A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Zooplâncton de Regiões Polares

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Zooplâncton de Regiões Polares"— Transcrição da apresentação:

1 Zooplâncton de Regiões Polares
Alunos: Adelite Floriano Carlos Cecilia Rondinelli Ronaldo Mitsuo Sato Tatiane Rossi IOB0128 – Zooplâncton Docente responsável: Luz Amelia Veja Perez

2 Sumário: 1- Introdução 2- Região Ártica 3- Região Antártica
4- Métodos de coleta 5- Estudo de caso

3 1- Introdução Poucas espécies são restritas às áreas polares, mas incluídas nessa categoria muitas delas apresentam distribuição bipolar. A bipolaridade pode ter surgido de animais que foram transportados por correntes de fundo que ligam a região sul à norte, ou vice-versa. Outra teoria alternativa propõe que espécies cosmopolitas antepassadas foram deslocadas das baixas latitudes por competição, permitindo que populações remanescentes sobrevivem nas altas latitudes.

4 1- Introdução Exemplo de bipolaridade: Gymnosomata (Mollusca, Gastropoda)‏ Clione limacina (hemisfério norte) X C. antarctica (hem. sul)‏

5 1- Introdução Biomas Polares são as regiões cobertas permanentemente ou sazonalmente por gelo e constantemente frias (temperatura da superfície do mar abaixo de 5°C)‏ O gelo tem alto albedo e sombreia a coluna d'água abaixo dele, dessa forma, nas estações em que o oceano está congelado, a coluna d'água é totalmente ou quase sem luz. A composição das comunidades zooplanctônicas depende basicamente da advecção local e da cobertura de gelo Enquanto copépodos são comuns aos dois sistemas (Oceano Ártico e Oc. Antártico), a maior diferença é a presença de eufausiáceos na Antártica e de apendiculários tunicados no Ártico ((Deibel and Daly, 2007)‏

6 2- Região Ártica O Ártico pode ser divido basicamente em duas regiões: uma região central coberta permanentemente por gelo e outra que sazonalmente está coberta por gelo. Infelizmente, dados sobre o plâncton da Região Ártica são escassos, para a maioria das áreas eles são fragmentados no espaço e no tempo (Daase and Eiane, 2007)‏

7 2- Região Ártica A mais completa lista de espécies de qualquer “polynya” do Ártico tem sido compilada para a “Northwater Polynya” As espécies mais abundantes foram os copépodos Oithona similis, Metridia longa, Oncaea borealis, Pseudocalanus ssp., Microcalanus pygmaeus, Calanus hyperboreus, C. glacialis, C. finmarchicus e apendiculárias Oikopleura ssp. (Tabela 1)‏

8 Tabela 1 – Abundância de espécies de zooplâncton (# de animais. m-2)
Tabela 1 – Abundância de espécies de zooplâncton (# de animais.m-2). NOW East, estações na costa leste da Groenlândia. NOW West, estações a oeste da costa da Ilha Ellesmere. Valores simples são médias, e NR = espécie não reportada.

9 (Todas imagens a seguir foram retiradas do sítio eletrônico do “Árctic Ocean Diversity”, )‏ Oithona similis Metridia longa

10 (não foi encontrado imagem de Pseudocalanus ssp.)‏
Oncaea borealis Mycrocalanus pygmaeus

11 Calanus finmarchicus é a espécie dominante em biomassa no Atlântico Norte (Palanqueand Batten, 2000). Essa espécie não se reproduz no Oc. Ártico(Conover and Huntley, 1991; Hirche and Kosobokova, 2003) – ver Tabela 1, Estreito de Barrow. Calanus hyperboreus Região do Estreito de Barrow (isolada de contato direto com Oc. Atlântico)‏

12 Tabela 1 – Abundância de espécies de zooplâncton (# de animais. m-2)
Tabela 1 – Abundância de espécies de zooplâncton (# de animais.m-2). NOW East, estações na costa leste da Groenlândia. NOW West, estações a oeste da costa da Ilha Ellesmere. Valores simples são médias, e NR = espécie não reportada.

