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REDAÇÃO [ASSEMBLEIA LEGISLATIVA] Estrutura Argumentativa

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Apresentação em tema: "REDAÇÃO [ASSEMBLEIA LEGISLATIVA] Estrutura Argumentativa"— Transcrição da apresentação:

1 REDAÇÃO [ASSEMBLEIA LEGISLATIVA] Estrutura Argumentativa
PROF. VANILTON PEREIRA

2 “A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces.”
Aristóteles – Filósofo grego

3 ESTRUTURA BÁSICA Introdução Desenvolvimento Conclusão

4 Introdução - introduz; Desenvolvimento - desenvolve;
Funções Básicas Introdução - introduz; Desenvolvimento - desenvolve; 3. Conclusão - conclui.

5 ESTRUTURA DA REDAÇÃO A prova de redação exigirá de você a produção de um texto em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo, sobre um tema de ordem social, científica, cultural, política ou filosófica. Os aspectos a serem avaliados relacionam-se às “competências” que você deve ter desenvolvido durante os anos de escolaridade. Você deverá defender uma tese, apoiada em argumentos e, finalmente, apresentar uma proposta de intervenção social que respeite os direitos humanos.

6 ESTRUTURA TESE Opinião a respeito do tema proposto.
Nela você deve fazer a contextualização da temática e posterior apresentação da sua opinião de forma clara e concisa.

7 ESTRUTURA ARGUMENTAÇÃO Defesa do ponto de vista através de argumentos consistentes e convincentes. Lembre-se de que a dissertação argumentativa tem como principal objetivo convencer o leitor a respeito de seu posicionamento sobre o tema tratado. Os argumentos deverão ser estruturados de forma coerente e coesa, de modo a formar uma unidade textual.

8 ESTRUTURA CONCLUSÃO Retomada das ideias centrais do texto e apresentação de pelo menos uma Solução-Hipótese (proposta de intervenção social) para a resolução da problematização. Se o autor do texto aborda uma problemática, deve propor uma solução para ela. Cuidado para não apresentar soluções utópicas ou óbvias.

9 EM SÍNTESE O texto dissertativo-argumentativo é um texto opinativo que se organiza na defesa de um ponto de vista sobre determinado assunto. Nele, a tese é fundamentada com explicações e argumentos, para formar a opinião do leitor, tentando convencê-lo de que a ideia defendida está correta. É preciso, portanto, expor e explicar ideias. Daí a sua dupla natureza: é argumentativo porque defende uma tese, uma opinião, e é dissertativo porque se utiliza de explicações para justificá-la.

10 TEMA TESE ARGUMENTOS PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
ESTRUTURA DA REDAÇÃO TEMA TESE ARGUMENTOS PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

11 DESENVOLVIMENTO

12 Alguns questionamentos
O que é argumentação? Para que serve a argumentação? Quais os tipos de argumentação? Qual a relação entre argumentação e ética?

13 O que é argumentação? A argumentação é uma técnica que consiste em fazer uso da linguagem para convencer, persuadir ou coagir. Argumentar é agir tentando modificar um estado de coisas preexistentes. (PERELMAN; TYTECA, 1996)

14 O que é argumentação? Toda argumentação pressupõe a defesa de um ponto de vista, com um objetivo a ser alcançado. A argumentação é uma ação do escritor sobre o leitor, tentando convencê-lo respeito de algo.

15 Tipos de argumentação? Argumentação persuasiva é aquela que tem por objetivo levar alguém a crer em alguma coisa mediante um apelo passional. Argumentação convincente é aquela por meio da qual se procura obter a adesão do interlocutor mediante a atividade reflexiva, ponderada.

16 Bases Argumentativas O convencimento requer a arregimentação de argumentos claros, plausíveis, sem apelo às emoções. Daí a ênfase no raciocínio lógico. A persuasão apela para as emoções, a afetividade, o imediatismo, enfim, para a manipulação passional. Na persuasão, não há compromisso com a racionalidade, tampouco com a sinceridade. A coerção, por sua vez, busca a imposição de um ponto de vista por meio da obrigação ou repressão/proibição.

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20 Atividades neurais EM HUMANOS
“O cérebro gera as emoções, percepções e pensamentos que guiam o nosso comportamento, dirigindo e executando nossas ações.” MORAES, 2009:6

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24 A importância da argumentação?
Saber argumentar e contra-argumentar não é um luxo, mas uma necessidade para agir socialmente, sabendo lidar com as demandas da vida e suas lutas pelo poder. Não saber fazer uso adequado da argumentação e/ou não dispor de condições para isso estão entre as grandes causas da dominação político-cultural, que se sobrepõe às tradicionais desigualdades sociais e econômicas.

