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CURSO DE ANÁLISE DE VIBRAÇÕES MECÂNICAS

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Apresentação em tema: "CURSO DE ANÁLISE DE VIBRAÇÕES MECÂNICAS"— Transcrição da apresentação:

1 CURSO DE ANÁLISE DE VIBRAÇÕES MECÂNICAS
Programa de transferência de tecnologia Análise espectral Técnico: Damião

2 FORÇA DE DESBALANCEAMENTO
1X rpm do rotor mm/s RADIAL A força de desbalanceamento estará estável e em fase. A amplitude do desbalanceamento ganhará um incremento igual ao quadrado da rotação (3X a rotação = 9X a amplitude de vibração). A frequência de rotação do eixo estará sempre presente e normalmente dominará o espectro. Pode ser corrigido pela colocação de apenas uma massa de correção em apenas um plano do centro de gravidade do rotor.

3 DESBALANCEAMENTO ACOPLADO
1X rpm do rotor mm/s RADIAL O desbalanceamento acoplado tende a estar 180° fora de fase ao longo do eixo. 1x rpm sempre presente e normalmente dominando o espectro. A amplitude do desbalanceamento ganhará um incremento igual ao quadrado da rotação (3X a rotação = 9X a amplitude de vibração). Pode causar grandes vibrações tanto radiais como axiais. A correção requer balanceamento em dois planos de correção. Note que existirá uma diferença de fase de aproximadamente 180° nos mancais tanto na direção horizontal quanto na vertical.

4 DESBALANCEAMENTO DE ROTOR EM BALANÇO
1X rpm do rotor mm/s RADIAL & AXIAL O desbalanceamento de rotores em balanço causa altas amplitudes na rotação do eixo do rotor tanto na direção axial como na direção radial. As leituras axiais tendem a estar em fase enquanto que as radiais tendem a estar instáveis. Rotores em balanço podem apresentar desbalanceamento forçado e acoplado. A correção se fará de acordo com o tipo de desbalanceamento.

5 ROTOR EXCÊNTRICO e 1X rpm do rotor mm/s RADIAL 1X rpm do motor A excentricidade ocorre quando o centro de rotação está deslocado do centro geométrico de rotores, polias, engrenagens, mancais, etc. Grandes amplitudes de vibração ocorrem em 1X rpm do componente excentrico na direção entre os centros dos dois rotores pertencentes ao sistema. A leitura comparativa das fases nas direções horizontal e vertical usualmente diferem de 0° ou 180° (ambas indicarão a linha de centro do movimento). A tentativa de balanceamento de rotores excêntricos resultará em uma diminuição das amplitudes de vibração em uma direção, porém aumentará em outra (depende da dimensão da excentricidade).

6 EIXO EMPENADO 1X rpm do rotor mm/s AXIAL 2X rpm do rotor O empenamento do eixo causa grandes vibrações na direção axial com diferença de fase de 180° ao longo do eixo da máquina. 1X rpm dominará o espectro se o empenamento estiver próximo ao centro do eixo e 2X rpm aparecerá se o empenamento estiver próximo aos acoplamentos (tome cuidado para que a orientação do transdutor não esteja na direção invertida no momento da medição).

7 DESALINHAMENTO ANGULAR
1X rpm mm/s 2X rpm AXIAL 3X rpm O desalinhamento angular causa grandes vibrações na direção axial com diferença de fase de 180° ao longo do acoplamento. 1X rpm e 2X rpm dominará o espectro, contudo 3X rpm poderá aparecer. Estes sistemas podem também indicar problemas no acoplamento.

8 DESALINHAMENTO PARALELO
2X rpm 1X rpm mm/s RADIAL 3X rpm O desalinhamento paralelo causa sintomas similares ao angular mas mostra grandes amplitudes de vibração na direção radial com aproximadamente 180° de defasagem ao longo do acoplamento. Dependendo do tipo de acoplamento 2X rpm se apresenta com maior amplitude do que 1X rpm. Quando o desalinhamento é severo e composto (angular + paralelo) aparecerão grandes amplitudes de vibração em harmônicos mais altos (4X, 8X) ou vários harmônicos com características de folgas mecânicas. O tipo de acoplamento influencia sobremaneira o espectro quando o desalinhamento é severo.

