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Avaliação físico-química do óleo de buriti (Mauritia flexuosa) produzido na Estação Ecológica de Uruçui-Una > de Araújo J.N; Oliveira C. de A. V. ; Aguiar.

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1 Avaliação físico-química do óleo de buriti (Mauritia flexuosa) produzido na Estação Ecológica de Uruçui-Una > de Araújo J.N; Oliveira C. de A. V. ; Aguiar C.D; Miranda A.C; Batista M.S; Ribeiro, M. X. > Universidade Federal do Piauí, Bom Jesus, PI Introdução Buritizeiro é uma palmeira que habita os terrenos baixos alagáveis, às margens de rios e igarapés, de maneira isolada ou em grupo, formando os característicos buritizais. Seu fruto castanho-avermelhado apresenta polpa amarelada da qual pode-se extrair o óleo vermelho-alaranjado com propriedades benéficas ao ser humano. Diversas comunidades tradicionais agroextrativistas espalhadas pela região nordeste, apoiadas nesses benefícios por meio do conhecimento passado por seus antepassados, utilizam o óleo do buriti, extraído de maneira artesanal, para sua sobrevivência e sustento. Representando, o Estado do Piauí, dessa forma, um ponto estratégico para o fortalecimento desta cadeia produtiva. Neste contexto o grupo do Programa de Educação Tutorial (PET) Intervenção Socioambiental em Uruçui-Una, da Universidade Federal do Piauí (UFPI), vem estudando produtos sustentáveis para a otimização do uso do buriti, especificamente dentro da Estação Ecológica (ESEC). De posse da produção de óleo buscou-se com o presente trabalho avaliar a densidade específica, o índice de acidez e índice de saponificação visando a inserção do produto no mercado regional e nacional.

2 Avaliação físico-química do óleo de buriti (Mauritia flexuosa) produzido na Estação Ecológica de Uruçui-Una > de Araújo J.N; Oliveira C. de A. V. ; Aguiar C.D; Miranda A.C; Batista M.S; Ribeiro, M. X. > Universidade Federal do Piauí, Bom Jesus, PI Material e Métodos Os testes foram conduzidos nos laboratórios da UFPI/CPCE e da UFOP, pela empresa CITRÓLEO de São Paulo e por um químico bem capacitado de Belém-PA. Sendo os parâmetros avaliados: Índice de acidez, Índice de saponificação e Densidade específica.

3 Avaliação físico-química do óleo de buriti (Mauritia flexuosa) produzido na Estação Ecológica de Uruçui-Una > de Araújo J.N; Oliveira C. de A. V. ; Aguiar C.D; Miranda A.C; Batista M.S; Ribeiro, M. X. > Universidade Federal do Piauí, Bom Jesus, PI Resultados Os resultados médios encontrados para o índice de acidez, índice de saponificação e densidade específica foram, respectivamente, 5,45%, 1.92 e 0,85 g/cm3.

4 Avaliação físico-química do óleo de buriti (Mauritia flexuosa) produzido na Estação Ecológica de Uruçui-Una > de Araújo J.N; Oliveira C. de A. V. ; Aguiar C.D; Miranda A.C; Batista M.S; Ribeiro, M. X. > Universidade Federal do Piauí, Bom Jesus, PI Imagens a b c d Imagem 1: Práticas das análises realizadas na UFPI

5 Discussão e Conclusão Referências
Avaliação físico-química do óleo de buriti (Mauritia flexuosa) produzido na Estação Ecológica de Uruçui-Una > de Araújo J.N; Oliveira C. de A. V. ; Aguiar C.D; Miranda A.C; Batista M.S; Ribeiro, M. X. > Universidade Federal do Piauí, Bom Jesus, PI Discussão e Conclusão Tais resultados das propriedades estudadas demonstram que os índices e densidade avaliados, quando comparados aos parâmetros de qualidade pré-estabelecidos, apresentaram boas características, que possibilita o uso do mesmo na fabricação de sabonetes e que determinam qualidades benéficas ao corpo, como a hidratação da pele e do cabelo. Assim, pode-se afirmar que o óleo de buriti produzido na ESEC possui uma grande potencialidade de utilização como matéria prima com sustentabilidade econômica, social e ambiental para diversos produtos. Referências

6 USO DE PRODUTOS FLORESTAIS NÃO MADEIREIROS: DINÂMICA DE SUA UTILIZAÇÃO NO SUL DO ESTADO DO PIAUÍ. Sobrinho, L. F1; Santos, M. R. L1; Junior, F. A. C. M2; Sousa, O. C. M2; Santana. N. N1; Oliveira, C. M2 Universidade Federal do Piauí (UFPI) Introdução Produtos florestais não madeireiros são produtos oriundos dos recursos naturais seja eles de origem vegetal ou animal visando uma produção sustentável da floresta, como por exemplo: frutos, sementes, resinas, castanhas, óleos entre outros. A extração desses produtos gera uma atividade essencial para os moradores da região, pois esta, se bem manejada assumi um alto grau de importância para conservação desses recursos naturais, se tornando uma fonte alternativa e apresentando potencial econômico para minimizar a devastação desses ambientes. Na cidade de Currais localizada ao sul do Estado do Piauí, a vegetação apresenta grande diversidade e características de um Ecótono entre o Cerrado e a Caatinga o que proporciona uma abundância em produtos florestais não madeireiros. Como estes produtos são bastante aproveitados pelos trabalhadores rurais do local, buscou-se com este trabalho entender a dinâmica de utilização dos mesmos.

7 USO DE PRODUTOS FLORESTAIS NÃO MADEIREIROS: DINÂMICA DE SUA UTILIZAÇÃO NO SUL DO ESTADO DO PIAUÍ. Sobrinho, L. F1; Santos, M. R. L1; Junior, F. A. C. M2; Sousa, O. C. M2; Santana. N. N1; Oliveira, C. M2 Universidade Federal do Piauí (UFPI) Material e Métodos Primeiramente, a partir de informações do IBGE, constatou-se a ausência de estudos específicos sobre quais produtos não madeireiros são utilizados e sua importância, e a partir daí, foram realizados 50 questionários semiestruturados com questões direcionadas e perguntas abertas. Questões direcionadas: Que produtos não madeireiros da floresta o senhor usa? ( )Bambu ( )Cascas ( )Ceras ( )Cipós ( )Flores ( )Frutos ( )Óleos ( )Sementes ( ) Folhas ( )Raízes ( )Palmito ( )Resinas ( )Mel ( )Outros Perguntas abertas: Qual ou quais espécies o senhor acha mais importante? Por que?

8 USO DE PRODUTOS FLORESTAIS NÃO MADEIREIROS: DINÂMICA DE SUA UTILIZAÇÃO NO SUL DO ESTADO DO PIAUÍ. Sobrinho, L. F1; Santos, M. R. L1; Junior, F. A. C. M2; Sousa, O. C. M2; Santana. N. N1; Oliveira, C. M2 Universidade Federal do Piauí (UFPI) Resultados Na questão sobre que produtos eles utilizam houve um destaque para frutos, óleos, cascas, folhas e sementes (Figura 1), sendo que as espécies evidenciadas foram o buriti, jatobá, imburana, coco babaçu e caju (Figura 2). Em relação à importância destes foi observado que eles utilizam principalmente como alimento, remédio, extração de óleo e comercialização.

9 USO DE PRODUTOS FLORESTAIS NÃO MADEIREIROS: DINÂMICA DE SUA UTILIZAÇÃO NO SUL DO ESTADO DO PIAUÍ. Sobrinho, L. F1; Santos, M. R. L1; Junior, F. A. C. M2; Sousa, O. C. M2; Santana. N. N1; Oliveira, C. M2 Universidade Federal do Piauí (UFPI) Imagens e Tabelas Figura 1 Figura 2

10 USO DE PRODUTOS FLORESTAIS NÃO MADEIREIROS: DINÂMICA DE SUA UTILIZAÇÃO NO SUL DO ESTADO DO PIAUÍ. Sobrinho, L. F1; Santos, M. R. L1; Junior, F. A. C. M2; Sousa, O. C. M2; Santana. N. N1; Oliveira, C. M2 Universidade Federal do Piauí (UFPI) Discussão e Conclusão Diante da diversidade local ainda é pequeno a quantidade de espécies exploradas e uma possível causa é a falta de informações sobre o potencial e tecnologia adequada além da falta de mercado local. Assim, recomenda-se o uso de praticas de exploração sustentáveis a cerca dos produtos utilizados visando sua otimização e consequentemente oferecendo oportunidades para as comunidades que deles vivem o que possibilitará sua autonomia, sua exploração sustentável e a melhoria de sua qualidade de vida. Referências FIEDLER, Nilton César; SOARES, Thelma Shirlen; DA SILVA, Gilson Fernandes. Produtos florestais não madeireiros: importância e manejo sustentável da floresta. RECEN-Revista Ciências Exatas e Naturais, v. 10, n. 2, p , 2010. IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico,2010. Agradecimentos Os autores agradecem ao professor Marcelo Xisto pelo apoio e incentivo e aos companheiros do grupo de estudo para conservação das APPs de Currais-PI, pela contribuição e união.

