A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Francisco José Kliemann Neto, Dr.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Francisco José Kliemann Neto, Dr."— Transcrição da apresentação:

1 Francisco José Kliemann Neto, Dr. kliemann@producao.ufrgs.br
Análise Gerencial de Custos

2 Programa Problemática Atual da Área de Gestão de Custos
Terminologia e Conceitos Básicos Princípios de Custeio 4. Análise de Custo-Volume-Lucro (CVL) 5. Métodos de Custeio 6. Orçamento Matricial 7. Custos Relacionados à Qualidade 8. Gestão Estratégica de Custos

3 Custos Gerenciais Problemática Atual

4 Reflexões: “O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor)” O ambiente de negócios mudou: as informações de custos devem mudar. O que nossa empresa espera do futuro? Toda mudança traz riscos, mas qual é o risco de não mudar? Robert Kaplan Não gerencie seus negócios no terceiro milênio com um sistema de contabilidade de custos dos anos 40.

5 “DIGA-ME COMO ME CONTROLAS QUE EU SABEREI COMO AGIR”
Goldratt “SE VOCÊ CONHECE O SEU INIMIGO E CONHECE A SI MESMO, NÃO PRECISA TEMER O RESULTADO DE UMA CENTENA DE BATALHAS” Sun Tzu, 500 a.C.

6 CONTROLE NÃO, NÃO FAÇO A MENOR IDÉIA... MAS PRECISAMOS DESCOBRIR ONDE É QUE ACERTAMOS...

7 Produtividade produzir mais Produtividade = produzir melhor
Produtividade = OUTPUT INPUT Jan Fev Mar Quantidade Custo Total Custo Unitário ,00 1, ,90 Produtividade Produtividade produzir mais Produtividade = produzir melhor Deve-se eliminar tudo que não agrega valor aos produtos/serviços, mas sempre na ótica do consumidor.

8 Sistema - Organização Humana
VALOR OU QUALIDADE VALOR C L I E N T “Hardware” Equipamentos e Materiais “Humanware” Elemento Humano “Software” Procedimentos Materiais Energia Informação INPUT GASTOS OUTPUT PRODUTO SERVIÇO FATURAMENTO

9 Avaliação da Produtividade
INSUMOS PRODUTOS GASTOS FATURAMENTO Faturamento (visão do mercado) Produtividade = Gastos (visão da empresa) (... visão de curto prazo!) EMPRESA

10 Exemplo: A B Preço 100,00 100,00 Gastos 80,00 60,00 Custos 70,00 30,00
Lucro 20,00 40,00 Maior Eficiência A Maior Valor (‘Produtividade’) B

11 Exemplo: * mão-de-obra = 10,00/hora 80,00/dia
* produto X = 1 h/unidade (padrão eficiente) * produção = 5 unidades * tempo total utilizado = 6 horas 8 h/dia

12 Exemplo - Continuação a. Análise Convencional
“custo” = 80,00 = 16,00/unidade 5 b. Análise Necessária custo = 1 h x 10,00/hora = 10,00/unidade custos = ,00 ineficiência = 10,00 ociosidade = 20,00 80,00 c. Preço = 14, Lucro = 4,00 (e não prejuízo = 2,00)

13 Avaliação e Custeio - Objetivos
a. Curto Prazo: Garantir a sobrevivência das empresas. b. Longo Prazo: Eliminar deficiências * Técnicas Mercadológicas * para aumentar a competitividade

14 Definições GASTO - Valor dos bens e/ou serviços adquiridos (engajados) pela empresa. CUSTO - Valor dos bens e/ou serviços consumidos eficientemente na produção de outros bens e/ou serviços. É aquilo que deveria ter sido gasto. PERDA - Valor dos bens e/ou serviços consumidos de forma anormal ou involuntária. Pode ser devido à ociosidade (recursos não usados) ou à ineficiência (recursos mal usados). PERDA = GASTO - CUSTO

15 Evolução do Processo de Formação de Preços
ONTEM Preço = Custo + Lucro Lucro = Preço - Custo Custo = Preço - Lucro Custo-meta Contabilidade Controle HOJE Gerenciamento AMANHÃ É necessário separar o processo de formação de custos do processo de formação de preços.

16 A Lógica da Melhoria Contínua
Eliminar/Reduzir Proteções Identificação dos Problemas Eliminação das Causas

17 Composição do Trabalho
Efetivo - Agrega valor ao produto Ex.: - Usinar (ato) - Montar (ato) Adicional - Não acrescenta valor, gera custos (suporta o trabalho efetivo). Ex.: - Preparar máquinas/fábrica - Movimentar materiais Perda - Tudo o que eleva o custo do produto ou serviço Ex.: - Refugos/Sobras - Paradas/Esperas - Inspeções/Controles - Contagens

18 Lógica de Melhoria Mantendo a mesma “quantidade”(esforço) de trabalho:
1. Eliminar perdas 2. Reduzir trabalho adicional 3. Aumentar trabalho efetivo (sem forçar o ritmo de trabalho) Trabalho Efetivo Trabalho Adicional Perdas Trabalho Efetivo Trabalho Adicional Perdas

19 Fábrica Anterior ESTOQUE REBARBAÇÃO S = 372,14 m2 LIMPEZA S = 25,60 m2
INJEÇÃO S = 622,50 m2

20 INJEÇÃO, REBARBAÇÃO E LIMPEZA
Fábrica Atual ÁREA LIBERADA ÁREA LIBERADA “LIMPEZA DAS PEÇAS” INJEÇÃO, REBARBAÇÃO E LIMPEZA S= 622,50 m2

21 Condições de Competitividade do Mercado
METAS DA EMPRESA Processo de Gerenciamento Princípios de Administração da Produção Técnicas de Administração da Produção Compatíveis com os Princípios Princípios de Controle e Custeio Processo de Controle e Custeio Técnicas de Controle e Custeio Compatíveis com os Princípios

22 O Novo Paradigma de Controle
Planejamento Controle 45 / hora 50 / hora = 50/ hora / hora 55 / hora Impõe-se uma mudança nos referenciais de eficiência e de competitividade!

23 ANÁLISE GERENCIAL DE CUSTOS
Balanced Scorecard - BSC Mercado ATIV1 $ A ATIV3 B ATIV2 Métodos de Custeio a. Custo-Padrão b. Centros de Custos - UEPs OM (OBZ) c. ABC/ABM – TDABC Princípios de Custeio a. Absorção Total b. Absorção Parcial c. Absorção Ideal d. Variável Parcial e. Variável Princípios + Métodos = Sistema de Custeio

24 Terminologia e Conceitos Básicos
Custos Terminologia e Conceitos Básicos

25 Origem da Contabilidade de Custos
Nasceu com a Revolução Industrial, e tinha como objetivos iniciais: Avaliação de inventários de matérias-primas, de produtos fabricados e de produtos vendidos, tudo ao final de um determinado período. Verificar os resultados obtidos pelas empresas como conseqüência da fabricação e venda de seus produtos. Custos produtivos considerados: matéria-prima (MP) e mão-de-obra direta (MOD).

26 Evolução da Contabilidade de Custos
- A contabilidade de custos não é uma “CIÊNCIA” estática, e com o passar dos anos, ampliou consideravelmente seu campo de atuação, abrangendo, também, as empresas de serviços. - Fator básico nesta evolução: o desenvolvimento dos sistemas de processamento eletrônico de dados. Reformulação dos objetivos da contabilidade de custos Necessidades de evolução dadas as complicações da produção Avaliação de inventários e de resultados; Planejamento e controle das atividades; Tomada de decisões. Crescimento das organizações; Intensificação da concorrência; Escassez de recursos; Surgimento de novos custos.

27 Objetivos Atuais da Contabilidade de Custos
Avaliação de inventários e determinação de resultados Avaliação de inventários de matérias-primas, de produtos em processo e de produtos acabados, assim como a determinação de resultados. Planejamento e controle das atividades empresariais Preparação de orçamentos Determinação de preços Análise do comportamento dos custos Determinação do volume de produção Determinação de responsabilidades Etc... Tomadas de decisões Fabricar ou sub-contratar Eliminação e/ou agregação de linhas de produtos Aceitar ou rejeitar pedidos especiais

28 Contabilidade Gerencial de Custos
Consiste na organização sistematizada de informações relativas aos custos de uma empresa. Compreende três fases: Divulgação (informação sobre os custos) Apuração (levantamento dos custos) Análise (tabulação, aferição e comparação dos custos)

29 Contabilidade Gerencial de Custos
Não é um fim em si mesmo; é uma forma de apoiar os objetivos organizacionais, sejam eles quais forem. É um meio para melhorar a competitividade e a excelência empresarial num mercado cada vez mais globalizado. Fornece subsídios para: Avaliação de estoques e determinação de resultados; Planejamento e controle das atividades empresariais; Tomada de decisões.

30 Quantidade de informações
Detalhamento (nível de agregação) adequado na definição de um sistema de custos Custo das informações $ Benefício das informações Quantidade de informações

31 Classificação de Custos
A. Quanto ao Grau de Média: - Custo total x custo unitário B. Quanto à Variabilidade: - Custo fixo x custo variável - Custo semi-fixo (escalonado) x custo semi-variável (misto) C. Quanto à Facilidade de Atribuição: - Custo direto x custo indireto

32 Classificação de Custos
A. Quanto ao Grau de Média: Custo Total: valor bens e/ou serviços consumidos para fabricar um conjunto de unidades do produto. Custo Unitário: é obtido pela divisão do Custo Total pelo número de unidades produzidas.

33 Classificação de Custos
B. Quanto à Variabilidade: Custo Variável: constante por unidade, varia direta e proporcionalmente ao volume de atividades. Ex.: Custo da matéria-prima. Custo Unitário Custo Total $ $ Q Q

34 Classificação de Custos
B. Quanto à Variabilidade: Custo Fixo: permanece constante no curto prazo, indiferente do volume de atividades. Diminui à medida que a produção aumenta. Ex.: Seguro da Fábrica. Custo Unitário Custo Total $ $ Q Q

35 Classificação de Custos
B. Quanto à Variabilidade: Custo Semi-Variável (ou Composto) $ CF Q

36 Classificação de Custos
B. Quanto à Variabilidade: Custo Semi-Fixo (ou Escalonado) $ Q

37 Classificação de Custos
C. Quanto à Facilidade de Atribuição: Custo Direto: facilmente atribuível a um determinado produto ou atividade. Ex.: Custo da matéria-prima. Custo Indireto: quando há dificuldade de atribuição aos produtos ou às atividades. Ex.: Salário dos gerentes.

38 Custo de Produção (CP) CP = MP + MOD + CIF
Valor de todos os bens e/ou serviços consumidos no processo produtivo num determinado período. Elementos básicos: Matérias-Primas (MP) - Materiais integrantes do produto acabado. Mão-de-Obra (MOD) - Mão-de-Obra fácil e diretamente consignável a um determinado produto (ou serviço). Custos Indiretos de Fabricação (CIF) - Todos os custos de produção, exceto MP e MOD. CP = MP + MOD + CIF

39 Custos de Transformação (CT)
Custos incorridos para transformar matéria-prima em produtos acabados. Corresponde ao valor agregado (mais-valia) de produção. Conceito de extrema importância, pois reflete os “verdadeiros” custos de uma empresa industrial. Isto porque uma empresa vende seu trabalho, isto é, o valor agregado às matérias-primas utilizadas, que deveriam ser apenas objetos de trabalho. CT = MOD + CIF

40 ANÁLISE GERENCIAL DE CUSTOS
Balanced Scorecard - BSC Mercado ATIV1 $ A ATIV3 B ATIV2 Métodos de Custeio a. Custo-Padrão b. Centros de Custos - UEPs OM (OBZ) c. ABC/ABM – TDABC Princípios de Custeio a. Absorção Total b. Absorção Parcial c. Absorção Ideal d. Variável Parcial e. Variável Princípios + Métodos = Sistema de Custeio

41 Os Grandes Princípios de Custeio
1. CUSTEIO POR ABSORÇÃO TOTAL => Todos os custos fixos são distribuídos à produção. 2. CUSTEIO POR ABSORÇÃO IDEAL => Somente uma parcela ideal (normal) dos custos fixos é distribuída à produção. 3. CUSTEIO VARIÁVEL => Os custos fixos não são distribuídos à produção.

42 Absorção Total x Custeio Variável
Ex.: CF = 1.000,00/mês v = 10,00/unidade Se Q = 10 unidades/mês, então Custo Unitário = 10, ,00 = 110,00 10 Se Q = 5 unidades/mês, então Custo Unitário = 10, ,00 = 210,00 5 Se Q = 1 unidade/mês, então Custo Unitário = 10, ,00 = 1.010,00 1 Se Q = 0 unidade/mês, então Custo Unitário = _________ ,00 =

43 Cálculo dos Custos Unitários
Custeio por Absorção Total = v + Custeio por Absorção Ideal = v + Custeio Variável = v Fixo Custo Fixo Produção Boa Custo Fixo Capacidade Instalada

44 Absorção Total x Absorção Ideal
Ex.: CF = ,00/mês QNORMAL = unidades/mês Se Q = 800 unidades/mês a. Custeio por Absorção Total: CF = ,00 = 12,50/unidade 800 b. Custeio por Absorção Ideal: CF = ,00 = 10,00/unidade 1.000 Perda = 200 x 10,00/unidade = 2.000,00 CFUNIT.= 10,00/unidade “Os custos fixos devem ser rateados entre toda a produção”. “A produção boa não deve ser penalizada pelas variações do nível de atividade”.

45 Exercício de Apoio 1: O gerente de vendas da empresa ABC está preocupado com a contínua queda das vendas de seus produtos. Analisando o mercado, ele observou que a concorrência sofreu reduções de vendas menos significativas do que sua empresa, o que lhe fez concluir que o maior problema estava nos custos de produção. Em função disso, mandou fazer um levantamento das principais informações relativas ao cálculo dos custos de produção dos produtos fabricados pela empresa. Essas informações são as seguintes: Produto A Produto B Produto C Custos fixos ($/mês) , , ,00 Custos variáveis unitários , , ,00 Capacidade produção (un./hora) Jornada de trabalho (horas/mês)

46 Exercício de Apoio 1 - Continuação
Além desses dados, foram ainda levantadas algumas informações relativas à efetiva utilização da capacidade instalada da empresa: Produto A Produto B Produto C Produção realizada: a - Março b - Abril c - Maio d - Junho Horas trabalhadas: a - Março b - Abril c - Maio d - Junho

47 Exercício de Apoio 1 - Continuação
A empresa utiliza os princípios do custeio por absorção total, e calcula seus preços de venda da seguinte forma: Preço = (custos variáveis unitários + custos fixos unitários) x 1,4. PEDE-SE: a. Com base nos dados apresentados, calcule os custos de produção dos três produtos para os 4 meses analisados, considerando: a 1. Custeio por absorção total. a 2. Custeio por absorção ideal. a 3. Custeio variável. b. Classifique em eficientes e/ou ineficientes os gastos incorridos pela empresa nos 4 meses analisados.