9 DESALINHAMENTO ENTRE ROLAMENTO E EIXO
1X rpm mm/s 2X rpm AXIAL 3X rpm O desalinhamento entre rolamento e eixo geralmente causa grandes vibrações na direção axial. Causará torção com fase aproximada de 180° entre o lado de cima do eixo e o assento do rolamento ou em medições axiais defasadas de 90° ao redor do eixo. Alinhar ou balancear o equipamento não resolverá o problema, o rolamento deverá ser retirado e montado novamente.

10 RESSONÂNCIA FASE mm/s 90° 180° 2ª CRÍTICA AMPLITUDE Ressonância ocorre quando a frequência da força de excitação é muito próxima ou igual a frequência natural do sistema. Causa dramáticos ganhos de amplitude que podem causar danos prematuros ou mesmo levar o sistema ao colapso total. As forças de excitação em máquinas normalmente são provenientes do motor de acionamento, porém podem advir de bases, fundações, engrenamentos, correias de transmissão, etc. Se um rotor está em ou próximo da ressonância, será “quase” impossível balanceá-lo devido a grande variação de fase (90° na ressonância e perto de 180° quando passar por ela), Normalmente necessita mudanças na localização da frequência natural. A frequência natural de um sistema não muda com a rotação, o que facilita sua localização.

11 FOLGAS MECÂNICAS FALTA DE RIGIDEZ
1X rpm mm/s BASE METÁLICA RADIAL BASE DE CONCRETO Folgas mecânicas por falta de rigidez são causadas por folgas estruturais, fragilidade dos pés da máquina, torção da base metálica ou problemas estruturais da base de concreto. Haverá inversão de fase de 180° entre as medições verticais do pé e da base metálica em comparação com as medições da base de concreto.

12 FOLGAS MECÂNICAS FALHA DE FIXAÇÃO PARAFUSO DE FIXAÇÃO SOLTO
mm/s 1X 0,5X RADIAL BASE METÁLICA BASE DE CONCRETO Folgas mecânicas por falha de fixação geralmente são ocasionadas por parafuso de fixação solto, folgas nos chumbadores, trincas no pé, mancal ou em uma das bases. É usualmente chamado de pé manco.

13 FOLGAS MECÂNICAS ENTRE COMPONENTES
2X mm/s RADIAL 0,5X 1X 1,5X 3X 5X 4X 6X 7X 8X 2,5X Forma de onda truncada São causadas por ajuste impróprio entre componentes. Causarão vários harmônicos devido a não linearidade entre os componentes com folga e as forças dinâmicas do eixo. Sua forma de onda no tempo será truncada. Geralmente reflete ajuste impróprio entre anel externo do rolamento e caixa do mancal ou anel interno e eixo. A fase é geralmente instável e pode variar bastante de uma medição para outra. As folgas são freqüentemente dimensionais e causam grande diferença de leitura se comparados os níveis com acréscimo de 30° na direção radial ao redor da caixa do mancal. Em geral causam sub-harmônicos de múltiplos exatos de 1/2 e 1/3 rpm (0,5, 1,5, 2,5, etc.)

14 ROÇAMENTO DE ROTOR Forma de onda truncada
2X mm/s Ressonância RADIAL 0,5X 1X 1,5X 3X 5X 4X 7X 4,5X 2,5X 3,5X Forma de onda truncada O roçamento de rotor produz espectro similar ao de folgas mecânicas onde as partes rotativas entram em contato com as estacionárias. O roçamento pode ser parcial ou em toda a revolução. Normalmente gera uma série de frequências que excitam uma ou mais ressonâncias. Freqüentemente excitam sub-harmônicos da frequência de rotação de frações inteiras (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, ... 1/n) dependendo das frequências naturais do rotor. Roçamento do rotor pode excitar várias altas frequências. Isto pode ser muito sério e de curta duração se causada pelo contato do eixo com o metal patente do mancal, mas é menos sério quando o eixo roça com a selagem, uma pá de agitador com a parede do tanque, ou a capa de um acoplamento pressionando o eixo.

15 MANCAL DE ESCORREGAMENTO DESGASTE / FOLGAS
1X 2X mm/s RADIAL 3X 4X 5X No último estágio de desgaste de mancais de escorregamento normalmente aparecem evidências de presença de uma série de harmônicos da frequência de rotação (acima de 10 ou 20). Mancais desgastados normalmente tem predominância de vibrações na direção vertical em relação a horizontal. Mancais de deslizamento com folga excessiva podem permitir um menor desbalanceamento e/ou desalinhamento causando altas vibrações em relação as das folgas nominais dos mancais.