25 Ética e argumentação A ética é uma necessidade vital para que a argumentação convincente possa existir. A dimensão ética da argumentação é delimitada por três questões. Vejamos. Tudo é argumentável? Todos os argumentos são válidos para defender uma opinião? Há limites para a ação que se pode exercer sobre um leitor?

26 Ética e argumentação Dependendo das respostas a cada uma dessas três questões, poderemos nos situar no interior do espaço argumentativo ou sair dele. A argumentação convincente necessita de pilares éticos, tais como: A autenticidade dos argumentos. A relatividade das ideias (opiniões) defendidas. A liberdade de aderir (ou não) à opinião proposta.

27 Ética e argumentação Até aqui, observamos que argumentar bem não significa impor uma opinião, mas levantar razões convincentes para conseguir a adesão do interlocutor. Essa ação requer um trabalho fundamentado em um raciocínio lógico e plausível. Vimos também que convencer é diferente de persuadir e de coagir.

28 Ética e argumentação O convencimento pauta-se pela racionalidade objetiva e pela demonstração de fatos. A persuasão, por sua vez, opera no plano das emoções, da passionalidade. Já a coerção depende unicamente da vontade do locutor, que atua impositivamente sobre o outro por meio de proibições, advertências, ameaças, entre outros recursos autoritários.

29 Ética e argumentação Outro ponto ressaltado é a necessária relação entre argumentação convincente e postura ética. Finalmente, vimos que dispor de condições para argumentar adequadamente bem como do direito de concordar ou não com um ponto de vista é uma questão de cidadania.

30 Tipos de argumento

31 Argumentação por causa/consequência
Veja o trecho abaixo, retirado do artigo “Por um país da mala branca”, de Mauro Chaves: Já que os valores morais da sociedade brasileira se encontram tão destroçados (pelo menos no momento), é preciso buscar novas formas de conter os distúrbios de nosso convívio humano e as ameaças à nossa já precária coesão social. E já que nossa sociedade se mostra tão avessa à punição pelo desrespeito à lei (pois a cada eleição perdoa tantos nas urnas), façamo-la, de vez, cumprir a lei apenas mediante incentivos. Conclusão: Segundo o autor, para tornar a lei mais eficiente, é preciso substituir práticas punitivas por incentivos a quem cumpre os regulamentos.

32 Argumentação por exemplificação
Um exemplo traz força à argumentação, ao mostrar casos reais em que a tese se prova verdadeira. Veja abaixo, em um trecho da reportagem “Afinal, nossas urnas eletrônicas são ou não totalmente seguras?”, de Sérgio Pires, como a exemplificação foi empregada para defender determinado ponto de vista:

33 Afinal, nossas urnas eletrônicas são ou não totalmente seguras?
Há anos o assunto é motivo de discussões. Nessa semana, de novo. O professor do Instituto de Computação da Universidade de Campinas, Jorge Stolfi, disse em audiência na Câmara Federal que as urnas eletrônicas utilizadas nas eleições no Brasil não são seguras e permitem fraudes. E mais: que o sistema pode ter interferências para beneficiar um ou outro candidato sem que a fraude seja detectada. Lembrou que vários países – Estados Unidos, Alemanha, Holanda e Inglaterra, entre outros – não utilizam as urnas eletrônicas como no Brasil porque já detectaram que elas não são imunes ao que chamou de “riscos incontornáveis” de fraude.

34 Continuação Destacou que a única maneira de fazer com que o sistema seja totalmente seguro é adotar o voto impresso, como maneira complementar para a segurança da votação. O professor afirmou ainda, contrariando técnicos dos TREs e do próprio TSE, que há sérios riscos “de fraudes feitas por pessoas internas ao sistema, que não podem ser detectadas antes, durante ou depois da eleição”. E agora, José?

35 Argumentação por dados estatísticos
Veja abaixo como o uso de valores numéricos calculados por agências especializadas foi usado no artigo “Mulheres das classes C e D são as que mais creem que Brasil vai melhorar em 2009”: Mulheres das classes C e D são as que mais creem que Brasil vai melhorar em 2009 De acordo com pesquisa realizada pelo IBOPE, a pedido da agência de publicidade 141 SoHo Square, as mulheres das classes C e D são as que mais acreditam que o Brasil não está bem, mas vai melhorar em 2009, com índices de 46% e 44%, respectivamente. Na classe A, o percentual verificado foi de 41%.