48 Exercício de Apoio 1 - Continuação
A B C Custo variável/un. 20,00 15, ,00 Custo fixo/un. 10,00 25,00 15,00 Custo total/un. 30,00 40,00 45,00 a) Cálculo dos Custos Unitários A B C Total Ideal Var. Total Ideal Var. Tota l Ideal Var. Março Abril Maio Junho

49 Cálculo dos Custos Unitários - Produto A
10.000 1.000 800 600 Custo Fixo Produção Boa a. Custeio por Absorção Total = v + Março: = 30,00 Abril: = 32,50 Maio: = 36,67 Junho: = 40,00 10.000 500

50 Cálculo dos Custos Unitários - Produto A
10.000 1.000 Custo Fixo Capacidade Inst. b. Custeio por Absorção Ideal = v + Março: = 30,00 Abril: = 30,00 Maio: = 30,00 Junho: = 30,00 10.000 1.000

51 Cálculo dos Custos Unitários - Produto A
c. Custeio Variável = v Fixo Março: = 20,00 Abril: = 20,00 Maio: = 20,00 Junho: = 20,00

52 Exercício de Apoio 1 - Continuação
A B C Custo variável/un. 20,00 15, ,00 Custo fixo/un. 10,00 25,00 15,00 Custo total/un. 30,00 40,00 45,00 a) Cálculo dos Custos Unitários A B C Total Ideal Var. Total Ideal Var. Total Ideal Var. Março 30, , , , , , , , ,00 Abril , , , , , , , , ,00 Maio , , , , , , , , ,00 Junho 40, , , , , , , , ,00

53 Exercício de Apoio 1 - Continuação
b) Cálculo das Perdas (em valores totais) A B C Custo Inef. Ocios. Custo Inef. Ocios. Custo Inef. Ocios. Março Abril Maio Junho Março Abril Maio Junho Capacidade Utilização Produção Ociosidade 300 300 Ineficiência 100 200 200

54 Exercício de Apoio 1 - Continuação
A B C Custo Inef. Ocios. Custo Inef Ocios. Custo Inef. Ocios. Março Abril Maio Junho Março Abril Maio Junho Capacidade Utilização Produção Ociosidade 300 300 100 200 Ineficiência 200

55 Exercício de Apoio 2: Você acaba de ser contratado para gerenciar a área de custos da empresa SM, e sua primeira incumbência é a de recalcular os custos dos produtos por ela fabricados, bem como avaliar sua lucratividade. Recorrendo ao banco de dados da empresa, você obtém os seguintes números relativos ao último mês de produção: Produto A Produto B Tempo-padrão de produção h/un ,5 h/un. Produção boa un un. Refugos un un. Custos variáveis unitários ,00/un ,00/un. Esses dois produtos são fabricados numa única máquina, a qual trabalha numa jornada regular de trabalho de 200 horas. No mês analisado, entretanto, essa máquina trabalhou apenas 150 horas, das quais 100 horas no produto A e 50 horas no produto B. Sabendo-se que os custos fixos de produção somam $ 2.000,00/mês, PEDE-SE:

56 Exercício de Apoio 2 - Continuação
a) Utilizando-se dos três princípios de custeio, calcule os custos unitários dos dois produtos. b) Detalhe os gastos incorridos pela empresa, classificando-os em eficientes, ociosos, refugados e ineficientes.

57 Princípios de custeio: uma nova abordagem

58 Estrutura do tópico Introdução Princípios de Custeio
Conceituando Perdas Nova Abordagem dos Princípios de Custeio Conclusões

59 Introdução Processo produtivo  Perdas normais e anormais
Princípios de Custeio Conceituando Perdas Nova Abordagem dos Princípios de Custeio Conclusões Processo produtivo  Perdas normais e anormais Prática empresarial: transfere o custo relativo às perdas para os consumidores Aumento da competitividade  Mudança na formação dos preços  Necessidade de criar sistemas produtivos capazes de localizar e eliminar as perdas

60 Introdução Introdução Princípios de Custeio Conceituando Perdas Nova Abordagem dos Princípios de Custeio Conclusões Enfatizam-se os sistemas de custeio, surgindo o conceito de custo-meta ou custo-alvo Sistemas de custeio: Métodos de Custeio (alocação dos custos) Princípios de Custeio (variabilidade dos custos) custeio por absorção total custeio por absorção ideal custeio variável

61 Princípios de Custeio Princípios de custeio: Importante: Introdução
Conceituando Perdas Nova Abordagem dos Princípios de Custeio Conclusões Princípios de custeio: “forma de alocar o custo de produção de um determinado produto ou serviço, sejam eles custos variáveis ou custos fixos” Importante: Custos ≠ Gastos Gastos: valor dos bens e/ou serviços adquiridos pela empresa (englobam as ineficiências do sistema produtivo) Custos: valores dos bens e/ou serviços consumidos eficientemente na produção de outros bens e/ou serviços

62 Princípios de Custeio Custeio Variável:
Introdução Princípios de Custeio Conceituando Perdas Nova Abordagem dos Princípios de Custeio Conclusões Custeio Variável: custos fixos não devem ser inseridos no custo dos produtos ou serviços ofertados, apenas os custos variáveis incidem na elaboração do produto custos fixos são tratados como despesas do período também denominado custeio direto ou marginal pode ser utilizado para decisões a curto prazo, visto que, em períodos curtos de tempo, não se elimina os custos fixos

63 Princípios de Custeio Custeio por Absorção Ideal:
custos fixos e variáveis devem ser alocados aos produtos, exceto os relacionados às perdas custo do produto independente do volume produzido gastos incorridos não contemplados são mensurados em forma de perdas (ociosidade, ineficiência, retrabalho, refugo) também denominado de Absorção Parcial Introdução Princípios de Custeio Conceituando Perdas Nova Abordagem dos Princípios de Custeio Conclusões

64 Princípios de Custeio Custeio por Absorção Total:
Introdução Princípios de Custeio Conceituando Perdas Nova Abordagem dos Princípios de Custeio Conclusões Custeio por Absorção Total: custos fixos e variáveis devem ser repassados aos produtos, inclusive as perdas

65 Princípios de Custeio Introdução Princípios de Custeio Conceituando Perdas Nova Abordagem dos Princípios de Custeio Conclusões Considerações sobre os princípios de custeio encontrados na literatura: não há um princípio que possa avaliar se as perdas realmente são inerentes ao processo produtivo no período de análise ou se estas são decorrentes de ineficiências no custeio variável considera-se que não há nenhuma perda variável, o que é praticamente impossível

66 Conceituando Perdas Classificação das perdas:
Introdução Princípios de Custeio Conceituando Perdas Nova Abordagem dos Princípios de Custeio Conclusões Classificação das perdas: perda normal: admitida pela própria especificação do processo (padrão de normalidade), a qual dentro do contexto técnico-econômico atual não pode ser recuperada perda anormal: não prevista na especificação do processo, sobre a qual pode ser estabelecido um plano imediato de ação visando a sua eliminação As perdas normais ou anormais são provenientes das quebras, sobras, retrabalhos, refugos, ociosidades e ineficiências

67 Conceituando Perdas Introdução Princípios de Custeio
Nova Abordagem dos Princípios de Custeio Conclusões Quebras: perdas de matéria-prima não passíveis de recuperação Sobras: perdas de materiais que não foram utilizados na composição do produto Retrabalhos: perdas advindas do reprocessamento de materiais semi-acabados ou produtos fora das especificações Refugos: materiais semi-acabados ou produtos fora das especificações requeridas pelo processo ou pelos clientes, para os quais não haja a possibilidade ou não seja vantajoso o retrabalho; Ociosidades: disponibilidades de tempo dos recursos não aproveitadas integralmente para agregar valor ao produto. Ineficiências: perdas oriundas dos desvios ocorridos durante a execução do processo com relação às especificações de projeto

68 Nova Abordagem dos Princípios de Custeio
Introdução Princípios de Custeio Conceituando Perdas Nova Abordagem dos Princípios de Custeio Conclusões Dois novos conceitos: Custeio Variável Parcial: deriva do custeio variável, onde há incorporação dos custos das perdas normais provenientes de quebras, sobras, refugos e retrabalhos considerados Custeio por Absorção Parcial: deriva do custeio por absorção ideal, diferenciando-se deste pelo fato de englobar as perdas normais, sejam elas de refugos, ociosidade, quebras e/ou sobras considera que o custo do produto é independente do volume produzido, porém tem acoplado a sua produção uma perda normal pré-estabelecida os outros gastos podem ser explicados pelas perdas anormais

69 Nova Abordagem dos Princípios de Custeio
Introdução Princípios de Custeio Conceituando Perdas Nova Abordagem dos Princípios de Custeio Conclusões Custeio Variável Custeio Variável Parcial Absorção Parcial Absorção Total Absorção Ideal + custos fixos + perdas normais + perdas anormais

70 Exemplo hipotético Dados da empresa: Introdução Princípios de Custeio
Conceituando Perdas Nova Abordagem dos Princípios de Custeio Conclusões Dados da empresa: Produção de um único produto A consumo de 5 kg de matéria-prima Y tempo de produção de 0,7 horas. Preço do Kg da matéria-prima de R$ 10,00 Perdas normais admitidas: 10% de refugos 5% de quebras 5% de sobras. Capacidade de produção: 200 horas/mês Ociosidade normal: 20 horas Custo fixo da empresa: R$ ,00/mês

71 Exemplo hipotético Dados da produção dos meses de março e abril: Março
Introdução Princípios de Custeio Conceituando Perdas Nova Abordagem dos Princípios de Custeio Conclusões Dados da produção dos meses de março e abril: Março Abril Produtos bons (unidade) 150 162 Refugos (unidade) 20 18 Horas de trabalho efetivo (horas) 160 170 Matéria-prima consumida (kg) 1.000 Sobra de matéria-prima (kg) 80 50

72 Exemplo hipotético Volume de perdas normais e anormais: Introdução
Princípios de Custeio Conceituando Perdas Nova Abordagem dos Princípios de Custeio Conclusões Volume de perdas normais e anormais:

73 Exemplo hipotético Utilização relativa do tempo : Introdução
Princípios de Custeio Conceituando Perdas Nova Abordagem dos Princípios de Custeio Conclusões Utilização relativa do tempo :

74 Cálculos dos custos Introdução Princípios de Custeio
Conceituando Perdas Nova Abordagem dos Princípios de Custeio Conclusões

75 Cálculos dos custos

76 Cálculos dos custos

77 Análise Hipótese 1: Análise:
o mercado está disposto a pagar R$ 140,00 pelo Produto A Análise: Não é preciso se preocupar muito, visto que o mercado absorveria as ineficiências da linha de produção e a empresa conseguiria se manter a um preço competitivo

78 Análise Hipótese 2: Análise:
mercado está disposto a pagar R$110,00 pelo Produto A Análise: se a linha produtiva continuar com as mesmas perdas anormais, a empresa não conseguirá se manter no mercado. Será preciso, então, criar uma forma de eliminar as perdas anormais

79 Análise Hipótese 3: Análise:
o mercado está disposto a pagar R$95,00 pelo Produto A Análise: a empresa deverá repensar não apenas as perdas anormais, mas também as suas perdas normais, visto que este preço está abaixo do custeio parcial. Assim, o processo produtivo deverá ser modificado de tal forma que os padrões de perdas normais mudem

80 Análise Hipótese 4: Análise:
o mercado está disposto a pagar R$75,00 pelo Produto A Análise: a curto prazo a empresa poderá se manter no mercado, visto que o mercado está disposto a pagar mais do que o variável parcial, ou seja, o mercado paga pelos custos variáveis das perdas normais

81 Análise Hipótese 5: Análise:
o mercado está disposto a pagar R$55,00 pelo Produto A Análise: a curto prazo a empresa poderá se manter no mercado, se os padrões de normalidade forem modificados, visto que o mercado não está pagando pelas perdas normais do período analisado

82 Conclusões Introdução Princípios de Custeio Conceituando Perdas Nova Abordagem dos Princípios de Custeio Conclusões A diferenciação de perdas normais e anormais se faz necessária à medida que o grau de dificuldade no combate e eliminação das perdas inerentes aos processos de produção é maior do que o das perdas anormais Quanto maior o nível de detalhamento das informações mais embasado estará o processo de tomada de decisão Os princípios de custeio aqui apresentados não são excludentes, e, na maioria das avaliações devem ser utilizados de forma combinada

83 Análise de Custo - Volume - Lucro (Análise de Gasto - Volume - Lucro)

84 Análise C-V-L LUCRO = Variável-resultado da gestão empresarial.
Objetivos PLANEJAMENTO LUCRO Meios LUCRO = Variável-resultado da gestão empresarial. Análise C-V-L Técnica que permite estudar os inter-relacionamentos entre Custos, Volume ou Nível de Atividade e Receitas, para medir sua influência sobre o lucro.