16 MANCAL DE ESCORREGAMENTO “OIL WHIRL” - INSTABILIDADE
0,42 ~ 0,48 x rpm mm/s 1X RADIAL A instabilidade (oil-whirl) ocorre a 0,42 ~ 0,48 x rpm) e é normalmente muito severa quando as amplitudes ultrapassam 50% das folgas nominais do mancal. “Oil -Whirl” é uma excitação do filme de óleo, onde um desvio da condição normal de trabalho (ângulo de atitude e relação de excentricidade) gerada pela cunha de óleo empurrando o eixo ao redor do mancal. A força desestabilizadora na direção de rotação resulta em uma precessão (whirl). Pode ser causada pela coincidência entre a frequência de precessão e a frequência natural do eixo. Mudanças na viscosidade do óleo, pressão do lubrificante e pré cargas externas podem causar “Oil-Whirl”

17 MANCAL DE ESCORREGAMENTO “OIL WHIP” - INSTABILIDADE
Oil-Whirl Oil-Whip Desbalanceamento Velocidade do rotor Velocidade crítica Frequência A instabilidade (oil-whip) ocorre quando a máquina opera acima de 2x a frequência critica do rotor. Quando o rotor ultrapassa 2x sua velocidade critica a precessão ou instabilidade pode estar muito próxima da critica do rotor e causar grandes vibrações que o filme de óleo pode não suportar. A frequência da instabilidade irá sintonizar com a velocidade critica gerando um pico que não desaparecerá mesmo com o aumento da velocidade de rotação.

18 FORÇAS HIDRÁULICAS E AERODINÂMICAS PASSAGEM DE PÁS OU PALHETAS
BPF = Blade Pass Freqüente Frequência de passagem das pás 2x BPF mm/s BPF 1X 2X Frequência de passagem de pás (ou palhetas) é igual ao n° de pás (ou palhetas) vezes a rotação do eixo. Está presente em bombas, ventiladores, sopradores e normalmente não representam problemas, porém grandes amplitudes da BPF e seus harmônicos podem ser gerados se a folga entre as pás e o corpo do difusor estacionário não estiverem iguais em seu contorno. Também BPF (ou harmônicos) podem coincidir com alguma frequência natural do sistema e causar grandes amplitudes de vibração. Uma alta BPF pode ser gerada se o impelidor está desgastado pelos anéis laterais ou por soldas rápidas em difusores quebrados, mudanças abruptas de direção em tubulações, distúrbios de fluxo ou se o rotor da bomba ou ventilador estiver excêntrico em relação ao seu alojamento.

19 FORÇAS HIDRÁULICAS E AERODINÂMICAS TURBULÊNCIA DE FLUXO
BPF = Blade Pass Freqüente Frequência de passagem das pás mm/s Randônica BPF 1x rpm Turbulência de fluxo ocorre freqüentemente em sopradores devido a variação de pressão ou velocidade do ar passando através do ventilador ou junta de expansão conectada. Esta ruptura do fluxo causa turbulência que gera ruído aleatório (randônica) de baixa frequência na faixa de 50 a 2KHz.

20 FORÇAS HIDRÁULICAS E AERODINÂMICAS CAVITAÇÃO
BPF = Blade Pass Freqüente Frequência de passagem das pás mm/s Vibração randônica de alta frequência BPF 1x rpm Normalmente cavitação gera ruído aleatório, energia em larga faixa de alta frequência que as vezes superpõe com harmônicos da frequência de passagem das pás. Normalmente indica pressão insuficiente na sucção. A cavitação pode rapidamente destruir as partes internas da bomba se não for corrigida. Isto pode principalmente causar a erosão das pás do impelidor. Quando presente é freqüente haver ruído como pedras passando pela bomba.

21 TRANSMISSÃO POR CORREIA CORREIA GASTA OU FROUXA
Perpendicular a tensão Paralelo a tensão Vert. Horz. RADIAL EM LINHA C/ AS CORREIAS Frequência da correia e harmônicos mm/s Tensão da correia Vert. 1X rpm movida 1X rpm motora Horz. Sempre a frequência fundamental da correia é menor que a frequência de rotação da polia mais lenta. Correias gastas ou frouxas normalmente causam 3 a 4 múltiplos de sua fundamental. Normalmente dominam o espectro picos nas frequências fundamentais tanto da polia movida como da polia motora. As amplitudes são normalmente variáveis pulsando ora na rotação da polia movida ora na motora. Na maioria dos casos os altos níveis são na frequência fundamental vezes o nº de polias que a correia passa.

