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O MOMENTO ECONÔMICO ATUAL: PERSPECTIVAS E DESAFIOS

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Apresentação em tema: "O MOMENTO ECONÔMICO ATUAL: PERSPECTIVAS E DESAFIOS"— Transcrição da apresentação:

1 O MOMENTO ECONÔMICO ATUAL: PERSPECTIVAS E DESAFIOS
Gustavo Loyola XII CONVENÇÃO EMPRESARIAL DA CACISPAR Francisco Beltrão (PR) 15 de julho de 2015

2 ROTEIRO CENÁRIO INTERNACIONAL CENÁRIO POLÍTICO E ECONÔMICO DOMÉSTICO CONCLUSÕES

3 Cenário Internacional

4 Estados Unidos PIB do 1º trimestre apresentou contração na margem (-0,2%), com forte queda das exportações líquidas. Dólar valorizado tem afetado comércio exterior. Projeção da Tendências para o ano foi reduzida, de 2,9% para 2,1%. Consumo deve manter bom ritmo, mas investimentos trazem incerteza. FMI reduziu projeção para o ano de 3,1% para 2,5%. Mercado de trabalho mantém desempenho positivo, porém sem sinais de aquecimento excessivo. Salários têm subido de forma moderada.

5 Estados Unidos Persiste a incerteza com o início da elevação dos juros pelo Fed. Temor com valorização global do dólar, ausência de pressões inflacionárias e salários bem comportados sugerem que alta deve ficar para final do ano. Porém, risco de postergação para 2016 tem crescido. Declarações do Fed apontam que processo de ajuste monetário será conduzido de forma muito gradual.

6 Zona do Euro Conclusão do acordo com a Grécia segue como fator de risco de curto prazo. Porém, contágio neste momento é visto como pouco provável. Do ponto de vista econômico, sinais continuam mais positivos na região. PIB do 1º trimestre surpreendeu para cima e gerou algumas revisões nas projeções de crescimento. Desemprego atingiu menor nível em mais de 3 anos em abril. Inflação também deu sinal de vida em maio, afastando o risco de um quadro deflacionário no bloco.

7 China Desempenho fraco da atividade no 1º trimestre levou governo a intensificar ações expansionistas, fiscais e monetárias. Movimento reforça cenário de crescimento próximo à meta oficial de 7,0% em (Tendências 6,9%), com atuação do governo para evitar hard landing, embora impeça correção de desequilíbrios e mantenha os riscos no médio prazo. Eventual estouro da bolha do mercado de ações merece atenção no curto prazo, diante de seus desdobramentos sobre as commodities e ativos relacionados.

8 Cenário Político e Econômico Doméstico

9 Cenário político Risco de interrupção do mandato presidencial cresceu nas últimas semanas Probabilidade subjetiva do evento é avaliada como algo em torno de 20% Seriam três os caminhos possíveis para o encerramento prematuro do segundo mandato de Dilma Rousseff: Congresso (TCU), TSE e renúncia.

10 Cenário político Governo politicamente fraco. Cenário econômico negativo deve manter fragilidade ao menos até final deste ano. “Agenda concorrencial”: Legislativo (Cunha e Renan) x Executivo => fim da cooperação e risco de novas pressões fiscais. Base aliada é pouco coesa. PT e PMDB disputam hegemonia política e prejudicam governabilidade. Fonte: Datafolha (Elaboração Tendências)

11 Cenário político Sucesso dos ajustes é condição necessária para recuperação da economia e manutenção do grau de investimento. Nesse sentido, permanência de Levy é requisito para tais resultados. Custo elevado associado à sua saída é trunfo de Levy. Por isso, é mais provável que ministro siga no cargo nos próximos meses. Esta questão é aspecto central que diferencia os cenários básico do pessimista para os próximos anos.

