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Cirurgia Refrativa do Cristalino

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Apresentação em tema: "Cirurgia Refrativa do Cristalino"— Transcrição da apresentação:

1 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Conceição Lobo Centro de Responsabilidade Integrado de Oftalmologia – Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Institute of Biomedical Research on Light and Image (IBILI) Faculty of Medicine – University of Coimbra (FMUC) Association for Innovation and Biomedical Research on Light and Image (AIBILI) CIRP e 31 de Maio de 2014

2 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Cirurgia em que o cristalino é removido e substituído por uma LIO para corrigir um erro refrativo. CRC é essencialmente o mesmo que cirurgia de catarata Contudo, na CRC, o procedimento é realizado primariamente para alterar as propriedades refrativas e não para remover uma catarata que se tenha desenvolvido

3 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Técnica: facoemulsificação por pequena incisão e implante de lente intraocular (LIO) Finalidade: correção de ametropias, na presença de um cristalino sem opacidade visualmente significativa

4 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Conceito não recente: Altas ametropias Nos últimos anos ganhou mais adeptos dada a evolução em termos cirúrgicos: novas abordagens redução do tempo cirúrgico redução da frequência de complicações aumento da previsibilidade refrativa do procedimento desenvolvimento de novas tecnologias de biometria e fórmulas de cálculo melhoria da qualidade e versatilidade das LIO

5 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Esta evolução, presenciada pelos cirurgiões de catarata nas últimas décadas, levou à indicação cada vez mais precoce da cirurgia de catarata, bem como a uma convergência entre o tratamento da catarata e a correção do erro refrativo do doente.

6 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Apesar de grande evolução na cirurgia refrativa com LE, a correção de altas ametropias esféricas e da presbiopia permanece um desafio Nestas situações a cirurgia ablativa corneana não oferece bom perfil de resultados com estabilidade refracional e segurança Estas limitações do LE vieram de encontro com a evolução das técnicas de CC e LIO. LE: Laser Excimer CC: Cirurgia de Cristalino

7 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Doentes com: alta miopia, hipermetropia moderada a alta e presbiopia Melhores candidatos às técnicas intraoculares de correção da refração: implante de lentes fáquicas ou cirurgia do cristalino com finalidade refrativa “Refractive Lens Exchange (RLE)”.

8 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Doentes com: alta miopia hipermetropia moderada a alta e presbiopia Reduzida dependência de óculos ou LC LIO escolhida de acordo com: erro refrativo necessidade do doente.

9 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Perdas e benefícios prováveis Riscos potenciais de complicações Consentimento informado

10 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Riscos a serem discutidos e abordados no consentimento: qualidade visual redução da sensibilidade ao contraste visão de halos risco de DR endoftalmite Esclarecer as expetativas do doente Informar sobre as alternativas técnicas cirúrgicas disponíveis lentes intraoculares

11 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Informação ao/do doente Avaliar necessidades, prioridades e expectativas do doente Questionário (condução noturna, visão perto, ideia visão preferencial) LIOs Multifocais diminuem dependência óculos L, P mas pode ser necessário usar óculos para algumas actividades Se intolerância aos efeitos pode ser necessário troca LIO Consentimento informado

12 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Benefícios prováveis Indivíduos pré-presbiopia: LIO Multifocais/acomodativas Indivíduos com presbiopia:

13 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Riscos: DR Idade: - idosos DPV naturalmente - jovens DPV com cirurgia ausência de DPV completo prévio à cirurgia Comprimento axial maior que 27 mm Rotura de cápsula posterior, Perda vítrea Realização de capsulotomia por YAG laser Tratamento prévio com fotocoagulação de lesões retinianas degenerativas

14 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Míopes: Incidência anual de DR em olhos normais e não operados é de 0,0118% Incidência de DR em olhos não míopes submetidos à CC com implante de LIO chega a 1,17% A incidência anual de DR espontâneo em olhos com alta miopia varia de 0,68% a 11,4%. Sugere-se que esta incidência aumente quando se observa olhos com alta miopia submetidos à CC: 0 a 8,1% Controversia!...