13 2- Região Ártica A Polynya da Ilha St. Lawrence é fundamentalemente diferente das outras, sendo circundada apenas de 2 a 3 meses por ano, e sofre influência da corrente Anadyr, que trás altos níveis de nutrientes inorgânicos (Springer et al., 1989). Como resultado as taxas de produção primária são 5 a 10 vezes maior que em seu entorno.

14 Tabela 2 – Abundância de zooplâncton na Polynya de St. Lawrence

15 Espécies de Apendiculárias
Oikopleura vanhoeffeni Fritillaria borealis

16 Espécie de quetognato Sagitta elegans

17 2- Região Ártica Um notável vazio sobre o entendimento da ligação entre a produção primária e secundária nos oceanos é carente de conhecimento e isso ocorre com o plâncton gelatinoso (Raskoff, Purcell and Hopcroft, 2004)‏ Predições de quando, onde e como esses animais afetam o fluxo de material e energia que fluem pelas cadeias alimentares oceânicas são limitadas, especialmente no Oceano Ártico. Estudo realizado na Bacia do Canadá com veículo submersível controlado remotamente (ROV) permitiu observar as espécies de zooplâncton gelatinoso, das quais os grupos principais foram cnidários, ctenóforos, quetognatos e tunicados pelágicos.

18 2- Região Ártica Os organismos mais comuns na superfície foram os ctenóforos Mertensia ovum e Bolinopsis infundibulum, sendo essas duas espécies mais abundantes M. ovum

19 2- Região Ártica Números surpreendentes de sifomedusas Atolla tenella foram encontradas em águas profundas da Bacia.

20 Espécies Antárticas Copépodes: grupo dominante no zooplâncton, Metridia gerlachei, Calanoides acatus e Euchaeta Antarctica(Hopkins,1985). Migração vertical noturna: E. superba, e migração sazonal: Rhincalanus gigas e Calanoides acatus. Tendência a formar enxames: E. superba, o anfípodo Parathemisto gaudichaudii e Salpa thompsoni. Diferentes hábitos alimentares, E. superba e C. acatus são herbívoros, E. triancantha é onívora e Parathemisto gaudichaudii e Sagitta gazellae.

21 Mackintosh (1934) identificou os seguintes grupos zooplanctônicos baseados na temperatura da água em que foram capturados. Espécies de água quente Espécies generalizadas Espécies de água fria

22 Espécies de água quente a)Praticamente confinadas à água acima de 3o C.
Euphausia vallentini Reino: Animalia Filo: Arthropoda Subfilo: Crustacea Classe: Malacostraca Subclasse: Eumalacostraca Ordem: Euphausiacea Família: Euphausiidae Gênero: Euphausia -Pico de acasalamento em outubro-novembro; -Rápido crescimento até maio; -Crescimento é zero no inverno devido a uma mínima atividade alimentar; -Nível mais alto de alimentação entre agosto e início de outubro e é coincidente com a maturação, o crescimento e o início do acasalamento; -Importante para a pesca e alimentação de outros animais.

23 b)Espécies típicas de águas quentes.
Eucalanus sp Reino: Animalia Filo: Arthropoda Subfilo: Crustacea Classe: Maxillopoda Subclasse: Copepoda Ordem: Calanoida Família: Eucalanidae Gênero: Eucalanus

24 Candacia sp Reino: Animalia Filo: Arthropoda Subfilo: Crustacea
Classe: Maxillopoda Subclasse: Copepoda Ordem: Calanoida Família: Candaciidae  Gênero: Candacia  Copépode predador, de 2 milímetros de comprimento. Possui grandes garras na boca, grande parte escondida abaixo do animal.

25 Heterorhabdus sp Reino: Animalia Filo: Arthropoda Subfilo: Crustacea
Classe: Maxillopoda Subclasse: Copepoda Ordem: Calanoida Família: Heterorhabdidae Gênero: Heterorhabdus  Par de pereopodos natatórios do calanoide copépode Heterorhabdus sp.

