Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
PublicouÍsis Barroso Clementino Alterado mais de 8 anos atrás
1
Visão Geral sobre Terapia Renal Substitutiva (TRS) na DRCt
Jocemir Ronaldo Lugon HUAP/UFF Sociedade Brasileira de Nefrologia
2
TRS Conceito e Modalidades
Terapias destinadas a substituir a função de rins em situação de falência funcional Modalidades Métodos de depuração extra-renal Falência renal aguda (IRA) Falência renal crônica (DRCt) Transplante renal
3
Métodos de depuração extra-renal Generalidades
Técnicas que se destinam a substituir a função excretora dos rins. Princípios básicos: Trocas através de membranas Principais modalidades Métodos de depuração extra-corporal ou de hemodepuração (hemodiálise, hemofiltração, hemoperfusão etc) Diálise peritoneal
4
Conceitos Básicos em DER Princípios de troca
Difusão Convecção Adsorção HUAP/UFF
5
Gradiente de concentração
Difusão Gradiente de concentração Movimento exclusivo de soluto permeante a favor de um gradiente de concentração
6
Difusão Gradiente de concentração
II Suponhamos uma solução separa de água pura por uma membrana semi-permeável que permita livre passagem do soluto. Como vocês sabem, as partículas em solução não se encontram paradas. Elas se movimentam continuamente, ao acaso, em todas as direçôes e sentidos em um balé que é denominado de movimento Browniano. HUAP/UFF
7
Gradiente de concentração
Difusão Gradiente de concentração I II Como resultado, há choque das partículas contra as paredes do frasco e contra a membrana que resulta em passagem das partículas para o lado da água pura. HUAP/UFF
8
Gradiente de concentração
Difusão Gradiente de concentração I II Na medida em que as partículas começam a se acumular no lado II, por simples chance, as partículas começam a atravessar a membrana em sentido contrário. A chance de atravessar a membrana é diretamente proporcional ao número de partículas em solução de forma que o movimento maior é no sentido de I pra II HUAP/UFF
9
Gradiente de concentração
Difusão Gradiente de concentração I II Quando as concentrações se igualam, o fluxo das partículas nos dois sentidos se equiparam constituindo o que se chama de equilíbrio: nesta situação, apesar do movimento continuar, o saldo desse fluxo bidirecional é zero. Podemos concluir que, em um sistema fechado, como o aqui representado, a redução da concentração da solução I seria de, no máximo, 50%. Como melhorar a eficiência do sistema? HUAP/UFF
10
Gradiente de concentração
Difusão Gradiente de concentração I II Podemos, desequilibrar o sistema e continuar reduzindo a concentração da solução I pela simples introdução de um aporte de água pura e um escoamento no segundo compartimento, em outras palavras, estabelece-se um fluxo no compartimento II. HUAP/UFF
11
Conceitos Básicos em HD
Difusão Convecção Adsorção HUAP/UFF
12
Convecção Movimento da moléculas de água (e dos solutos que atravessam a membrana - efeito de draga ou arrasto do solvente) decorrente de um gradiente osmótico ou hidráulico A concentração dos solutos retirados por convecção pura não seria alterada HUAP/UFF
13
Convecção Gradiente osmótico
H2O Soluto não-permeante HUAP/UFF
14
Convecção Gradiente osmótico
H2O Soluto não-permeante HUAP/UFF
15
Convecção Gradiente osmótico
H2O Soluto não-permeante HUAP/UFF
16
Convecção Gradiente hidrostático
H2O Soluto não-permeante HUAP/UFF
17
Convecção Gradiente hidrostático
H2O Soluto não-permeante Soluto permeante HUAP/UFF
18
Convecção Gradiente hidrostático
Na+=140 H2O Soluto não-permeante Soluto permeante HUAP/UFF
19
Parte I Conclusões A retirada de substâncias em HD dependem dos movimentos difusivos dos solutos e do movimento convectivo da água que arrasta consigo solutos permeantes In vivo, esses fenômenos ocorrem simultaneamente dificultando a antecipação do resultado final A adsorção de macromoléculas às membranas pode contribuir à sua retirada mas o fenômeno é autolimitado HUAP/UFF
20
MDER Princípios básicos