15 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Míope: Bx miopia: CRLaser Alta Miopia Idade < 40 anos - acomodação e s/ DPV: LIO Fáquica > 40 anos - presbíope e c/ DPV: CRC

16 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Hipermétrope: Bx HM (< 4D): CRLaser Alta HM (> 4D) Acomodação e se CA > 3mm: LIO Fáquica Presbíope: CRC

17 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Astigmatismo: Causa corneana: CRLaser Causa não corneana: CRC Idade Presbiopia

18 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Presbiopia: CRC com LIOs monofocais Programando um dos olhos para longe e do outro para perto/intermediário CRC com implante de LIO multifocal/acomodativa Vantagem da visão binocular para L e para P Viabiliza a correção de ametropias esféricas com boa previsibilidade num mesmo procedimento A tecnologia das LIOs acomodativas disponíveis ainda não oferece amplitude acomodativa, previsibilidade e segurança suficientes para ser considerada superior às outras alternativas.

19 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Perda da Acomodação Monovisão - extende profundidade de campo - um para L outro para P (não dominante) Lentes acomodativas - amplitude de acomodação insuficiente Lentes multifocais - óptica difractiva/refractivoa - 2 ou mais pontos focais separados no eixo óptico

20 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Lentes Multifocais Tanto as lentes refrativas, como as difrativas possuem em comum: CI em astigmatismos corneanos significativos (> 1,0 D) Alguns efeitos indesejáveis redução de qualidade visual em condições de baixa luminosidade visão de halos As lentes difrativas são pupila independentes (tendem a oferecer melhor visão de perto e pior intermediária) As lentes refrativas são pupila dependentes (tendem a oferecer melhor visão intermediária e pior para perto).

21 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Lentes Multifocais: Importante estabelecer critérios precisos de indicação de LIO multifocal para necessidade real do doente Necessário conhecer características, vantagens e inconvenientes de cada tipo de LIO multifocal Necessidade de rigoroso exame oftalmológico Refracção Pupila Função macular Importante assumir a responsabilidade de conseguir emetropia Meticulosa biometria Planear cirurgia em relação com o astigmatismo

22 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Lentes Multifocais: Desenhadas para visão binocular   implante bilateral Necessidade de conhecer CI e limitações: Astigmatismos elevados (resultado final > 0,75 D) Astigmatismos irregulares Função macular deficiente que impeça uma boa AV Pupilas excessivamente grandes (em função da necessidade real do doente) Informação ao doente, conhecimento das necessidades - evitar falsas expectativas -

23 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Lentes Multifocais: Reconhecer doente inadequado Escolher LIO multifocal de acordo com as necessidades do doente Emetropia Bilateralidade Não criar falsas expectativas Saber lidar com doente descontente

24 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Passos para a escolha de LIO Multifocal: Conhecimento adequado das LIOs multifocais a utilizar Exame oftalmológico meticuloso Informação exacta do/ao doente Estudar casos especiais individualmente

25 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Características das Lentes Multifocais: Difrativas Refrativas Refrativas-difrativas (híbridas) Dividem luz para 2 (bifocais) ou mais pontos focais (multifocais) Aumento 2-3 x profundidade de campo/diminuição cerca de 50% do contraste da imagem retiniana Diferentes estudos mostram que a qualidade de visão com bi ou multifocais é boa

26 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Lentes Multifocais Difrativas: Princípio semelhante ao das LC Anéis concêntricos (superfície anterior ou posterior) separados por “step” (cerca de 2 µm altura) Permitem difracção da luz São criados 2 pontos focais (L e P) Melhor qualidade de visão (vs refativas) Não dependem diâmetro da Pupila

27 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Lentes Multifocais Difrativas - Trifocais: Lentes difrativas em que a luz é distribuída assimetricamente entre três planos focais (L, I e P); Permitem melhor visão intermédia sem compromisso da visão de longe e de perto.