11 Caracterização da cor da madeira de teca (Tectona grandis Linn. f
Caracterização da cor da madeira de teca (Tectona grandis Linn.f.) e seu comportamento após um período de fotodegradação. Mesquita RRS1; Goncalez, JC2; Hermida M3. Universidade de Brasília-UnB Introdução As características da madeira variam conforme seus componentes químicos e anatômicos em interação com o ambiente, resultando em diferentes tonalidades de cores, durabilidade natural e resistência. A madeira exposta à radiação solar está sujeita à deterioração superficial, ou chamada fotodegradação, diminuindo o seu tempo útil de vida. Primeiramente, ocorre uma mudança de cor e depois uma perda de suas propriedades mecânicas (GONÇALEZ et al., 2010). Gonçalez (1993) apud Barreto et al. (2009), menciona que a cor é um fator preponderante no mercado da madeira, muitas vezes, determinando o seu preço final, sobretudo quando servirá de matéria prima para a manufatura de móveis que requer uniformidade e reprodutibilidade do produto final. A teca é uma madeira de alto valor comercial, um fator essencial que a torna a madeira de folhosa mais valorizada no mundo são os aspectos qualitativos que são cor, desenho e densidade. O objetivo deste trabalho foi classificar o efeito do intemperismo artificial na madeira de teca (Tectona grandis), visando um melhor conhecimento desta espécie para a sua maximização de uso na indústria.

12 Caracterização da cor da madeira de teca (Tectona grandis Linn. f
Caracterização da cor da madeira de teca (Tectona grandis Linn.f.) e seu comportamento após um período de fotodegradação. Mesquita RRS1; Goncalez, JC2; Hermida M3. Universidade de Brasília-UnB Material e Métodos A madeira de Tectona grandis (Teca) utilizada foi procedente da empresa Floresteca localizada no estado do Mato Grosso (MT). Foram confeccionados dez corpos-de-prova com dimensões de 80x30x5mm (comprimento x largura x espessura). Foram feitos ensaios de intemperismo artificial e colorimetria, realizados no Laboratório de Tecnologia da Madeira do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade de Brasília. As amostras foram introduzidas em uma Câmara de Envelhecimento, Acelerado marca QUV/Spray, conforme a norma ASTM G154, onde permaneceram em um período de 12 dias. Para avaliação da mudança de cor após 12 dias de exposição do intemperismo, foi utilizado um espectrofotômetro ColorEye XTH marca X-Rite e software icolor rite, tomando-se medidas dos parâmetros colorimétricos (L*, a*, b* e h*) na face tangencial da madeira definidos no sistema CIELAB Para classificar a variação da cor foi usada tabela elaborada por Hikita et al., (2001) baseada em níveis de percepção. Para análise estatística foi feito Análise de Variância (ANOVA) e teste de Scott-Knott a 1%.

13 Caracterização da cor da madeira de teca (Tectona grandis Linn. f
Caracterização da cor da madeira de teca (Tectona grandis Linn.f.) e seu comportamento após um período de fotodegradação. Mesquita RRS1; Goncalez, JC2; Hermida M3. Universidade de Brasília-UnB Resultados Valores médios dos parâmetros colorimétricos da madeira de Teca antes e após 12 dias de exposição UV são apresentados na Tabela 1. A variação da cor, no final do último tratamento foi ∆E*= 3,79, sendo classificada como apreciável, segundo a classificação proposta por Hikita et al. (2001). Os resultados também foram analisados de acordo com a tabela de cores sugerida por Camargos e Gonçalez (2001) determinando a cor da madeira antes e após o tratamento, a madeira de teca, inicialmente de cor Marrom-oliva (tempo de irradiação a 0 hora), passou para a cor Oliva – amarelado ao final do tratamento.

14 Irradiação (Horas) ∆L* ∆a* ∆b* h° 56,97a 10,27a 25,76a 68,26a 288
Caracterização da cor da madeira de teca (Tectona grandis Linn.f.) e seu comportamento após um período de fotodegradação. Mesquita RRS1; Goncalez, JC2; Hermida M3. Universidade de Brasília-UnB Tabelas Tabela 1. Valores médios dos parâmetros colorimétricos da Teca. Irradiação (Horas) ∆L* ∆a* ∆b* 56,97a 10,27a 25,76a 68,26a 288 60,19a 9,31a 24,00a 68,85a Médias seguidas de uma mesma letra em uma mesma coluna não diferem entre sí de acordo com o teste de Scott-Knott a 1% de significância.

15 Caracterização da cor da madeira de teca (Tectona grandis Linn. f
Caracterização da cor da madeira de teca (Tectona grandis Linn.f.) e seu comportamento após um período de fotodegradação. Mesquita RRS1; Goncalez, JC2; Hermida M3. Universidade de Brasília-UnB Discussão e Conclusão As amostras de madeira de teca sofrerão alterações em sua cor com o passar do tempo sendo esta alteração classificada como apreciável. O custo excedente das industrias para aplacar a alteração da cor será compensado por uma maior agregação de valores ao produto comercializado, uma vez que o material será mais homogêneo, mostrando melhor qualidade. Referências BARRETO, C. C. K & PASTORE, T. C. M. Resistência ao intemperismo artificial de quatro madeiras tropicais: O efeito dos extrativos. Revista Ciência Florestal, Santa Maria, v. 19, n. 1, p , jan.-mar., 2009 CAMARGOS, J. A. A.; GONÇALEZ, J. C. A colorimetria aplicada como instrumento na elaboração de uma tabela de cores de madeira. Brasil Florestal, Brasília, n. 71, p , set GONÇALEZ, J. C. et al.Efeito da radiação ultravioleta na cor da madeira de freijó (Cordia goeldiana Huber) após receber produtos de acabamentos. Santa Maria, Rev. Ciência Florestal, vol. 20, núm 4, p , out/dez, 2010. HIKITA,Y.; TOYODA, T.; AZUMA, M. Weathering testing of timber: discoloration. In: IMAMURA, Y. High performance utilization of wood for outdooor uses. Kyoto: Press-Net, 2001.

16 Título do Trabalho: Proporção de cerne e casca em madeira de Tectona grandis L. f. proveniente de plantios clonal e seminal. Autores: José Aparecido dos Santos Lemos; Aylson Costa Oliveira; Bárbara Luísa Corradi Pereira; Ronaldo Drescher. Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) – Campus Cuiabá. Introdução Dentre as espécies utilizadas em plantios florestais no Brasil, com o intuito de suprir o setor de madeira serrada, está a Tectona grandis L. f. (Teca). A maior área plantada no país situa-se no estado de Mato Grosso, local onde a espécie encontra condições ótimas para o seu desenvolvimento. De acordo com levantamento realizado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) no ano de 2012, o estado de Mato Grosso possuía uma área de hectares de teca (IMEA, 2013) O cerne é a porção da madeira mais apreciada pelo mercado consumidor de madeira serrada. Isso porque apresenta menor suscetibilidade a ação de agentes degradadores, cor característica e maior estabilidade dimensional, quando comparado ao alburno. Outra importante variável da madeira é a casca, que pode ser utilizada tanto na geração de energia quanto na proteção e enriquecimento de solos florestais, agregando valor ao povoamento florestal. Dada a importância do cerne e da casca, o objetivo deste trabalho foi avaliar a proporção de cerne e de casca em madeira de Tectona grandis proveniente de plantios clonal e seminal, no estado de Mato Grosso.