85 Break-Even Point % 15% 9 3 A expressão “Ponto de Equilíbrio” está sendo gradativamente substituída por “Análise Custo-Volume-Lucro”, pois o Ponto de Equilíbrio é apenas uma das partes do estudo das relações entre receitas e gastos. 700 50 CF

86 Importância da Análise C-V-L
Apóia a Tomada de Decisões relativamente a: Fabricar ou comprar Introdução de linhas de produto Determinação de preços de venda Dimensionamento da empresa Planejamento Facilita a elaboração de orçamentos Permite a projeção de lucros Induz à redução de gastos Controle Facilita o controle orçamentário Permite a realização de orçamentos flexíveis

87 RECEITAS = CUSTOS + LUCRO
Ponto de Equilíbrio em Empresas Monoprodutoras A análise CVL baseia-se na identificação do volume de atividade (ou faturamento) mínimo, onde a empresa não terá nem lucro nem prejuízo. RECEITAS = CUSTOS + LUCRO Por definição, no ponto de equilíbrio, L = 0. Portanto, para o caso particular de uma empresa monoprodutora, essa igualdade poderá ser escrita da seguinte maneira: p x Q = CF + v x Q p = Preço de Venda Unitário v = Custos Variáveis Unitários Q = Quantidade Produzida e Vendida do Produto CF = Custos Fixos do Período de Análise

88 MCT = R - v x Q ou MCT = MCu x Q
Ponto de Equilíbrio em Empresas Monoprodutoras Isolando-se “Q” na equação anterior, chega-se a: Q* = CF = CF p - v MCu Q* = Quantidade de Equilíbrio MCu = Margem de Contribuição Unitária = p - v MCu representa a parcela do preço de venda que poderá ser utilizada para a cobertura dos custos fixos e para a obtenção do lucro. A Margem de Contribuição Total (MCT) é calculada por: MCT = R - v x Q ou MCT = MCu x Q

89 Exemplo Ilustrativo MCu Lucratividade RCu Rentabilidade RCu = MCu p
Empresa “A” Empresa “B” MCu , ,00 p , ,00 v , ,00 RCu , = 0,015 1.015 MCu Lucratividade RCu Rentabilidade RCu = MCu p

90 Ponto de Equilíbrio em Empresas Monoprodutoras
O faturamento de equilíbrio numa empresa monoprodutora é dado por: Ro = p x Q* = CF = CF 1 - (v / p) RCu Ro = Faturamento de Equilíbrio RCu = Razão de Contribuição Unitária = MCu p RCu representa a percentagem com que cada unidade monetária obtida pela venda do produto/serviço contribui para cobrir os custos fixos e gerar o lucro - Representa a “Rentabilidade Variável” dos produtos/serviços.

91 Representação Gráfica de Q* e Ro
RT $ CT RCu Ro v CF Q Q* MCu

92 Representação Gráfica Alternativa
$ L L P.E. Resultado Líquido Nível de Atividade P Área de Lucro CF Área de Prejuízo

93 Análise C-V-L Exercício de Apoio 1
A empresa “XX” opera uma cadeia de sapatarias e está tentando descobrir se vale a pena abrir outra loja, que teria as seguintes relações de custo e receita: CUSTOS VARIÁVEIS Preço de Venda $ 5,00 / par Custo dos Sapatos $ 4,00 / par Comissão dos Vendedores $ 0,25 / par CUSTOS FIXOS ANUAIS Aluguel $ ,00 Salários $ ,00 Serviços Públicos $ ,00 Outros Custos Fixos $ ,00

94 Exercício de Apoio 1 - Continuação
Análise C-V-L Exercício de Apoio 1 - Continuação PEDE-SE: a. Determine o ponto de equilíbrio anual em termos monetários e de unidades físicas. b. Se forem vendidos pares, qual será o lucro líquido da empresa? c. Se o gerente da loja receber $0,05 por par, a título de comissão, qual será o ponto de equilíbrio em termos monetários e de unidades físicas? d. Buscando-se os dados originais, se o pagamento de comissões for interrompido em favor de um aumento salarial no montante de $8.000,00, qual será o ponto de equilíbrio em termos monetários e em unidades físicas? e. Baseando-se nos dados originais, se o gerente receber $0,10 por par vendido acima do ponto de equilíbrio, qual será o lucro líquido da empresa na venda de pares?

95 Análise C-V-L Exercício de Apoio 2
Um fabricante de painéis solares está indeciso entre COMPRAR ou FABRICAR um determinado componente. Se ele decidir pela fabricação, deverá realizar um investimento fixo de $3.500,00 por mês, incorrendo ainda em custos variáveis de $1,00 por unidade fabricada. Alternativamente, um fornecedor lhe propõe os seguintes preços: a. $1,55/unidade para Q = unidades; b. $1,30/unidade para Q unidades. Analise o problema e forneça ao empresário elementos que o ajudem a tomar uma boa decisão.

96 Análise C-V-L - Pressupostos Simplificadores
a) Preços de venda constantes para qualquer nível de atividade; b) Todos os custos podem ser classificados em Fixos e Variáveis; c) Custos Fixos constantes para qualquer nível de atividade; d) Custos Variáveis diretamente proporcionais ao volume de produção; e) Preços dos insumos constantes para qualquer volume de compras; f) Durante o horizonte de planejamento, não haverá mudanças na política administrativa, no processo produtivo, na eficiência de homens e máquinas, nem no controle dos custos; g) No caso de empresas multiprodutoras, a participação dos produtos na receita total será conhecida; h) O volume de produção e vendas apresentarão um alto grau de sincronização.

97 Exemplo Indústria Automatizada X Indústria Manufatureira
Empresa Integrada X Empresa Descentralizada Empresa “A” Empresa “B” Receitas , ,00 CF , ,00 Q p , ,00 v , ,00 MCu , ,00 RCu , ,40 Q* Ro , ,00

98 Exemplo Indústria Automatizada X Indústria Manufatureira
Este exemplo mostra a decisão típica de automação, pois a empresa “A” possui grandes investimentos fixos, compensados por pequenos custos variáveis - uma grande MCu. Contrariamente, “B” possui investimento fixo pequeno, mas com um custo variável bem maior, o que representa uma MCu menor. A empresa “A”, para ser rentável, necessita de um volume de produção e vendas bem mais significativo do que a empresa “B”, sendo também bem mais sensível a eventuais variações nos níveis de atividade (o que implica numa alavancagem operacional e num nível de risco bem maior para a empresa “A” do que para a empresa “B”).

99 Exemplo Indústria Automatizada X Indústria Manufatureira
$ 70 30 Q A B

100 Margem de Segurança MS = x 100 R - Ro R MSA = x 100 = 12,5%
Como medir o risco? MS = x 100 “A Margem de Segurança identifica qual a % de faturamento que pode ser perdida sem que a empresa incorra em prejuízo.” MSA = x 100 = 12,5% MSB = x 100 = 25,0% R - Ro R

101 Margem de Contribuição e os Fatores Restritivos
A produção e venda prioritária dos produtos com maior margem de contribuição não implicará na maximização dos lucros totais da empresa. Isto se dá por existirem fatores restritivos, que limitam a produção ou venda dos diversos produtos. O mais comum é o tempo utilizado por um produto nos vários estágios do processo. O critério a ser adotado para a escolha dos produtos que maximizarão os lucros, a uma dada capacidade, é a maior contribuição possível por unidade do fator restritivo.

102 Exemplo 1 - Utilização Diferenciada da Estrutura de Produção
Produto “A” Produto “B” Preço , ,00 v , ,00 MCu , ,00 RCu % % Produção/hora 3 unidades 1 unidade MCu/hora , ,00

103 Exemplo 2 - Rotação de Estoques Diferenciada
Loja “A” Loja “B” Preço , ,00 v , ,00 MCu , ,00 RCu % % Vendas/ano un un. MCT/ano , ,00

104 Exemplo Ilustrativo % FAT 0,40 0,30 0,30 Custo Fixo = 100.000 A B C
RCu = 0,4 x 0,4 + 0,3 x 0,3 + 0,3 x 0,2 = 0,31 = 31% Ro = RA = Ro x % A QA = RB = Ro x % B QB = RC = Ro x % C QC = Custo Fixo = A B C Preço v MCu RCu , , ,20 CF especif CF comuns CF Rcu RA PA RB PB RC Pc

105 Ponto de Equilíbrio em Empresas Multiprodutoras
Dada a raridade de empresas monoprodutoras, é necessário adaptar-se os conceitos para empresas multiprodutoras. Em empresas multiprodutoras, Q* só pode ser determinado depois de calcular-se o ponto de equilíbrio em unidades monetárias. Por esta razão, é preciso deduzir uma expressão que permita determinar o ponto de equilíbrio em unidades monetárias sem necessidade de conhecer previamente o ponto de equilíbrio em unidades físicas. Recomenda-se a definição de uma RCu média para a empresa, a qual será representativa dos produtos que fabrica. A RCu média será obtida pela média das RCu’s dos diversos produtos da empresa, ponderadas por suas respectivas participações no faturamento. RCu = S RCu “i” x % “i”

106 Ponto de Equilíbrio em Empresas Multiprodutoras
Produto RCu “i” % no Faturamento Ponderação 1 RCu 1 % 1 RCu 1 x % 1 2 RCu 2 % 2 RCu 2 x % 2 n RCu n % n RCu n x % n A empresa estará definindo um “produto fictício” que representará toda produção, sendo a RCu desse produto a calculada acima. A seqüência de cálculos é a mesma seguida para empresas monoprodutoras. Para a participação dos produtos no faturamento, poderá utilizar-se tanto dados históricos de vendas quanto projeções (ou estimativas) para os períodos futuros que se queira analisar.

107 Exemplo Ilustrativo RCu = 0,23 Produto RCu % no Faturamento Ponderação
1 0, % 0,15 2 0, % 0,06 , % 0,02 RCu = 0,23 Se CF = ,00 Ro = ,00 = ,00 0,23 R1 = ,00 x 0,5 = , Se p1 = 10, Q1* = R2 = ,00 x 0,3 = , Se p2 = 12, Q2* = R3 = ,00 x 0,2 = , Se p3 = 8, Q3* =

108 Exemplo Geral Produto “A” Produto “B” Produto “C” p 10,00 10,00 10,00
v , , ,50 % Fat % % % CF , , ,00 MCu , , ,50 RCu , , ,25 Além dos custos fixos específicos a cada linha de produtos, ainda existem $ ,00 de custos fixos comuns aos três produtos.

109 Exemplo Geral - Solução
a. Q* e Ro para cobrir os custos específicos das linhas de produtos: Q* = CF e Ro = CF MCu RCu Q1* = e R 1 = ,00 Q2* = e R 2 = ,00 Q3* = e R 3 = ,00

110 Exemplo Geral - Solução (Continuação)
b. Q* e Ro para cobrir os custos fixos comuns: RCu = ( 0,4 x 0,5) + (0,5 x 0,3) + (0,25 x 0,2) = 0,4 Ro = CF = ,00 = ,00 RCu ,4 R 1 = ,00 x 0,5 = ,00 Q1* = R 2 = ,00 x 0,3 = ,00 Q2* = R 3 = ,00 x 0,2 = ,00 Q3* =

111 Exemplo Geral - Solução (Continuação)
c. Q* e Ro para cobrir a totalidade dos custos fixos da empresa: Q1* = e R 1 = ,00 Q2* = e R 2 = ,00 Q3* = e R 3 = ,00 QT* = e RT = ,00

112 Pontos de Equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro
A diferença entre esses três pontos de equilíbrio são os custos fixos a serem considerados em cada caso: a. Ponto de Equilíbrio Contábil: são levados em conta todos os custos fixos contábeis relacionados com o funcionamento da empresa. b. Ponto de Equilíbrio Econômico: adiciona-se aos custos fixos anteriormente citados, todos os custos de oportunidade, como por exemplo aqueles referentes ao uso do capital próprio, ao possível aluguel das edificações (caso a empresa seja proprietária), perda de salários, etc.. c. Ponto de Equilíbrio Financeiro: os únicos custos fixos a serem considerados são aqueles que serão efetivamente desembolsados no período de análise, isto é, aqueles que onerarão financeiramente a empresa.

113 Pontos de Equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro
Exemplo: Dados Gerais: - Preço de venda: $8,00/unidade. - Custos variáveis: $6,00/unidade. - Custos fixos: $4.000,00/ano (dos quais $800,00 de depreciação) - Patrimônio líquido da empresa: $10.000,00. - Taxa mínima de remuneração do capital investido: 10% ao ano.

114 Ponto de Equilíbrio Contábil - Qc*
Qc* = 4.000,00 = unidades/ano. 2,00 Análise: Identifica a quantidade mínima a ser vendida para cobrir os custos contábeis da empresa. Representa o ponto de equilíbrio operacional e é adequado para análises de médio prazo.

115 Ponto de Equilíbrio Econômico - Qe*
Qe* = 4.000, ,00 = unidades/ano. 2,00 Análise: Mostra a quantidade mínima que a empresa terá que vender para assegurar a rentabilidade real, dada pela taxa de mínima remuneração do capital investido. É adequado para análises de longo prazo. Os custos de oportunidade são muito subjetivos e difíceis de serem calculados - são apenas um instrumento gerencial de apoio à tomada de decisões, não representando os custos reais da empresa.

116 Ponto de Equilíbrio Financeiro - Qf *
Qf * = 4.000, ,00 = unidades/ano. 2,00 Análise: Informa o quanto a empresa terá que vender para não ficar sem dinheiro e, assim, ter que tomar empréstimos, prejudicando ainda mais sua lucratividade. É adequado para análises de curto prazo. Se a empresa estiver operando abaixo do ponto de equilíbrio financeiro, ela poderá até mesmo cogitar uma interrupção temporária de suas atividades.

117 Análise C-V-L Exercício de Apoio 3
Milton Poeta é dono e administrador do Motel Paraíso. Poeta é um engenheiro qualificado e poderia ganhar um salário de $9.600,00 por ano, mas prefere ser dono de seu próprio negócio. Para tanto, investiu todas as suas economias, num total de $30.000,00, na construção do motel. O motel tem 50 quartos disponíveis, que são alugados a $8,00 por dia. Os custos variáveis de operar o motel montam a $1,60 por dia e por quarto alugado. Os gastos fixos mensais e a utilização histórica são os seguintes: Depreciação $ 2.400,00 Quartos/Semestre Abr - Set Out - Mar Impostos e Seguros $ 2.000, Alugáveis Manutenção $ 1.280, Alugados Diversos $ , Vagos

118 Exercício de Apoio 3 - Continuação
Análise C-V-L Exercício de Apoio 3 - Continuação PEDE-SE: a. Elabore uma demonstração (desdobrada em estações de 6 meses), mostrando se o Sr. Poeta está ganhando ou perdendo dinheiro no ano. b. Qual o número de aluguéis por mês que ele precisa ter para atingir os pontos de equilíbrio (considerar uma taxa de mínima remuneração do capital de 10% ao ano): b.1. Econômico b.2. Contábil b.3. Financeiro c. Supondo que os gastos fixos de manutenção e diversos sejam elimináveis a curto prazo, determine a quantidade mínima de quartos alugados que justificaria o funcionamento do motel.

119 Ponto de Fechamento (QF*)
O ponto de fechamento QF* indica o nível de atividade mínimo que justificará o funcionamento da empresa como um todo ou de uma linha de produtos em particular. Sua definição baseia-se no fato de uma parte dos custos fixos serem elimináveis - a curto prazo, o que faz a empresa incorrer em alguns custos fixos (os não elimináveis a curto prazo*) mesmo que encerre completamente suas atividades em geral (ou atividades de produção de uma linha de produtos em particular). * aluguéis, seguros, parte da mão-de-obra, depreciação, etc.

