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Passos para compreenção da Metodologia Científica de forma Prática

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Apresentação em tema: "Passos para compreenção da Metodologia Científica de forma Prática"— Transcrição da apresentação:

1 Passos para compreenção da Metodologia Científica de forma Prática
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS E QUALIDADE DE VIDA COORDENAÇÃO DE CAPACITAÇÃO E QUALIFICAÇÃO Passos para compreenção da Metodologia Científica de forma Prática Parte II/Aula 2 Profa. Dra. Ana Lúcia Fontes

2 OBJETIVOS DA AULA Pesquisa Quanti e Pesquisa Quali;
Técnicas para Coleta de Dados e Informações, Demonstrar exemplos práticos sobre procedimentos metodológicos.

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4 ESTUDO DE CASO Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento. Enfoques exploratórios e descritivos – objetiva identificar a multiplicidade de dimensões presentes em determinada situação. Exemplo de Unidade Social: um individuo, uma família, uma instituição, uma empresa, uma comunidade etc.. Fases: 1ª) FASE EXPLORATÓRIA: defini o escopo do objeto de estudo; 2ª) DELIMITAÇÃO DO ESTUDO: estabelece os contornos do fenômeno. Escolhe nessa fase as técnicas de coleta de dados, 3ª) ANALISE SISTEMATICA E REDAÇÃO DO RELATÓRIO.

5 QUANTO ÁS FORMAS DE ABORDAGEM: PESQUISA QUANTITATIVA
Apropriada para medir tanto opiniões, atitudes e preferências como comportamentos. Se você quer saber quantas pessoas usam um produto ou serviço ou têm interesse em um novo conceito de produto. Ela também é usada para medir um mercado, estimar o potencial ou volume de um negócio e para medir o tamanho e a importância de segmentos de mercado. Esta técnica de pesquisa também deve ser usada quando se quer determinar o perfil de um grupo de pessoas, baseando-se em características que elas tem em comum (como demográficas, por exemplo). A Pesquisa Quantitativa não é apropriada nem tem custo razoável para compreender "porquês".

6 Determinação do Tamanho da Amostra
Para que uma amostra represente com fidedignidade as características do universo, deve levar em consideração a extensão do universo, os recursos existentes, o nível de confiança estabelecido. O erro máximo permitido e a percentagem com a qual o fenômeno se verifica.

7 PESQUISA QUALITATIVA Pesquisa Qualitativa: considera a existência de uma relação dinâmica entre mundo real e sujeito. É descritiva e utiliza o método indutivo. O processo é o foco principal. Os dados qualitativos - a matéria-prima produzida por estes métodos consistem de descrições detalhadas de situações, eventos, pessoas, interações comportamento observados; citações diretas das pessoas acerca de suas, experiências, atitudes, crenças e pensamentos; e extratos ou passagens inteiras de documentos, registros de correspondência e históricos de casos.

8 Método de analise do Discurso
ANÁLISE DE CONTEÚDO Método mais tradicional de analisar dados qualitativos. Richardson (1999) – Em 1640 na Suécia foram analisados 90 hinos religiosos. 1908 – Professor Thomas (Chicago, EUA) Cartas e jornais analisou valores e atitudes de imigrantes polacos. 1977 – Laurence Bardin escreve “L’analyse de Contenu”. Método de analise do Discurso

9 Período da ditadura militar no Brasil (1964-1985),
Esta canção de Chico Buarque é uma das mais lembradas quando se pensa em ditadura. Faz críticas à ditadura do começo ao fim, e seu próprio nome é um trocadilho com o “cale-se” imposto aos civis

10 Análise de Conteúdo - conceito
BARDIN- é um conjunto de técnicas de análise das comunicações, visando, por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, obter indicadores quantitativos ou não, que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas) das mensagens. A análise de conteúdo se presta para o estudo das motivações, atitudes, valores, crenças, tendências e segundo Triviños (2010), ainda para “desvendar ideologias que possam existir em dispositivos legais, princípios, diretrizes, etc.”

11 Fases do tratamento dos dados obtidos (TURATO, 2003)
Preparação inicial do material - (transcrição do material para arquivos de computador); Pré-análise – Realização de leituras flutuantes. Buscar o não dito. Categorização e subcategorização – Destacamento dos assuntos por relevância, transformação dos dados brutos. Validação externa – Orientador, pares e em eventos. Apresentação dos resultados – forma descritiva com recortes de falas e interpretação do material. Pope e Mays (2005) definem a categorização como um processo de recortar e colar, ou seja, selecionar parte dos dados em temas parecidos ou relacionados e colocá-los juntos. Princípios.

12 ANÁLISE INFORMÁTICA DOS TEXTOS tem por base o princípio da codificação
QSR NUD*IST® HIPERSOFT®; ATLAS/Ti®; SPHINX 5; ALCESTE (analise fatorial e de correspondência)

13 TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS

14 OBSERVAÇÃO É uma técnica de coleta de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou ferramentas que se deseja estudar. A observação ajuda o pesquisador a identificar e a obter provas a respeito de objetivos sobre os quais os indivíduos não tem consciência, mas que orientam seu comportamento.