17 Título do Trabalho: Proporção de cerne e casca em madeira de Tectona grandis L. f. proveniente de plantios clonal e seminal. Autores: José Aparecido dos Santos Lemos; Aylson Costa Oliveira; Bárbara Luísa Corradi Pereira; Ronaldo Drescher. Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) – Campus Cuiabá. Material e Métodos Neste trabalho foram utilizados amostras de um clone e de um plantio seminal, de Tectona grandis, com idade de 6 anos, provenientes de plantios localizados no município de Tangará da Serra, MT, e pertencentes ao grupo empresarial ProTeca. Foram selecionadas 12 árvores para cada tipo de material genético, totalizando 24 árvores. De cada árvore foram retirados 6 discos, nas alturas de 0,10 m; 1,30 m; 2,30 m; 4,60 m; 7,00 m e 9,30 m. Em árvores de maior porte foram retirados mais de 6 discos, no entanto, para padronização foram utilizados apenas 6. Para a análise estatística utilizou-se o Software livre R. Identificação dos limites de Cerne e Alburno Medições de Diâmetro total, casca, cerne e alburno Cálculo das áreas de cerne e alburno Cálculo de volume e proporção de cerne e alburno Extrapolação dos resultados de cada disco para as respectivas árvores

18 Título do Trabalho: Proporção de cerne e casca em madeira de Tectona grandis L. f. proveniente de plantios clonal e seminal. Autores: José Aparecido dos Santos Lemos; Aylson Costa Oliveira; Bárbara Luísa Corradi Pereira; Ronaldo Drescher. Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) – Campus Cuiabá. Resultados Houve diferença estatística entre as médias dos tratamentos da variável proporção de cerne, cujas médias foram 32,86% para o material clonal e 21,01% para o seminal. O cerne estava presente até a altura de 9,30 metros nas árvores seminais, acima desta altura, as árvores seminais eram constituídas apenas de alburno e casca. As árvores clonais apresentaram cerne acima de 9,30 metros, sendo registrado em alguns indivíduos a presença de cerne a 13 metros de altura. Para a variável proporção de casca, as médias dos tratamentos foram consideradas estatisticamente iguais, sendo iguais a 12,49% e 12,83% para o material clonal e seminal, respectivamente.

19 Título do Trabalho: Proporção de cerne e casca em madeira de Tectona grandis L. f. proveniente de plantios clonal e seminal. Autores: José Aparecido dos Santos Lemos; Aylson Costa Oliveira; Bárbara Luísa Corradi Pereira; Ronaldo Drescher. Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) – Campus Cuiabá. Imagens e Tabelas Figura 1 - Medição de diâmetro, alburno, cerne e casca em discos de Tectona grandis. Gráfico 1 – Proporção de cerne e de casca em Teca seminal e clonal, aos 6 anos de idade, Tangará da Serra – MT, 2015.

20 Título do Trabalho: Proporção de cerne e casca em madeira de Tectona grandis L. f. proveniente de plantios clonal e seminal. Autores: José Aparecido dos Santos Lemos; Aylson Costa Oliveira; Bárbara Luísa Corradi Pereira; Ronaldo Drescher. Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) – Campus Cuiabá. Discussão e Conclusão Considerando-se a igualdade das condições de sítio no plantio dos dois tratamentos, verifica-se que a teca clonal apresenta maior potencial de utilização dos recursos naturais disponíveis, acelerando o processo de formação de cerne. Quanto a proporção de casca, observou-se que sua capacidade de formação, diferentemente da proporção de cerne, não foi alterada no material clonal. Referências FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DE MATO GROSSO (FAMATO). Diagnóstico de florestas plantadas do estado de Mato Grosso. Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA). Cuiabá, MT

21 Título do Trabalho: Determinação da relação cerne/alburno de sete espécies de eucalipto Autores: Pedro Nicó de Medeiros Neto, Juarez Benigno Paes Instituição: UFES Introdução A importância da relação cerne/alburno (C/A) da madeira, depende do seu uso final: Tratamento com preservativos químicos; Indústria moveleira; Produção de carvão vegetal. O gênero Eucalyptus representa 72% de árvores plantadas no Brasil, com uma área de 7, 5 milhões de ha ( IBÁ, 2014). Condições de crescimento favoráveis; Versatilidade de Usos; Objetivo

22 Título do Trabalho: Determinação da relação cerne/alburno de sete espécies de eucalipto Autores: Pedro Nicó de Medeiros Neto, Juarez Benigno Paes Instituição: UFES Material e Métodos Sete espécies de Eucalyptus (E. camaldulensis; E. grandis; E. urophylla; E. robusta; E. pellita e C. citriodora); Duas árvores por espécie; Discos (0 (base), 25, 50, 75 e 100% da altura comercial; Determinação da relação cerne/ alburno; Estatística descritiva ao serem avaliadas as médias e coeficiente de variação. RODRIGUES (2013)

23 Título do Trabalho: Determinação da relação cerne/alburno de sete espécies de eucalipto Autores: Pedro Nicó de Medeiros Neto, Juarez Benigno Paes Instituição: UFES Resultados Tabela 1. Relação cerne/aburno de sete espécies de Eucalyptus com 12 anos de idade. Espécie Relação cerne/alburno Média Coeficiente de variação Eucalyptus camaldulensis 2,13 51,9 Eucalyptus grandis 3,07 43,86 Eucalyptus urophylla 1,90 45,12 Eucalyptus pellita 2,50 58,33 Eucalyptus robusta 1,82 68,35 Eucalyptus saligna 2,1 50,62 Corymbia citriodora 1,75 52,7

24 Título do Trabalho: Determinação da relação cerne/alburno de sete espécies de eucalipto Autores: Pedro Nicó de Medeiros Neto, Juarez Benigno Paes Instituição: UFES Figura 1 . Relação cerne/alburno de sete espécies de Eucalyptus com 12 anos de idade. Ao avaliarem a relação C/A de seis clones de Eucalyptus spp., com 7,5 anos de idade (PEREIRA et al., 2013), encontraram valores de 1,01 a 0,49.

25 Discussão e Conclusão Referências
Título do Trabalho: Determinação da relação cerne/alburno de sete espécies de eucalipto Autores: Pedro Nicó de Medeiros Neto, Juarez Benigno Paes Instituição: UFES Discussão e Conclusão A maior relação C/A foi para madeira de E. grandis (3,07), e menor para C. citriodora (1,75); Ocorreu um decréscimo da relação cerne/alburno no sentido longitudinal da árvore na direção base-topo. Referências INDÚSTRIA BRASILEIRA DE ÁRVORES - IBÁ Anuário estatístico da IBÁ, ano base p. PEREIRA, B. L. C. et al. Correlações entre a relação cerne/alburno da madeira de eucalipto, rendimento e propriedades do carvão vegetal. Scientia Forestalis, Piracicaba, v. 41, n. 98, p , 2013. RODRIGUES, B. P. Qualidade do lenho de árvores de clone de Eucalyptus grandis x E. urophylla sob estresse abiótico e o impacto na produção de celulose , 90 p. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais). Universidade Federal do Espírito Santo,

26 Título do Trabalho: CORRELAÇÃO ENTRE DENSIDADE BÁSICA DA MADEIRA E DENSIDADE RELATIVA APARENTE DO CARVÃO VEGETAL DE Corymbia citriodora Autores: SANTOS, Luiz Orlando dos; ROCHA, José Renato Maurício da; COUTO, Allan Motta; FERREIRA, Valteir Siani; MIRANDA, Jacqueline Ferreira. Instituição: IFMT – CAMPUS CÁCERES Introdução A densidade básica é definida pela relação entre o peso da madeira seca e o seu volume obtido no ponto de saturação das fibras. Segundo Mendes et al. (1982), a densidade é um parâmetro muito importante para avaliar a qualidade do carvão, pois a mesma afetará as suas demais propriedades e, ainda, que a densidade do carvão é variável em função de suas características, como granulometria e presença de trincas. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência da densidade básica da madeira sobre a densidade relativa aparente do carvão vegetal. Para isto utilizou-se a madeira proveniente de três indivíduos de Corymbia citriodora, todos aos sete anos de idade, implantados na cidade de Belo Oriente - MG.

