econômica . Telles

7 São dimensões contraditórias do Brasil criar condições de diminuir a desigualdade sociais num jogo político excludente que... repõe privilégios, cria outros e exclui a maioria.

8 COMPREENSÃO DE MARX PARA O SER HUMANO:
Consciência de um ser racional Político Singular Que produza suas condições de existências

9 O indivíduo nasce com a predisposição para a sociabilidade
O indivíduo nasce com a predisposição para a sociabilidade ... Na vida de cada indivíduo existe uma seqüência temporal no curso da qual é induzido a tomar parte na dialética da sociedade. BERGER E LUCKMAN

10 De um lado, o segmento social dos integrados, com melhores, mais justas e corretas relações sociais, relações essas cuja vivência pode ser nomeada por cidadania, e do outro o segmento social dos excluídos, com direito à exclusão integrativa, vil inserção marginal às sobras do banquete dos eleitos da cidade cindida. (VÉRAS apud ALVAREZ, 2004). x

11 A produção da condição de condição de existência não é livremente escolhida. Apesar do homem fazer sua história, ele não pode fazê-la nas condições por ele escolhidas.

12 São os homens que produzem as suas representações, as suas idéias etc
São os homens que produzem as suas representações, as suas idéias etc., mas os homens reais, atuantes, e tais como foram condicionados por um determinado desenvolvimento das suas forças produtivas e do modo de relações que lhe corresponde, incluindo até as formas mais amplas que estas possam tomar. A consciência nunca pode SER mais que o SER consciente, e o SER dos homens é o seu processo da vida real... Assim, a moral, a religião, a metafísica e qualquer outra ideologia, tal como as formas de consciência que lhes correspondem, perdem imediatamente toda aparência de autonomia. Não têm história, não têm desenvolvimento ; serão, antes, os homens que, desenvolvendo a sua produção material e as suas relações materiais, transformam, com esta realidade que lhes é própria, o seu pensamento e os produtos deste pensamento. Não é a consciência que determina a vida, mas sim a vida que determina a consciência. MARX

13 OS ESTUDOS SOBRE POPULAÇÃO DE RUA E EXCLUSÃO SOCIAL SE DIFERENCIAM
1º )O ponto de partida é a perda da qualificação para o trabalho em um ambiente de fortes transformações na ordem produtiva e tecnológica. 2º) Sistema de valores simbólicos – a sociedade que determina quem são aqueles que estão “fora da norma”. 3º) Perda de vínculos sociais, relação de trabalho e família. 4º Forma de intolerância social, onde um conjunto inteiro de pessoas são “apartadas” como se fossem animais, não somente das possibilidades de consumo de bens de serviço mas do próprio gênero humano.

14 O BRASIL PRODUZIU A RIQUEZA PELA PRODUÇÃO DA POBREZA
“...de um lado, os senhores, proprietários, doutores. De outro, índios, escravos, trabalhadores, pobres, indigentes.”PLASENCIA Uma minoria rica branca, sofisticada e comparável ao Canadá. Uma maioria pobre, negra, silenciosa e resignada, do tamanho do México. E 32 milhões de indigentes, uma Argentina de miséria dentro do Brasil. SOUZA

15 MOTIVOS DO DESABRIGO Desastres naturais;
Trabalho que obrigam a viver migração perpétua; Fuga de seus países por razões políticas e econômicas; Razões econômicas e institucionais os empurram para as ruas.

16 SNOW e ANRDERSON diferenciam o desabrigo em três dimensões:
1ª) Dimensão residencial – ausência de moradia convencional permanente. 2ª)Dimensão de apoio familiar – perda ou enfraquecimento de vínculo familiar. 3ª)Dimensão de valor moral e dignidade baseada nem papel desempenhado – ser detentor de um papel básico ou de um status modelar.

17 A exclusão social é um processo de ruptura
A exclusão social é um processo de ruptura. Ela não é apenas uma exclusão econômica, do trabalho e do consumo. A exclusão social seria uma exclusão moral e cultural que torna os excluídos em miseráveis sociais e culturais, posto que desumaniza o indivíduo. (...) Os habitantes das ruas não são como os biscateiros, ainda que possuam uma característica similar a estes: a flexibilidade ou capacidade de se adaptarem a diferentes possibilidades de trabalho, mesmo que já não possuam profissões ou ofício(...) Seu mundo restringe-se às ruas e seu trabalho só se dá nas ruas. Por esta razão, talvez, suas atividades “produtivas” muitas vezes se resumem à obtenção do estritamente necessário à subsistência imediata: a fome. PORTUGAL

18 TIPOLOGIAS O modo como os membros de algum domínio são classificados em termos de diferenças e semelhanças é chamado de tipologização, constituído como um instrumento conceitual. A categoria tratada neste trabalho trás diversas nomeclaturas diante da sociedade: MENDIGOS POVO DA RUA POPULAÇÃO FLUTUANTE ESCÓRIA DA HUMANIDADE URBANOCÊNTRICO SEM TETO ANDARILHOS MALUCOS INTINERANTES DESAFURTUNADOS

19 Este mundo social não é criado ou escolhido, a princípio, mas para o qual a maioria foi empurrada por circunstância além do seu controle. É um mundo social no qual os habitantes compartilham um destino singular: o de ter de sobreviver nas ruas, nas rodovias, nos becos.

20 RESPOSTAS DA SOCIEDADE
ACOMODADORA – atende às necessidade básicas – alimento e abrigo; RESTAURADORA – orientação para o tratamento e não para subsistência; EXPLORADORA - interesse de mercado, exploração d mão de obra barata; EXCLUSÃO/EXPULSÃO – objetos de compaixão, vítimas das forças sociais do azar,expulsão das cidades para não contaminarem o ambiente; CONTENÇÃO – trabalho policial quando detidos por pequenos delitos, embriaguez pública, uso de substâncias ou contravenções.

21 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TELLES, Vera da Silva. Caderno CRH n.1(1987) – Salvador, Centro de Recursos Humanos/UFBA,1999. QUINTANEIRO, Tânia ET.Al. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber – 2.ed. ver. Amp. Belo Horizonte: Editora UFMG, p. BERGER, Peter L. LUCKMANN, Thomas. A construção Social da realidade. 15ed. Ed. Vozes. Petrópolis, SNOW, David A. ANDERSON, Leon. Desafortunados: um estudo sobre o povo da rua; Tradução Sandra Vasconcelos, Ed. Vozes. Petrópolis, Marx, Karl. ENGELS, Friedrich. Manifesto Comunista.


Carregar ppt "A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA MENDICÂNCIA"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google