26 Pleuromamma robusta Reino: Animalia Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea Classe: Maxillopoda Subclasse: Copepoda Ordem: Calanoida Família: Metridinidae  Gênero: Pleuromamma  Species Pleuromamma xiphias copepodes.obs-banyuls.fr/.../small_2832.jpg

27 Calanus simillimus Euphausia triacantha Reino: Animalia
Reino: Animalia Filo: Arthropoda Subfilo: Crustacea Classe: Maxillopoda Subclasse: Copepoda Ordem: Calanoida Família: Calanidae Gênero: Calanus   Euphausia triacantha  Reino: Animalia Filo: Arthropoda  Subfilo: Crustacea  Classe: Malacostraca Ordem: Euphausiacea              Família: Euphausiidae Gênero:  Euphausia    

28 c)Espécies de água quente encontradas em regiões frias.
Pareuchaeta sp Reino: Animalia Filo: Arthropoda Subfilo: Crustacea Classe: Maxillopoda Subclasse: Copepoda Ordem: Calanoida Família: Euchaetidae  Gênero: Paraeuchaeta  Pareuchaeta norvegica

29 Euchaeta Antarctica Reino: Animalia Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea Classe: Maxillopoda Subclasse: Copepoda Ordem: Calanoida Família: Euchaetidae  Gênero: Paraeuchaeta  jaffeweb.ucsd.edu/pages/celeste/Intro/PhotoA.gif

30 Euphausia frigida Reino: Animalia Filo: Arthropoda Subfilo: Crustacea
Classe: Malacostraca Ordem: Euphausiacea    Família: Euphausiidae Gênero:  Euphausia

31 Espécies generalizadas
Primno macropa Reino: Animalia Filo: Arthropoda Subfilo: Crustacea Classe: Malacostraca Ordem: Amphipoda Família: Phrosinidae Gênero: Primno Vive em águas profundas

32 Spongiobranchia australis
Caracteristicas : corpo alongado, violeta/marrom, cabeça arredondada, boca branca, semi séssil, tem um longo apêndice, barbatanas alongadas. Tamanho máximo: 22 mm Distribuição: Argentina;Ilhas Falkland; Subantárticas: Geórgia do Sul, ilhas Sandwich do Sul; Antártica: Península Antártica, Mar de Weddell; ; d'Orbigny, A Reino: Animalia Filo: Gastropoda Classe:Heterobranchia Ordem: Clionoidea Família:Pneumodermatidae Gênero: Spongiobranchia

33 Thysannoessa sp Reino: Animalia Filo: Arthropoda Subfilo: Crustacea
Classe: Malacostraca  Subclasse: Eumalacostraca  Superordem: Eucarida Ordem: Euphausiacea Família: Euphausiidae  Gênero: Thysannoessa    Espécie:Thysanoessa macrura, Thysanoessa  spinifera                         

34 Rhincalanus giga Reino: Animalia Filo: Arthropoda Subfilo: Crustacea
Reino: Animalia Filo: Arthropoda  Subfilo: Crustacea  Classe: Maxillopoda  Subclasse: Copepoda  Superordem: Gymnoplea  Ordem: Calanoida Família: Rhincalanidae  Gênero:  Rhincalanus Em adaptação ao ambiente, desenvolve as suas gônadas e coloca um elevado volume de ovos após estimulação por um florescimento induzida por adubação com ferro.

35 e) Espécies Neutras Haloptilus sp Reino: Animalia Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea  Classe: Maxillopoda Ordem: Calanoida Família: Augaptilidae Gênero:  Haloptilus  Espécie: Haloptilus spiniceps 

36 Euchirella sp Reino: Animalia Filo: Arthropoda Subfilo: Crustacea
Classe: Maxillopoda  Subclasse: Copepoda  Superordem: Gymnoplea  Ordem: Calanoida Família: Aetideidae  Gênero:  Euchirella  Espécie:Euchirella splendens 

37 Solmundella sp Reino: Animalia Filo: Cnidaria Classe:Hydrozoa
Ordem:Narcomedusae   Família: Aeginidae Gênero: Solmundella   Espécie: Solmundella bitentaculata Tem apenas dois longos tentáculos e conspícua. O guarda-chuva pode ser de até 72 mm de largura, mas normalmente é muito menor. Possui 8 bolsas estômacais (O'Sullivan 1982a). Ocorrem em qualquer lugar entre a superfície e cerca de 1000 m (O'Sullivan 1982).