27 Título do Trabalho: CORRELAÇÃO ENTRE DENSIDADE BÁSICA DA MADEIRA E DENSIDADE RELATIVA APARENTE DO CARVÃO VEGETAL DE Corymbia citriodora Autores: SANTOS, Luiz Orlando dos; ROCHA, José Renato Maurício da; COUTO, Allan Motta; FERREIRA, Valteir Siani; MIRANDA, Jacqueline Ferreira. Instituição: IFMT – CAMPUS CÁCERES Material e Métodos Os indivíduos selecionados apresentavam diâmetro médio da floresta. Devidamente abatidos, foi então retirado uma tora de um metro de comprimento, a partir da base em cada indivíduo. A densidade básica da madeira foi então determinada segundo a normativa analítica NBR da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (2003). A madeira previamente seca, foi carbonizada a uma taxa de aquecimento de 100°C/hora e temperatura final de 350°C, permanecendo nesta por um período de 30 minutos. A densidade relativa aparente do carvão vegetal foi determinada por meio da normativa analítica NBR da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (2003) adaptada, sendo o volume do carvão vegetal mensurado pela imersão em mercúrio líquido. Os resultados foram submetidos ao teste de Hartley. Posteriormente, foram examinados pelo teste F da análise de variância, considerando o delineamento inteiramente casualizado. Os dados obtidos das variáveis foram analisados com o auxílio dos softwares estatísticos Sisvar e SigmaPlot.

28 Título do Trabalho: CORRELAÇÃO ENTRE DENSIDADE BÁSICA DA MADEIRA E DENSIDADE RELATIVA APARENTE DO CARVÃO VEGETAL DE Corymbia citriodora Autores: SANTOS, Luiz Orlando dos; ROCHA, José Renato Maurício da; COUTO, Allan Motta; FERREIRA, Valteir Siani; MIRANDA, Jacqueline Ferreira. Instituição: IFMT – CAMPUS CÁCERES Resultados O comportamento radial da densidade relativa aparente do carvão vegetal não apresentou, estatisticamente, propensão de aumento no sentido medula-casca. Entretanto, de forma não comprovada, notou-se uma sensível tendência de incremento. Já na densidade básica da madeira foi observada um acréscimo quando da medula para casca. Houve ainda a constatação de uma correlação forte e positiva (0,95) entre a densidade básica da madeira e densidade relativa aparente do carvão vegetal.

29 Título do Trabalho: CORRELAÇÃO ENTRE DENSIDADE BÁSICA DA MADEIRA E DENSIDADE RELATIVA APARENTE DO CARVÃO VEGETAL DE Corymbia citriodora Autores: SANTOS, Luiz Orlando dos; ROCHA, José Renato Maurício da; COUTO, Allan Motta; FERREIRA, Valteir Siani; MIRANDA, Jacqueline Ferreira. Instituição: IFMT – CAMPUS CÁCERES Imagens e Tabelas Gráfico 1 - Densidade básica da madeira e densidade relativa aparente do carvão vegetal em função das três posições radiais. Tabela 1 - Correlação de Pearson entre densidade básica da madeira e densidade relativa aparente do carvão vegetal em função das três posições radiais. Interno Intermediário Externo DB X DRA 0,967 0,985 0,990

30 Título do Trabalho: CORRELAÇÃO ENTRE DENSIDADE BÁSICA DA MADEIRA E DENSIDADE RELATIVA APARENTE DO CARVÃO VEGETAL DE Corymbia citriodora Autores: SANTOS, Luiz Orlando dos; ROCHA, José Renato Maurício da; COUTO, Allan Motta; FERREIRA, Valteir Siani; MIRANDA, Jacqueline Ferreira. Instituição: IFMT – CAMPUS CÁCERES Discussão e Conclusão Couto (2014), observou que a densidade relativa aparente do carvão vegetal é diretamente proporcional a densidade básica da madeira em espécies de Corymbia citriodora e dois clones de híbridos naturais de E. urophylla (VM04 e MN463), e, ainda, relatou que madeiras com menor proporção de espaços vazios tendem a dar origem a um carvão com a mesma característica quando carbonizada. Portanto, conclui-se que neste trabalho houve uma correlação entre densidade básica da madeira e densidade relativa aparente do carvão vegetal em espécie de Corymbia citriodora. Referências MENDES, M. G.; GOMES, P. A.; OLIVEIRA, J. B. Propriedades e controle de qualidade do carvão vegetal. In: PENEDO, W. R. (Ed.). Produção e utilização do carvão vegetal. Belo Horizonte: CETEC, p COUTO, Allan Motta. INFLUÊNCIA DAS PROPRIEDADES ANATÔMICAS, QUÍMICAS E FÍSICAS DA MADEIRA DE Eucalyptus e Corymbia NA QUALIDADE DO CARVÃO PARA USO SIDERÚRGICO.  f. Tese (Doutorado) - Curso de Engenharia Florestal, Universidade Federal de Lavras, Lavras-mg, 2014.

31 PROPAGAÇÃO DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS DO BRASIL
Chitolina, D.; Peixoto, N. Universidade Estadual de Goiás (UEG/Ipameri) Introdução A mangabeira é uma árvore de porte médio, dotada de copa irregular apresentando exsudação de látex como característica comum em toda planta. É propagada principalmente por sementes. A gabiroba é um fruto do tipo baga que pode ser encontrada no sul, sudeste e centro-oeste do Brasil e em outros países vizinhos, tem grande densidade, frequência e distribuição no ambiente de ocorrência, por isso possui boas perspectivas de produção comercial no Cerrado. O trabalho teve como objetivo definir substratos apropriados para a formação de mudas oriundas de propagação sexuada de mangabeira e gabirobeira. O trabalho teve como objetivo definir substratos apropriados para a formação de mudas oriundas de propagação sexuada de mangabeira e gabirobeira.

32 PROPAGAÇÃO DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS DO BRASIL
Chitolina, D.; Peixoto, N. Universidade Estadual de Goiás (UEG/Ipameri) Material e Métodos As sementes de mangaba utilizadas foram colhidas em dezembro de 2013 e pré-germinadas em bacias plásticas com 40 cm de diâmetro preenchidas com substrato (50% de substrato comercial e 50% de areia média) acrescido de 1 g l Osmocote®. As plântulas foram transferidas para saquinhos com 30 e 20 cm de altura e diâmetro respectivamente, uma por saquinho, os quais foram organizados em delineamento experimental de blocos casualizados com cinco tratamentos (Solo puro; 25% areia média e 75% de solo; 50% areia média e 50% solo; 75% areia média e 25% solo; areia média pura) acrescidos de 1 g l Osmocote® e quatro repetições, sendo cara parcela com 12 saquinhos. Para o experimento com sementes de gabiroba, foi utilizado ambiente úmido para pré-germinação. Quanto ao período de colheita, o tipo de saquinho e a casualização foram os mesmos utilizados no experimento feito com as sementes de mangaba.

33 PROPAGAÇÃO DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS DO BRASIL
Chitolina, D.; Peixoto, N. Universidade Estadual de Goiás (UEG/Ipameri) Material e Métodos Este experimento por sua vez, constituiu-se de seis tratamentos (Solo puro; 90% solo e 10% areia; 80% solo e 20% areia; 70% solo e 30% areia; 60% solo e 40% areia; 50% solo e 50% areia) e cada saquinho recebeu 3 plântulas, mais tarde desbastadas para uma muda, sendo que todos receberam também 1 g l Osmocote®. As análises procederam igualmente para os dois experimentos, foram obtidos número inicial de plantas por parcela e, a cada 21 dias foram colhidas altura das plantas. Os dados foram submetidos à análise de variância e de regressão no programa SISVAR.

34 PROPAGAÇÃO DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS DO BRASIL
Chitolina, D.; Peixoto, N. Universidade Estadual de Goiás (UEG/Ipameri) Resultados e Discussões Para a gabirobeira, os substratos não apresentaram diferença significativa, estas mudas se desenvolveram segundo um modelo linear de regressão durante o período de observação, podendo o produtor utilizar, como substrato, o solo puro que é o material mais abundante e barato. Para mangaba, ao final das observações, as mudas expressaram-se segundo um modelo cúbico de regressão, com estabilização do crescimento a partir da proporção de 50% até 100% de areia no substrato.

35 PROPAGAÇÃO DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS DO BRASIL
Chitolina, D.; Peixoto, N. Universidade Estadual de Goiás (UEG/Ipameri) Conclusão Poder utilizar maior porcentagem de solo do que a de areia, como alguns autores recomendam, é importante, além do solo ser mais barato para viveiristas, para produtores se encontra a disposição e o solo facilita a agregação das partículas. Referências Bibliográficas NOGUEIRA, R. J. M. C.; ALBUQUERQUE, M. B.; SILVA JUNIOR, J. F. Efeito do substrato na emergência, crescimento e comportamento estomático em plântulas de mangabeira. Ver. Bras. Frutic. Vol. 25, no. 1, Jaboticabal, Apr 2003. VIEIRA, R.F.; COSTA, T. A. A.; SILVA, D. B. da; FERREIRA, F. R.; SANO, S. M. Frutas nativas do cerrado da região Centro-oeste. Brasília, DF: Embrapa Recursos genéticos e Biotecnologia, p.

