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Leishmaniose Visceral

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Apresentação em tema: "Leishmaniose Visceral"— Transcrição da apresentação:

1 Leishmaniose Visceral
Profa. Ana Saldanha Abril 2012

2 Espectro Clínico das Leishmanioses no Brasil
Formas Clínicas: (1) Cutânea Única (2) Cutânea Múltipla (3) Cutânea Disseminada (4) Recidiva Cutis (5) Cutânea Difusa Leishmania braziliensis (6,7,8,9,10) Leishmania amazonensis (8) Leishmania guyanensis (1,2,3,4) (1,2,3,4,5) (1,2,3) Tegumentar (6) Mucosa Tardia (7) Mucosa Concomitante (8) Mucosa Contígua (9) Mucosa Primária (10) Mucosa Indeterminada Leishmaniose Cutânea Leishmaniose Mucosa (11) Período Inicial (Fase aguda) Período de Estado (Fase clássica) Período Final Visceral Leishmania chagasi (11) Fonte: Marzochi, MCA., 1994; Silva, R., 1957

3 Leishmanioses Doença Espectral
LEISHMANIA EPIDERME DERME IDRM negativo L. V. L.C.D NEGATIVO POSITIVO IDRM positivo L.Cutânea L.Mucosa - L. braziliensis  induz resposta maior e mais rápida/>destruição/<parasita - L. amazonensis  induz resposta menor e mais lenta/< destruição/>parasita

4 Leishmaniose Visceral
Conceito É uma doença infecciosa, não contagiosa, causada por espécies de protozoários do gênero Leishmania, que acomete órgãos do Sistema Fagocítico Mononuclear. Primariamente, é uma infecção zoonótica, afetando outros animais que não o ser humano, o qual pode ser envolvido secundariamente.

5

6 Transmissão Vetorial das leishmanioses
Figura 6- Raposa: reservatório silvestre da Leishmania chagasi Figura 7- Marsupial didelfídeo: reservatório silvestre da Leishmania chagasi

7 celular e humoral do Hospedeiro Espectro Clinico da Doença
Imunopatogenia Interação Parasito Intracelular Resposta imunológica celular e humoral do Hospedeiro Espectro Clinico da Doença (L. chagasi)

8 LEISHMANIOSE VISCERAL SINAIS CLÍNICOS
Febre Esplenomegalia Dor no Baço Emagrecimento Anemia Aumento de Linfonodos Perda de Apetite Tosse Hepatomegalia Sangramento Nasal Diarréia Vômitos Icterícia Edema 95% 95 % 85 % 80 % 75 % 70 % 60 % 50 % 40 % 15 % 5 % Sudão 99 % 98 % 30 % 20 % 90 % Infreqüente 10 % Brasil 99% 87 % 96% Índia Paises Sinais Clínicos W.H.O, 2000

9 Espectro Clínico da Doença
FORMA CLÍNICA ASSINTOMÁTICA = INFECÇÃO OLIGOSSINTOMÁTICA (ÁREA ENDÊMICA) DOENÇA CLINICAMENTE MANIFESTA - PERIODO DE ESTADO (FORMAS: AGUDA / CLÁSSICA) - PERIODO FINAL Disfunção imunológica (celular) reversível 75% dos casos ocorrem em crianças menores de 5 anos FATOR IMUNOLÓGICO – IMATURIDADE IMUNOLÓGICA FATOR GENÉTICO (?)

10 Forma Clínica Assintomática/ Infecção
FEBRE AUSENTE HEPATOMEGALIA AUSENTE ESPLENOMEGALIA AUSENTE ADINAMIA AUSENTE CAQUEXIA AUSENTE SANGRAMENTO AUSENTE LABORATÓRIO ANEMIA AUSENTE LEUCOPENIA AUSENTE HIPERGLOBULINEMIA AUSENTE TÍTULOS DE ANTICORPOS BAIXOS LEISHMANINA POSITIVO ASPIRADO DE MEDULA NÃO

11 Espectro Clínico da Doença
(Infecção) Definição de Infecção PACIENTES DE AREAS ENDEMICAS Sem Manifestações Clinicas -RIFI/ELISA reagente e ou/ -IDRM reativo e ou/ -Parasitológico positivo Não Notificar Não Tratar