38 Cyllopus spp. Reino: Animalia Filo: Arthropoda Subfilo: Crustacea
Classe: Malacostraca Ordem:Amphipoda          Família: Cyllopodidae Gênero:  Cyllopus           Espécies: Cyllopus lucasii, Cyllopus magellanicus

39 f)Espécies encontradas em todas as isotermas, mas com uma ligeira preferência por água fria. Calanus propinquus Reino: Animalia Filo: Arthropoda Subfilo: Crustacea Classe: Maxillopoda  Subclasse:Copepoda       Ordem: Calanoida  Família: Calanidae Gênero:  Calanus

40 Calanoides acutus Reino: Animalia Filo: Arthropoda Subfilo: Crustacea
Classe: Maxillopoda  Subclasse: Copepoda Ordem: Calanoida  Família: Calanidae  Gênero:  Calanoides

41 Vibilia antarctica Reino: Animalia Filo: Arthropoda Subfilo: Crustacea
Classe: Malacostraca Subclasse: Eumalacostraca Superordem: Peracarida Ordem:Amphipoda           Família: Vibiliidae Gênero:  Vibilia

42 Espécies de água fria Cleodora sulcata
g)Espécies de água fria que ocorrem em grande número em qualquer parte sul da isoterma de 3º C. Cleodora sulcata Reino: Animalia Filo: Mollusca Classe: Gastropoda Ordem:Pteropoda              Família: Cavolinidae Gênero:  Cleodora               

43 Salpa fusiformis Reino: Animalia Filo: Chordata Subfilo: Urochordata
Classe: Thaliacea Ordem:Salpida              Família: Salpidade Gênero: Salpa              Possui taxas de crescimento de até 40% de aumento do comprimento corporal, por dia medido em algumas populações Os indivíduos dentro de uma cadeia estão alinhados na mesma direção que o eixo da cadeia, facilitando a natação relativamente rápida dos agregados.

44 Tomopteris sp Reino: Animalia Filo: Annelida Classe: Polychaeta
Subclasse: Palpata  Ordem: Aciculata  Família:Tomopteridae Gênero: Tomopteris 

45 Limacina helicina Reino: Animalia Filo: Mollusca Classe: Gastropoda
Ordem: Thecosomata  Família: Limacinidae  Gênero: Limacina  Esta subpolar / polar espécie pode atingir tamanhos de até 1 centímetro. A partir do Golfo do Alasca, está ameaçada pela acidificação do oceano.

46 Clione antarctica Reino: Animalia Filo: Mollusca Classe: Gastropoda
Subclasse:Opisthobranchia  Ordem: Gymnosomata  Família: Clionidae  Gênero: Clione  Clione limacina foi anteriormente considerado como tendo uma distribuição bipolar, mas Gilmer & Lalli (1990) mostram muitas diferenças do norte e o sul do hemisfério e passou a se considerar que as populações do sul deveriam ser considerado como uma espécie distinta, C. antarctica (Smith, 1902). Possui uma relação de simbiose com um anfípodo Antártico, Hyperiella dilatata.

47 Metridia gerlachei Reino: Animalia Filo: Arthropoda Subfilo: Crustacea
Classe: Maxillopoda Subclasse: Copepoda Superordem: Gymnoplea Ordem: Calanoida Família: Metridinidae Gênero: Metridia É uma das espécies mais abundantes na Antártica; Vive dispersa por toda coluna de água.

48 Euphausia superba Reino: Animalia Filo: Arthropoda Subfilo: Crustacea
Classe: Malacostraca Ordem:Euphausiacea        Família: Euphausiidae Gênero:  Euphausia                   Pode chegar a 6 cm de comprimento, cada adulto pesa cerca de 2 g e vive em torno de 6 anos. Em biomassa, elas são as espécies mais numerosas, cerca 400 milhões de toneladas. É uma espécie chave no ecossistema antártico . Realiza migração vertical noturna, também formam aglomerados à superfície durante o dia para se alimentar e reproduzir.