28 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Lentes Multifocais Refrativas: Superfície anterior (2 ou + zonas esféricas com diferentes RC) Zonas alternadas de potências refrativas Cada zona actua como lente refrativa independente 1 zona longe, 1 zona de perto Sucesso depende muito da centragem e do diâmetro da pupila

29 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Lentes Multifocais Refrativas: Zonas alternadas de potências refractivas Diferentes potências e pontos de focagem;

30 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Lentes Multifocais Difrativas-Refrativas: Óptica refrativa na periferia (longe) Óptica difrativa apodizada nos 3,6 mm centrais (longe, int., perto) Ad. (+) no plano da lente melhora a visão de perto

31 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Lentes Multifocais Difrativas-Refrativas Melhor distribuição luz Princípio de concepção: Visão PP é menos importante em condições pouca iluminação - mesópicas (pupila maior) Minimização da percepção halos e “glare” em condições mesópicas Apodização: “Filtros” no sist. óptico que melhoram a qualidade da imagem; No caso das LIOs redução luz nos anéis circundantes (difractive steps) 1.3 micron step

32 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Lentes Acomodativas – Óptica simples O mecanismo de acomodação implica um deslocamento anterior da zona óptica da lente, aumentando assim o seu poder refrativo Amplitude acomodativa insuficiente e variável de doente para doente Pior desempenho para perto com lentes de menor poder dióptrico.

33 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Lentes Acomodativas – Óptica dupla Lente anterior com potência fixa unida por um mecanismo de mola a uma lente posterior de potência variável segundo biometria Lente anterior desloca-se anteriormente com o mecanismo da acomodação (aumenta 3D à potência total) Bons resultados acomodativos e independentes da potência da lente Obtenção de emetropia mais complicada.

34 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Lentes Tóricas Lentes cujo objectivo é compensar o valor esférico do cristalino corrigindo, simultaneamente, o astigmatismo corneano. Lente Esférica Biometria Lente Cilíndrica Queratometria Lente Tórica Calculador

35 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Lentes Tóricas Indicada para astigmatismo corneano superior ou igual a 1.0D Parâmetros: cilindros de 0.75 a 6D no plano da LIO (correcção até 4D astigmatismo corneano) esfera de +6 a +30D Desenho tórico existe em associação a LIO monofocal, multifocal e asférica.

36 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Procedimentos equivalentes a uma cirurgia de catarata tradicional: Acuidade Visual Acuidade visual sem correcção (AVSC) Melhor acuidade visual corrigida (MAVC) Astigmatismo corneano e refractivo Refracção Queratometria (K´s) Biometria FO (sob dilatação) Topografia corneana

37 Cirurgia Refrativa do Cristalino
- CRC tem algumas indicações - Doentes acima de 45 ou 50 anos Hipermetropia moderada a elevada Miopia elevada com DPV completo (que fogem da zona segura de tratamento com laser) Presbiopia associada ou não à ametropia esférica De uma forma geral, os doentes que alcançam maior satisfação são os présbitas hipermétropes, em especial aqueles que já contam com pequeno ou nenhum poder residual de acomodação

38 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Outros critérios: Sem patologia ocular. Dispostos a aceitar os riscos inerentes a um procedimento cirúrgico. Compreender que os óculos e/ou LC poderão ser ocasionalmente ainda necessários para algumas atividades após a cirurgia.

39 Cirurgia Refrativa do Cristalino
- CRC tem algumas indicações - Ametropia significativa e presbíope Motivação Totalmente esclarecido - Decisão pela técnica e escolha da LIO - Importante Deve-se levar em consideração as características e hábitos do doente Lembrando das limitações em termos de: qualidade visual em baixa luminosidade tarefas como condução de veículos à noite Total transparência na informação dos possíveis benefícios e restrições

40 Cirurgia Refrativa do Cristalino
Pensar que: Alguns doentes podem também ter algum grau de opacificação do cristalino A catarata pode não ser a causa sintomas actualmente, mas irá provavelmente progredir e causar problemas de visão num futuro próximo A expectativa do paciente em relação ao resultado deve ser o mais próxima do real possível

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