12 Forma Clínica Oligossintomática ou Subclínica
Período Inicial Forma Clínica Oligossintomática ou Subclínica CLÍNICA FEBRE BAIXA HEPATOMEGALIA PRESENTE ESPLENOMEGALIA DISCRETA/AUSENTE ADINAMIA PRESENTE CAQUEXIA AUSENTE SANGRAMENTO AUSENTE LABORATÓRIO ANEMIA AUSENTE LEUCOPENIA AUSENTE PLAQUETOPENIA AUSENTE HIPERGLOBULINEMIA AUSENTE TÍTULOS DE ANTICORPOS ALTOS LEISHMANINA NEGATIVA/POSITIVA ASPIRADO DE MEDULA BAIXA POSITIVIDADE TRATAMENTO DISPENSÁVEL SE LEISHMANINA POSITIVA

13 Forma Oligossintomática Área Endêmica do Maranhão – (33 pacientes)
SINAIS E SINTOMAS FREQÜÊNCIA % Febre Sim Não 33 - 100 Diarréia 8 25 24,2 75,8 Tosse 1 32 3,0 97,0 Palidez Leve Moderada Intensa 11 33,3 Hepatomegalia 17 16 51,5 48,5 Esplenomegalia 10 23 30,3 69,7 Anemia 24 9 72,8 27,3 Fonte: Gama, 2002

14 Forma Oligossintómatica Área Endêmica do Maranhão – (33 pacientes)
LABORATÓRIO FREQÜÊNCIA % Trombocitopenia Sim Não - 33 100 Hipoalbuminemia Hiperglobulinemia 21 12 63,6 36,4 Aumento de VHS 29 4 87,9 12,1 Aspirado medula Positivo Negativo 13 39,4 Fonte: Gama, 2002

15 Leishmaniose Visceral Americana
Período inicial / Forma Oligossintomatica

16 Período de Estado Forma Aguda
CLÍNICA FEBRE ALTA HEPATOMEGALIA PRESENTE ESPLENOMEGALIA PRESENTE ADINAMIA PRESENTE CAQUEXIA AUSENTE SANGRAMENTO DISCRETO LABORATÓRIO ANEMIA MODERADA LEUCOPENIA AUSENTE PLAQUETOPENIA AUSENTE HIPERGLOBULINEMIA DISCRETA TÍTULOS DE ANTICORPOS ELEVADO LEISHMANINA NEGATIVO ASPIRADO DE MEDULA POSITIVO

17 Período de Estado Forma Aguda

18 Período de Estado Forma Aguda

19 Período de Estado Forma Aguda

20 Período de Estado Forma Clássica
CLÍNICA FEBRE ALTA HEPATOMEGALIA ACENTUADA ESPLENOMEGALIA ACENTUADA ADINAMIA PRESENTE CAQUEXIA PRESENTE SANGRAMENTO PRESENTE LABORATÓRIO ANEMIA ACENTUADA LEUCOPENIA ACENTUADA PLAQUETOPENIA PRESENTE HIPERGLOBULINEMIA ACENTUADA TÍTULOS DE ANTICORPOS ELEVADO LEISHMANINA NEGATIVA ASPIRADO DE MEDULA POSITIVO

21 Forma Clássica em Crianças
Período de Estado Forma Clássica em Crianças

22 Forma Clássica em Crianças
Período de Estado Forma Clássica em Crianças

23 Período de Estado Forma Clássica em Adultos

24 Período de Estado Forma Clássica em Adultos

25 História de LV na família 0,909 6 / 9(67%) 9 / 14(64%)
Tabela 1. Aspectos Demográficos e Epidemiológicos de crianças e adultos com Leishmaniose Visceral - São Luís-MA, 2002. *média  desvio padrão 0,655 3 / 9(33%) 6 / 14(43%) História de LV na família 0,909 6 / 9(67%) 9 / 14(64%) Animais doentes na vizinhança 0,423 9 / 9(100%) 13 / 14(93%) Presença de flebotomíneos 0,543 5 / 9(100%) 6 / 14(49%) Presença de raposa Presença de cães Reside em área endêmica 0,147 4,00 ±15,00* 2,00± 3.50* Tempo de residência 1.2:1 1:1 Relação sexo M:F 27,44± 10,90* 3,82± 2,39* Idade (anos) p Adulto (n=9) Crianças (n=14) Variável Caldas, 2004