49 h)espécies típicas das regiões mais fria, que raramente ou nunca abordam a convergência.
Haloptilus ocellatus Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Maxillopoda Subclasse: Copepoda        Ordem: Calanoida Família: Augaptilidae Gênero:  Haloptilus                   

50 Eurisus antarcticus Reino: Animalia Filo: Arthropoda
Classe: Malacostraca Subclasse:Eumalacostraca Ordem: Amphipoda             Família: Eusiridae Gênero:  Eusirus                    photos.mongabay.com/07/11-creature.jpg Anfípodo antárctico gigante, de quase 100 milímetros.

51 Diphyes antarctica Reino: Animalia Filo: Cnidaria Classe: Hydrozoa
Subclasse:Hydroidolina Ordem:Siphonophorae    Família: Diphyidae Gênero:   Diphyes                   

52 Vanadis antarctica Reino: Animalia Filo: Annelida Classe: Polychaeta
Subclasse: Palpata         Ordem: Aciculata               Família: Alciopidae Gênero:  Vanadis                    Um verme marinho que faz parte do macrozooplancton.

53 Calycopsis borchgrevinki
Reino: Animalia Filo: Cnidaria Classe: Hydrozoa Subclasse:Hydroidolina    Ordem:Anthoathecatae     Família: Bythotiaridae Gênero:  Calycopsis                    www10.gencat.net/dursi/antartida/imgf/f41_53.jpg As gônadas estão embutidas nas dobras do estomago; uma espessa mesogleia sem estrutura, está presente nos tentáculos

54 i) Espécies neríticas Antarctomysis maxima
Vive principalmente na Geórgia do Sul e nas Ilhas Orkney do Sul, a produção de ovos é maior para fêmeas na Geórgia do Sul, os jovens são incubados no inverno em ambos os sítios e são liberadas na Primavera. Reino: Animalia  Filo: Arthropoda Subfilo: Crustacea Classe: Malacostraca Ordem: Mysida Família: Mysidae Gênero:   Antarctomysis                 

55 Euphausia crystallorophias
Reino: Animalia  Filo: Arthropoda Classe: Malacostraca Ordem: Euphausiacea Família: Euphausiidae Gênero:   Euphausia                   Também chamado de krill-do-gelo. Substitui a Euphausia superba em zonas ocupadas por banquisas. Encontrada a profundidades entre os 300 e os 650 m. É uma importante fonte de alimento para predadores costeiros.

56 Larvas de peixe A diversidade da ictiofauna neste
ambiente se limita a apenas cerca de 300 espécies, representando 49 famílias de peixes teleósteos (Barrera-Oro, 2002). A família Nototheniidae é a mais representativa e as espécies mais abundantes em 2002/03 foram Pleuragramma antarcticum, Lepidonotothen. kempi , Chionodraco rastrospinosus e Trematomus scotti. Pleuragramma antarcticum

57 Importância do zooplâncton antártico
O krill Antartico Sete espécies: uma do género Thysanoessa Seis espécies do género Euphausia: E. superba E.crystallorophias E. frigida E. longirostris E. triacantha E. Vallentini Bioluminescentes: possui fotóforos

58 Importância Econômica
Importância Ecológica Comissão para a Conservação dos Recursos Marinhos Vivos do Antártico (CCRMVA) Derretimento de gelo Perturbações dos ecossistemas