15 TIPOS DE OBSERVAÇÃO Na investigação científica são empregadas várias modalidades de observação, que variam de acordo com as circunstâncias. Segundo os meios utilizados: Observação não estrutura: é a que se realiza sem planejamento e sem controle anteriormente elaborados, como decorrência de fenômenos que surgem de imprevisto. Observação estruturada: é a que se realiza em condições controladas para se responder a propósitos, que foram anteriormente definidos. Requer planejamento e necessita de operações específicas para o seu desenvolvimento.

16 Segundo a participação do observador:
Participante: consiste na participação real do pesquisador com a comunidade ou grupo. Em geral são apontados duas formas: Natural - o observador pertence à mesma comunidade ou grupo que investiga. Artificial - o observador integra-se ao grupo com a finalidade de obter informações. Não participante: o observador toma contato com a comunidade, grupo ou realidade estudada, mas sem integrar-se a ela - permanece de fora.

17 Segundo o número de observadores:
Individual: é a técnica de observação realizada por um pesquisador. Nesse caso, a personalidade dele se projeta sobre o observado, fazendo algumas inferências ou distorções, pela limitada possibilidade de controles. Em equipe: é a mais aconselhável, pois o grupo pode observar a ocorrência por vários ângulos.

18 1º) Descrição das anotações (registro detalhado):
O conteúdo das observações envolve: 1º) Descrição das anotações (registro detalhado): Descrição dos indivíduos que implica aparência física, maneirismos, modo de vestir, de falar, de agir e aspectos que os distinguem dos outros. Reconstrução de diálogos que implicam palavras, gestos depoimentos, observações feitas entre os sujeitos ou entre estes e o pesquisador. Descrição dos locais significa o ambiente onde é feita a observação. O uso de desenhos ilustrando a disposição dos móveis, o espaço físico, a apresentação visual. Descrição de eventos especiais. As anotações devem incluir o que ocorreu, quem estava envolvido e como se deu esse envolvimento. Descrição dos comportamentos atitudinais dos indivíduos observados atendendo a seqüência em que ocorrem. Os comportamentos do observador implicam atitudes, ações e conversas com os participantes durante o estudo, e devem ser registrados e descritos.

19 O registro das observações:
Anotações escritas combinadas com material transcrito de gravações. Registro através de filmes, fotografias, slides. Anotações feitas próximas do momento da observação. Iniciar cada registro indicando o dia, a hora, o local e o período de duração da observação. Distinguir, em termos visuais, as informações essencialmente descritivas, as falas, as citações e as observações pessoais do pesquisador.

20 PONTOS À SEREM CONSIDERADOS NA OBSERVAÇÃO ESTRUTURADA
Por que observar Para que observar Como observar Quem observar O que observar

21 PRINCIPAL PROBLEMA COM A TÉCNICA DA OBSERVAÇÃO
O principal problema é que a presença do pesquisador pode provocar alterações no comportamento dos observados, destruindo a espontaneidade dos mesmos e produzindo resultados pouco confiáveis.

22 ENTREVISTA TIPOS DE ENTREVISTAS
É um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de natureza profissional. TIPOS DE ENTREVISTAS Estruturada: é aquela em que o entrevistador segue um roteiro previamente estabelecido. Não estruturada: o entrevistado tem liberdade para desenvolver cada situação em qualquer direção que considere adequada. Painel: consiste na repetição de perguntas, de tempo em tempo, às mesmas pessoas, a fim de estudar a evolução das opiniões em períodos curtos.

23 MEDIDAS EXIGIDAS PARA A PREPARAÇÃO DA ENTREVISTA
Planejamento da entrevista Conhecimento prévio do entrevistado Oportunidade da entrevista Condições favoráveis Contato com líderes Conhecimento prévio do campo Preparação específica

24 PRINCIPAIS PROBLEMAS COM A TÉCNICA DA ENTREVISTA
Falta de motivação do entrevistado. Inadequada compreensão do significado das perguntas. Fornecimento de respostas falsas. Inabilidade do entrevistado para responder. Influência exercida pelo aspecto pessoal do entrevistados com o entrevistado.

25 CUIDADOS NO PROCESSO DE ELABORAÇÃO
QUESTIONÁRIO É um instrumento de coleta de dados constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador. CUIDADOS NO PROCESSO DE ELABORAÇÃO Conhecer o assunto Cuidado na seleção das questões Limitado em extensão e em finalidade Codificadas para facilitar a tabulação Indicação da entidade organizadora Acompanhado por instruções Boa apresentação estética

26 CONSTRUÇÃO DO QUESTIONÁRIO
Consiste em traduzir os objetivos da pesquisa em perguntas claras e objetivas. TIPOS DE QUESTÕES Aberta: são as que permitem ao informante responder livremente, usando linguagem própria e emitir opiniões. Entretanto, apresenta alguns inconvenientes: Dificulta a resposta ao próprio informante, que deverá redigi-la. O processo de tabulação. O tratamento estatístico e a interpretação. A análise é difícil, complexa, cansativa e demorada.