22 TRANSMISSÃO POR CORREIA POLIA EXCÊNTRICA 1X rpm da polia excêntrica
mm/s 1X rpm da polia excêntrica RADIAL EXCÊNTRICIDADE Polias excêntricas ou desbalanceadas causam grandes vibrações em 1 X a sua rotação. A amplitude é normalmente grande e varia de um mancal p/ outro, sendo maior no mancal da polia com problemas. Normalmente polias são balanceadas com a retirada de massa através de perfurações.

23 TRANSMISSÃO POR CORREIA RESSONÂNCIA Ressonância da correia
1X rpm mm/s Ressonância da correia RADIAL Ressonância de correia pode causar grandes amplitudes se a frequência natural da correia se aproximar ou igualar a frequência da polia motora ou movida. A frequência natural da correia pode ser alterada pela tensão ou comprimento da correia. Pode ser detectada soltando-se a correia e observando-se a resposta da medição.

24 TRANSMISSÃO POR CORREIA DESALINHAMENTO / ROÇAMENTO
AXIAL mm/s Pontas p/ dentro Angular 1x rpm motora ou movida O desalinhamento entre polias produz grandes vibrações em 1 X rpm da polia motora ou movida e predominantemente na direção axial. O aparecimento das frequências das polias motora ou movida dependerá do ponto em que as medições forem tomadas. Após o alinhamento das polias é comum a rotação do eixo acionado dominar o espectro.

25 PROBLEMAS ELÉTRICOS ESTATOR EXCÊNTRICO, LAMINAS QUEBRADAS E FOLGAS NO PACOTE DE CHAPAS
mm/s 2 x FL 1x rpm 2 x rpm Problemas de estator geram grandes amplitudes em 2 X a frequência da rede de alimentação (2 FL). Excentricidade do estator causa desbalanceamento no campo magnético entre rotor e estator por variação do air-gap, o que produz vibração bastante direcional. A diferença no entreferro não pode exceder 5% em motores de indução e 10% em motores síncronos. Folga no pacote de chapas é devido a suporte do estator fraco ou folgado. Curtos nas lâminas do estator podem causar aquecimento desigual e localizado que podem causar o empenamento do eixo do motor. Produz vibração termicamente induzida com aumento significativo com o tempo de operação.

26 PROBLEMAS ELÉTRICOS EXCÊNTRICIDADE DO ROTOR (ENTREFERRO VARIÁVEL)
mm/s 2 x FL 1 x rpm Bandas laterais de FP ao redor de 2 FL FP A excentricidade do rotor produz um entreferro rotativo variável entre o rotor e o estator que induz vibração (normalmente o 2FL é próxima do harmônico da frequência de rotação). Em geral requer “zoom” no espectro para separar 2FL do harmônico da frequência de rotação. A excentricidade do rotor gera 2FL rodeada por bandas laterais da frequência de passagem dos pólos (FP), bem como, FP rodeia a frequência de rotação. A componente FP aparece em baixa frequência. (Frequência de passagem dos pólos = Frequência de escorregamento X número de pólos). Normalmente os valores de FP estão na faixa de 20 a 120 COM (0, Hz).

27 PROBLEMAS ELÉTRICOS PROBLEMAS DE FASE (CONECTOR SOLTO)
1/3 FL mm/s 2 x FL Bandas laterais de 1/3 de FL ao redor de 2 FL 1 x rpm O problema de fase devido a folga ou quebra de conectores pode causar vibração elevada com componente de 2x a frequência da rede de alimentação (2FL) com bandas laterais de 1/3 da frequência da rede (1/3FL). A amplitude de 2FL pode ultrapassar 25mm/s. Esse problema em particular pode ser esporádico.

28 PROBLEMAS ELÉTRICOS MOTOR SÍNCRONO (FOLGAS NAS BOBINAS DO ESTATOR)
1 x rpm Frequência de passagem da bobina do estator mm/s Bandas laterais em 1 x rpm 1 x rpm Folgas nas bobinas do estator em motores síncronos geram vibração na frequência de passagem das bobinas (CPF) que é igual ao nº de bobinas X rpm. A frequência de passagem das bobinas terão bandas laterais da frequência de rotação.