12 PIB Projeção para o PIB de 2015 foi ligeiramente reduzida, de -1,4% para -1,5%. Desequilíbrios acumulados, baixa confiança dos agentes, efeitos da Lava Jato e ajustes contracionistas contribuem com cenário recessivo. Para 2016, expectativa é de recuperação lenta. Crescimento esperado é de apenas 0,8%. Aumento da ociosidade de fatores possibilita retomada moderada em 2017 e 2018. Dinâmica trimestral deve apontar retomada do crescimento apenas no 2º trimestre de 2016. Fonte: IBGE e FGV (Elaboração e projeções: Tendências)

13 PIB – Abertura Oferta e Demanda
Fonte: IBGE (Elaboração e projeções: Tendências)

14 Cenário básico Ajustes são levados à frente com apoio da Presidente Dilma Dilma não mudou sua cabeça. É apenas questão de sobrevivência política Levy permanece no Ministério da Fazenda até 2018 Grau de investimento é mantido Economia volta a se recuperar lentamente a partir do ano que vem Ambiente político tenso reduz chances de reformas estruturais

15 Mercado de trabalho Retração do emprego e o retorno de pessoas à PEA devem manter elevação do desemprego nos próximos meses. Taxa de desemprego pela PME atingiu 6,7% em maio (de 4,9% em mai/14). Pela PNAD contínua, taxa já se encontra em 7,9%. Deterioração do mercado de trabalho irá resultar em perdas reais de renda e massa salarial em 2015 e 2016. (Q/Q-4) Fonte: IBGE (Elaboração e projeções: Tendências)

16 Produção Industrial – Brasil x Mundo
Crise internacional? Fonte: CPB Netherlands Bureau of Economic Policy Analysis

17 Produção Industrial – Brasil x Mundo
Porém, desvalorização cambial em curso e arrefecimento dos ganhos salariais reais têm permitido uma gradual redução do custo do trabalho em dólares. Movimento está em linha com expectativa de recuperação de parte da competitividade perdida pelo setor nos últimos anos.

18 Consumo “Superciclo” do consumo, que prevaleceu até 2012, acabou e já deu lugar a processo de ajuste macroeconômico. Inflação elevada, desvalorização cambial, deterioração do mercado de trabalho e esfriamento do crédito são alguns dos aspectos por trás da piora do consumo. Varejo restrito deve exibir recuo de 1,9% em 2015, mas varejo ampliado sofrerá mais com impacto do setor automotivo (projeção -5,0%). Fonte: IBGE e FGV (Elaboração e projeções: Tendências)

19 Inadimplência PF - Livre
Inadimplência – Pessoas Físicas Inadimplência PF tem mantido tendência de alta moderada, atingindo 5,4% da carteira livre em maio. Projeção para final de 2015 é de 5,7%. Nível de atrasos (entre 15 e 90 dias) também está em 5,4%, com ligeiro recuo em maio. Ou seja, não há sinais de uma elevação forte da inadimplência. De todo modo, condicionantes seguem adversos: aumento do desemprego, contração da economia, encarecimento do financiamento e piora da capacidade financeira das famílias (reajustes de administrados) Inadimplência PF - Livre Fonte: Banco Central (Elaboração e projeções: Tendências)

20 Inadimplência PJ - Livre Inadimplência e Atrasos PJ - Direcionado
Na carteira de crédito livre à PJ, por sua vez, inadimplência renovou pico histórico em maio (4,0%). Adicionalmente, atrasos nas operações de crédito direcionado chama a atenção (indício de impacto da operação Lava Jato?) Projeção de 3,9% para a inadimplência da carteira de crédito livre PJ ao final de tem viés de alta. Inadimplência PJ - Livre Inadimplência e Atrasos PJ - Direcionado Fonte: Banco Central (Elaboração e projeções: Tendências)

21 Inflação Inflação de 2015 será muito pressionada pelo realinhamento de preços administrados, principalmente pela energia elétrica. Projeção foi recentemente revisada de 8,3% para 8,9%. Inflação de serviços deve desacelerar de forma muito lenta, em linha com inércia elevada deste conjunto de preços. Para 2016, expectativa é de desaceleração importante do IPCA, embora ainda distante do centro da meta (projeção 5,4%). (Q/Q-4) Fonte: IBGE (Elaboração e projeções: Tendências)

22 Política Monetária Banco Central tem mantido postura mais hawkish do que o esperado. Desde outubro de 2014, taxa Selic já subiu 275 bps, para 13,75%. Discurso firme do BC, que insiste no objetivo de levar inflação à meta em 2016, e resistência do IPCA em patamar elevado, sugerem que ciclo de aperto deve continuar. Com isso, expectativa é de duas altas adicionais em julho (50 bps) e setembro (25 bps). Selic deve voltar a cair apenas em meados de 2016. Fonte: Banco Central (Elaboração e projeções: Tendências)