36 Continuação Além disso, a pesquisa intitulada “O Sonho é maior que o medo – Panorama sobre o comportamento de compra das mulheres brasileiras” apurou que 41% das mulheres da classe C e 36% da D avaliam que a economia brasileira está sólida, mas vai sofrer o impacto da crise. Na opinião do presidente da agência que encomendou o estudo, Mauro Motryn, os números mostram que as mulheres de menor poder aquisitivo parecem não querer acreditar na crise. “Elas estão tão felizes de finalmente terem entrado no mercado de consumo que até fecham o bolso agora [...] Mas estão esperando muito a volta do crédito no início do ano para poderem continuar comprando.”

37 Argumentação por testemunho de autoridade
Veja abaixo como esse recurso foi empregado na argumentação do artigo “Produção científica no Brasil sobe, mas não o número de patentes”, do qual transcrevemos o trecho a seguir: A produção científica brasileira subiu de 2006 para 2007 e representa 2,02% de todos os artigos científicos publicados no mundo, mas esse conhecimento ainda não se traduz na prática. Quando se analisa o registro de patentes nos Estados Unidos, o índice brasileiro é próximo a zero.

38 Continuação “O Brasil está muito atrás de outros países que até produzem menos artigos científicos. Dificilmente um País que produz ciência não faz as duas coisas. Todos têm ciência e patentes, mas não é o caso do Brasil”, disse Jorge Guimarães, presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes). Conclusão: O autor do artigo, em sua argumentação, denuncia o baixo número de patentes registrado no Brasil, apesar da alta produção científica.

39 Argumentação por contra argumentação
Observe o trecho abaixo, retirado do artigo “Crise e poder”, de Rubens Ricupero, e atente para o uso que o autor fez da contra argumentação para respaldar sua tese. A crise econômica é também uma crise da globalização. Dizia-se antes que o poder do Estado estava sendo corroído pela interdependência da globalização. Ora, o que vimos é que esta foi de fato responsável pelo contágio da doença. O remédio, porém, vem sendo administrado pelo Estado nacional por meio dos bancos centrais e dos Tesouros.

40 Continuação A primeira conclusão, portanto, é que, apesar da globalização, permanece intacta a configuração dominada pelo Estado-Nação, cujo poder em relação ao mercado e à sociedade é reforçado pela crise.

41 Alguns problemas relacionados à argumentação
Verificaremos que, embora coerente (isto é, semanticamente plausível), um determinado argumento pode tornar-se inaceitável. Isso ocorre pelo fato de: Não possuir consistência suficiente que lhe confira validade; Ou, ainda, por não ser apropriado à situação comunicativa em que é utilizado.

42 Alguns problemas relacionados à argumentação
Vejamos alguns: 1) Argumento ad hominem; 2) Generalização; 3) Falso pressuposto; 4) Uso de noções/informações vagas e imprecisas; 5) Comparação indevida.

43 Texto I San Francisco Budapest "(...) Tenho um amigo que é dono de uma grande indústria e cuja filha estuda em um colégio de São Paulo que nem é desses chiques de esquerda. É uma escola bastante tradicional. Um dia, uma professora falava da Revolução Cubana, como se esse fosse um grande tema. Ela citou Che Guevara, e a menina perguntou: 'Ele não matou muita gente?'. A professora se vira para a menina e responde: 'O seu pai também mata muita gente de fome'. (...)" (PONDÉ, L. F. em entrevista a Veja, 13 jul.2011, p. 20).

44 Comentários - Texto I Em vez de confrontar o ponto de vista ou o argumento da aluna, por meio de um raciocínio lógico ou de evidências, a professora ataca a aluna, desqualificando o pai dela, um grande empresário de São Paulo. Esse problema argumentativo é denominado argumento ad hominem. A professora neutralizou a estudante, atacando-a emocionalmente, sem, contudo, apontar as falhas no raciocínio dela. Essa estratégia é antiética e reprovável.

45 Texto II "A escola é o local onde o ser humano tem o primeiro contato com o mundo real à sua volta. Ao nascer, a criança vive em um mundo maravilhoso constituído por seus desejos, uma vez que os pais fazem de tudo para oferecer-lhes o que há de melhor." (Candidato em processo seletivo para o ensino superior. Natal, 2012).

46 Comentários - Texto II Nesse trecho, está implícita a falsa pressuposição de que, fora da escola, o ser humano vive em um mundo de fantasia. Além disso, há o problema da generalização quanto ao fato de que todos os pais se esforçam para oferecer o que há de melhor para seus filhos.

47 Texto III Leiamos agora um trecho do artigo de opinião de um graduando do Bacharelado em Ciências e Tecnologia (BCT), da UFRN (2011), discutindo a questão tecnologia-qualidade de vida. A máquina ou a tecnologia foi criada com um principal intuito: de facilitar o trabalho humano. Assim dando mais qualidade de vida ao ser humano.