36 DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE E UMIDADE DE DIFERENTES TIPOS DE SERRAGEM VISANDO FINS TECNOLÓGICOS Maria, DMB¹; Ribeiro, MX²; Sousa, FF¹; Lima, JS¹; Leite, WS³; Leite, RS¹ Universidade Federal do Piauí, Campus Prof.ª Cinobelina Elvas 1.0 Introdução A necessidade de encontrar-se uso alternativo para resíduos lignocelulósicos vem crescendo ao longo dos anos, pois normalmente são descartados no meio ambiente sem nenhum tipo de acompanhamento, favorecendo assim a proliferação de fungos e até mesmo a liberação de chorume. Dessa forma, este trabalho foi feito com o objetivo de indicar uso tecnológico para serragens de diferentes madeiras com base no teor de umidade e densidade do granel.

37 DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE E UMIDADE DE DIFERENTES TIPOS DE SERRAGEM VISANDO FINS TECNOLÓGICOS Maria, DMB¹; Ribeiro, MX²; Sousa, FF¹; Lima, JS¹; Leite, WS³; Leite, RS¹ Universidade Federal do Piauí, Campus Prof.ª Cinobelina Elvas 2.0 Material e Métodos Todo o material foi gentilmente cedido pela madeireira Lagoa dos Patos, localizada no município de Bom Jesus (PI) e foi proveniente do processamento mecânico da madeira. Escolheu-se aleatoriamente a serragem proveniente de quatro espécies de madeiras do cerrado sendo identificadas como cedro (Cedrela fissilis vell.), tamboril (Enterolobium contortisiliquum (vell.) Morong), jatobá (Hymenaea courbaril var stilbocarpa (Hayne) Y.T. lee & Langenh) e pau d’arco (Handroanthus vellosoi (Toledo) Mattos). Além dessas amostras foi coletada mais uma, que neste trabalho vamos denominar de mix, que consistiu de uma mistura de diferentes espécies, coletadas aleatoriamente em um pilha de serragens dentro da madeireira da qual foi impossível fazer a identificação. Todas as análises foram feitas no Laboratório de Tecnologia dos Produtos Florestais da Universidade Federal do Piauí, no campus Professora Cinobelina Elvas. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com quatro repetições e para comparação de médias utilizou-se de Tukey a 5% de probabilidade.

38 DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE E UMIDADE DE DIFERENTES TIPOS DE SERRAGEM VISANDO FINS TECNOLÓGICOS Maria, DMB¹; Ribeiro, MX²; Sousa, FF¹; Lima, JS¹; Leite, WS³; Leite, RS¹ Universidade Federal do Piauí, Campus Prof.ª Cinobelina Elvas 3.0 Resultados Para os teores de umidade os valores médios apresentados foram 9,8%, 10,2%, 5,2%, 9,2% e 7,1%, para as espécies de cedro, tamboril, jatobá, pau d’arco e para a amostra mix, respectivamente. Já para a densidade do granel os valores médios obtidos foram g/cm³, 0,127 g/cm³, 0,334 g/cm³ 0,251 g/cm³ e 0,222 g/cm³, para as amostras de cedro, tamboril, jatobá, pau d’arco e para a amostra mix respectivamente.

39 DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE E UMIDADE DE DIFERENTES TIPOS DE SERRAGEM VISANDO FINS TECNOLÓGICOS Maria, DMB¹; Ribeiro, MX²; Sousa, FF¹; Lima, JS¹; Leite, WS³; Leite, RS¹ Universidade Federal do Piauí, Campus Prof.ª Cinobelina Elvas 4.0 Imagens e Tabelas : Teores de umidade e densidade aparente das espécies: Espécies Teor de Umidade (%) Densidade (g/cm3) Jatobá 5,22 c 0,33 a Pau D`arco 9,53 ab 0,25 b Mix 7,05 bc 0,22 c Tamburil 10,20 a 0,12 d Cedro 9,82 ab 0,11 d MÉDIA 8,36 0,21 CV (%) 16,29 4,40

40 DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE E UMIDADE DE DIFERENTES TIPOS DE SERRAGEM VISANDO FINS TECNOLÓGICOS Maria, DMB¹; Ribeiro, MX²; Sousa, FF¹; Lima, JS¹; Leite, WS³; Leite, RS¹ Universidade Federal do Piauí, Campus Prof.ª Cinobelina Elvas 5.0 Discussão e Conclusão Portanto a serragem do jatobá apresentou o menor valor médio para teor de umidade e o maior valor médio para densidade do granel, diferindo estatisticamente em relação a serragem das demais espécies nos dois parâmetros. De modo geral os teores de umidade das amostras foram baixos considerando uma faixa compreendida entre 5 e 11%. Os valores de densidade não foram tão altos, porém bem próximos ou iguais ao esperado para esse tipo de resíduo, pois vários fatores podem influenciar na quantidade de massa mensurada. Com base no teor de umidade, e na densidade do granel, a serragem das espécies de jatobá e pau d’arco, são mais propícias para fins tecnológicos, podendo serem indicadas para usos em painéis compensados e confecção de briquetagem.

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46 CARACTERIZAÇÃO ANATÔMICA, FÍSICA E ENERGÉTICA DA MADEIRA DE Peltogyne angustiflora DUCKE Delmiro, F. O; Ferreira, F.G; Freitas, P. C; Silva, M.F; Oliveira, C. E. B. de; Sette Jr, C.S    Universidade Federal de Goiás   INTRODUÇÃO A Amazônia Central é considerada o centro de diversidade do gênero Peltogyne Ducke, que é importante não só pela excelente qualidade de suas madeiras como também por seus indivíduos de porte variável, e suas espécies ocorrem em habitats diversos, contribuindo de forma expressiva com a composição florística e ecológica da Amazônia. A espécie Peltogyne angustiflora Ducke, selecionada para este estudo, é conhecida popularmente como roxão, ou pau-roxo, devido à sua característica especial da coloração de sua madeira, que é avermelhada a violácea. O conhecimento das características anatômicas, químicas e físicas de P. angustiflora é fundamental para o aproveitamento correto da madeira. Este trabalho teve como objetivo analisar a madeira de P. angustiflora, fazendo sua caracterização, anatômica (fibra e vaso), física (densidade), e energética (materiais voláteis, cinzas e teor de carbono.

47 CARACTERIZAÇÃO ANATÔMICA, FÍSICA E ENERGÉTICA DA MADEIRA DE Peltogyne angustiflora DUCKE Delmiro, F. O; Ferreira, F.G; Freitas, P. C; Silva, M.F; Oliveira, C. E. B. de; Sette Jr, C.S    Universidade Federal de Goiás MATERIAL E MÉTODOS Este estudo foi realizado na Universidade Federal de Goiás – Campus Samambaia, no Laboratório de Qualidade de Madeira e Bioenergia do Departamento de Engenharia Florestal da Escola de Agronomia. Para a realização dos ensaios, foram obtidos corpos de prova com duas dimensões anatômicas diferentes: 5x5x10 cm e 2x2x3 cm foram extraídas de uma única peça de madeira, cinco amostras de cada uma destas dimensões, conforme recomendações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Também foram obtidos cerca de um quilograma da madeira moída para realização da análise energética e briquetagem do material.

48 CARACTERIZAÇÃO ANATÔMICA, FÍSICA E ENERGÉTICA DA MADEIRA DE Peltogyne angustiflora DUCKE Delmiro, F. O; Ferreira, F.G; Freitas, P. C; Silva, M.F; Oliveira, C. E. B. de; Sette Jr, C.S    Universidade Federal de Goiás RESULTADOS Características gerais Cerne e alburno distintos pela cor, cerne roxo podendo escurecer com o tempo, alburno bege claro; cheiro e gosto imperceptíveis; densidade alta. Descrição anatômica macroscópica Parênquima axial: visível a olho nu, paratraqueal aliforme de extensão linear, confluente, unindo alguns vasos e podendo formar faixas tangenciais curtas. P. angustiflore possui fibras com comprimento médio de 0,784 μm de comprimento, 50,95 μm de largura e 5,30 μm de espessura da parede. Vasos: visíveis a olho, pequenos a médios, numerosos. Propriedades físicas e energéticas Densidade média0,743 g.cm-³. Contração: radial: 3,5% / tangencial: 6,5% / volumétrica: 10,7%. A densidade energética média da madeira foi de kcal.