120 Ponto de Fechamento (QF*)
O ponto de fechamento QF* será a quantidade de produção onde a empresa consegue cobrir os custos fixos elimináveis, aqueles custos que não existiriam se ela não funcionasse. QF* = CF Elimináveis MCu Assim, se a empresa atuar acima do seu QF* estará minimizando seu prejuízo, uma vez que conseguirá cobrir uma parte dos custos fixos não-elimináveis (que existiram mesmo se ela não produzisse nada).

121 Ponto de Fechamento (QF*) - Exemplo
CF = ,00 CF Elimináveis = 7.000,00 CF Não-Elimináveis = 3.000,00 MCu = ,00 QF* = ,00 = e Q* = ,00 = 1.000 10, ,00 A empresa só deverá parar de operar se o nível de atividade for inferior a 700 unidades. Seu funcionamento para volumes de produção entre 700 e unidades (deficitários) fará com que a empresa minimize seu prejuízo total, pois ela conseguirá cobrir parte de seus custos fixos não-elimináveis.

122 Interpretação Gráfica
RT Prejuízo CT v 10.000 7.000 CF não eliminável CF eliminável Q Até 700 o prejuízo vai aumentando, chegando até (300 unid. x 10) = CF não eliminável.

123 Ponto de Fechamento e Tomada de Decisão
O conceito de ponto de fechamento é especialmente válido para analisar-se a decisão de eliminar ou não um produto ou uma linha de produtos. Os custos fixos elimináveis serão específicos do produto (ou da linha de produtos), enquanto os custos fixos não-elimináveis corresponderão à parcela dos custos fixos comuns da empresa que são alocados (ou absorvidos) a esse produto (ou a essa linha de produtos). Se o produto cobrir seus custos fixos específicos e uma parte dos fixos comuns que lhe são alocados, não será desativado no curto prazo (a longo prazo, a empresa poderá reduzir seus custos fixos totais, diminuindo a parcela de custos fixos que é alocada ao produto analisado).

124 ANÁLISE GERENCIAL DE CUSTOS
Balanced Scorecard - BSC Mercado ATIV1 $ A ATIV3 B ATIV2 Métodos de Custeio a. Custo-Padrão b. Centros de Custos - UEPs OM (OBZ) c. ABC/ABM – TDABC Princípios de Custeio a. Absorção Total b. Absorção Parcial c. Absorção Ideal d. Variável Parcial e. Variável Princípios + Métodos = Sistema de Custeio

125 Métodos de Custeio X X / X X X MÉTODO ORIGEM ESCOPO CUSTO PADRÃO
EUA, 1930 MP + MOD + CIF CENTRO DE CUSTOS EUROPA, 1900 ABC EUA, 1985 UEP EUROPA, 1955 TDABC EUA, 2001 X X / X ÁREA DE APOIO ÁREA INDUSTRIAL X ÁREA INDUSTRIAL ÁREA DE APOIO ÁREA INDUSTRIAL X 125

126 ANÁLISE GERENCIAL DE CUSTOS
Balanced Scorecard - BSC Mercado ATIV1 $ A ATIV3 B ATIV2 Métodos de Custeio a. Custo-Padrão b. Centros de Custos - UEPs OM (OBZ) c. ABC/ABM – TDABC Princípios de Custeio a. Absorção Total b. Absorção Parcial c. Absorção Ideal d. Variável Parcial e. Variável Princípios + Métodos = Sistema de Custeio

127 Método do Custo-Padrão
CP = MP + MOD + CIF Ex.: Apagador MP Padrão Físico x Padrão Monetário 1m3 madeira “X” x 10,00/m3 = 10,00 0,5 m3 madeira “Y” x 10,00/m3 = 5,00 10 cm2 feltro x 9,00/cm2 = 90,00 3 g cola x 1,00/g = 3,00 2 pregos x 1,00/prego = 2,00 110,00 MOD Padrão Físico x Padrão Monetário 1 h MOD A x 10,00/h = 10,00 2 h MOD B x 15,00/h = 30,00 40,00 CIF Se (MP + MOD) = 150 e CIF = 45 Então (MP + MOD) x 1,3 para formação do Custo de Produção

128 Método do Custo-Padrão
Exemplo apagador 10g plástico x R$ 0,10/g = 1,00 10 cm2 de feltro x R$ 0,05/cm2 = 0,50 2g de cola x R$ 0,01/g = ,02 1,52 reais Produção: 100 apagadores 1110g plástico 1000cm2 feltro 190g de cola Análise Clássica: 1000g plástico = custos 110g plástico = perdas Análise Necessária: 900g plástico = custos 100g plástico = perdas normais 110g plástico = perdas anormais 9g custos 1g perdas

129 Método do Custo-Padrão
VANTAGENS a. Avaliação de desempenho b. Incentivo a uma melhor desempenho c. Facilita a elaboração de orçamentos confiáveis d. Orientação da política de preços e. Determinação de responsabilidades f. Identifica oportunidades de redução de custos g. Subsidia a adoção de medidas corretivas h. Diminui o trabalho administrativo

130 Método do Custo-Padrão
DESVANTAGENS a. A utilização eficiente do método exige constantes correções nos padrões monetários (a simples indexação desses padrões não é suficiente, nem confiáveis, para as necessidades do método). b. Muitas vezes, há dificuldades para a determinação dos valores dos padrões (particularmente dos CIF).

131 ANÁLISE GERENCIAL DE CUSTOS
Balanced Scorecard - BSC Mercado ATIV1 $ A ATIV3 B ATIV2 Métodos de Custeio a. Custo-Padrão b. Centros de Custos - UEPs OM (OBZ) c. ABC/ABM – TDABC Princípios de Custeio a. Absorção Total b. Absorção Parcial c. Absorção Ideal d. Variável Parcial e. Variável Princípios + Métodos = Sistema de Custeio

132 Método dos Centros de Custos
Origem: Alemanha, 1900. Outros nomes: RKW, BAB, MLC, Seções Homogêneas. BAB: Betriebsabrechnungsbogen (Mapa de Alocação de Custos) RKW: Reichskuratorium für Wirtschaft (Instituto que estabeleceu as regras básicas para o custeio de produtos) MLC: Mapa de Localização de Custos Técnica de alocação de custos aos produtos mais usada no Brasil e no mundo. Sua sistemática representa os procedimentos da contabilidade de custos tradicional.

133 Método dos Centros de Custos
Gastos: ,00 Produção: 10 unidades Custo Unitário: 1.000,00 A 2.000,00 B 3.000,00 C 5.000,00 Empresa Na realidade, podem ser consideradas três empresas distintas. Divide-se, então, em seções homogêneas: Custo dos setores: A ,00/13 = 154,00/h B ,00/6 = 500,00/h C ,00/11 = 454,00/h Serviço/Setor A B C Q X 1h 1h 1h 5 Y 2h - 1h 3 Z 1h 0,5h 1,5h 2 Horas Totais 13h 6h 11h Custo unitário dos serviços: X = 1108 Y = 762 Z = 1085

134 Método dos Centros de Custos
Qualquer método deve responder a 5 perguntas básicas: 0. (Quando?) - implícita 1. Quanto? 2. O Quê (em quê)? 3. Onde? 4. Como? Análise da eficiência? Cálculo dos custos dos serviços?

135 Método dos Centros de Custos
A alocação de custos se dá em duas fases: * Na primeira, divide-se a empresa em centros de custos e distribuem-se todos os itens de custos através de bases de rateio conseguindo-se, desta forma, os custos totais do período para cada centro de custos. * Na segunda fase, os custos são alocados das seções aos serviços. A divisão da empresa em centros distintos é conveniente para efeito de facilitar a apropriação do custo. Assim, o rateio das despesas é mais fácil, mais correto e mais rigoroso, pois é realizado em campo mais delimitado.

136 Grupos de Centros de Custo
Numa empresa podem ser encontrados os seguintes agrupamentos de centros de custos, conforme as funções que desempenham: * CENTROS COMUNS Centros indiretos, de apoio * CENTROS AUXILIARES * CENTROS OPERACIONAIS

137 Método dos Centros de Custos
CENTROS COMUNS * Não estão diretamente relacionados à produção de um bem ou serviço. * Função: - Fornecer serviços para todos os outros centros de custos. * Finalidade principal: - Coordenação de todas as atividades. A causa de seus custos é o todo da empresa. Ex.: Diretoria, Refeitório, Tesouraria, Contabilidade, RH, Departamento Jurídico, etc.

138 Método dos Centros de Custos
CENTROS AUXILIARES Suportam o processo operativo. Função Básica: - Execução de serviços que beneficiam as operações em geral. Ex.: Eng., Manut., Compras, PCP, Almox., etc. Custos: - Acumulados por responsabilidade departamental para controle. - Redistribuídos aos departamentos produtivos para fins de custeio dos produtos/serviços.

139 Método dos Centros de Custos
CENTROS OPERACIONAIS Contribuem, de forma direta, para a produção de um item ou serviço e incluem os setores nos quais os processos de execução têm lugar. Os custos atribuídos a cada centro de custo operacional representarão o total dos custos incorridos pelo setor, para a produção da totalidade dos itens que por ele passaram, num determinado período de tempo. Grande parte dos custos dos centros operacionais são indiretos, oriundos dos centros auxiliares e, portanto, uma redistribuição precisa desses custos indiretos entre os centros operacionais é indispensável para a obtenção dos custos reais dos produtos/serviços.

140 Método dos Centros de Custos
EMPRESA Custos = R$ 1.000,00 Distribuição primária AUX. 200,00 OP 1 R$ 300,00 OP 2 R$ 500,00 R$50 R$150 Distribuição secundária AUX. OP 1 R$ 350,00 OP 2 R$ 650,00 R$210 R$130 R$140 R$520 Distribuição dos custos aos produtos P1 R$ 340,00 P2 R$ 660,00

141 Método dos Centros de Custos
Distribuição Primária As bases de distribuição primárias devem refletir a efetiva utilização dos recursos pelos centros. Bases de Distribuição Primárias

142 Método dos Centros de Custos
Distribuição Secundária As bases de distribuição secundárias devem refletir a efetiva utilização dos serviços dos centros indiretos pelos centros diretos Bases de Distribuição Secundárias

143 Método dos Centros de Custos
ETAPAS DO MÉTODO: Separação dos custos em itens; Divisão da empresa em centros de custos; Identificação dos custos com os centros (distribuição primária); Redistribuição dos custos dos centros indiretos até os diretos (distribuição secundária); Distribuição dos custos dos centros diretos aos produtos (distribuição final).

144 Exemplo Geral do Método dos Centros de Custos
Bases de Rateio Adm. Geral Projetos Manutenção Oper Oper2 Valor dos Equip Área (m2) Nº Empregados Horas de Projeto Horas Manutenção Centro de Custo Valor($) Adm. Geral Projetos Manutenção Oper Oper 2 Salários ,00 Depreciação ,00 Mat. Consumo ,00 Aluguéis ,00 Total ,00

145 Exemplo Geral do Método dos Centros de Custos
A empresa ABC é constituída por 3 departamentos (Administração Geral, Projetos e Manutenção) e dois centros operativos (Oper. 1 e Oper. 2). A tabela 1 apresenta os itens de custo identificados pela diretoria da empresa, assim como seus custos totais associados. A tabela 2 apresenta as bases de rateio para os custos aos centros. Itens de Custo VALOR (R$) Salários 12.000,00 Depreciação 10.000,00 Mat. Consumo 3.000,00 Aluguéis 1.000,00 TOTAL 26.000,00 Bases de rateio Adm. Geral Projetos Manut. OPER 1 OPER 2 Valor dos equipam. 50,00 100,00 350,00 400,00 Área (m2) 10 20 25 No empregados 5 Horas de projeto - 15 Horas de manut. 80 Tabela 1 – Itens de Custo Tabela 2 – Bases de rateio

146 Exemplo Geral do Método dos Centros de Custos
ETAPAS DO MÉTODO: Separação dos custos em itens Itens de Custo VALOR (R$) Salários 12.000,00 Depreciação 10.000,00 Mat. Consumo 3.000,00 Aluguéis 1.000,00 TOTAL 26.000,00

147 Exemplo Geral do Método dos Centros de Custos
ETAPAS DO MÉTODO: Divisão da empresa em centros de custos Itens de Custo VALOR (R$) Salários 12.000,00 Depreciação 10.000,00 Mat. Consumo 3.000,00 Aluguéis 1.000,00 TOTAL 26.000,00 ADM GERAL PROJETO MANUT. OPER 1 OPER 2

148 Exemplo Geral do Método dos Centros de Custos
ETAPAS DO MÉTODO: Identificação dos custos com os centros (distribuição primária) Itens de Custo VALOR (R$) Salários 12.000,00 Depreciação 10.000,00 Mat. Consumo 3.000,00 Aluguéis 1.000,00 TOTAL 26.000,00 ADM GERAL PROJETO MANUT. OPER 1 OPER 2 DIRETO VALOR DOS EQUIP. DIRETO ÁREA Bases de rateio Adm. Geral Projetos Manut. OPER 1 OPER 2 TOTAL Valor dos equipam. 50,00 100,00 350,00 400,00 1.000,00 Área (m2) 10 20 25 100 No empregados 5 50 Horas de projeto - 15 30 Horas de manut. 80

149 Exemplo Geral do Método dos Centros de Custos
ETAPAS DO MÉTODO: Identificação dos custos com os centros (distribuição primária) Itens de Custo VALOR (R$) Salários 12.000,00 Depreciação 10.000,00 Mat. Consumo 3.000,00 Aluguéis 1.000,00 TOTAL 26.000,00 ADM GERAL PROJETO MANUT. OPER 1 OPER 2 5.000,00 1.000,00 2.500,00 500,00 3.500,00 4.000,00 100,00 200,00 250,00 6.600,00 2.700,00 6.750,00 7.250,00 Bases de rateio Adm. Geral Projetos Manut. OPER 1 OPER 2 TOTAL Valor dos equipam. 50,00 100,00 350,00 400,00 1.000,00 Área (m2) 10 20 25 100 No empregados 5 50 Horas de projeto - 15 30 Horas de manut. 80

150 Exemplo Geral do Método dos Centros de Custos
ETAPAS DO MÉTODO: Redistribuição dos custos dos centros indiretos até os diretos (distribuição secundária) Itens de Custo VALOR (R$) Salários 12.000,00 Depreciação 10.000,00 Mat. Consumo 3.000,00 Aluguéis 1.000,00 TOTAL 26.000,00 ADM GERAL PROJETO MANUT. OPER 1 OPER 2 5.000,00 1.000,00 2.500,00 500,00 3.500,00 4.000,00 100,00 200,00 250,00 6.600,00 2.700,00 6.750,00 7.250,00 EMPREGADOS 3.300,00 825,00 1.650,00 HORAS PROJ. Y 1.000,00 2.000,00 3.000,00 Y 3.620,00 905,00 HORAS MANUT. 1 TOTAL Y 13.195,00 12.805,00

151 Exemplo Geral do Método dos Centros de Custos
ETAPAS DO MÉTODO: Distribuição dos custos dos centros diretos aos produtos (distribuição final) OPER 1 OPER 2 Valor total (R$) 13.195,00 12.805,00 Capac. Instalada 200h 300h R$/h 65,98 42,68 OPER 1 OPER 2 CUSTO TOTAL X 131,95 128,04 259,99 Y 65,98 213,42 279,39 OPER 1 OPER 2 PRODUTO X 2h/unid. 3h/unid. PRODUTO Y 1h/unid. 5h/unid.