26 Tabela 2. Aspectos Clínicos de Crianças e Adultos com Leishmaniose Visceral - São Luís-MA, 2002.
*média ±desvio padrão 0,290 2 / 9 (22%) 6 / 14(43%) Parasitose intestinal 0,208 1 / 9 (11%) 5 / 14 (36%) Pneumonia 0,014 4 / 9 (44%) 0 / 14 Sangramento 0,017 6 / 9 (67%) 2 / 14 (22%) Adenomegalia 0,441 7 / 14 (50%) Diarréia 0,560 8 / 14 (57%) Tosse 0,038 5 / 9 (55.5%) 13 / 14 (93%) Palidez cutâneo-mucosa 0,023 6. / 9 (67%) 14 / 14 (100%) Hepatomegalia 0,212 8 / 9 (89%) Esplenomegalia 0,071 7 / 9 (78%) Febre 0,654 0,045± 0,073* 0,078 ±0,112 Percentual de variação do peso 0,411 -0,540 ± 0,321* *-0,600 ±0,291 Percentual de variação do baço 0,389 -0,496 ± 0,291 -0,362±0.214 Percentual de variação do fígado 0,257 21,25 ± 6,29* *16,33 ±3,14* Duração da internação (dias) 0,039 14,22 ± 9,62* 7,14 ±8,58* Duração da doença (semanas) p Adulto (n=9) Crianças (n=14) Variável Caldas, 2004

27 Tabela 3. Média dos Dados Hematológicos e Bioquímicos das Crianças e Adultos com Leishmaniose Visceral, Antes do Tratamento (dia zero) e no Término do Tratamento (30 dias) - São Luís-MA, 2002. EXAMES Crianças (n=14) Adultos (n=9) Dia zero 30 dias P Dia zero 30 dias P Média±Desvio padrão Média±Desvio padrão Média±Desvio padrão Média±Desvio padrão Eritrócitos(x1000/mm) 2,98±0,65 4,0±0,60 <0,001 2,97±0,50 3,67±0,70 0,043 Hemoglobina(g/dl) 7,18±1,77 9,38±1,93 <0,001 8,0±0,87 9,44±1,85 0,056 Hematócrito (%) 22,7±5,18 29,7±4,84 <0,001 24,56±2,93 32,26±6,19 0,013 0,606 111,4±29,59 114,2±24,45 0,125 76,29±25,53 95,29±35,68 VHS³ (mm) 0,065 44,44±25,1 68,56±38,16 0,088 60,67±28,1 76,50±39,68 AST¹ (U/l) 0,505 77,44±2,74 78,44±4,6 0,611 79,57±4,94 79,86±4,94 Glicemia (mg/dl) <0,001 3,63±0,61 2,13±0,67 0,023 3,45±0,83 2,49±0,91 Albumina (U/ml) 0,002 1,80±0,26 3,57±0,86 0,006 1,93±0,68 3,26±1,11 Globulina (U/ml) 0,802 1,27±1,41 1,21±1,24 0,456 0,43±0,12 0,46±0,13 Creatinina (mg/dl) 0,234 19,56±6,02 17,11±3,41 0,081 13,5±5,82 16,85±7,22 Uréia (mg/dl) 0,007 217,0±93,2 109,9±47,42 382,9±111,9 148,2±80,4 Plaquetas (mm³) 0,064 1661±800,8 1022±372,5 0,411 4817±2509 4109±4453 Linfócitos (mm³) 0,115 1965±943,9 1523±1199 0,005 5262±2992 1864±1706 Segmentados (mm³) 0,044 394,8±406,4 61,2±60,5 0,014 1641±2076 164±320 Eosinófilos (mm³) 0,008 4527±1506 2448±775 0,010 13410±6715 6371±5886 Leucócitos (mm³) 0,050 30,67±15,63 46,89±22,22 0,090 31,43±12,1 51,51±47,22 ALT² (U/l) Caldas, 2004