59 Australianos descobrem centenas de novas espécies no oceano Antártico
France Presse, em Sydney Centenas de novas espécies marinhas foram descobertas nas profundezas do oceano Antártico, anunciaram nesta quarta-feira (8) cientistas australianos. Um total de 274 espécies de peixes, antigos corais, moluscos, crustáceos e esponjas foram encontradas entre vulcões extintos, a uma profundidade de metros. Segundo os cientistas da organização de pesquisa científica e industrial da Commonwealth (CSIRO, nas siglas em inglês), foram encontradas também montanhas submarinas de 500 metros de altura e cânions maiores que o Grand Canyon, nos Estados Unidos. DivulgaçãoEspécie Ophiacantha brittlestar descoberta por australianos no oceano Antártico; eles dizem ter achado 274 espécies As descobertas foram realizadas em reservas marinhas a 100 milhas náuticas (185 km) ao sul da ilha australiana da Tasmânia, durante duas viagens da equipe do CSIRO, em novembro de 2006 e abril de 2007, graças ao uso de novas tecnologias, vídeo, sonar e a tomada de mostras do fundo marinho. Kate Wilson, uma cientista do CSIRO, afirma que se sabe mais sobre a superfície de Marte que sobre o fundo dos oceanos. Em águas australianas, por exemplo, mais de 40% das criaturas encontradas por nossos cientistas, durante uma viagem, nunca haviam sido vistas antes', disse. As expedições do CSIRO encontraram um total de 123 montanhas submarinas, disse o especialista Nic Bax, ao destacar que nessas zonas vivem milhares de animais submarinos. O cientista também destacou que alguns dos corais que se pode ver sob as águas antárticas "provavelmente existem há anos".

60 Coleta de dados: Mergulho; Fotografia; Ecossonda; Submersíveis.

61 Coleta de dados: obtenção de amostras
Bombas de sucção; Redes de coleta: Rede de plâncton (simples);

62 Coleta de dados: obtenção de amostras
Rede bongô;

63 Coleta de dados: obtenção de amostras
Rede de nêuston; Redes com mensageiro.

64 Análise da amostra Lupa; Microscópio;
Planktonscan (fornece as medidas de cada indivíduo, com tamanho, área, volume e biomassa).

65 Migração vertical alterações sazonais
Primavera e verão: distribuídos por toda coluna de água com preferência para profundidade menor que 250 metros; Outono e inverno: distribuídos por toda a coluna de água porém mais concentrados em profundidade maior que 250 metros.

66 Migração Vertical Diurna alterações sazonais
Segundo Atkinson and Peck (1988), a migração vertical diurna em regiões frias não está diretamente relacionada à variações sazonais; Já, segundo Vinogradov (1968), ela está intimamente relacionada à espécie, apresentando como principais alterações a amplitude e a intensidade da migração.

67 Migração Horizontal Está relacionada à correntes e massas de água.

68 Programa Biomassa (Investigação Biológica de Sistemas e Estoques Marinhos Antárticos)
Programa multidisciplinar que teve como principal objetivo a compreensão dos sistemas biológicos e estoques do Mar do Sul; Utilização de métodos acústicos para determinar distribuição e abundância; Destaque ao estudo do krill Euphausia superba.

69 Estudo de casos Efeito potencial da formação de gelo em copépodes pelágicos Antárticos: salinidade induziu mortalidade de Calanus propinquus e Metridia gerlachei

70 Tolerância a Salinidade foi testada de 34 a 85 e comparada a tolerância de Tubelários.
Copépodes sobreviveram somente a salinidade de 34 (salinidades mais elevadas causou a morte dos indivíduos em questão de dias) Tubelários sobreviveram em uma salinidade de até 75

71 Mar de gelo Antártico é composto de de um grupo específico de organismos (comunidade simpágica), constituída desde bactérias até metzoários Salinidade pode varias de 0 a 100 Grande quantidade do gelo desaparece no verão e forma-se novamente no inverno. No inverno a quantidade de biomassa no gelo excede parcialmente a disponibilidade oceânica do alimento para o zooplâncton herbívoro

72 Os copépodos em questão alimentam-se dessas algas diretamente no lado interior da placa de gelo
Estágios de vida de duas espécies (Paralabidocera antarctica e Stephos longipes) se dão dentro do gelo em determinada época do ano Calanoides abundantes não foram observados abaixo dessas placas de gelo

73 Tolerância salinidade foi testada nas dias espécies em questão e em um metazoário de espécie desconhecida que vive no gelo Salinidade variou de 34 a 85 Sobrevivência dos animais foi verificada todos os dias Quando ficavam inoperantes eram removidos do poço

