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ENSINO DE ENGENHARIA QUÍMICA: PANORAMA E FUNDAMENTOS

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Apresentação em tema: "ENSINO DE ENGENHARIA QUÍMICA: PANORAMA E FUNDAMENTOS"— Transcrição da apresentação:

1 ENSINO DE ENGENHARIA QUÍMICA: PANORAMA E FUNDAMENTOS
Profa. Raquel de Lima Camargo Giordano

2 Engenharia Química: definição
“Transformação da natureza química da matéria em larga escala” Processos Químicos Industriais: aumento da produtividade dessas transformações em benefício do homem (ampliando acesso a produtos)

3 SURGIMENTO DA INDÚSTRIA QUÍMICA E DA ENGENHARIA QUÍMICA
Indústria Química: duas vertentes históricas 1) Meados séc. XIX: Inglaterra (corantes); logo a seguir: Alemanha Baseada no carvão, unidades pequenas e médias, descontínuas 2) Final do séc. XIX - início do séc. XX: EUA Matemática + física + química  modelos de equip. e processos  projetar, simular e controlar equipamentos Define-se no MIT corpo de conhecimentos da ENGENHARIA QUÍMICA  viabilizam-se PQ contínuos em grande escala, alta produtividade, baseados principalmente no petróleo

4 Indústria Química e Ensino de Engenharia Química no Brasil
: empresas privadas de pequeno porte 1925: Primeiro curso de EQ: EPUSP : criação da Petrobrás;início da implantação da petroquímica 1952 (2 cursos), 1953 e 1954: 4 novos cursos : expansão da petroquímica, diversificação do parque químico - 1963: criação da Petroquisa e do PEQ-COPPE/UFRJ (consolidação da pós-graduação)

5 Engenheiros químicos formados anualmente no Brasil

6

7

8 EVOLUÇÃO DOS CURSOS DE EQ NO BRASIL
ENBEQ 2005

9 DISTRIBUIÇÃO ATUAL DE CURSOS POR REGIÃO
ENBEQ 2005

10 Evolução histórica: entrada/formandos em EQ no Brasil

11 ADMISSÃO E SAÍDA DE ALUNOS, 2003/04
ENBEQ 2005

12 Formação do engenheiro químico tradicional:
Básica (Química, Física: entendimento dos fenômenos envolvidos nos processos químicos + (Matemática, Computação, cálculo, álgebra linear, métodos numéricos): modelagem, simulação, análise de processos Profissionalizante (Balanços; FT; Termodinâmica Aplicada; Op. Unit.; Reatores; Controle; “Engenharia de Processos” - Análise, Síntese e Otimização; informações sobre principais Processos Químicos Industriais): necessárias p/ projeto dos equipamentos e do processo Complementar (economia, humanas): necessárias para formar o engenheiro enquanto cidadão; incentivos ao auto-aprendizado (“aprender a aprender”), ao trabalho em equipe, à iniciativa devem perpassar várias disciplinas

13 CURRICULA DOS CURSOS DE EQ
ENBEQ 2005 Duração dos Cursos de Engenharia Química (Semestre) Prevista 9,4 Média 10,4 Forma Seriada 35% Créditos 65%

14 DISTRIBUIÇÃO MÉDIA, CARGA HORÁRIA ATUAL
ENBEQ 2005

15 A IQ e a mudança da Natureza: benefícios e problemas
Base petróleo não sustentável PREÇO/ESGOTAMENTO DAS RESERVAS DE ENERGIA FÓSSIL RESERVAS (otimistas) ~ 2 trilhões de barris de petróleo - metade já consumida (150 anos) - velocidade de consumo aumenta - China: de exportadora, hoje consome o dobro do que produz (segundo maior consumidor mundial) Limites desse sistema: -interno: econômico e político -externo: ecológico (colapso do ecossistema) e energético (final das reservas de combustível fóssil) -antes de se atingir os limites físicos – externos, são atingidos os internos: Petróleo se torna demasiado caro antes de realmente se esgotar

16 NECESSIDADE DE AMPLIAR A FORMAÇÃO do Engenheiro Químico
Novas Fronteiras na engenharia química : Biomassa (biorefinaria) Nanotecnologia Economia do hidrogênio, recuperação da natureza, etc... NECESSIDADE DE AMPLIAR A FORMAÇÃO do Engenheiro Químico

17 Resoluções do XI ENBEQ (outubro-05, Gravatá, PE)
À luz da evolução tecnológica recente, torna-se necessário rediscutir em profundidade campos de conhecimento que devem ser incorporados na formação do engenheiro químico: Biologia como quarto pilar de conhecimento, ao lado da Matemática, Física e Química; inclusão de “processos não-convencionais” de separação/purificação; processos supercríticos; estudo dos fenômenos de superfície; nanotecnologia; modernização de conteúdos em Física e Química (quântica, mecânica estatística, etc); incorporação de avanços em Tecnologia de Informação, dentre outros aspectos. Linhas de Ação: Criação de uma “Comissão de Atualização Curricular: a Engenharia Química no Século XXI”, com subcomissões que devem preparar propostas para discussão em curto prazo ... com cronograma de trabalho que permita gerar material para discussão, a ser divulgado antes do próximo Encontro – sob coordenação geral da comissão organizadora do XII ENBEQ e responsabilidade do Prof. Reinaldo Giudici (EPUSP).

18 DIRETRIZES CURRICULARES : O NOVO PERFIL
Perfil dos futuros engenheiros químicos está no vértice de uma mudança: Espera-se dos novos profissionais uma combinação variada de competências técnicas e gerenciais.

19 Diretrizes curriculares: Competências e Habilidades
Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais: I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia; II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados; III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos; IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia; V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia; VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas; VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas; VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas; VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica; IX - atuar em equipes multidisciplinares; X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais; XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental; XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia; XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

20 RESTRIÇÕES Em qualquer caso, habilidades técnicas devem ter precedência no aprendizado, fornecendo sólida base profissional; habilidades gerenciais são necessárias, mas seu aprofundamento posterior, sob demanda, em educação continuada, é mais exeqüível. A qualificação técnica deve ser baseada em firme embasamento científico. Cortes deste conhecimento essencial (p. ex., substituição de formação por informação, hoje abundante na Internet) devem ser considerados criticamente.

21 Como formar esse profissional?
Tempo total empregado: necessidade de amadurecimento do aluno. Modelo anglo-saxão: quatro anos + “mestrado profissionalizante” (5o ano); modelo brasileiro: 5 anos. Acordo de Bolonha (uniformização da profissão na UE): aponta para redução + complementação Horas em sala de aula (aluno em atitude passiva) X horas extra-classe (aluno em atitude ativa) Alternativas: curso cooperado, disciplinas em aberto, proposição de projetos Problemas envolvidos nas horas ativas

22 Avaliação de Cursos Provão: 1996-2003
ENADE: instituído em 14 de abril de 2004 (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) “O ENADE aferirá o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação, suas habilidades para ajustamento às exigências decorrentes da evolução do conhecimento e suas competências para compreender temas exteriores ao âmbito específico de sua profissão, ligados à realidade brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento.”

23 Avaliação do Profissional
LDB (Art. 48): Desvinculação entre diploma e exercício profissional Exame de ordem???? CRQ X CREA


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