28 Período Final CLÍNICA ANEMIA ACENTUADA LEUCOPENIA ACENTUADA
FEBRE CONTINUA HEPATOMEGALIA ACENTUADA ESPLENOMEGALIA ACENTUADA ADINAMIA ACENTUADA CAQUEXIA ACENTUADA SANGRAMENTO FREQUENTE ICTERICIA FREQUENTE ASCITE PRESENTE  RISCO DE OBITO LABORATÓRIO ANEMIA ACENTUADA LEUCOPENIA ACENTUADA PLAQUETOPENIA PRESENTE HIPERGLOBULINEMIA ACENTUADA TÍTULOS DE ANTICORPOS ELEVADO LEISHMANINA NEGATIVA ASPIRADO DE MEDULA POSITIVO

29 Leishmaniose Visceral Americana Período Final / Sinais de Gravidade
Sangramento Caxequia

30 Leishmaniose Visceral Grave
Sinais de Alerta CLÍNICA • Crianças com idade entre 6 meses e 1 ano; • Adultos com idade entre 50 e 65 anos; • Suspeita de infecção bacteriana; • Recidiva ou reativação de LV; • Presença de diarréia ou de vômitos; • Edema localizado; • Presença de febre há mais de 60 dias.

31 Leishmaniose Visceral Grave
Sinais de Gravidade CLÍNICA Idade inferior a 6 meses e superior a 65 anos; Presença de icterícia; • Presença de fenômenos hemorrágicos; • Presença de edema generalizado; • Sinais de toxemia; • Desnutrição grave; • Presença de qualquer co-morbidade, inclusive infecção bacteriana.

32 Leishmaniose Visceral Grave Alterações Laboratoriais significativas
Laboratório LEUCOCITOS  cel/mm3 ou NEUTRÓFILOS < 500 PLAQUETAS  mm3 HEMOGLOBINAS  7g/dl ATIVIDADE PROTROMBINA <70% ALBUMINA< 2,5 mg/ml CREATININA SÉRICA  DE 2 VEZES O VALOR DE REFERÊNCIA BILIRRUBINA ACIMA DO NORMAL ENZIMAS HEPATICAS  DE 5 VEZES O VALOR DE REFERÊNCIA Rx DE TÓRAX COM IMAGEM SUGESTIVA DE INFECÇÂO OU EDEMA

33 Leishmaniose Visceral Grave
Indicações PACIENTES GRAVES PACIENTES COM SINAIS DE ALERTA PACIENTES ALTERAÇÕES LABORATORIAIS SIGNIFICATIVAS Indicações de Internação

34 Leishmaniose Visceral Americana Período Final / Sinais de Gravidade

35 Leishmaniose Visceral Americana Associação com Outras Doenças
LVA x HANSENÍASE LVA x Malária

36 Leishmaniose Visceral Americana
Associada ao HIV Condições - Qualquer forma clinica sem exposição recente a áreas de leishmaniose; - Uso de drogas injetáveis; - Ausência de Anticorpos anti-Leishmania no período de estado da doença; - Achados de Amastigotas no sangue periférico; - Envolvimento de órgãos raramente acometidos na LV; - Falha terapêutica ou recidiva após uso de Sbv; - Infecções sugestivas de imunodeficiência durante ou após o tratamento; - Isolamento de espécies de Leishmania dermotrópicas ou não descritas como causa de acometimento visceral.