29 PROBLEMAS ELÉTRICOS MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA
6FL = SCR = Frequência de disparo mm/s 1 x rpm 2 x rpm Os problemas em motores de corrente contínua podem ser detectados pela alta amplitude da frequência de disparo SCR (6 x FL) e seus harmônicos. Esses problemas incluem SCRs danificados, folgas nos conectores e indutor de campo quebrado. Outros problemas incluem folgas ou cartão de controle em curto e podem causar altas amplitudes de 1 a 5x FL (60 a 300 Hz)

30 PROBLEMAS ELÉTRICOS PROBLEMAS DE ROTOR
Estator Bandas laterais de FP ao redor de 1x, 2x, 3x... Air-Gap mm/s Rotor Condutores 1 x rpm 2 x rpm 3 x rpm FP Campo magnético Barras do rotor Barras do rotor ou anel de curto circuito quebrados ou trincados, contato danificado entre barras do rotor e anéis de curto circuito, ou curto nas lâminas do rotor, produzem vibrações com altas componentes em 1 x rpm com bandas laterais da frequência de passagem dos pólos (FP). Além disso, barras do rotor quebradas freqüentemente geram bandas laterais ao redor do terceiro, quarto e quinto harmônicos da frequência de rotação.

31 PROBLEMAS ELÉTRICOS FOLGAS NAS BARRAS
Estator Bandas laterais de FP ao redor de RBPF Air-Gap mm/s Rotor Condutores 1 x rpm RBPF 2 x rpm Campo magnético Barras do rotor Folga nas barras do rotor são indicadas por 2 x a frequência da linha de alimentação (2xFL) com bandas laterais da frequência de passagem das barras (RBPF) e/ou seus harmônicos (RBPF = nº de barras X rpm). Normalmente causam altos níveis na componente 2xRBPF e baixos níveis em 1xRBPF.

32 ENGRENAMENTOS ESPECTRO NORMAL
Coroa c/ 72 dentes 1 x rpm 1 x rpm da engrenagem Radial a engrenagem 8,33 Hz mm/s² GMF 1 x Pinhão GMF = 600 Hz 2 x rpm 30 Hz Pinhão c/ 20 dentes Redutor Um espectro normal mostra 1x e 2x rpm, juntamente com a frequência de engrenamento (GMF). GMF normalmente tem bandas laterais na frequência de rotação. Todos os picos são de baixa amplitude e nenhuma frequência natural das engrenagens são excitadas.

33 ENGRENAMENTOS DESGASTE DOS DENTES Freq. Natural da engrenagem
1 x rpm Coroa c/ 72 dentes 1 x rpm da engrenagem Freq. Natural da engrenagem 8,33 Hz mm/s² GMF GMF = 600 Hz 2 x rpm 30 Hz Pinhão c/ 20 dentes Redutor A indicação chave de desgaste nos dentes é a excitação da frequência natural da engrenagem juntamente com bandas laterais espaçadas com a frequência de rotação da engrenagem danificada. A frequência de engrenamento (GMF) pode ou não mudar em amplitude, porém altas amplitudes das bandas laterais ao redor da GMF acorrem normalmente quando o desgaste é visível. Bandas laterais podem ser um melhor indicador de desgaste do que a própria GMF.

34 ENGRENAMENTOS SOBRECARGA NOS DENTES
1 x rpm Coroa c/ 72 dentes 1 x rpm da engrenagem 8,33 Hz mm/s² GMF GMF = 600 Hz 2 x rpm 30 Hz Pinhão c/ 20 dentes Redutor A GMF é freqüentemente muito sensível a carga. Altas amplitudes de GMF não indicam necessariamente problemas, particularmente se as frequências das bandas laterais ficarem em níveis baixos e não excitarem as frequências naturais das engrenagens. Cada análise deve ser executada com o sistema operando em sua máxima carga de trabalho.

35 ENGRENAMENTOS EXCENTRICIDADE DA ENGRENAGEM E FOLGA (Backlash)
1 x rpm Coroa c/ 72 dentes 1 x rpm da engrenagem 8,33 Hz mm/s² Freq. Natural da engrenagem GMF GMF = 600 Hz 2 x rpm 30 Hz Pinhão c/ 20 dentes Redutor Altas amplitudes de bandas laterais ao redor da GMF freqüentemente sugerem excentricidade, folgas ou eixos não paralelos que admitem a rotação de uma engrenagem modular na frequência de rotação da outra. A engrenagem com problemas é indicada por espaçamento das frequências de bandas laterais. “Backlash” incorreto normalmente excita a |GMF e a frequência natural da engrenagem, ambas com bandas laterais de 1 x rpm. A amplitude da GMF decairá com o aumento da carga se o “backlash” estiver com problemas.