49 Oliveira, C. E. B. de; Sette Jr, C.S Universidade Federal de Goiás
CARACTERIZAÇÃO ANATÔMICA, FÍSICA E ENERGÉTICA DA MADEIRA DE Peltogyne angustiflora DUCKE Delmiro, F. O; Ferreira, F.G; Freitas, P. C; Silva, M.F; Oliveira, C. E. B. de; Sette Jr, C.S    Universidade Federal de Goiás IMAGEM E TABELA Figura 1. Corte histológico na madeira de Peltogyne angustiflora Ducke, plano de corte transversal 40X (a). Elementos de vaso (b). Tabela 1. Caracterização física da madeira de Peltogyne angustiflora Ducke.

50 CARACTERIZAÇÃO ANATÔMICA, FÍSICA E ENERGÉTICA DA MADEIRA DE Peltogyne angustiflora DUCKE. Delmiro, F. O; Ferreira, F.G; Freitas, P. C; Silva, M.F; Oliveira, C. E. B. de; Sette Jr, C.S    Universidade Federal de Goiás DISCUSSÃO E CONCLUSÃO A densidade básica média da madeira encontrada foi de 0,743 g.cm-³, sendo considerada uma madeira moderadamente pesada. Este resultado é um pouco menor do que o resultado encontrado em literatura para esta espécie, 0,800 g.cm-³ (Lorenzi, 2002). Possivelmente, esses resultados decorrem de diferenças de maturidade do material analisado. P. angustiflora possui madeira com propriedades que conferem durabilidade com relativa leveza. É possível concluir que a produção de briquetes de madeira de Peltogyne angustiflora Ducke é viável como uma alternativa as fontes tradicionais de energia. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 8112/83. Rio de Janeiro. LORENZI, H. Árvores Brasileiras Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil Vol.01. 4ª edição. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda.2002.

51 INFLUÊNCIA DA UMIDADE DA MATÉRIA-PRIMA NAS PROPRIEDADES DE PELLETS DE EUCALIPTO Pinto AAS; Pereira BLC; Cândido WL; Oliveira AC; Carneiro ACO; Carvalho AMML Universidade Federal de Mato Grosso/ Universidade Federal de Viçosa Introdução Pellets – São combustíveis sólidos granulados, produzidos a partir de biomassa triturada, possuem uma forma cilíndrica Europa, América do Norte Aquecimento residencial e comercial e geração de energia elétrica. Brasil Potencial para a produção Resíduos da colheita florestal Objetivo Avaliar o efeito de diferentes umidades da matéria prima na produção dos pellets feitos a partir da ponteira do eucalipto e apontar a melhor umidade dentre as utilizadas.

52 INFLUÊNCIA DA UMIDADE DA MATÉRIA-PRIMA NAS PROPRIEDADES DE PELLETS DE EUCALIPTO Pinto AAS; Pereira BLC; Cândido WL; Oliveira AC; Carneiro ACO; Carvalho AMML Universidade Federal de Mato Grosso/ Universidade Federal de Viçosa MATÉRIA PRIMA Resíduos de colheita de Eucalyptus spp (madeira, folhas, galhos – 1,0 m acima do diâmetro comercial ) Norma DIN EN (A2) Cinco teores de umidade do material : 8% (T1); 10% (T2); 12% (T3); 14% (T4); 16% (T5). PELETIZAÇÃO Prensa peletizadora laboratorial Matriz plana PROPRIEDADES DOS PELLETS Diâmetro e comprimento Umidade Durabilidade mecânica Finos Poder colorífico líquido Densidade a granel

53 INFLUÊNCIA DA UMIDADE DA MATÉRIA-PRIMA NAS PROPRIEDADES DE PELLETS DE EUCALIPTO Pinto AAS; Pereira BLC; Cândido WL; Oliveira AC; Carneiro ACO; Carvalho AMML Universidade Federal de Mato Grosso/ Universidade Federal de Viçosa Parâmetros Exigência da norma Tratamento T1 T2 T3 T4 T5 Diâmetro (mm) 6 ± 1 6,04c 6,08 bc 6,14 ab 6,16 a 6,12 Comprimento (mm) 3,15 ≤ L ≤ 40 16,8b 20,9 19,5 19,7 19,8 Umidade (%) M ≤ 10 4,7 c 4,96 5,78 7,61b 9,23 Durabilidade mecânica (%) DU≥ 97,5 61,0 e 82,5 d 88,0 91,8 b 97,6 Finos (%) F ≤ 1,0 2,55a 0,82 0,27 0,19c 0,08 Poder Calorífico Útil (Mj/kg) 16,3 ≤ Q ≤ 19 16,6a 16,6 16,4 16,0b 15,7 Densidade a granel (kg/m³) BD ≥ 600 632c 644 658 650 643 Médias seguidas da mesma letra minúscula na linha não diferem entre si a 5% de significância pelo teste Tukey.

54 I INFLUÊNCIA DA UMIDADE DA MATÉRIA-PRIMA NAS PROPRIEDADES DE PELLETS DE EUCALIPTO Pinto AAS; Pereira BLC; Cândido WL; Oliveira AC; Carneiro ACO; Carvalho AMML Universidade Federal de Mato Grosso/ Universidade Federal de Viçosa T1 T2 T3 T5 T4

55  . I INFLUÊNCIA DA UMIDADE DA MATÉRIA-PRIMA NAS PROPRIEDADES DE PELLETS DE EUCALIPTO Pinto AAS; Pereira BLC; Cândido WL; Oliveira AC; Carneiro ACO; Carvalho AMML Universidade Federal de Mato Grosso/ Universidade Federal de Viçosa Discussão e Conclusão De modo geral, a umidade de entrada da biomassa com ± 12,0% (T2) proporcionou a produção de pellets com melhores propriedades, atendendo a maioria das especificações. Conclui-se que a produção de pellets a partir da ponteira de eucalipto é tecnicamente viável. Referências DEUTSCHES INSTITUT FÜR NORMUNG. DIN EN : Solid biofuels – Fuel specifications and classes – Part 2: Wood pellets for non-industrial use. Berlim: CEN, p.

56 AVALIAÇÃO DA DESCOMPRESSÃO DE BRIQUETES PRODUZIDO COM CAPIM ELEFANTE (Pennisetum Purpureum SCHUM.) Lima, JS¹; Ribeiro, MX²; Nunes EKF³, Maria, DMP⁴, Leite, RS⁵, Sousa, FF⁶. Universidade Federal do Piauí - UFPI Introdução A busca por fontes renováveis de energia utilizando meios alternativos vem crescendo cada vez mais diante das preocupações ambientais e da escassez de lenha, principalmente quando se observa a demanda mundial. Nesse sentido, a produção de briquetes surge como uma forma alternativa e se destaca por se tratar de uma forma de reaproveitamento de resíduos lignocelulósicos que concentra a energia disponível na biomassa e tenta solucionar o problema do armazenamento de resíduos. Os briquetes são uma das formas mais refinadas de biomassa sólida. São produzidos através da compactação de qualquer matéria orgânica animal e vegetal para fins energéticos. Dessa forma, este trabalho foi feito com o objetivo produzir briquetes utilizando como matéria prima principal o capim elefante (Pennisetum purpureum Schum.) e avalia-los quanto a descompressão, característica esta de suma importância para armazenamento do produto.

57 AVALIAÇÃO DA DESCOMPRESSÃO DE BRIQUETES PRODUZIDO COM CAPIM ELEFANTE (Pennisetum Purpureum SCHUM.) Lima, JS¹; Ribeiro, MX²; Nunes EKF³, Maria, DMP⁴, Leite, RS⁵, Sousa, FF⁶. Universidade Federal do Piauí – UFPI Material e Métodos Toda biomassa usada foi cultivada na Fazenda Alvorada, localizada no município de Alvorada do Gurguéia (PI), e o diferencial foi a utilização de diferentes dosagens de nitrogênio 50, 100, 200 e 400 Kg N/ha. A coleta também foi realizada em diferentes épocas sendo considerado 60, 75 e 90 dias. Após a coleta, o material foi armazenado em sacos de fibra e deixados para climatizar em sala de condições específicas de temperatura e umidade (20ºC e 60%). O material foi triturado com o auxílio de um liquidificador e peneirado, ficando retidos em peneiras com abertura da malha de 1mm. Posteriormente, para cada briquete produzido pesou-se 40 g de biomassa em uma balança analítica e levado para compactação em uma prensa hidráulica de 15 Toneladas (figura 01), conforme metodologia adotada por Amorim (2013). A pressão utilizada foi de aproximadamente 203,6 kgf/cm², e temperatura de ±110ºC. O delineamento experimental foi DIC e para análise dos dados foi feita em fatorial triplo.