27 b) Fechada: são aquelas em que o informante escolhe sua resposta entre duas opções. Este tipo de pergunta, embora restrinja a liberdade das respostas, facilita o trabalho do pesquisador e também a tabulação, pois as respostas são mais objetivas. c) Múltipla escolha: são perguntas fechadas mas que apresentam uma série de possíveis respostas, abrangendo várias facetas do mesmo assunto. A técnica da escolha múltipla é facilmente tabulável e proporciona uma exploração em profundidade quase tão boa quanto a de perguntas abertas. A combinação de respostas múltiplas com as respostas abertas possibilita mais informações sobre o assunto, sem prejudicar a tabulação.

28 PRÉ-TESTE DO QUESTIONÁRIO
A análise dos dados , após tabulação, evidenciará possíveis falhas existentes: Inconsistência ou complexidade das questões. Ambigüidades ou linguagem inacessível. Perguntas supérfluas ou que causem embaraço ao informante. Questões que obedeçam a uma determinada ordem. Se são muito numerosas.

29 DOCUMENTAÇÃO: Fontes de Verificação
Toda pesquisa implica o levantamento de dados de variadas fontes, quaisquer que sejam os métodos ou técnicas empregados. É a fase da pesquisa realizada com intuito de recolher informações prévias sobre o campo de interesse. O levantamento de dados é feito de duas maneiras: Pesquisa documental Pesquisa bibliográfica

30 Próxima aula: ESCALAS DE MEDIÇÃO
O ato de medir envolve essencialmente a existência de unidades de medidas, que são os comparativos usados na medição. Envolve também a existência de instrumentos de medição, que graduados de acordo com a unidade de medida em questão, fornecem com variados graus de precisão a medida desejada.

31 Caso Prático OS DESAFIOS DA POLÍTICA DE AÇÕES AFIRMATIVAS DE PERMANÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR PARA ALUNOS DE ORIGEM POPULAR: O CASO DO PROGRAMA CONEXÕES DE SABERES

32 Qual o objetivo do Programa Conexões?
Contribuir para o acesso e a permanência dos estudantes universitários de origem popular, do ponto de vista material e acadêmico: oferecendo subsídios para seu desempenho acadêmico, ampliando a relação entre a universidade e os moradores de espaços populares, de suas instituições e organizações, além de promover o encontro e a troca de saberes e fazeres entre esses dois territórios sócio-culturais. Qual o Objeto de Análise? Avaliar como Programa Conexões de Saberes/UFPE favorece na atuação qualificada dos estudantes de origem popular?

33 O que se pretende avaliar?
O Eixo Institucional O Programa está contribuindo para que o EOP atue no seu curso com qualidade? Existe diferença de desempenho acadêmico entre os EOP do programa (tratados) e o grupo de controle? Grupo de Tratamento 100 estudantes bolsistas do Programa Conexões UFPE que recebem uma bolsa mensal Grupo de Controle 90 estudantes que não tem nenhuma bolsa na UFPE e não foram selecionados para o Programa Conexões

34 Grupo de Tratamento 100 estudantes bolsistas do Programa Conexões UFPE que recebem uma bolsa mensal Grupo de Controle 90 estudantes que não tem nenhuma bolsa na UFPE e não foram selecionados para o Programa Conexões

35 Avaliação de Desempenho Acadêmico dos Bolsistas Conexões de Saberes/UFPE
Área Média Desempenho Antes Depois Exatas 5,60 5,29 Humanas 7,87 7,99 Saúde 7,13 7,46

36 Exatas Humanas Saúde Reprovação Antes 34,17 6,15 Reprovação Depois 49,84 11,24 10,00

37 Avaliação Comparação de Desempenho Acadêmico

38 Diagnóstico dos Resultados (análise qualitativa) Um grupo aleatório de bolsistas que participam do programa conexões foram convidados a uma entrevista grupal para identificarmos suas dificuldades e sugestões. Perguntas Norteadoras: Como você explica os resultados da pesquisa de desempenho acadêmico dos bolsistas do conexões? Resultados: Falta momento para refletir a prática vivenciada devido à quantidade de atividade Quantidade de Reuniões prolongadas Utilizar todo o final de semana (sábado e domingo) para o escola aberta, sem conseguir estudar ou fazer trabalhos acadêmicos A carga horária exigida muito alta A necessidade da bolsa faz com que ele não reclame de nada Tem curso de graduação que ‘e integral e assim faltam aulas com medo de perder a bolsa.


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