37 Leishmaniose Visceral Americana Associada ao HIV
Condições em que portadores de HIV/aids devem ser investigados pa LV. Febre associada a hepatomegalia, esplenomegalia ou citopenia; Expostos a área de transmissão, em qualquer época da vida; - Usuários de drogas injetáveis, em qualquer época da vida. Condições

38 Leishmaniose Visceral Americana Diagnóstico
Epidemiológico Bairro ou área de procedência Clínico Febre / palidez / hepatoesplenomegalia Laboratorial inespecífico Anemia / leucopenia (linfocitose aneosinofilia) plaquetopenia / tgo e tgp  / hipoalbuminemia inversão da relação albumina/globulina / VHS  Sorológico imunofluorescência indireta (anticorpos) - ELISA Parasitológico Mielograma (70 a 80% de positividade) (Punção esplênica ou hepática)

39 Leishmaniose Visceral Fluxograma de Pacientes Sintomáticos em Área Endêmica
Paciente sintomático (Febre > 5 dias/palidez/volume abdominal) Colher sorologia (IFI) Encaminhar para o médico IFI+ IFI- Hepato / espleno Ausente Orientação e Acompanhamento Presente Colher exames inespecíficos e/ou mielograma Definir forma clínica da LVA Seguir fluxo de tratamento

40 TRATAMENTO DAS LEISHMANIOSES
QUESTÕES BÁSICAS: QUANDO INICIAR? COMO TRATAR? QUANDO INTERROMPER? COMO AVALIAR A RESPOSTA?  QUAL A CONDUTA FALHA TERAPÊUTICA

41 TRATAMENTO DAS LEISHMANIOSES
QUANDO INICIAR? DIAGNÓSTICO DE CERTEZA DIAGNÓSTICO PRESUNTIVO  TESTE TERAPÊUTICO  DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

42 TERAPÊUTICA DAS LEISHMANIOSES
Tratamento da Leishmaniose Propriamente dita adjuvantes Médico Cirúrgico Tratamento combinado Geral Local Antimonias Arsenicas Substâncias Químicas Processos fisioterápicos Tripossafrol Novo Tripossafrol Bismuto Vanádio Atebrina Yaren Bayer 205 Sulfanilamidas Diamidinas aromáticas Desinfetantes Cauterizantes Específicas Injeção na Base da úlcera Termocautério Diatermo-Fulguração Diatermo-coagulação Ionização Neve carbonica Raio solares Raios X Radium Raios de Bucky Cirurgia plástica Exérese das lesões Óleo fosfarato Emetina Berberina Das complicações da moléstia Das doenças associadas Infecções estreptocócicas Infecções piogênicas Infecção fuso-espiroquetica Infestação pelas larvas de moscas Sífilis Bouba Blastomicose Malária Lepra Fonte: Pessoa & Barreto, 1948 Quimioterapia Específica Outros agentes Quimioterápicos Vacinoterapia

43 COMO TRATAR DROGA DE PRIMEIRA LINHA:
Fonte: MS, 2000 DROGA DE PRIMEIRA LINHA:  ANTIMONIAIS PENTAVALENTES (Sb+5) DROGAS DE SEGUNDA LINHA:  ANFOTERICINA B  PENTAMIDINAS

44 TRATAMENTO DAS LEISHMANIOSES
COMO TRATAR? Fonte: MS, 2000 DROGA DE PRIMEIRA LINHA:  ANTIMONIAIS PENTAVALENTES (Sb+5) DROGAS DE SEGUNDA LINHA:  ANFOTERICINA B  PENTAMIDINAS

45 ANTIMONIAIS PENTAVALENTES (Sb+5)
BRAMACHARI (1920)-DESENVOLVIMENTO DO 1º Sb+5 DÉCADA DE 1940  PRODUÇÃO INDUSTRIAL DO Sb+5 SEGUNDA GUERRA MUNDIAL PRODUÇÃO EM LARGA ESCALA Laboratório Rhodia Antimoniato-N- metilglucamina Wellcome Estibogluconato de sódio