74 Tolerância diferente Quase todos os metazoários sobreviveram em salinidades intermediárias (45-65) Até salinidade 65 moviam-se rapidament,e respondiam a estimulações luminosas Para os Copépodes foi observada uma sensibilidade maior, tolerando uma salinidade de apenas 34 Demonstra capacidade fisiológica restrita dos dois copépodes

75 Tolerância para bactérias que vivem nesse ambiente chega a 90 e algas a 150

76 Grazing de amphipodas abaixo do gelo em algas de gelo marinho
Taxa de ingestão foi escolhida como principal indicador Observações de comportamento foram feitas e somente indivíduos saudáveis e ativos foram escolhidos

77 Foram colocados em tubos de ensaio de plástico com água do mar filtrada
Foram colocados blocos de gelo com algas de biomassa conhecida para os indivíduos

78 Quando o gelo derreteu os indivíduos foram retirados e foi medida a biomassa das algas

79 Bibliografia Gradinger, R. and S. B. Schnack-Schiel Potential effect of ice formation on Antarctic pelagic copepods: salinity induced mortality of Calanus propinquus and Metridia gerlachei in comparison to sympagic acoel turbellarians. Polar Biol. 20: 139–142. Werner, I Grazing of Arctic under-ice mphipods on seaice algae. Mar. Ecol. Prog. Ser. 160: 93–99.

80 British Antarctic Survey, Natural Environment Research Council, High Cross, Madingley Road, CB3 0ET Cambridge, UK Received: 26 September 1983  Accepted: 26 January 1984   FAO Species Identification Sheets for Fishery Purposes : Southern Ocean (Fishing Areas 48, 58 and 88) (CCAMLR Convention Area) / W Fischer & JC Hureau, eds. Rome : Food and Agriculture Organization of the United Nations, 1985; A Practical Guide to the Euphausiids of the World. A de C Baker, BP Boden & E Brinton. London : Natural History Museum Publications, 1990; Antarctic Communities: Species, Structure, and Survival. B Battaglia, J Valencia, and DWH Walton, eds. Cambridge: Cambridge University Press, 1997; A Guide to the Euphausiacea of the Southern Ocean. JM Kirkwood. ANARE Research Notes 1 (Australian National Antarctic Research Expedition). Kingston, Tasmania, Australia: Australia Dept of Science and Technology, Antarctic Division, 1984; Polar Biology 8(5): , 1988 Annals and Magazine of Natural History 17(Seventh Series):1-11, 1906; Institute of Taxonomic Zoology, University of Amsterdam The Netherlands Institute of Zoology taxonômicas, Universidade de Amsterdã nos Países Baixos. Received on March 25, 1991 ; accepted on August 12, 1991. Bryan, PJ, Yoshida, WY, McClintock, JB, and Baker, BJ (1995) Ecological role for pteroenone, a novel antifeedant from the conspicuous antarctic pteropod Clione antarctica (Gymnosomata: Gastropoda) . Marine Biology, 122: Yoshida, WY, Bryan, PJ, Baker, BJ, and McClintock, JB (1995) Pteroenone: A Defensive Metabolite of the Abducted Antarctic Pteropod Clione antarctica . Journal of Organic Chemistry, 60: Yoshida, WY, Bryan, PJ, Baker, BJ, e McClintock, JB (1995). Bryan, PJ, Yoshida, WY, McClintock, JB, and Baker, BJ (1995) Ecological role for pteroenone, a novel antifeedant from the conspicuous antarctic pteropod Clione antarctica (Gymnosomata: Gastropoda) . Marine Biology, 122: Bryan, PJ, Yoshida, WY, McClintock, JB, e Baker, BJ (1995). Gilmer, RW & Lalli, CM (1990) Bipolar variation in Clione , a gymnosomatous pteropod. Am. Gilmer, MR & Lalli, CM (1990) .