58 AVALIAÇÃO DA DESCOMPRESSÃO DE BRIQUETES PRODUZIDO COM CAPIM ELEFANTE (Pennisetum Purpureum SCHUM.) Lima, JS¹; Ribeiro, MX²; Nunes EKF³, Maria, DMP⁴, Leite, RS⁵, Sousa, FF⁶. Universidade Federal do Piauí - UFPI Resultados Os briquetes foram avaliados em relação à descompressão e as variáveis analisadas foram volume e densidade, onde a avaliação ocorreu 60 dias após a produção dos briquetes. Durante todo esse tempo os briquetes ficaram acondicionados em sala de climatização a temperatura e umidade de aproximadamente 17ºC e 60%, respectivamente. Para a variável densidade o teste foi não significativo para as dosagens de nitrogênio. Quando se avaliou o volume o teste foi significativo entre o período, dias de coleta e doses de nitrogênio. Em se tratando do teste de descompressão, a relação entre o volume e o período de avaliação foi significativo apenas para as doses de 200 e 400KgN/há (Tabela 01).

59 AVALIAÇÃO DA DESCOMPRESSÃO DE BRIQUETES PRODUZIDO COM CAPIM ELEFANTE (Pennisetum Purpureum SCHUM.) Lima, JS¹; Ribeiro, MX²; Nunes EKF³, Maria, DMP⁴, Leite, RS⁵, Sousa, FF⁶. Universidade Federal do Piauí - UFPI Tabelas e Imagens Figura 01: Prensa Hidráulica adaptada. Figura 02 Balança Analítica para pesagem dos Briquetes. Figura 03: Briquetes produzidos do capim elefante. Tabela 01: Relação entre os Dias de Coleta e Doses de Nitrogênio em relação a variável volume, após 60 dias de armazenamento. Dose de N Dias de C. 50 kg N/ha 100 kg N/ha 200 kg N/ha 400 kg N/ha 60 dias 25,3353 25,921 22,9548 24,3901 75 dias 25,1462 26,9477 26,8710 25,4239 90 dias 25,4131 26,4099 27,4978 26,8595

60 AVALIAÇÃO DA DESCOMPRESSÃO DE BRIQUETES PRODUZIDO COM CAPIM ELEFANTE (Pennisetum Purpureum SCHUM.) Lima, JS¹; Ribeiro, MX²; Nunes EKF³, Maria, DMP⁴, Leite, RS⁵, Sousa, FF⁶. Universidade Federal do Piauí - UFPI Discussão e Conclusão A descompressão desses tratamentos pode ser explicada devido à higroscopicidade da biomassa que pode ter sido evidenciada durante o tempo de armazenamento. Por meio dessas informações pode-se então concluir que embora a relação entre o volume e o período de avaliação foi significativo, para as doses de 200 e 400KgN/há, a necessidade de testes com controle de umidade para que se tenha resultados do tempo de armazenamento relacionado ao briquete de capim elefante. Referências AMORIM, F.S. Produção de Briquetes a partir de Espécies Florestais. Monografia (Graduação em Engenharia Florestal) – Universidade Federal do Piauí, Bom Jesus- Pi, 2013. Agradecimentos Os autores agradecem ao Professor Marcelo Xisto e Ricardo Loiola pelo incentivo e apoio. E aos colaboradores do grupo Gtec – Grupo de Tecnologia pela contribuição e união.

61 Título do Trabalho: Efeito do teor de umidade nas propriedades mecânicas do carvão vegetal. Autores: Cavalcanti AO¹, Galvão DTO¹, de Oliveira FR¹, Bitencort JM¹, Montalvão RGC¹, Júnior WPS² Instituição: Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, capus Salinas. Introdução: O carvão vegetal é um subproduto florestal resultante da pirólise da madeira. O Calor faz a separação do vapor d’água, líquidos orgânicos e gases não condensáveis, ficando como resíduo o carvão. Existem alguns problemas a serem considerados quando se trata do carvão vegetal. A variabilidade de suas propriedades dificulta o controle da qualidade. O Brasil, por se tratar de um país tropical, onde as temperaturas elevadas são comuns, tem grande parte da madeira que da origem ao carvão, secada ao ar livre, devido o custo ser relativamente baixo, porém possui ciclos longos, dependendo das condições atmosféricas. Os pequenos produtores na maioria das vezes não obedecem estes ciclos, produzindo carvão de baixa qualidade os quais são vendidos para as siderúrgicas. Desta maneira o processo adotado por grande parte dos produtores de carvão vegetal ainda é carente de novos estudos que comprovem a eficiência da secagem adequada e sua relação com as propriedades do carvão. Neste contexto o trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes teores de umidade na propriedade mecânica do carvão vegetal, fazendo uso de material proveniente de um fabricante da região.

62 Título do Trabalho: Efeito do teor de umidade nas propriedades mecânicas do carvão vegetal. Autores: Cavalcanti AO¹, Galvão DTO¹, de Oliveira FR¹, Bitencort JM¹, Montalvão RGC¹, Júnior WPS² Instituição: Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, capus Salinas. Material e Métodos: Este trabalho foi conduzido no laboratório de Anatomia e propriedades da madeira do IFNMG campus Salinas. O material utilizado foi proveniente de um fornecedor da região. Foram confeccionados 54 corpos de prova com três centímetros e de diâmetro variado, as amostras foram separadas em classes de diâmetros e distribuídas igualmente entre os três tratamentos (testemunha, tratamento-1, tratamento-2). Obteve-se a massa e o volume, através da imersão em mercúrio metálico, assim foi determinada a densidade. O teor de umidade das amostras foi determinado através de uma amostra controle. A testemunha apresentava 4,6% de umidade, o tratamento 1 e 2 foram acondicionadas na câmara climática para que pudéssemos obter teores mais elevados ( tratamento-1: 6,3% e tratamento-2: em andamento). Foi realizado o ensaio mecânico de resistência à compressão nas testemunhas, e no tratamento-1 após o acondicionamento. Para estes testes foi levado em consideração a as medidas dos corpos de prova que se aproximavam de três centímetros (comprimento) e o diâmetro médio medido com auxilio de um paquímetro.

63 Título do Trabalho: Efeito do teor de umidade nas propriedades mecânicas do carvão vegetal. Autores: Cavalcanti AO¹, Galvão DTO¹, de Oliveira FR¹, Bitencort JM¹, Montalvão RGC¹, Júnior WPS² Instituição: Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, capus Salinas. Resultados: Os resultados da resistência mecânica da testemunha e tratamento-1 foram analisados e processados, obteve-se a media e o desvio padrão de ambos sendo estes respectivamente (media: 9,73/ desvio padrão: 6,10) e (media: 11,98/ desvio padrão: 9,16). O tratamento-1 apresentou maior resistência que a testemunha mesmo estando com teor de umidade mais elevado. Posteriormente os valores de resistência de cada amostra foram divididos pelas densidades das mesmas, procurando encontrar uma relação entre diferentes valores de resistência para diâmetros parecidos. Os resultados foram: testemunha (media: 17,32/ desvio padrão: 10,43), tratamento-1(media: 20,89/ desvio padrão: 15,74). O tratamento-1 continuou apresentando valor de resistência maior que a testemunha. Em nenhum dos casos houve diferença significativa ao nível de 5% de probabilidade (Tabela 1). E possível que a umidade não tenha influenciado no valor da resistência do carvão por se tratar de uma diferença pequena entre a testemunha e o tratamento-1. É notável a discrepância entre alguns resultados de resistência, isso pode ser devido à heterogeneidade das amostras, que se diferenciavam entre as partes das arvores. Esta diferença fica evidente no gráfico abaixo (Figura 1). Se retirarmos os pontos que destoam dos demais, encontraremos um padrão que explica melhor a diferença entre os teores de umidade.

