A pergunta é uma rebelião a resposta, uma adaptação. O conhecimento deve provir muito mais das perguntas do que das respostas. “Conhecimento é uma representação.

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1 A pergunta é uma rebelião a resposta, uma adaptação. O conhecimento deve provir muito mais das perguntas do que das respostas. “Conhecimento é uma representação necessariamente finita de uma complexidade presumidamente infinita.”

2 Complexidade, Tecnologia e sua presença no processo de representação da informação. Maria José Vicentini Jorente Dunia Llanes Padron

3 PÓS pós-industrialização (BELL, 1974). (meados do século XX - início do século XXI) pós-modernidade (LYOTARD, 1986), - capitalismo multi e transnacional -dissolução das principais narrativas ou meta narrativas do moderno -crise das ideologias -ecletismo representacional

4 Prefixo “pós”: continuidade Hibridez de formas, gêneros e recortes de estilos de diferentes culturas e cronologias convergidos: complexidade Modernidade disseminação massiva e unidirecional de informação E na Pós modernidade??

5 Consolidação do documento eletrônico nas interfaces computacionais Rompimento com o tradicional suporte documental e com o desenho (design) da informação praticado durante séculos Transformação dos processos técnicos e criativos de concepção, configuração, armazenamento, utilização e preservação da informação.

6 Formas hipertextuais de apresentação da informação interferiram nas interações dos indivíduos com a informação. criaram novas cognições e redesenho (reapresentação) da Cultura. as representações modificadas por essa estética veiculada nas Mídias da Web - e usadas como meio de disseminação de informação e de conhecimento de muitos para muitos - criaram novos planos de contato na rede de percepções e na cognição dos agentes.

7 Convergência das informações -estruturas sistêmicas complexas -novas formas representacionais e de apresentação da informação. Registros informacionais: reorganizados em variados padrões de compreensão.

8 Complexidade: qualidade do que é complexo - aquilo que encerra muitos elementos ou partes, que pode ser observável sob vários aspectos. A complexidade se expressa como uma inquietude. A ciência tenta definir a complexidade: vale-se da mudança e da relação entre os todos e suas partes. Na Ciência, portanto, a definição de complexidade relaciona-se à mudança das relações entre o todo e suas partes.

9 Na contemporaneidade escalabilidade das informações somou complexidade sistêmica ao processo comunicacional: muitos elementos ou partes Esta realidade é observável sob vários aspectos.

10 A complexidade, ao contrário da linearidade cartesiana, respeita as diversas dimensões dos fenômenos estudados. Comporta a incerteza, a falibilidade e a incompletude para responder à crise instalada nas ciências na segunda metade do século XX, principalmente com a pós-modernidade.

11 Teoria da complexidade Condição e método científico: Warren Weaver (início do século XX) Rearticula a fragmentação das disciplinas científicas pela sua constituição epistemológica durante a prevalência do cartesianismo A conclusão de que a desordem e o acaso estão presentes no universo e incorporados à própria evolução nos leva a aceitar a incerteza.

12 Do ponto de vista da Teoria da Complexidade: O todo organizado é sempre maior do que a soma das partes, devido ao principio da emergência. A emergência pode ser comprovada a partir de empirismo. A complexidade é reversível ao nível das partes e das interações que se produzem. Podemos, por exemplo, falar de interações entre indivíduos que produzem um todo social, retroagente ao nível individual para formatar os sujeitos de acordo com a linguagem, as dimensões sociais e a cultura.

13 Complexidade compreende processos de auto organização e de eco organização simultâneos, com constantes trocas de energia com o ambiente Necessidade do estabelecimento de uma ordem singularidades das diversas situações várias formas de ordem ligadas à idéias das interações diversas em ambientes e contextos diversos.

14 Complexidade na Ciência da Informação

15 Ciência da Informação como os arquivistas, bibliotecários e museólogos podem ser pós-modernos enquanto custodiadores e preservadores? A teoria da complexidade e suas metodologias podem ser auxiliares na compreensão e na resolução dos conflitos entre a custódia e o a pós-custódia.

16 Revolução causada pelo computador afeta a natureza da memória coletiva da sociedade (COOK, 2007) Revolução informática exige reorientação pós-moderna dos profissionais da informação Pela primeira vez, a sociedade ocidental não está produzindo, gerenciando e/ou salvando objetos físicos ou artefatos, mas sim tentando compreender e preservar padrões lógicos e virtuais que dão à informação a sua estrutura, o seu conteúdo e o seu contexto e, portanto, o seu significado como uma evidencia de atos e transações. Pela primeira vez não estamos produzindo, gerenciando e salvando coisas ou artefatos físicos, mas tentando compreender e preservar padrões lógicos e virtuais que dão à informação eletrônica sua estrutura, conteúdo e contexto e portanto seu significado como um arquivo ou como evidencia, desviando nossa atenção dos arquivos para o ato de arquivar (COOK, 2007, p. 402).

17 Novo paradigma pós-custodial: os profissionais da informação necessitam mudar o foco: 1. da informação para a busca do conhecimento e da compreensão; 2. das bases de dados para as bases de conhecimento; para a recontextualização das atividades; 3. do conteúdo para o contexto; 4. do resultado final para a intenção inicial de empoderamento; 5. do artefato (o arquivo, o livro, o objeto museológico) para o processo de criação atrás dele 6. para as ações, programas e funções por trás daqueles processos; 7. dos substantivos para os verbos 8. do texto para o contexto por trás ou através do texto ou da imagem