152 “Um centro de custo é um estágio importante para uma empresa
“Um centro de custo é um estágio importante para uma empresa. Não se deve implantar direto o método ABC ou o método UEP, por exemplo. É necessário entender a estrutura orgânica da empresa, através de uma alocação de recursos por um centro de custos”

153 Centros de Custos - Exercício de Apoio
Os gastos da empresa OUROFIX S.A. vêm crescendo constantemente nos últimos meses. Preocupado com isto, o Diretor Superintendente mandou fazer nos meses de abril e maio um levantamento completo acerca da estrutura desses gastos, obtendo os seguintes dados: Código Especificação ABRIL MAIO % FIXA Mão-de-obra direta , , % Mão-de-obra indireta , , % Superintendência , , % Materiais indiretos , , % Depreciação , , % Energia elétrica , , % Aluguéis , , % 61.000, ,00

154 Exercício de Apoio - Continuação
Além disso, um estudo adicional elaborado pela Seção de Estatísticas e Análises da empresa revelou o seguinte: Área Equipamento MOIND Valor equip. Empregados Departamento (m2) (horas) (horas) ($) (número) C. Oper. A , C. Oper. B , C. Oper. C , C. Comum C. Auxil C. Auxil ,

155 Exercício de Apoio - Continuação
Sempre de acordo com a Seção de Estatística e Análises, os gastos de execução devem ser distribuídos aos diversos Centros de Custos segundo as seguintes bases de rateio primárias: Código Base rateio primária 801 Nº de empregados 802 Horas de MOIND 803 Horas de MOIND 804 Horas-máquina 805 Valor equipamentos 806 Horas-máquina 807 Área

156 Exercício de Apoio - Continuação
A seção de Estatística sugere, ainda, que os custos primários dos Centros de Custos Comuns e Auxiliares devam ser distribuídos aos Centros Operacionais de acordo com as seguintes bases de rateio secundárias: Centros Custos Base de rateio secundária Comum Nº de empregados Auxiliar 1 Horas-máquina Auxiliar 2 Horas de MOIND

157 Exercício de Apoio - Continuação
A empresa tem como capacidade 200 horas/mês. No mês de abril, trabalhou 200 horas nas áreas operacionais e 190 horas nas áreas de apoio, enquanto que no mês de maio ambas as áreas trabalharam apenas 180 horas. A empresa executa 3 serviços diferentes, os quais demandam os seguintes tempos-padrão: Tempos-padrão de execução (horas) Serviço Operação A Operação B Operação C X 0, , ,01 Y 0, ,15 Z 0, ,

158 Exercício de Apoio - Continuação
O setor de Planejamento e Controle de Operações da empresa informou, adicionalmente que as vendas tiveram uma leve redução no mês de maio, e apresentou os seguintes números: Serviço Abril Maio X Y Z Total

159 Exercício de Apoio - Continuação
Para os dois meses analisados, PEDE-SE: A. Calcular os custos primários de cada um dos Centros de Custos. B. Calcular os custos secundários dos Centros Operacionais. C. Calcular os custos de execução dos 3 serviços oferecidos pela empresa. D. Considerando as vendas realizadas nos meses de abril e maio, fazer uma análise da eficiência da área operacional da empresa. E. Considerando a estrutura de gastos fixos e variáveis da empresa, calcular seu valor de perdas por ociosidade.

160 ANÁLISE GERENCIAL DE CUSTOS
Balanced Scorecard - BSC Mercado ATIV1 $ A ATIV3 B ATIV2 Métodos de Custeio a. Custo-Padrão b. Centros de Custos - UEPs OM (OBZ) c. ABC/ABM – TDABC Princípios de Custeio a. Absorção Total b. Absorção Parcial c. Absorção Ideal d. Variável Parcial e. Variável Princípios + Métodos = Sistema de Custeio

161 ORÇAMENTO MATRICIAL - OM -

162 ORÇAMENTO TRADICIONAL - QUESTIONAMENTO
Será que o orçamento não pode ter outras utilizações gerenciais?

163 ORÇAMENTO TRADICIONAL
Projeta-se o futuro a partir do passado; Incrementos padrões (+- 10%); Processo burocrático, feito para a Controladoria; Projeta ineficiências atuais, não questionando o status atual; Estimula a gastar a verba do orçamento, fazendo com que o próximo incremento de 10% seja sobre uma base maior; Não gera melhorias nos processos e conseqüente melhorias nos resultados.

164 ORÇAMENTO MATRICIAL - HISTÓRICO
1998: AMBEV Projeto “Volta às origens”; Adapta o Orçamento Base Zero; Grande Sucesso: economia em 1999 de 152 milhões de reais em relação a (Uma das fábricas reduziu de 29 milhões para 19 milhões). Após sucesso da AMBEV – INDG (antigo FDG, derivado da FCO) formaliza o método e o batiza “Orçamento Matricial”.

165 ORÇAMENTO MATRICIAL - INTRODUÇÃO
O Orçamento Matricial (ou Orçamento Base-Zero - OBZ) é uma metodologia gerencial para o planejamento e controle orçamentário de uma organização.  O OBZ serve como instrumento de questionamento das atividades existentes e de reflexão para a criação de outras mais eficazes. Seu objetivo é a REDUÇÃO DE CUSTOS da empresa, e pode ser aplicado a todas as organizações, públicas ou privadas, de qualquer porte.

166 ORÇAMENTO MATRICIAL - CARACTERÍSTICAS
A expressão base-zero está relacionada com a proposta de uma reavaliação de todos os programas e despesas propostos. Ao contrário do que era de costume, o orçamento não deve partir do nível de operação e de despesas até então utilizados, mas de uma análise sistemática e prospectiva dos recursos necessários. O ORÇAMENTO MATRICIAL exige que sejam feitas justificativas de todas as dotações solicitadas.

167 ORÇAMENTO MATRICIAL - CARACTERÍSTICAS
A metodologia do ORÇAMENTO MATRICIAL tem as seguintes características: Baseada no exame detalhado dos gastos; Define metas de redução específicas para cada gerência de acordo com seu desempenho comparado às melhores práticas; Propõe desafios compatíveis com o potencial de ganho de cada área; Estabelece uma sistemática eficaz de acompanhamento e controle dos gastos.

168 ORÇAMENTO MATRICIAL- FILOSOFIA
Temos que aprender a esquecer ! No ORÇAMENTO MATRICIAL, temos que substituir o conceito de que o orçamento será igual às operações passadas com ligeiros acréscimos por uma visão de como posso fazer mais por menos, e com qualidade.

169 ORÇAMENTO MATRICIAL – IMPLANTAÇÃO
A elaboração do ORÇAMENTO MATRICIAL inicia-se com a criação de pacotes de gastos e a definição de seus respectivos gestores. Seu produto final será um mapa de oportunidades de redução de despesas, refletidas no orçamento anual elaborado para toda a organização. Para obter esse mapa de oportunidades, são empregadas comparações sistemáticas entre as áreas, agrupadas de acordo com seu perfil de gasto. Nesta comparação são identificadas as melhores práticas (ou benchmark).

170 ORÇAMENTO MATRICIAL Método para o planejamento e controle orçamentário das despesas de uma organização. O objetivo é a redução das despesas através da identificação de melhores práticas e melhorias. Gerenciamento se dá em duas dimensões: 1) a conta de despesa (PACOTE) e 2) o centro de responsabilidade (ENTIDADE).

171 ORÇAMENTO MATRICIAL - CONCEITOS
Donos e Gestores de Pacotes Entidades Gestores de Entidades Pacotes e Variáveis Metas e Diretrizes

172 ORÇAMENTO MATRICIAL - CONCEITOS
Pacotes e Variáveis

173 ORÇAMENTO MATRICIAL - CONCEITOS
Variável de Análise: Conta contábil ou um grupo de contas contábeis homogêneas em relação aos lançamentos que as originam. Pacote: São agrupamentos de variáveis de análise relacionadas ao mesmo tema. Para cada pacote é definido um dono e um gestor.

174 Exemplo de Pacotes de Gastos
CONTAS CONTÁBEIS Salários e Encargos Manutenção e Conservação Informática e Comunicação Viagens Veículos Benefícios Gastos Gerais Serviços de Terceiros Marketing e Publicações Impostos Depreciações e Amortizações Treinamento e Desenvolvimento Despesas com Expediente Assistência Médica Alimentação Seguros (Assistência Social) Planos de Previdência Privada Uniformes Outras despesas com Assistência Desp. Participadas com Assistência Pessoal Próprio com PAT Serviços de Terceiros com PAT Gêneros Alimentícios com PAT Materiais Diversos com PAT Outras Despesas com PAT Despesas Participante com PAT Despesas com Vale Transporte Outras Despesas (com vale transporte) Despesas Participadas com TV

175 ORÇAMENTO MATRICIAL - CONCEITOS
Relação entre Pacotes e Variáveis de Análise:

176 ORÇAMENTO MATRICIAL - CONCEITOS
Donos e Gestores de Pacotes

177 ORÇAMENTO MATRICIAL - CONCEITOS
Dono de Pacote: É o responsável final pelo Pacote. Deve dar suporte as ações tomadas pelo gestor do pacote. Gestor de Pacote: É designado pelo dono do pacote para operacionalizar a gestão do pacote.

178 ORÇAMENTO MATRICIAL - CONCEITOS
Funções do gestor do pacote: Operacionalizar a gestão do pacote; Conhecer as decisões tomadas no Planejamento Estratégico; Conhecer a situação histórica das contas inerentes ao seu pacote; Conciliar a situação histórica com o PE do ano seguinte; Atribuir meta por conta contábil para toda a empresa; Validar as solicitações de meta dos gestores de entidade no período de negociação; Identificar possíveis ações preventivas para reduzir o custo da conta; Justificar e criar plano de ação para correção de desvios de metas do seu pacote quando necessário; Renegociar contratos e cumprir os planos de ação para redução de custos; Disseminar e garantir o cumprimento dos padrões que regulamentam os gastos.

179 ORÇAMENTO MATRICIAL - CONCEITOS
Entidades

180 ORÇAMENTO MATRICIAL - CONCEITOS
Entidade: É o menor nível onde será realizado levantamento de dados. Pode ser uma unidade organizacional da empresa ou um centro de custos. Para cada entidade é definido um gestor.

181 ORÇAMENTO MATRICIAL - CONCEITOS
Gestores de Entidades

182 ORÇAMENTO MATRICIAL - CONCEITOS
Gestor de Entidade É o responsável pela operação diária da entidade. Funções: Negociar com o gestor do pacote as metas orçamentárias; Garantir a implantação de melhorias para redução de custos da entidade; Justificar e, quando se aplica, criar planos de ação quando ocorre desvio de meta; Prestar contas ao gestor de pacotes sobre o desempenho da entidade.

183 ORÇAMENTO MATRICIAL - CONCEITOS
Metas e Diretrizes

184 ORÇAMENTO MATRICIAL - CONCEITOS
Metas Orçamentárias São os limites máximos de despesas para um determinado período de tempo, em determinado horizonte de tempo (geralmente para cada mês dentro do ano seguinte). Definidas para cada Variável de Análise Métodos para a definição de metas: Análise de dados; Base Zero; Comparações sistêmicas; Referencial Externo.

185 ORÇAMENTO MATRICIAL Gestores de Pacote: Definir metas preliminares
Acompanhar o desempenho do pacote Gestores de Entidade: Negociar metas Acompanhar o desempenho da entidade

186 ORÇAMENTO MATRICIAL - PROCESSO
- Preparação da Base Orçamentária; - Definição Preliminar das Metas Orçamentárias; - Negociação e Consolidação das Metas Orçamentárias. A - Ações Para Correção de Anomalias C - Acompanhamento do Desempenho das Entidades. D - Execução do Orçamento pelas Entidades.

187 COMPARAÇÃO ORÇAMENTO TRACIONAL versus ORÇAMENTO MATRICIAL
TRADICIONAL ORÇAMENTO MATRICIAL OBZ Abordagem Bottom-up; Redutores lineares; Sem exame detalhado das despesas; Metas desiguais entre as áreas; Ônus da prova com diretoria; Verbas podem ser utilizadas conforme critério dos gestores. Abordagem Top-down; Exame detalhado das despesas; Metas compatíveis com o potencial de melhoria de cada área; Ônus da prova com os gestores; Impossibilita a troca de verba entre contas.

188 ORÇAMENTO MATRICIAL - BENEFÍCIOS
Benefícios atribuídos ao ORÇAMENTO MATRICIAL: Conhecimento detalhado dos gastos; Avaliação do desempenho de cada área; Estabelecimento de metas justas e desafiadoras; Melhoria da qualidade da base de dados para a tomada de decisão; Implementação de mudanças/melhorias no processo de gestão dos recursos; Mudança cultural dos funcionários da empresa.

189 ORÇAMENTO MATRICIAL CONTROLE E MELHORIAS
O processo de acompanhamento das despesas define responsabilidades claras pelo avaliação do "Previsto" x "Realizado". Assim sendo, todos os desvios são tratados e analisados através de relatórios visando a clara compreensão das causas dos desvios e o desenvolvimento de um plano de ação para eliminá-las. Através desta prática, o orçamento da empresa passa a ser baseado em regras claras, com intensa participação dos funcionários na redução de despesas.