46 ANTIMONIAIS PENTAVALENTES
DISPONÍVEIS NO BRASIL

47 ANTIMONIO  Pertence ao grupo V – A da tabela periódica Símbolo Sb
 Classificado como semimetal  Pode existir nos estados de oxidação – 3,0, + 3 e + 5  Os 2 isótopos do Sb mais abundante  massa atômicas de 121 (57,25%) e 123 (42,75%)  Na natureza a forma mais encontrada é o sulfeto (Sb2 S3 stibinite)  Fraco condutor de calor e de eletricidade Tem larga aplicação em medicina como parasiticida no tratamento das leishmanioses. 18 1 1A He 17 7A 16 6A 15 5A 14 4A 13 3A 2 2A H Ha Ku Ra Fr Rn At Po Bi Pb TI Hg Au Pt Ir Os Re W Ta Hf Ba Cs Xe I Te Sb Sn In Cd Ag Pd Rh Ru Tc Mo Nb Zr Y Sr Rb Kr Br Se As Ge Ga Zn Cu Ni Co Fe Mn Cr V Ti Sc Ca K Ar CI S P Si AI 12 2B 11 1B 10 9 8B 8 7 7B 6 6B 5 5B 4 3 3B Mg Na Ne F O N C B Be Li Elementos de transição LITIO BELIRIO POTÁSSIO SÓDIO HIDOGÊNIO RUBÍDIO CÉSIO FRANCIO RÁDIO BARIO ESTRÔNCIO CÁSIO MAGNÉSIO ESCÂNDIO TITÂNIO VANADIO CROMO MANGANÊS FERRO COBALTO NÍQUEL COBRE ZINCO CÁLIO ALUMINIO BORO CARBONO NITROGÊNIO OXIGÊNIO FLUOR NEONIO HÉLIO SILICIO FOSFORO ENXOFRE CLORO ARGÔNIO GERMÂNIO ARSÊNIO SELÊNIO BROMO ARGONIO ITRIO ZIRCÔNIO NOBIO MOLIBDÊNIO TECNÊCIO RUTÊNIO RÓDIO PALÁDIO PRATA CÁDMIO INDIO ESTANHO ANTIMÔNIO TELÚRIO IODO XENÔNIO SÉRIE DOS LANTANÍDIOS ACTINIDIOS HAFNIO TANTÁLIO RÂNIO TUNGSTÊNIO IRIDIO PLATINA OURO MERCÚRIO TÁLIO CHUMBO BISMUTO POLÔNIO ASTATO RADÔNIO KUCHATOVIO HAHNIO 1,008 23,00 6,941 19 39,10 37 85,47 55 132,9 87 (223) 9,012 24,30 20 40,08 38 87,62 56 137,3 88 (226) 21 44,96 39 88,91 22 47,88 40 91,22 72 178,5 104 (261) 23 50,94 41 92,91 73 180,9 105 (260) 106 24 50,00 42 95,94 74 183,8 107 25 54,94 43 (98) 75 186,2 108 26 58,85 44 101,1 76 190,2 109 27 58,93 102,9 77 192,2 28 58,69 46 106,4 78 195,1 62,55 47 107,9 79 197,0 30 65,38 48 112,4 80 200,6 10,81 26,98 31 69,72 49 114,8 81 204,4 12,01 28,06 32 72,59 50 118,7 82 207,2 14,01 30,97 33 74,92 51 121,7 83 209,0 16,00 32,06 34 78,96 52 127,6 84 (209) 19,00 35,45 35 79,90 53 126,9 85 (210) 20,18 39,95 54 131,3 Fonte: Marsden, 1985; Franco et al, 1995

48 TRATAMENTO DAS LEISHMANIOSES
GLUCANTIME  ANTIMONIATO DE MEGLUMINA  APRESENTAÇÃO COMERCIAL: - 1 AMPOLA= 5 ML= 405 MG Sb+5  DOSE RECOMENDADA (OMS/MS): Fonte: WHO, 1990; MS, 2000; MS, 2002 FORMA CUTÂNEA – 10 a 20 mg/Sb+5/kg/dia (20 dias) FORMA MUCOSA - 20mg/Sb+5/kg/dia (40 dias) FORMA VISCERAL - 20mg/Sb+5/kg/dia (mínimo 20 dias)

49 TRATAMENTO DAS LEISHMANIOSES
GLUCANTIME:  FARMACODINÂMICA : - FASE DE ELIMINAÇÃO RÁPIDA - FASE DE ELIMINAÇÃO LENTA (LEISHMANICIDA)  MECANISMO DE AÇÃO: - VIA OXIDATIVA- LEISHMANICIDA Fonte: Chulay et al, 1988; Berman, 1988