48 Comentários - Texto III
No trecho destacado, além da ideia errônea de que toda tecnologia se reduz a máquinas, podemos identificar o problema argumentativo da generalização. Isso pode ser identificado na afirmação “dando mais qualidade de vida ao ser humano”. É plausível pensar que a máquina, de um modo geral, beneficia igualmente todas as pessoas? Não. Não é possível pensar assim. Seria ingênuo. Do ponto de vista da argumentação, trata-se de uma generalização indevida.

49 Texto IV Trecho de um artigo de opinião sobre a relação tecnologia-qualidade de vida. "O desenvolvimento tecnológico, principalmente nas últimas décadas, provocaram mudanças grandiosas nas vidas das pessoas, pois isso proporcionou ações e aprimorou projetos que existiam e, mesmo já existindo, não tinham a dimensão, perfeição e praticidade que têm hoje. (...)" (Graduando(a) do BCT/UFRN, 2011).

50 Comentários - Texto IV Nesse excerto, o articulista não informa mais precisamente a que “mudanças grandiosas” ele(a) se refere; tampouco esclarece quais são essas “ações” e esses “projetos que existiam”. Além disso, também são vagos os sentidos de “dimensão”, “perfeição” e “praticidade”, uma vez que o(a) informante não explica (nem, pelo menos, exemplifica) em que aspecto(s) se deu o aprimoramento de projetos na comparação entre o passado e hoje. Todos esses problemas dizem respeito ao uso de noções/informações vagas e imprecisas na argumentação.

51 Texto V Vejamos agora este trecho do artigo de opinião de um graduando do BCT (2011), argumentando a favor da instalação de acervo digital em uma futura biblioteca setorial da ECT. "(...) Não é pelo fato de existir a chance de algo vir a te impedir de ler o livro digital que você vai deixar de usá-lo. Afinal, pela física quântica, existe a probabilidade de você se teletransportar espontaneamente para outro planeta e nem por isso você deixa de viver. (...)"

52 Comentários - Texto V O problema argumentativo desse excerto é a comparação indevida entre duas situações de natureza e circunstâncias diversas: acesso a livros digitais e teletransporte para outro planeta. Esse recurso argumentativo torna-se insustentável, uma vez que os estados de coisas comparados requerem diferentes critérios de julgamento e validação.

53 Texto VI "Ao entrar em qualquer lanchonete, loja de conveniência, restaurante ou bar, os cidadãos são aterrorizados pela foto de um cadáver com o crânio rachado ou de um feto morto dentro de um cinzeiro", argumenta o procurador. Fumar não é uma atividade ilícita no Brasil. Fumantes não são contraventores. É necessário respeitar o direito de o cidadão ser (ou não) fumante. Nesse sentido, restringir os locais onde se possa fumar significa respeitar o fumante e o não-fumante. Porém, obrigar as empresas tabagistas a comercializarem maços de cigarro com imagens de advertência extremamente apelativas é um erro. Essa compreensão fundamenta uma ação civil que o Ministério Público Federal em Santa Catarina (MPF-SC) impetrou contra a União e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

54 Texto VI Nessa ação, o procurador da República em Blumenau, João Marques Brandão Neto, alega que algumas gravuras expostas nos maços de cigarros agridem o fundamento constitucional da dignidade da pessoa humana. É possível que as consequências da ingestão de bebidas alcoólicas sejam até piores do que o tabagismo. Contudo, a Anvisa não cumpre a determinação constitucional que manda alertar quanto aos riscos desse consumo que pode gerar acidentes no trânsito, violência doméstica, entre outros problemas. Como se vê, são dois pesos e duas medidas: rigor com os fumantes, permissividade com os que usam bebidas alcoólicas. Deve-se ter respeito ao fumante. (Artigo de opinião adaptado de notícia divulgada em < Acesso em 15 de julho de 2011.)

55 Comentários - Texto VI Tese: “ [...] é necessário respeitar o direito de o cidadão ser (ou não) fumante”. Estratégias argumentativas: Argumento de autoridade, citando a alegação do procurador da República em Blumenau, João Marques Brandão Neto; Relação causa-efeito, ao mostrar que a ação civil impetrada pelo MPF-SC baseou-se no fato de as gravuras nos maços de cigarro chocarem os cidadãos; O estabelecimento do confronto entre o fumo e as bebidas alcoólicas.

56 Considerações Finais Do mesmo modo, ao produzir um discurso de caráter argumentativo, devemos ser cautelosos, escolhendo justificativas que confiram bases seguras ao nosso posicionamento, sobretudo em se tratando de contextos que requerem uma atitude mais racional e madura frente à questão em pauta. Portanto, sabedores dessas “armadilhas” argumentativas, precisamos estar mais atentos a certas razões apresentadas na defesa de um determinado ponto de vista.


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