81 Lalli, CM & Gilmer, RW (1989) Pelagic Snails
Lalli, CM & Gilmer, RW (1989) Pelagic Snails. Lalli, CM & Gilmer, RW (1989). The biology of holoplanktonic gastropod molluscs . Stanford University Press: Stanford, Califórnia. Morton, JE (1958): Observations on the gymnosomatous pteropod Clione limacina (Phipps). Journal of the Marine Biological Association, United Kingdom, 37 : Morton, JE (1958). Institut the Ciències del Mar (CSIC), P. Joan de Borbó S/N, E Barcelona, Spain ES Received: 18 November 1996 / Accepted: 24 March 1997 Bertrand: Paris. P. Bertrand: Paris. Catalogue of the Mollusca in the Collection of the British Museum Sigrid B. Schnack-Schiel Sigrid B. Schnack-Schiel and Wilhelm Hagen e Wilhelm Hagen. Alfred-Wegener-Institut für Polar- and Meeresforschung, Columbusstraße Bremerhaven, Germany Alfred-Wegener-Institut für Polar e-Meeresforschung, Columbusstraße Bremerhaven, Alemanha Institut für Polarökologie, Universität Kiel Wischhofstr. 1–3, Gebäude 12, Kiel, Germany 1-3. Hopkins, TL.1985.The zooplankton community Croker Passage, Antarctic Peninsula. Polar Biol,4: Hopkins, TL The zooplankton community in the venicity of the ice edge, western Weddell Sea, March 1986.Polar Biol,9:79-87. Everson, I.1984.Zooplankton. In Artarctic Ecology. RM Laws(ed.) Academic Press, London, New York, p V.2. Mackintosh,N.A.1934.Distribution of the macroplankton in the Atlantic sector of the Antarctic . Discovery Reports 9: P. Ward.Aspects of the Biology of Antarctomysis maxima (Crustacea: Mysidacea).Polar Biol,(1984) 3:85-92. Carlos M. Duarte (ed.).2007.Impactos del calentamiento global sobre los ecosistemas polares.2. ¿ES EL DECLIVE DEL KRILL ANTÁRTICO RESULTADO DEL CALENTAMIENTO GLOBAL DEL EXTERMINIO DE LAS BALLENAS? Victor Smetacek. Matthew M. Nelsona,b, Charles F. Phlegera, Ben D. Mooneyc, and Peter D. Nichols.Lipids of Gelatinous Antarctic Zooplankton: Cnidaria and Ctenophora . Marine Research, Hobart, Tasmania 7001, Australia, and dAntarctic CRC, Hobart, Tasmania 7001, Australia .Lipids, Vol. 35, no. 5 (2000).

82 W. Hosie, T G . Cochranan. Mesoscale distribution patterns of macrozooplankton communities in Prydz Bay, Antarctica - January to February 1991.MARINE ECOLOGY PROGRESS SERIES.Mar. Ecol. Prog. Ser. Vol. 106: V. Siegel and U. Piatkowski.Variability in the Macrozooplankton Community off the Antarctic Peninsula. Polar Biol (1990) 10: Uwe Piatkowskii.Macroplankton communities in Antarctic surface waters: spatial changes related to hydrography. MARINE ECOLOGY PROGRESS SERIES. Vol. 55: , 1989. Albert Calbet á Xabier Irigoien.Egg and faecal pellet production rates of the marine copepod Metridia gerlachei northwest of the Antarctic Peninsula. Polar Biol (1997) 18: 273±279. 08/10/2008 – 16h55.

83 Deibel, D.; Daly, K. L.; Zooplankton Processes in Arctic and Antarctic Polynyas. Chapter 9.
Edvardsen, A.; Pedersen, J. M.; Slagstad, D.; Semenova, T.; Timonin, A.; Distribuition of overwintering of Calanus in North Norwegian Sea Raskoff, K. A.; Purcell, J. E.; Hopcroft, R. R.; Gelatinous Zooplankton of the Arctic Ocean: in situ observations under the ice Lindley, J. A.; Batten, S. D.; Long-term variability in the diversity of North Sea Zooplankton Kattner et al.; Perspectives on marine Zooplankton lipids


Carregar ppt "Zooplâncton de Regiões Polares"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google