23 Política Monetária Expectativas de inflação para 2016 e 2017 têm reagido a esta postura mais firme do BC, o que sustenta importância da atuação “hawkish”. Projeções para 2016 são afetadas por inércia elevada, o que inviabiliza convergência para a meta no próximo ano. Já para 2017 analistas se mostram mais otimistas. Fonte: Banco Central (Elaboração e projeções: Tendências)

24 Política Fiscal Nos primeiros cinco meses do ano, a despesa total teve crescimento real de 0,2%. Essa leve alta confirma a resiliência dos gastos federais, impondo desafios ao ajuste fiscal. Meta de 1,2% do PIB não será atingida Enquanto houve queda nas despesas com folha (-1,4%), houve aumento de 4,8% nos benefícios previdenciários. Além disso, dado o crescimento de outras despesas de custeio (+5,9%), o ajuste fiscal tem recaído sobre as despesas de capital (investimentos), cuja redução foi de 37,2%. O governo não deve cumprir a meta de 1,2% de superávit primário em O resultado deve ficar em torno de 0,6% do PIB. O fraco desempenho das receitas tributários e os atrasos e reduções de impacto das medidas encaminhadas ao Congresso Nacional têm sido os principais vilões. Desde que mantidas as perspectivas de um ajuste mais substantivo em 2016, o esforço de 2015 será suficiente para manter o grau de investimento pela agências de classificação de risco. Para 2016, deve-se esperar continuidade do contigenciamento de despesas, notadamente as de investimento, assim como aumentos pontuais de tributos. Fonte: Tesouro Nacional

25 Brasil - Taxa de câmbio Taxa de câmbio tem exibido volatilidade elevada, em virtude de aspectos externos (apostas para os juros nos EUA, impasse com Grécia e turbulências na China) e internos (problemas políticos e incertezas com ajuste fiscal). Estes fatores devem manter instabilidade nos próximos meses. No âmbito local, expectativa é que melhora das contas públicas reduza pressões, mas redução da posição de swaps cambiais e quadro político confuso impõem piso. Tendência para os próximos anos é de desvalorização do real, com alta global do dólar, termos de troca menos favoráveis e correção das contas externas.

26 Taxa de câmbio Banco Central sinaliza objetivo de reduzir gradualmente estoque de swaps cambiais. Após renovar apenas 70% dos contratos de junho, reduziu novamente ritmo de rolagem dos vencimentos de agosto, agora para 60%. Mantendo este ritmo, estoque de swaps encerrará o ano em torno de US$ 86,5 bilhões (pico US$ 113 bilhões). Fonte: BCB (elaboração e projeção Tendências)

27 Cenário Macro para próximos anos
Crescimento potencial entre 2,5% e 3%. Com reformas e agenda de produtividade, crescimento poderia alcançar 3,5%. No cenário básico, crescimento fica abaixo do potencial até 2018. “Festa do consumo” acabou, o que significa que consumo deve crescer em linha com o PIB (na casa de 2%). Processo está em linha com o necessário reequilíbrio macro, com menor absorção interna e aumento das exportações. Ajuste ocorrerá via desvalorização cambial real. Indústria deve voltar a reagir, em linha com ganhos de competividade decorrentes principalmente da desvalorização cambial e ajuste baixista em salários. Programa de infraestrutura, se bem sucedido, pode contribuir para crescimento mais expressivo.

28 Conclusões

29 Conclusões Cenário externo é desafiador, mas não se pode falar de ainda de crise. Fraqueza política da presidente Dilma é o maior fator de incerteza. Apoio político ao ministro Levy deve ser garantido mais por “instinto de sobrevivência” do que pelo alinhamento de convicções. Em 2015, a economia sofre simultaneamente os efeitos dos erros anteriores e da correção desses erros pela nova equipe econômica. Se bem sucedido, o ajuste pode levar à recuperação moderada da economia em 2016 e adiante, mas é baixa a chance de aceleração do crescimento aos mesmos níveis médios observados entre 2003 e 2010. Falta à presidente Dilma tanto a vontade quanto a capacidade política para fazer as reformas necessárias para elevar a produtividade e o investimento, condição essencial para a aceleração do crescimento do PIB O cenário econômico atual traz desafios para as empresas brasileiras. Porém, há oportunidades trazidas principalmente pela melhora relativa da posição competitiva brasileira e pelas necessidades de investimento privado em infraestrutura. O agronegócio continua promissor.

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