50 TRATAMENTO DAS LEISHMANIOSES
GLUCANTIME: MODO DE USO: - ENDOVENOSO - INTRAMUSCULAR  MITOS: - 1X/DIA - NÃO DILUIR - MÁXIMO/ DIA

51 TRATAMENTO DAS LEISHMANIOSES
GLUCANTIME: RECOMENDAÇÕES: - NÃO UTILIZAR BEBIDAS ALCÓOLICAS - REPOUSO PÓS- ADMINISTRAÇÃO - INGESTA DE LÍQUIDOS AUMENTADA  CONTRA- INDICAÇÕES: - GESTANTE - INSUFICIÊNCIA RENAL - CARDIOPATIA/ HEPATOPATIA

52 TRATAMENTO DAS LEISHMANIOSES
GLUCANTIME: TOXICIDADE: - CARDÍACA - PANCREÁTICA - RENAL - HEPÁTICA  EFEITOS ADVERSOS: - MIALGIA/ ARTRALGIA - DOR ABDOMINAL - CEFALÉIA - ANOREXIA - PALPITAÇÃO - DOR PRÉ-CORDIAL - FEBRE - RASH CUTÂNEO

53 TRATAMENTO DAS LEISHMANIOSES
QUANDO INTERROMPER?  BOA RESPOSTA/ FINAL DO TRATAMENTO  TOXICIDADE  FALHA TERAPÊUTICA

54 TRATAMENTO DAS LEISHMANIOSES
COMO AVALIAR RESPOSTA TERAPÊUTICA?  LEISHMANIOSE VISCERAL  AUSÊNCIA DE SINAIS E SINTOMAS  FEBRE  DIMINUIÇÃO DA HEPATOMEGALIA  DIMINUIÇÃO DE ESPLENOMEGALIA  MELHORA NOS EXAMES LABORATORIAS LEISHMANIOSE TEGUMENTAR  EPITELIZAÇÃO DAS LESÕES  CURA CLÍNICA  REFRATARIEDADE  RECIDIVA

55 TRATAMENTO DAS LEISHMANIOSES
AVALIAÇÃO DE REGULARIDADE DE TRATAMENTO?  TRATAMENTO REGULAR  TRATAMENTO IRREGULAR CONDUTA FRENTE TRATAMENTO IRREGULAR? 50% DO TRATAMENTO TEMPO DA ÚLTIMA DOSE  ESTADO ATUAL DOS SINAIS E SINTOMAS CONDUTA FRENTE FALHA TERAPÊUTICA?  DROGA DE SEGUNDA LINHA

56 TRATAMENTO DAS LEISHMANIOSES
ANFOTERICINA B Pacientes graves, recidivantes, falha terapêutica e gestantes: - Desoxicolato de anfotericina B: 1mg/kg/dia em dose única diária por 14 a 20 dias consecutivos; • Na impossibilidade de uso do desoxicolato de anfotericina B: - Antimoniato de N-metil glucamina: 20mg de antimônio pentavalente (Sb+5 )/kg/dia/30 dias Pacientes transplantados renais, com insuficiência renal instalada previamente ao tratamento ou refratários ao desoxicolato de anfotericina B: - Anfotericina B lipossomal: 3mg/kg/dia durante sete dias ou 4mg/kg/dia durante cinco dias, em dose única diária.

57 TRATAMENTO DAS LEISHMANIOSES
Suporte hemoterápico • Concentrado de hemácias: - Hemoglobina < 7g/dL ou hematócrito < 21%. - Repercussões hemodinâmicas associadas à anemia. Dose: 300mL/transfusão ou 10mL/kg/transfusão para crianças com peso até 30kg. • Concentrado de plaquetas: - Plaquetas < /mm³ ou sangramentos associados a plaquetopenia moderada. Dose: uma unidade para cada 7 a 10kg de peso corporal. Repetir após três dias, se necessário. • Plasma fresco congelado: - Sangramentos graves não controlados após transfusão de plaquetas. Dose: 10 a 20 mL/kg/transfusão de 8 em 8 horas ou de 12 em 12 horas.

58 Obrigada!


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