36 ENGRENAMENTOS DESALINHAMENTO DAS ENGRENAGENS
1 x rpm Coroa c/ 72 dentes 1 x rpm da engrenagem 8,33 Hz mm/s² 1 x GMF 2 x GMF GMF = 600 Hz 2 x rpm 30 Hz Pinhão c/ 20 dentes Redutor O desalinhamento das engrenagens quase sempre excita a segunda ordem ou altos harmônicos da GMF com bandas laterais da freqüência de rotação. Freqüentemente apresentará somente amplitude 1 x GMF, mas altos níveis a 2x ou 3x GMF. É importante determinar a Fmax para registrar pelo menos o segundo harmônico da GMF se o transdutor e o sistema tiverem capacidade.

37 ENGRENAMENTOS TRINCA OU QUEBRA DO DENTE
Forma de onda no tempo Coroa c/ 72 dentes 8,33 Hz GMF = 600 Hz 30 Hz 1x engrenagem mm/s² Pinhão c/ 20 dentes Redutor Uma trinca ou quebra do dente irá gerar uma amplitude a 1Xrpm da engrenagem além de excitar a frequência natural da engrenagem com bandas laterais na frequência de rotação. Isto é melhor detectado na forma de onda que irá apresentar um pronunciado pico toda vez que o dente quebrado tenta engrenar. O tempo entre impactos “” corresponderá a 1/rpm da engrenagem com problema. A amplitude dos picos na forma de onda normalmente será muito maior que a frequência 1Xrpm na FFT.

38 ROLAMENTOS Frequências dos componentes
Pista externa BPFO = n/2 fr (1-BD/PD Cos) Pista interna BPFI = n/2 fr (1+BD/PD Cos) Gaiola FTF = fr/2(1-BD/PD Cos Elemento rolante BSF = PD/BD fr [1-(BD/PD Cos)²]

39 ROLAMENTOS 1º estágio de falha
Zona A Zona B Zona C mm/s² 1 x rpm 2 x rpm 3 x rpm 5KHz 20KHz A primeira indicação de falha em um rolamento aparece em frequências ultra-sônicas (20KHz ~ 60KHz), portanto fora do range de frequência do coletor analisador de dados (20KHz). O espectro será dominado pela frequência de rotação do eixo e harmônicos e não é necessário sugerir uma intervenção.

40 ROLAMENTOS 2º estágio de falha
Zona A Zona B Zona C Fn mm/s² 1 x 2 x 3 x 1KHz 5KHz 10KHz Pequeno defeito no rolamento começa excitando as frequências naturais dos componentes do rolamento (Fn) que predominantemente ocorre na faixa de 1 a 5KHz. Frequências de bandas laterais aparecem acima e abaixo do pico de frequência natural no fim do 2º estágio de falha.

41 ROLAMENTOS 3º estágio de falha
Zona A Zona B Zona C Fn mm/s² 2 BPFO BPFO 1 x BPFI 2 x 3 x 500Hz 5KHz Frequências de defeitos do rolamento e seus harmônicos começam a aparecer. Quando o desgaste progride, aparecem mais harmônicos das frequências de defeito e o nº de bandas laterais também aumenta, tanto ao redor destas frequências quanto das frequências naturais do rolamento. O desgaste agora é visível e pode se estender na periferia do rolamento, particularmente quando as bandas laterais estão bem formadas e acompanhadas pelas frequências de defeito e seus harmônicos. É recomendável a intervenção para troca do rolamento.

42 ROLAMENTOS 4º estágio de falha
Zona A Zona B Zona C 1 x Fn mm/s² 2 x 3 x 10KHz Próximo do final da vida a componente 1 x rpm é evidente. A piora normalmente causa o aumento dos harmônicos da frequência de rotação. As frequências de defeito do rolamento e frequências naturais desaparecem e em lugar fica um ruído de banda larga em alta frequência (tapete ou carpete de ruído). Os níveis de vibração tendem a diminuir pouco antes da falha.


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