190 CONTROLE DO ORÇAMENTO MATRICIAL
COMO ALCANÇAR SUAS METAS

191 Controle Orçamentário
ACOMPANHAMENTO DOS GASTOS Objetivo Mensurar a META x valor real dos Gastos acumulados Montar um plano de ações para a correção das anomalias

192 Período de Controle Cobrança – Preparação dos planos de ação
Cobrança – Cobertura das Metas e Ações Corretivas

193 Acompanhamento Relatório de Anomalia META R$ 300 REALIZADO Planos
de Ação META 100 Formal Informal 2001 JFMA ....

194 Quando Atuar Corretivamente
Acima da meta De 98% a 100% da meta Abaixo de 98% da meta Vermelho Relatório de Anomalia

195 ORÇAMENTO MATRICIAL

196 Análise dos Resultados por Conta
METAS ALCANÇADAS? SIM NÃO PARABÉNS RELATÓRIO DE ANOMALIA

197 ORÇAMENTO MATRICIAL – ACOMPANHAMENTO
100 500 R$ Mar Abr Mai Jun ... 2001 Planos de Ação 1 Identificar a Diferença REALIZADO META

198 ORÇAMENTO MATRICIAL RESULTADOS ESPERADOS ECONÔMICOS:
redução dos gastos de, no mínimo, 3% da ROL - Receita Operacional Líquida. COMPORTAMENTAIS/MOTIVACIONAIS: aumento considerável da participação dos funcionários da empresa no controle de despesas. com o ORÇAMENTO MATRICIAL, praticamente todos os funcionários tem metas claras de redução de gastos, compatíveis com a natureza de suas atividade e com seu potencial de ganho.

199 ORÇAMENTO MATRICIAL - BENEFÍCIOS
Partindo da premissa que o ORÇAMENTO MATRICIAL exige a participação de administradores de todos os níveis de cada organização, os benefícios podem ser agrupados em três categorias: Melhores planos e orçamentos; Benefícios posteriores (obtidos durante o ano operacional); Desenvolvimento da equipe administrativa.

200 BARREIRAS À IMPLANTAÇÃO
ORÇAMENTO MATRICIAL BARREIRAS À IMPLANTAÇÃO Temores e problemas administrativos: a primeira implantação é bastante exaustiva até que o processo vire rotina; dificuldades na comunicação. Problemas de formulação dos pacotes de decisão: elaboração do pacote em função de interesses pessoais; falta de dados históricos dificulta o estabelecimento de índices e medidas Problemas do processo de priorização: como e quem realizará a priorização; muitos pacotes de decisão.

201 BARREIRAS À IMPLANTAÇÃO
ORÇAMENTO MATRICIAL BARREIRAS À IMPLANTAÇÃO O maior problema em relação à implementação do Orçamento Matricial, e que efetivamente pode dificultar sua implantação, é o medo dos administradores em enfrentar inovações organizacionais e mudanças.

202 ORÇAMENTO MATRICIAL - CASO AMBEV -

203 ORÇAMENTO MATRICIAL - OBZ CASO AMBEV
“Não sabíamos exatamente como eram compostos nossos gastos […] simplesmente aplicávamos um índice de redução no orçamento do ano anterior, sem saber se o valor de cada despesa correspondia à realidade. A solução foi começar tudo a partir do zero, ou seja, estudar as despesas uma por uma, para identificar os possíveis excessos (ou carências) nos gastos de cada item.” A economia nos custos fixos atingiu R$ 152 milhões em relação a 1998.

204 ORÇAMENTO MATRICIAL - OBZ CASO AMBEV
As despesas foram divididas em 10 grandes “pacotes”: manutenção, gente, informática, etc. Cada um desses grupos foi entregue a um “dono”, sempre um diretor corporativo. Além de suas atividades normais, ele seria o responsável, ao longo do ano, pelo controle, acompanhamento e principalmente redução nos valores de cada pacote. Para ajudá-lo na tarefa, cada unidade da empresa (industrial, comercial ou de distribuição) elegia um dono local de pacote.

205 ORÇAMENTO MATRICIAL - OBZ CASO AMBEV
A idéia do OBZ foi recebida internamente com algum ceticismo ou ironia – os funcionários traduziam OBZ como Outro Bônus Zero. Nesse caso, um ingrediente fundamental na motivação foi o programa de remuneração variável. Todos os funcionários da companhia têm metas a cumprir. Caso as metas sejam atingidas, recebem um adicional extra no final de cada ano. Em 1999, o pessoal administrativo, por exemplo, recebeu bônus anuais de 7 a 14 salários. “Sem a perspectiva de ganho financeiro, não há redução de custos que seja bem-sucedida.”

206 ABRANGÊNCIA DO ORÇAMENTO MATRICIAL
3.576 DONOS $

207 ANÁLISE GERENCIAL DE CUSTOS
Balanced Scorecard - BSC Mercado ATIV1 $ A ATIV3 B ATIV2 Métodos de Custeio a. Custo-Padrão b. Centros de Custos - UEPs OM (OBZ) c. ABC/ABM – TDABC Princípios de Custeio a. Absorção Total b. Absorção Parcial c. Absorção Ideal d. Variável Parcial e. Variável Princípios + Métodos = Sistema de Custeio

208 Método das Unidades de Esforço de Produção (UEPs)
Unificação da Produção Utilização da noção de “Agregação de Valor”: a matéria-prima é apenas “objeto de trabalho”; Planejamento, controle e custeio de processos de fabricação. 1 . Início: - Eng. George Perrin, França, anos 50. Método GP. 2 . Continuidade: - Eng. Franz Allora, Brasil, anos 70. Método das UEPs.

209 Método das Unidades de Esforço de Produção (UEPs)
3 . Formalização: - Programa do Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina; - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; - 12 dissertações de mestrado e 3 de doutorado já defendidas; - 25 artigos publicados em Revistas e Congressos Nacionais e Internacionais. 4 . Aplicações: - em mais de 100 indústrias brasileiras; - empresas de pequeno, médio e grande porte; - empresas de vários setores industriais: calçados, metalúrgico, têxtil, móveis, cristais,etc.

210 A Problemática da Medição da Produção Industrial
Suponha-se, agora, que a produção do mês de abril seja a seguinte: Diâmetro de 30 cm = 15 bombas Diâmetro de 40 cm = 10 bombas Diâmetro de 50 cm = 15 bombas Diâmetro de 60 cm = 07 bombas Diâmetro de 70 cm = 08 bombas Total bombas Considere-se o caso da produção de um certo tipo de bomba em 5 diâmetros distintos de rotor. Suponha-se que a produção do mês de março tenha sido a seguinte: Diâmetro de 30 cm = 10 bombas Diâmetro de 40 cm = 15 bombas Diâmetro de 50 cm = 30 bombas Diâmetro de 60 cm = 02 bombas Diâmetro de 70 cm = 01 bombas Total bombas

211 Medição da Produção O método das UEPs simplifica a atividade de medição da produção: produtos diferentes serão contabilizados por um único parâmetro, permitindo que se tenha um valor global e sintético das atividades da empresa. Por exemplo, para o caso das bombas anteriormente citado, pode-se-ia ter: Valor em UEPs Física UEPs Física UEPs 30 cm ,80 UEPs 10 bombas ,00 UEPs bombas 12,00 UEPs 40 cm ,92 UEPs 15 bombas ,80 UEPs bombas 9,20 UEPs 50 cm ,00 UEPs 30 bombas ,00 UEPs bombas 15,00 UEPs 60 cm ,25 UEPs 2 bombas ,50 UEPs bombas 8,75 UEPs 70 cm ,42 UEPs 1 bomba ,42 UEPs bombas 11,36 UEPs Total 58 bombas ,72 UEPs bombas 56,31 UEPs

212 A Necessidade de se Unificar a Produção
MONOPRODUÇÃO Existência de uma unidade de medida única; Facilidade para se planejar e controlar processos de fabricação. MULTIPRODUÇÃO ????? Necessidade de uma unidade de medida única; Unificação da produção pela utilização da noção abstrata de esforço de produção.

213 Escolha de uma Unidade de Medida Comum à Produção
Questão: O que é comum à toda a produção? Resposta: Os esforços de produção despendidos para a fabricação dos diversos produtos. Esforços: - das máquinas e equipamentos; - da mão-de-obra direta e indireta - dos materiais indiretos: - do capital; - das utilidades em geral. Pode-se dizer, então, que um produto “absorve”, no seu processo de fabricação, uma série de esforços de produção. Esses esforços são homogêneos, isto é, possuem a mesma natureza, diferindo de um produto a outro apenas na sua intensidade.

214 O Problema da Medição dos Esforços de Produção
Questão: Como medir os esforços de produção utilizados pela empresa no seu processo de fabricação? Resposta: Pela utilização da noção material de custos técnicos.

215 Os Princípios Básicos do Método das UEPs
1) Princípio do Valor Agregado 2) Princípio das Relações Constantes 3) Princípio das Estratificações

216 Princípio do Valor Agregado
“O produto de uma fábrica é o trabalho que ela realiza sobre as matérias-primas, e se reflete no valor que ela agrega a essas matérias-primas durante o processo de produção”. Conseqüências: A matéria-prima é vista como sendo apenas “objeto de trabalho”. A empresa é dividida em duas partes distintas: fábrica e setor administrativo. MP Transformação PRODUTO

217 Princípio das Relações Constantes
Posto 1 = 5 UEPs/h Posto 2 = 10 UEPs/h Relação = Constante = 2 Princípio das Estratificações MOD MOIND DEPREC TOTAL Posto 1 3,00 1,00 7,00 11,00 Posto 2 7,00 3,00 1,00 11,00

218 Roteiro Geral Implantação Método das UEPs
Análise da Estrutura Produtiva Definição dos Postos Operativos Custo/Precisão Definição dos Parâmetros Unidades de Capacidade (UC) Definição do Produto-Base Gama de Tempos do Produto-Base Definição dos Itens de Custo para os Postos Operativos Coleta de Dados Cálculo dos Foto-Índices dos Postos Operativos Cálculo do Foto-Custo do Produto-Base Definição das UEPs/UC dos Postos Operativos Gama de Tempos dos Produtos Cálculo das UEPs de Cada Produto Etapas de implantação do método das UEPs propriamente dito Informações necessárias à implantação do método das UEPs

219 Exemplo Geral do Método das UEPs
PARTE FÍSICA E CONSTANTE a) Definição dos postos operativos e de seus potenciais de produção (FIPO) Postos Operativos ($/Hora) Item de Custo P.O. 1 P.O. 2 P.O. 3 P.O. 4 MOD MOIND DEPREC EN. ELET MANUT UTILIDADES FIPO 40/h 60/h 30/h 50/h

220 Exemplo Geral do Método das UEPs
b) Definição dos roteiros de produção, com seus tempos-padrão Tempos-Padrão (horas) Produto P.O. 1 P.O. 2 P.O. 3 P.O. 4 1 0,10 0, ,20 2 0,10 0,05 0, 3 0, ,30 0,30 4 0,05 0,05 0,05 0,07 c) Definição do produto-base PRODUTO 4

221 Exemplo Geral do Método das UEPs
d) Cálculo do custo do produto-base (e dos demais produtos) Custo-Padrão de Produção Produto P.O. 1 P.O. 2 P.O. 3 P. O Total ,00 6, , ,00 ,00 3,00 3, ,00 , ,00 15, ,00 ,00 3,00 1,50 3, ,00 1 UEP = 10,00

222 Exemplo Geral do Método das UEPs
e) Cálculo dos potenciais produtivos dos postos operativos em UEPs P.O. FIPO FIPO em UEPs/h P.O /h UEPs/h P.O /h UEPs/h P.O /h UEPs/h P.O /h UEPs/h f) Cálculo do valor em UEPs dos demais produtos Produto Custo Valor em UEPs UEPs UEPs UEPs UEPs

223 Exemplo Geral do Método das UEPs
PARTE MONETÁRIA E VARIÁVEL a) Cálculo de produção total do período, em UEPs Produto Valor em UEPs Produção Total Produção em UEPs Un UEPs Un UEPs Un UEPs Un UEPs Total Un UEPs

224 Exemplo Geral do Método das UEPs
b) Somatório dos custos de transformação do período Custos de Transformação = $ ,00 c) Determinação do valor monetário da UEP no período $ ,00 UEP ($) = = $ 20,00/UEP 1.500 UEPs

225 Exemplo Geral do Método das UEPs
d) Cálculo do custo dos produtos no período Produto Valor em UEPs Custo Unitário $ 40,00 $ 20,00 $ 60,00 $ 20,00

226 Método das UEPs como Ferramenta para Planejamento e Controle de Processos de Fabricação
* O método das UEPs define uma unidade de medida comum para o conjunto de atividades desenvolvidas pela estrutura produtiva da empresa. * Esta unidade, que é um padrão físico que descreve o trabalho realizado por uma fábrica, tem diversas aplicações para o planejamento e controle de processos de fabricação.

227 Esquema Geral da Utilização do Método das UEPs na Gestão Industrial
Viabilidade de Aquisição de Novos Equipamentos Definição do Preço dos Produtos Comparação de Processos Potenciais Produtivos (em UEPs/h) e Valor dos Produtos (em UEPs) Eficácia das Horas Extras Medidas de Desempenho Prêmios de Produtividade Programação da Produção Medição da Produção Análise de Valores Definição de Máquinas e Pessoal Custeio da Produção Outras Atividades Fonte: XAVIER, Guilherme Guedes. “Proposta de Uma Abordagem Computacional para a Metodologia das UEPs”. Tese de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, UFSC, março de 1988.

228 Vantagens da Unificação da Produção
1. Racionalização do processo de gerenciamento e controle da produção. 2. Facilita o processo de tomada de decisões. 3. Aumenta a capacidade de simulação. 4. Fixa um padrão monetário interno à empresa. 5. Facilita o cálculo da eficiência (localizada e globalmente).