64 Título do Trabalho: Efeito do teor de umidade nas propriedades mecânicas do carvão vegetal. Autores: Cavalcanti AO¹, Galvão DTO¹, de Oliveira FR¹, Bitencort JM¹, Montalvão RGC¹, Júnior WPS² Instituição: Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, capus Salinas. Imagens e Tabelas: Tratamento Média 1 a 2 a GL GLR F-crit F p 1 34 0.001 0.4269 (Tabela 1. Teste Tukey a 5% de probabilidade para as médias do valor da resistência à compressão paralela em função do teor de umidade do carvão vegetal). (Figura 1. Nuvem de pontos, resistência à compressão em diferentes teores de umidade do carvão).

65 Título do Trabalho: Efeito do teor de umidade nas propriedades mecânicas do carvão vegetal. Autores: Cavalcanti AO¹, Galvão DTO¹, de Oliveira FR¹, Bitencort JM¹, Montalvão RGC¹, Júnior WPS² Instituição: Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, capus Salinas. Discussão e Conclusão: É preciso uma analise do tratamento-2, o qual possuirá teor de umidade mais elevado, assim concluiremos a que níveis a umidade influenciará na resistência do carvão. A heterogeneidade deve ser minimizada em futuros trabalhos, preocupando se com diâmetros mais ajustados e peças de uma mesma localidade e de procedência certificada. Os mecanismos que propiciam umidade as amostras devem ser melhorados, a fim de conferi-las menor variância e diferenças maiores entre tratamentos. O trabalho nos mostrou que uma variação mínima da umidade não é suficiente para diminuir a resistência do carvão, partindo está das condições de umidade normal. Referências: BRITO, J. O. O uso energético da madeira. Estudos Avançados, n. 21, v. 59, p , 2007. CARVALHO, R. M. M. A.; SOARES, T. S.; VALVERDE, S. R. Setor florestal é destaque na economia brasileira. Revista da madeira edição n°95. Departamento de Engenharia Florestal, Universidade Federal de Viçosa. Abril de 2006. IMANA, C. R. A tributação na produção do carvão Vegetal. Concurso de monografias. I prêmio serviço florestal brasileiro em estudos de economia e mercado florestal, 2011.

66 Produção de briquetes a partir de resíduos de Carapa guianensis Aubl.
Pereira ACC1; Oliveira RS1; Silva KLM1; Naves FE1; Sette Jr CR2 1Estudantes de Graduação em Engenharia Florestal, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO, Brasil. 2Professor, Unidade Acadêmica de Engenharia Florestal, UFG, Goiânia, GO, Brasil INTRODUÇÃO Com o crescente avanço da tecnologia e aumento de consumo energético mundial, formas alternativas de produção de energia têm sido valorizadas nos últimos anos. Nesse sentido, a biomassa tem sido utilizada de forma crescente no mundo como insumo energético. A briquetagem consiste em uma forma bastante eficiente para concentrar a energia disponível da biomassa. A indústria madeireira é caracterizada por gerar grandes volumes de resíduos no processo de beneficiamento de madeira, produzindo serragens, maravalhas, costaneiras, aparas, pó de serra etc. (PEREIRA JÚNIOR, 2001), sendo portanto grande fornecedora de insumos para a produção de briquetes. No presente trabalho objetivou-se a caracterização da biomassa e a confecção de briquetes, produzidos a partir de resíduos da madeira de Andiroba.

67 Produção de briquetes a partir de resíduos de Carapa guianensis Aubl
Produção de briquetes a partir de resíduos de Carapa guianensis Aubl. Pereira ACC1; Oliveira RS1; Silva KLM1; Naves FE1; Sette Jr CR2 1Estudantes de Graduação em Engenharia Florestal, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO, Brasil. 2Professor, Unidade Acadêmica de Engenharia Florestal, UFG, Goiânia, GO, Brasil MATERIAL E MÉTODOS Foram confeccionados cinco corpos de prova com dimensões de 2 cm x 3 cm x 5 cm e obtidos um quilo de biomassa em pó da madeira serrada de Carapa guianensis Aubl. para as avaliações físico-químicas e energéticas e para a produção de 10 briquetes. Foram determinadas a Massa especifica aparente, Coeficientes de Inchamento e Contração, conforme respectivas equações: (%) Para o teste granulométrico foram utilizadas um conjunto de peneiras com granulometria diferentes entre si, sendo as medidas de 20, 40, 60, 100 e 170 Mesh, Para o cálculo de teor de voláteis foi utilizado: Para a confecção dos briquetes utilizou-se a serragem de 60 Mesh, prensados numa briquetadeira de menor escala, e o teste de friabilidade foi feito com um aparato de madeira, também foram submetidos a um teste de densidade.

68 Produção de briquetes a partir de resíduos de Carapa guianensis Aubl
Produção de briquetes a partir de resíduos de Carapa guianensis Aubl. Pereira ACC1; Oliveira RS1; Silva KLM1; Naves FE1; Sette Jr CR2 1Estudantes de Graduação em Engenharia Florestal, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO, Brasil. 2Professor, Unidade Acadêmica de Engenharia Florestal, UFG, Goiânia, GO, Brasil RESULTADOS Os resultados demonstraram que a madeira da Andiroba possui uma massa específica aparente de 0,55 g/cm3, com coeficientes de inchamento e contração linear de 5,1 e 4,8, respectivamente. A biomassa da Andiroba apresentou uma densidade a granel de 0,18 g/cm3 e o teor de materiais voláteis em torno de 80%, no pó de serragem de andiroba e ainda um teor de cinzas de 2,02%. O teste granulométrico indicou maior quantidade de material retido nas peneiras de 20 e 40 Mesh (80% da massa), sendo portanto um material predominantemente mais fino. Os briquetes apresentaram dimensões médias de 4 cm de altura por 3 cm de diâmetro, com uma densidade média de 1,415 g/cm3, sendo caracterizado, após o teste de friabilidade, como um produto pouco friável.

69 TEOR DE VOLÁTEIS (%) DA SERRAGEM DE ANDIROBA
Produção de briquetes a partir de resíduos de Carapa guianensis Aubl. Pereira ACC1; Oliveira RS1; Silva KLM1; Naves FE1; Sette Jr CR2 1Estudantes de Graduação em Engenharia Florestal, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO, Brasil. 2Professor, Unidade Acadêmica de Engenharia Florestal, UFG, Goiânia, GO, Brasil IMAGENS e TABELAS FIGURA 1: Perfil granulométrico da amostra de 100 gramas de serragem, mostrando as frações de 20, 40, 60, 100, 170 Mesh e o restante (Fundo). TABELA 1: Teor de voláteis e cinzas da serragem da Andiroba. TEOR DE VOLÁTEIS (%) DA SERRAGEM DE ANDIROBA CADINHO 1 CADINHO 2 CADINHO 3 SERRAGEM 1,017 1,025 1,002 CADINHO + SERRAGEM 31,321 37,526 32,337 MASSA CADINHO 30,304 36,501 31,335 PÓS MUFLA CADINHO + SERRAGEM 30,45 36,736 31,565 CINZAS 0,146 0,235 0,23 TEOR DE VOLÁTEIS (%) 85, 77, 77, FIGURA 2: Rachaduras formadas no processo de resfriamento do briquete, produzido com os resíduos de Andiroba.

70 CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS
Produção de briquetes a partir de resíduos de Carapa guianensis Aubl. Pereira ACC1; Oliveira RS1; Silva KLM1; Naves FE1; Sette Jr CR2 1Estudantes de Graduação em Engenharia Florestal, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO, Brasil. 2Professor, Unidade Acadêmica de Engenharia Florestal, UFG, Goiânia, GO, Brasil CONSIDERAÇÕES Após as análises dos resultados, conclui-se que a madeira da espécie Carapa guianensis apresenta potencial para o uso energético. Recomenda-se a realização de análises complementares para melhor aproveitamento do potencial energético desta espécie durante o processo de briquetagem, pois é necessário uma série de ajustes, como granulometria do material, teor de umidade ideal, pressão exercida para a formação do briquete, para que não ocorra o comprometimento das propriedades físico-químicas do briquete que será formado. REFERÊNCIAS PEREIRA JÚNIOR, V. B. Alternativas para a co-geração de energia de uma indústria de chapas de fibra de madeira. Energia na Agricultura, v.17, n.1, p.34-37, 2001. QUIRINO, W. F. - Características de briquetes de carvão vegetal a seu comportamento na combustão. Piracicaba, janeiro, páginas (Dissertação de Mestrado apresentada à ESALQ/LISP para obtenção do título de Mestre em Ciências Florestais). Agradecimentos: à empresa Getsêmani pelo fornecimento dos resíduos de Andiroba. E ao apoio do Laboratório de Madeira da Engenharia Florestal da UFG.


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