Diálise peritoneal: peritônio (10% dos pts) Difusão Convecção por gradiente osmótico Hemodiálise: membranas artificiais (90% dos pts) Convecção por gradiente hidráulico
21
Diálise Peritoneal Acesso Peritoneal Solução de troca
Esquemas de tratamento Máquinas
22
Acesso peritoneal Emergencial Eletivo
23
DP: soluções de troca Tradicional Busca de soluções mais fisiológicas
Osmolaridade propiciada por variações na glicose do banho Tampão lactato Busca de soluções mais fisiológicas Bicarbonato produtos de degradação da glicose Icodextrina
24
DP: esquemas de tratamento
Intermitente (DPI) Ambulatorial contínua (do inglês, CAPD) 4 trocas/24h Automática (DPA) 3-5 trocas noturnas, cavidade cheia durante o dia
25
DP: Cicladoras
26
Hemodiálise
27
Hemodiálise Acesso vascular Material e equipamentos Dialisador
Solução de troca Concentrado Água Máquina
28
HD – Acesso Vascular Emergencial Eletivo
Cateter de duplo-lúmen de curta permanência Eletivo Fístula artério-venosa Enxerto vascular Cateter de duplo-lúmen de longa permanência
29
Hemodiálise Acesso vascular Material e equipamentos Dialisador
Solução de troca Concentrado Água Máquina
30
Hemodialisadores Sangue banho HUAP/UFF
31
Dialisador Capilar HUAP/UFF
32
Hemodialisadores Membranas - biocompatibilidade
de Celulose regenerada substituída: acetato, diacetato e triacetato semi-sintéticas: hemophan (dietilaminoetil) Sintéticas: polissulfona, PAN, PMMA etc HUAP/UFF
33
Dialisadores: permeabilidade (fluxo) Critérios do NIH-Hemo Study
Clearance de 2 (ml/min) KUF ml/h/mmHg Baixa < 10 < 8 Média 10-20 8-14 Alta >20 >14 HUAP/UFF
34
Hemodiálise Acesso vascular Material e equipamentos Dialisador
Solução de troca Concentrado Água Máquina
35
HD – solução de troca Concentrado Água em diálise Fração ácida
Fração básica / cartuchos de HCO3- Água em diálise Ingestão habitual: 1,5L/d x 30=45 Kg/mês Em diálise: 120L/sessão x13,5=1,6 Ton/mês Tratamento por osmose reversa Ultrafiltração da água que a livra de >90% dos solutos Controle físico-químico e microbiológico
36
Hemodiálise Acesso vascular Material e equipamentos Dializador
Solução de troca Concentrado Água Máquina
37
Máquinas de HD Finalidade
Promover a chegada do sangue e do banho ao dialisador de modo mais fisiológico possível e devolver o sangue purificado ao paciente sangue x banho HUAP/UFF
38
Modelo Kolff-Brigham HUAP/UFF
39
Máquinas de HD
40
Esquema de uma máquina de HD
HUAP/UFF
41
HD – esquemas de tratamento
Periodicidade (x/sem) Duração da sessão (h) Convencional 3 4 Longa duração 6-8 Diária diurna 6-7 1,5-3 Diária noturna Convencional + 1 extra 3-4
42
Transplante renal
43
Transplante Renal Aspectos cirúrgicos Tipos de doadores Quando fazer?
Aspectos imunológicos Imunossupressão
44
Tx renal – aspectos cirúrgicos
45
Tx Renal - Doadores Vivos Falecidos (morte cerebral) Aparentados
Conjugues Não aparentados Falecidos (morte cerebral) Inscrição em fila de transplante (política no Brasil)
46
Tx Renal - quando fazer? Pacientes em diálise
Maior tempo em diálise tem pior prognóstico noTx Antes do início da diálise (pre-emptivo)
47
Tx Renal - Imunologia Pesquisa de anticorpos pré-formados
Contra um pool (reatividade contra painel) Doador específico (cross-match) Determinação dos HLAs A, B e DR (maior identidade, melhor prognóstico)
48
Tx Renal - imunossupressão
Indução Anticorpos monoclonais Anticorpos policonais Manutenção: esquema tríplice Esteróide Azatioprina / MMF Ciclosporina / tacrolimus Sirolimus (?)
49
Tx Renal Problema a ser superado
Nefropatia crônica do enxerto Responsável por 20-30% dos casos na lista de transplante nos EUA 80% funcionantes aos 5 anos se doador vivo 65% funcionantes aos 5 anos se doador falecido
50
TRS - resumo As modalidades de TRS não são mutuamente exclusivas
Pode-se começar por DP, HD ou Tx O Tx oferece a melhor qualidade de vida A escassez de doadores não permite pensar Tx como solução única Espanha, máximo de 40 Tx pmp/ano. Incidência de DRCt nos EUA, p.ex., 350 casos novos pmp/ano
51
Obrigado
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.