229 Controle da Produção Defeituosa (UEPs Perdidas)
Ex. Posto Operação UEP no Posto Corte 6,2 Tornear 18,7 Furar 8, ,7 Fresar 24,2 Retificar 29,5 Pintar 8,2 Marcar 3,1 Total 98,7 UEPs Perdidas: 33,7 UEPs Valor em UEPs da Peça

230 Controle da Produção Defeituosa (UEPs Perdidas)
Análise Custo -Valor UEP do mês = $ 13,75/UEP Custo do Aço (Matéria-Prima) = $ 9,75/Kg 33,7 UEPs x $ 13,75/UEP = $ 463,37 27,3 Kg x $ 9,75/Kg = $ 266,17 Custo peça rejeitada = $ 729,54 Índice de controle para as seções ou fábrica Índice = Total UEPs Perdidas / Total UEPs Produzidas

231 Cálculo da Lucratividade dos Produtos
As Rotações (R) : A rotação mede quantas vezes foi vendido o trabalho (ou o “esforço de produção” ) da empresa. Princípio Básico: As matérias-primas são apenas objetos de trabalho, ao qual são agregados os diversos esforços de produção necessários para as transformar em produtos acabados. Margem-Fábrica Unitária R = Custos de Transformação Unitários Margem - Fábrica Unitária = Preço - (Matéria-Prima + Custos de Transformação)

232 Exemplo do Cálculo da Lucratividade dos Produtos
1. Dados do Exemplo: Despesas de Estrutura = $ ,00 Custos de Transformação = $ ,00 Preço $ 50,00 (-) MP $ 10,00 (-) Custos de Transformação $ 20,00 (=) Margem-Fábrica $ 20,00 2. Rotações (R) : Margem-Fábrica ,00 R = = = 1 Custos de Transformação ,00

233 Cálculo da Eficiência e da Eficácia
Produção Total Capacidade Disponível UEPs efetivamente produzidas UEPs que poderiam ser produzidas Eficácia = UEPs efetivamente produzidas UEPs que deveriam ter sido produzidas Produção Total Capacidade Utilizada

234 Cálculo da Eficiência e da Eficácia
PO PO Quant. Valor Prod. A 1 h ,5 h UEPs Prod. B 1 h h UEPs Valor UEPs/h 50UEPs/h Trabalha-se 8h/dia (mas o PO1 trabalhou 6h) Eficiência: a. PO1 = = 0,75 = 75% b. PO2 = = 0,94 = 94% 60 80 375 400 435 480 c. Total = = 0,91 = 91% Eficácia: a. PO1 = = 1 = 100% b. PO2 = = 0,94 = 94% 60 375 400 435 460 c. Total = = 0,95 = 95%

235 ANÁLISE GERENCIAL DE CUSTOS
Balanced Scorecard - BSC Mercado ATIV1 $ A ATIV3 B ATIV2 Métodos de Custeio a. Custo-Padrão b. Centros de Custos - UEPs OM (OBZ) c. ABC/ABM – TDABC Princípios de Custeio a. Absorção Total b. Absorção Parcial c. Absorção Ideal d. Variável Parcial e. Variável Princípios + Métodos = Sistema de Custeio

236 Método do Custeio Baseado em Atividades (Activity-Based Costing/Activity-Based Management – ABC/ABM)

237 ABC - ACTIVITY-BASED COSTING Por quê?
Rápida e extraordinária mudança no perfil da demanda e oferta de bens e serviços; Economia de Escala Economia de Escopo Diversidade e volatilidade de produtos Complexidade dos processos empresariais Necessidade de uma nova forma de análise de custos!

238 DISTORÇÃO NO CUSTO DE PRODUTOS/SERVIÇOS (P/S)
Você tem P/S que são intuitivamente mais fáceis ou difíceis de projetar e/ou processar? Você tem gerado ou oferecido, nas mesmas instalações, P/S de alto e baixo volume? Você tem uma base de alocação de custos indiretos orientada para volumes (mão-de-obra, horas-máquina, unidades produzidas)? Os custos indiretos (de apoio, vendas e administrativos) representam uma parcela importante dos custos totais de sua empresa? Você tem uma combinação de clientes de alto e baixo volume? Alguns clientes concentram as suas compras em produtos de margens elevadas mais do que outros clientes? Alguns clientes exigem padrões de qualidade mais elevados do que outros? Alguns clientes exigem serviços adicionais?

239 QUE DIFERENÇA FAZ A DISTORÇÃO?
EXTERNAMENTE Quais contratos disputar e a que preço? Quais clientes perseguir? Quais produtos/serviços manter em linha? Quais produtos promover? Quais serviços oferecer? Quais serviços serão cobrados à parte? Como remunerar a equipe de vendas para que trabalhe para maximizar as margens e não as receitas? INTERNAMENTE Por que o custo é o que é? O que fazer a respeito (caso não goste dele)?

240 ABC - ACTIVITY-BASED COSTING Por quê?
Fábrica A Qual fábrica tem maiores custos de movimentação, PCP, preparação de máquinas, controle de materiais, estoques, etc? Por quê? Fábrica B

241 ABC - PREMISSAS BÁSICAS
Trata os custos indiretos como se fossem diretos, através da análise das atividades responsáveis pelo consumo dos recursos. Custeia atividades e não produtos - produto é conseqüência. Não é um simples rateio arbitrário de custos indiretos, mas uma tentativa de rastreamento para identificar os verdadeiros causadores de custos. Não está preocupado com a exatidão dos custos, mas com a acurácia na sua apuração (permitindo crescente grau de isenção de erros sistemáticos).

242 ABC VERSUS TRADICIONAL
Exemplo Tradicional ABC Taxas de Condomínio Água: rateio por área Luz: consumo Conta de Restaurante Dividida por n Conta individual

243 ABC/ABM Sistema de Informações Propósito:
Suporte à estratégia competitiva Gestão econômica das empresas ABC e ABM O ABC fornece a informação O ABM a utiliza para análises e melhorias

244 MÉTODO TRADICIONAL X ABC
Produto Volume h MOD h máq. Setup PCP Moviment. Expedicao P1 10 5 1 P2 100 50 3 Total volume 110 55 4 2 Total R$ 1100 550 400 480 200 790 Método Tradicional: Taxa de overhead: R$ 3.520,00/55h = 64,00/hora P1 = 64,00 x 5h = 320,00 / 10unid. = R$ 32,00/unidade P2 = 64,00 x 50h = 3.200,00 / 100unid. = $ 32,00/unidade

245 MÉTODO TRADICIONAL X ABC
Produto Volume H MOD H Máq. Setup PCP Moviment. Expedicao P1 10 5 1 P2 100 50 3 Tot Volume 110 55 4 2 Tot R$ 1100 550 400 480 200 790 Método de ABC - Taxa de Overhead: Base horária ( )/55 = 30,00/hora Base lote ( )/4 = 270,00/unidade Base partes 790/2 = 395,00/unidade P1 30,00 x 5 = P ,00 x 50 = 1500 270,00 x 1 = ,00 x 3 = 395,00 x 1 = ,00 x 1 = Volume: Volume: Custo: 81,50 Custo: 27,05

246 SISTEMA DE GESTÃO DE CUSTOS
Análise dos Processos do Negócio Custeio Baseado em Atividades Racionalização e Melhoria Contínua

247 GERENCIAMENTO DE PROCESSOS
A visão clássica das Empresas Questões: Quem são os Clientes e o Mercado ? Quais são os Produtos e os Serviços ? Como são os Fluxos de Trabalho ? Setor C2 Diretor A Diretor B Diretor C Diretor D Setor A1 Setor A2 Setor B Setor C1 Setor C3 Setor D Setor E1 Setor E2 Diretor E Presidente

248 Organização XYZ Direção
Função A Função B Função C As Empresas são vistas como um Grande Agrupamento de Departamentos (Setores) Visão decorrente do Antigo PARADIGMA de Divisão do Trabalho Nenhum Departamento tem Responsabilidade Total por um Processo de Trabalho Completo Gerenciamento é quase sempre voltado à Estrutura Organizacional (Recursos) e Não aos Resultados Há criação de Barreiras Interdepartamentais

249 A VISÃO DOS PROCESSOS Enfoque de Processos X Enfoque de Departamentos
ORGANIZAÇÃO XYZ Função A Função B Função C Processo 1 Produtos Processo 2 Serviços

250 FLUXOGRAMA SETORIAL - SEQÜÊNCIA DE ATIVIDADES E SETORES
ATIVIDADES NOS SUBPROCESSOS ÁREA RESPONSÁVEL 1. Chegada do Cliente no Banco Cliente 2. Recepção do Cliente pelo Atendente Gerência Pessoa Física 3. Verificação da Solicitação do Cliente Gerência Pessoa Física 4. Preenchimento do Formulário de Solicitação de Empréstimo do Cliente Gerência Pessoa Física 5. Saída Cliente Cliente 6. Envio da Solicitação de Empréstimo para Análise do Cadastro Gerência Pessoa Física 7. Análise Dados Cadastrais e Histórico Cliente Setor de Cadastro 8. Envio da Solicitação para Análise das Condições Financeiras Setor de Cadastro 9. Análise das Condições Financeiras Cliente Setor Financeiro 10. Emissão do Relatório Financeiro do Cliente Setor Financeiro

251 ATIVIDADES NOS SUBPROCESSOS ÁREA RESPONSÁVEL
11. Envio Solicitação e Relatório para Aprovação Gerência Setor Financeiro 12. Aprovação da Solicitação de Empréstimo pela Gerência Gerência 13. Envio Solicitação Empréstimo Aprovada (ou não) para Gerência de Pessoa Física Gerência 14. Comunicação ao Cliente da Decisão sobre a Solicitação de Empréstimo Gerência Pessoa Física 15. Retorno Cliente Cliente 16. Assinatura Documentação de Empréstimo pelo Cliente Gerência Pessoa Física 17. Envio Empréstimo Aprovado Setor Caixa Gerência Pessoa Física 18. Entrega Empréstimo (Pagamento)Cliente Setor de Caixa 19. Envio dos Comprovantes de Empréstimo ao Setor de Cobrança Setor de Caixa 20. Saída do Cliente Cliente

252 FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Fluxograma Funcional - Seqüência de Tipos de Atividades, Setores e Tempos SETORES TIPOS DE ATIVIDADES / TEMPOS ENVOLVIDOS ENVOLVIDOS 1 DIA 2 DIAS DIAS Ger. Pessoa Física Setor de Cadastro Setor Financeiro Gerência do Banco Setor de Caixa Setor de Cobrança 2 3 4 6 7 8 9 10 11 12 13 14 16 17 18 19 20

253 FLUXOG. FÍSICO PROCESSO EMPRÉSTIMO PESSOAL CLIENTE BANCO - EX.
Serviços (Talões, Cartões) Poupança Pessoa Física Pessoa Jurídica Gerência Geral Setor de Cobrança Setor Financeiro Auto - Caixa Auto - Serviços Caixas Setor Cadastro Informática - Banco de Dados e Cadastro Fluxo do Cliente Fluxo do Processo

254 COMPARAÇÃO DOS TEMPOS DE PROCESSAMENTO E CICLO DO PROCESSO EMPRÉSTIMO PESSOAL BANCO - EX.
ATIVIDADES Tempo Tempo de Ciclo Processam (horas) (horas) (horas acumuladas) 1. Chegada do Cliente no Banco ,0 0, ,0 2. Recepção do Cliente pelo Atendente 0,1 0, ,1 3. Verificação da Solicitação do Cliente 0,2 0, ,5 4. Preenchimento do Formulário de Solicitação de Empréstimo do Cliente 0, , ,2 5. Saída Cliente , , ,3 6. Envio da Solicitação de Empréstimo para Análise do Cadastro 0, , ,3 7. Análise Dados Cadastrais e Histórico Cliente 0, , ,3 8. Envio da Solicitação para Análise das Condições Financeiras , , ,3 9. Análise das Condições Financeiras Cliente 0, , ,0

255 10. Emissão Relatório Financeiro Cliente 0,5 1,0 10,0
11. Envio Solicitação e Relatório para Aprovação da Gerência , , ,0 12. Aprovação Solicitação Empréstimo pela Gerência , , ,5 13. Envio Solicitação de Empréstimo pela Aprovada p/Gerência Pessoa Física , , ,5 14. Comunicação ao Cliente Decisão Solicitação de Empréstimo , , ,5 15. Retorno Cliente 0, , ,6 16. Assinatura Doc. Empréstimo p/ Cliente , , ,8 17. Envio Empréstimo Aprovado Setor Caixa 0, , ,3 18. Entrega Empréstimo ao Cliente , , ,5 19. Envio Comprovantes Empréstimo Setor Cobrança , , ,5 20. Programação Cobranças do Empréstimo 0,5 1, ,5 21. Saída Cliente , , ,5 TOTAL 4, , ,5 PERCENTUAL ,02% ,0% ,0%

256 ANÁLISE DO VALOR AGREGADO
Análise do Valor Agregado = AVA AVA - Insere-se dentro da Lógica de Eliminação de Perdas e Desperdícios O Objetivo é determinar quais atividades efetivamente contribuem para satisfazer as expectativas do cliente, interno ou externo. Tipos de Atividades : com Valor Real Agregado = VRA com Valor Empresarial Agregado = VEA Sem Valor Agregado = SVA

257 AVALIAÇÃO DO VALOR AGREGADO
Atividade Sim Não Necessária para produzir resultado? Contribui para as exigências do cliente? Contribui para funções empresariais? Não Sim Sim Não Valor Real Agregado Valor Empresarial Agregado Sem Valor Agregado Atividades que precisam ser executadas para atender às exigências dos clientes. Atividades que não contribuem para o atendimento das exigências dos clientes. Estas atividades poderiam ser eliminadas sem comprometer a funcionalidade do produto/serviço.

258 ANÁLISE DO VALOR AGREGADO DOS PROCESSOS
Estudo de Caso (Empréstimo Bancário) - AVA MACROPROCESSO - Empréstimo Bancário para Cliente Pessoa Física SUBPROCESSOS Atividades VRA Atividades VEA Atividades SVA A - Solicitação do Cliente B - Análise do Cadastro C - Análise Financeira D - Aprovação do Empréstimo E - Pagamento do Empréstimo F - Ass. Promissórias e Cobranças

259 LÓGICA DE FUNCIONAMENTO
Atividades consomem recursos, gerando custos, e produtos utilizam as atividades, absorvendo seus custos. Recursos usam consomem Produtos Atividades

260 LÓGICA DE FUNCIONAMENTO
Custos alocados às atividades e, após, aos produtos. Custos Custeio do Processo Atividades Custeio dos Produtos Produtos

261 ABC - SEQÜÊNCIA DE OPERACIONALIZAÇÃO
Custos Atividades/Processos Produtos/Serviços DIRECIONADORES DE CUSTOS PRIMÁRIOS DIRECIONADORES DE CUSTOS SECUNDÁRIOS

262 ABC - SEQÜÊNCIA DE OPERACIONALIZAÇÃO
1. Análise dos processos e visualização em atividades.

263 ABC - SEQÜÊNCIA DE OPERACIONALIZAÇÃO
Processo Macro atividade 1 Atividade 1.1 1.2 1.3 Macro atividade 1 Macro atividade 2 Macro atividade 3 Micro atividade 1.2.1 1.2.2 Atividade 1.2

264 ABC - SEQÜÊNCIA DE OPERACIONALIZAÇÃO
Compreensão do comportamento das atividades e identificação dos direcionadores de custos primários. Cálculo dos custos das atividades. Cálculo mais trabalhoso do que no Centro de Custos Muitos custos são diretos em relação aos centros de custos, mas indiretos em relação às atividades. Rastreamento.

265 ABC - SEQÜÊNCIA DE OPERACIONALIZAÇÃO
Compreensão do comportamento das atividades e identificação dos direcionadores de custos primários. Cálculo dos custos das atividades. Dedicação dos funcionários às atividades: Atividades: - Vendas de produtos - Atendimento a clientes - Vendas de sistemas - Reparos de produtos - Vendas por representantes - Cursos para clientes Fun- Atividades SA- cio- Vendas Suporte Soma LÁ- nário Produtos Sistemas Repres. Atend. Reparos Cursos RIO Ana 40 55 5 - 100 500 João 30 400 José 70 10 20 200 Maria Total: 1200

266 ABC - SEQÜÊNCIA DE OPERACIONALIZAÇÃO
Compreensão do comportamento das atividades e identificação dos direcionadores de custos primários. Cálculo dos custos das atividades. Item Atividades de Vendas Suporte TOTAL Custo Produtos Sistemas Repres. Atend. Reparos Cursos Salários 360 395 145 180 60 1200,00 Serv. Terc. - 200 200,00 Comunic. 20 120,00 Viagens 25 100,00 Mat. Cons. 10 70,00 Diversos 5 30,00 420 455 205 240 95 305 1720,00 Percentual 24% 26% 12% 14% 6% 18% 100 % Alocação dos itens de custos às atividades.

267 ABC - SEQÜÊNCIA DE OPERACIONALIZAÇÃO
Compreensão do comportamento das atividades e identificação dos direcionadores de custos primários. Cálculo dos custos das atividades. CUSTOS COMERCIAIS

268 ABC - SEQÜÊNCIA DE OPERACIONALIZAÇÃO
4. Identificação dos direcionadores de custos secundários (para alocação dos custos das atividades aos clientes/ produtos/serviços). C U S T O A1 A2 A3 An . P1 P2 Pk

269 ABC - SEQÜÊNCIA DE OPERACIONALIZAÇÃO
4. Identificação dos direcionadores de custos secundários (para alocação dos custos das atividades aos clientes/ produtos/serviços). C U S T O AI1 AI2 AI3 AIn . P1 P2 Pk AD1 ADi

270 ABC - SEQÜÊNCIA DE OPERACIONALIZAÇÃO
4. Identificação dos direcionadores de custos secundários (para alocação dos custos das atividades aos clientes/ produtos/serviços). Os custos das atividades são alocados aos produtos através de direcionadores de custos (Cost Drivers). Principais causas dos custos das atividades. Representam as bases de geração de custos pelas atividades. Conceito análogo às unidades de trabalho do método dos Centros de Custos.

271 ABC - SEQÜÊNCIA DE OPERACIONALIZAÇÃO
4. Identificação dos direcionadores de custos secundários (para alocação dos custos das atividades aos clientes/ produtos/serviços). Retomando exemplo anterior…. Item Atividades de Vendas Suporte TOTAL Custo Produtos Sistemas Repres. Atend. Reparos Cursos Salários 360 395 145 180 60 1200,00 Serv. Terc. - 200 200,00 Comunic. 20 120,00 Viagens 25 - 100,00 Mat. Cons. 10 20 70,00 Diversos 5 30,00 TOTAL 420 455 205 240 95 305 1720,00 Percentual 24% 26% 12% 14% 6% 18% 100 %

272 ABC - SEQÜÊNCIA DE OPERACIONALIZAÇÃO
4. Identificação dos direcionadores de custos secundários (para alocação dos custos das atividades aos clientes/ produtos/serviços).

273 ABC - SEQÜÊNCIA DE OPERACIONALIZAÇÃO
5. Alocação dos custos aos clientes/produtos/serviços, de forma proporcional ao seu grau de utilização dos direcionadores de custos secundários. Focando na atividade: Vendas por Representante Custo: R$ 205,00 Número de pedidos: 8 Custo por pedido: R$ 205,00 = 25,625 reais 8 P1 P2 P3 Produto 1 2 5 Pedidos Custo 25,62 51,25 128,13 Quantidade 4 2 10 6,41 25,63 12,81 Custo unitário

274 PERFIL COMERCIAL DOS CLIENTES
Retomando exemplo da empresa comercial…. PERFIL COMERCIAL DOS CLIENTES

275 ABC - OPERACIONALIZAÇÃO
Melhor análise dos custos indiretos; Modelo de apoio a decisões de longo prazo; Melhor análise das despesas de estrutura (serviços); Mecânica semelhante à do Centro de Custos; Diferenças fundamentais na ótica do princípio; Normalmente, associado ao custeio ideal (eliminação de desperdícios); Visão horizontal.

276 CARACTERÍSTICAS DOS ABC/ABM
- Melhora a análise das despesas de estrutura. - Dirige a atenção da gerência às atividades, as quais geram os custos. - Proporciona apoio a decisões de longo prazo (estratégicas). ABM Gerenciamento das atividades - Planejamento - Medidas de desempenho - Ações corretivas ABC Custeio por atividades

277 CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O ABC/ABM
Na etapa inicial de implantação do ABC, é comum um grande detalhamento das atividades relacionadas a cada função da organização, bem como da alocação dos custos às atividades. A vantagem é que esta prática poderá evidenciar possíveis ineficiências na utilização dos recursos.

278 ABC - DETALHAMENTO O ABC, em sua forma detalhada, pode não ser aplicável na prática, por exigir muitos dados. Algumas simplificações podem viabilizar a implementação efetiva do ABC. De qualquer forma, pode-se dizer que a pior estimativa do ABC é superior aos resultados da contabilidade tradicional, que é exata, mas errada.

279 ANÁLISE GERENCIAL DE CUSTOS
Balanced Scorecard - BSC Mercado ATIV1 $ A ATIV3 B ATIV2 Métodos de Custeio a. Custo-Padrão b. Centros de Custos - UEPs OM (OBZ) c. ABC/ABM – TDABC Princípios de Custeio a. Absorção Total b. Absorção Parcial c. Absorção Ideal d. Variável Parcial e. Variável Princípios + Métodos = Sistema de Custeio

280 Método TDABC – Time-Driven ABC

281 ABC - DESVANTAGENS Restrições nas análises de perdas
Dificuldade na implementação Questões culturais: Resistências dos funcionários Informações subjetivas Altos custos de desenvolvimento e implementação Dificuldade de análise a curto prazo Dificuldade (complexidade) nas atualizações Custos para realizar entrevistas Custos para atualizar dados dos processos (dinamismo)

282 TDABC – UMA NOVA METODOLOGIA
A nova abordagem dada ao ABC, denominada TDABC e proposta por Kaplan e Anderson (2007), tem como objetivo fornecer dados mais exatos e com uma maior agilidade na obtenção das informações necessárias; O novo método tem o intuito de possibilitar uma maior flexibilidade nas atividades, permitindo variações de complexidade e individualizações; Possibilita, então, a identificação mais correta da lucratividade de cada cliente.

283 TDABC – UMA NOVA METODOLOGIA
O método Time-Driven Activity-Based Costing, ou Custeio Baseado em Atividade e Tempo, usa o tempo para direcionar os cursos dos recursos diretamente aos objetos de custos, como transações, pedidos, produtos, serviços ou clientes.

284 TDABC – UMA NOVA METODOLOGIA
Exclui a necessidade de entrevistas com funcionários: Direciona o custo dos recursos aos objetivos de custos por meio de uma referência simples: custo do fornecimento e tempo de execução. Flexibilização dos produtos/serviços, em função de características específicas; Não exige um banco de dados grande, devido ao nível baixo de complexidade do método.

285 TDABC – UMA NOVA METODOLOGIA
A maioria dos processos de negócios das empresas raramente se modifica; Todos estes processos podem ser descritos por uma equação de tempo (ETs) estática, na qual descreve o comportamento quantitativo (tempo e quantidade), das atividades do processo; Os dados (confiáveis) necessários estão presentes no ERP das empresas, sendo necessário apenas a captura destes; É necessário o envolvimento da alta direção e dos funcionários.

286 x ABC VERSUS TDABC Mapeamento das atividades Mapeamento das atividades
Entrevistas - IAs Levantamento dos itens de custos- drivers Custo unitário de cada departamento Tempo de cada atividade Custeio das atividades Custeio das atividades Identificação dos drivers secundários Identificação dos drivers secundários Custeio dos produtos Custeio dos produtos

287 ABC VERSUS TDABC METODOLOGIA ABC: Recursos Atividades Produto A B C
Salário Depreciação Aluguel ... Receber pedido Solicitar material Registrar vendas Nº de pedidos Nº de solicitações R$ / Pedido R$ / Solicitação R$ / Venda Recursos Nº de vendas Direcionadores de recursos Atividades Direcionadores de custos Taxa por direcionador: Produto A B C Material direto Mão-de-obra direta Souza; Avelar; Boina (2009)

288 Direcionadores de recursos Custo por departamento:
ABC VERSUS TDABC METODOLOGIA TDABC: Desenho 2 Salário Recursos Direcionadores de recursos Departamentos Custo por departamento: Administrativo Depreciação Aluguel ... Manutenção ... ... R$ / Minuto Tempo de atividades X Custo / Minuto Material direto Mão-de-obra direta Produto A B C Souza; Avelar; Boina (2009)

289 ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO DO TDABC
Cálculo do custo de cada departamento ($) ETAPA 2 Definição da Capacidade Padrão de cada departamento (t) ETAPA 3 Cálculo da Taxa de Custo Unitário (TCU) de cada departamento ETAPA 4 Identificar as atividades desenvolvidas por cada departamento ETAPA 5 Estimar tempo de processamento de cada produto/serviço ETAPA 6 Estruturar as Equações de Tempo ETAPA 7 Calcular custo dos produtos/serviços

290 ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO DO TDABC
ETAPA 1 – Cálculo do custo de cada departamento Consiste em estimar os gastos totais dos departamentos ou processos, considerando, por exemplo: - Salários com benefícios - Supervisão - Mão-de-obra indireta - Equipamentos e tecnologia - Custo do espaço - Outros recursos indiretos de apoio Exemplo: Considere-se um departamento cujo gasto total em um período foi de R$ ,00.

291 ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO DO TDABC
ETAPA 2 – Definição da capacidade padrão de cada departamento Capacidade padrão pode ser definida considerando a capacidade nominal (disponível total) do departamento e reduzindo-se uma perda normal, incluindo perdas inerentes ao processo produtivo tais como paradas, refugos, retrabalhos, entre outros. Exemplo: 28 funcionários trabalham na linha de frente deste departamento. Estes trabalham 20 dias por mês (excluindo fim de semana, feriados, etc). Turno diário médio é de 8h, sendo que destes, 80 minutos para paradas normais. Então, cada funcionário possui uma capacidade de 400 minutos por dia, ou minutos por mês.

292 ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO DO TDABC
ETAPA 3 – Cálculo da Taxa de Custo Unitário (TCU) de cada departamento Com o gasto do departamento e a capacidade padrão definida, o cálculo da TCU é: Exemplo:

293 ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO DO TDABC
ETAPA 4 – Identificar as atividades desenvolvidas por cada departamento Identificar no departamento (ou processo), quais são as atividades realizadas. Exemplo: O departamento desenvolve 3 atividades: (i) receber pedidos; (ii) verificar solicitações dos clientes; e (iii) verificar aprovação de crédito.

294 ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO DO TDABC
ETAPA 5 – Estimar tempo de processamento de cada produto/serviço Para cada produto ou serviço desenvolvido, deve-se identificar as atividades pelo qual este passa, bem como o tempo de processamento para ser desenvolvido dentro de cada departamento (processo). Neste momento, deve-se discutir padrões de execução. Exemplo: Serviços: - Venda à vista - Venda à prazo - Venda à prazo com financiamento (interno ou externo)

295 ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO DO TDABC Verificação soliciação
ETAPA 5 – Estimar tempo de processamento de cada produto/serviço Exemplo: Serviços: - Venda à vista - Venda à prazo - Venda à prazo com financiamento (interno ou externo) *Quando o financiamento for através de instituição externa, há mais 10min para verificação de crédito. Pedido Verificação soliciação Verificação crédito Venda à vista 10 min -- Venda a prazo 12 min 20 min Venda à prazo com financiamento 15min

296 ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO DO TDABC
ETAPA 6 – Estruturar as Equações de Tempo Correspondem ao desdobramento do roteiro de produção de cada produto ou serviço que a empresa possui. É uma etapa simples para empresas que possuem seus processos mapeados, para as que não os possuem, sugere-se o uso de tempos padrões. Exemplo: Onde: A = Fazer pedido B = Verif. solicitação C = Verif. crédito C1 = Tempo adicional ao crédito externo

297 ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO DO TDABC
ETAPA 7 – Calcular custo dos produtos/serviços Tendo apurada a TCU do departamento (ou processo) e os tempos necessários para executar os produto/serviço, pode-se calcular, finalmente, o custo unitário, e analisar perdas associadas ao departamento (ou processo). Exemplo:

298 ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO DO TDABC Serviço/Tempo utilizado
ETAPA 7 – Calcular custo dos produtos/serviços Exemplo: Serviço/Tempo utilizado Quantidade TEMPO (min) CUSTO TOTAL CUSTO UNIT. Venda à vista 4.500 45.000 R$ 8,00 Venda a prazo 3.000 96.000 R$ 25,60 Venda a prazo com financiamento interno 1.000 55.000 R$ 44,00 Venda a prazo com financiamento externo 200 13.000 R$ 52,00 CAPACIDADE UTILIZADA R$ CAPACIDADE PADRÃO R$ CAPACIDADE TOTAL PERDA ANORMAL 15.000 PERDA NORMAL 44.800 6,7%

299 TDABC - VANTAGENS Facilidade e Agilidade na Implementação Evolutivo
Permite explorar (ou induz a criação) de processos-padrão nas indústrias. Evolutivo Possibilita o acompanhamento simultâneo de ‘milhares’ de transações. Acuracidade Incorpora análise de perdas de capacidade nas análises; Captura características específicas, possibilitando flexibilidade de produtos, clientes e atividades; As estimativas podem ser validadas através de observações e medições. Custo Reduzido de Manutenção Não se baseia em entrevistas, apenas em dados; Proporciona maior interface com ERPs e outros sistemas de gestão.

300 TDABC - VANTAGENS

301 ANÁLISE GERENCIAL DE CUSTOS
Balanced Scorecard - BSC Mercado ATIV1 $ A ATIV3 B ATIV2 Métodos de Custeio a. Custo-Padrão b. Centros de Custos - UEPs OM (OBZ) c. ABC/ABM – TDABC Princípios de Custeio a. Absorção Total b. Absorção Parcial c. Absorção Ideal d. Variável Parcial e. Variável Princípios + Métodos = Sistema de Custeio


Carregar ppt "Francisco José Kliemann Neto, Dr."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google