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Luiza Helena S. Christov UNESP/São Paulo

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Apresentação em tema: "Luiza Helena S. Christov UNESP/São Paulo"— Transcrição da apresentação:

1 Luiza Helena S. Christov UNESP/São Paulo
Fundamentos da Proposta Educativa da Rede Escolar SESI-SP: Interdisciplinaridade e Contextualização na Prática Educativa Luiza Helena S. Christov UNESP/São Paulo

2 ROTEIRO Abordagens sobre currículo escolar O caso do Brasil Movimento interdisciplinar Contextualização Questões Referências ou indicação de leituras.

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4 O CASO DO BRASIL ANOS SETENTA Guias curriculares e tecnicismo: padronização e dicotomia entre pensar/elaborar e executar, equipe técnica (especialistas da educação) elabora currículo e professores executam. 2. Expansão da rede superior privada com currículo profissionalizante: início de tendência que se firmará.

5 ANOS OITENTA 1. Guias são substituídos por propostas. 2. Ensino e pesquisa com ênfase em análise do cotidiano. 3. Um currículo para a escolarização das classes populares. 4. Ensino superior profissional e predominantemente privado sem pesquisa.

6 ANOS NOVENTA Parâmetros / diretrizes / referenciais no lugar de propostas Mobilização em torno da elaboração e implementação de políticas educacionais e curriculares Interdisciplinaridade, contextualização, transversalidade, projetos.

7 INDICAÇÕES METODOLÓGICAS PRESENTES NOS PCNS
Pesquisa! Resolução de problemas! Produtos escolares devem ser produtos culturais! Relações entre disciplinas/saberes e contextualizações são processos internos a pesquisas, a resoluções de problemas e a criações culturais.

8 MOVIMENTO INTERDISCIPLINAR
Começa a ser delineado com um projeto apresentado à UNESCO em 1961 por Georges Gusdorf (filósofo francês ): objetivo era reunir pesquisadores de diferentes disciplinas da área de humanas para um projeto comum em busca de unidade para conhecimentos em ciências humanas.

9 EUROPA NOS ANOS SESSENTA
Realização de seminários em diferentes países para propor uma nova organização curricular nas universidades, com foco na crítica à fragmentação do saber. 1970: Seminário Internacional pelo CERI – (Centro para Pesquisa e Inovação do Ensino) e pela Universidade de Nice ( França). A partir deste seminário, houve mobilização de teóricos em torno da conceituação de termos como: multidisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar.

10 Jean Piaget oferece conceitos
MULTIDISCIPLINARIDADE Ocorre quando, para solucionar um problema, busca-se informação e ajuda em várias disciplinas, sem que tal interação contribua para modificá-las ou enriquecê-las. 2. INTERDISCIPLINARIDADE a cooperação entre várias disciplinas provoca intercâmbios mais profundos; ocorre enriquecimentos mútuos. Métodos e objetos começam a ser revistos.

11 3. Transdisciplinaridade
A etapa superior de integração entre disciplinas. O aprofundamento interdisciplinar provoca mudanças em métodos e novos campos de saber surgem, rompendo fronteiras anteriores. Trata-se da construção de um sistema sem fronteiras sólidas entre as disciplinas, ou seja, novos campos de saber surgem sem estarem delimitados rigidamente em uma única disciplina.

12 ENSINO E INTERDISCIPLINARIDADE
Interdisciplinaridade é conceito que requer mediações: com origem na produção de conhecimentos, na pesquisa científica, vem para o ensino como prática a ser construída. Pressuposto central: se realidade é síntese de processos físicos, químicos, psíquicos... o ensino não pode perder de vista os diversos aspectos que constituem todos os fenômenos estudados na experiência escolar. O real é interdisciplinar.

13 NO BRASIL, ESTUDOS CONSTATAM:
1. Ausência de tempo para reflexões coletivas. 2. Predomínio de projetos multidisciplinares. 3. Em construção: práticas interdisciplinares tendo como foco temas associados aos conteúdos disciplinares ou a problemas das comunidades do contexto das escolas.

14 IMPORTÂNCIA Superação de dicotomias:
entre saber escolar e saber cotidiano entre teoria e prática entre arte e ciência entre emoção e razão entre objetividade e subjetividade entre escola e comunidade

15 CONTEXTUALIZAÇÃO Apresentada com bastante ênfase aos educadores contemporâneos, a palavra contextualização comparece como um dos eixos organizadores do currículo proposto como parâmetro para as escolas brasileiras, desde a segunda metade dos anos noventa. Permite: Explicitar referências, origens, causas. Identificar relações para favorecer significações. Compreender relevância e aplicação dos conteúdos escolares, pois mundo físico, social e psíquico é continente dos conteúdos.

16 QUATRO POSSIBILIDADES DE CONTEXTUALIZAÇÃO
POSSIBILIDADE 1: CONTEXTUALIZAÇÃO COMO HISTÓRIA. POSSIBILIDADE 2: CONTEXTUALIZAÇÃO COMO DIÁLOGO COM SABER CIENTÍFICO (CADA CONTEÚDO RESPONDE A DESAFIOS EPISTEMOLÓGICOS). POSSIBILIDADE 3: CONTEXTUALIZAÇÃO COMO DIÁLOGO COM SABER COTIDIANO. POSSIBILIDADE 4: CONTEXTUALIZAÇÃO COMO DIÁLOGO ENTRE DISCIPLINAS. Valorização: estreita relação entre conteúdos em metodologias. Val

17 IMPORTÂNCIA Diálogo para contextualizações: professores/educadores em cooperação. Disciplinas isoladas não esgotam realidade e compreensão dos processos sociais e naturais. Significações são favorecidas por referências ampliadas: mais histórias, mais palavras, mais saberes.

18 PROBLEMA Pesquisas apontam (Tobin & Espinet, 1989; Ostermann & Moreira, 2000; Terazzan et al., 2000) que a principal dificuldade para que os professores se envolvam realmente na implantação de propostas inovadoras é a falta de domínio das questões e conceitos fundamentais de sua área de conhecimento.

19 QUESTÕES Quais as consequências em termos da gestão do projeto pedagógico de se valorizar abordagens interdisciplinar e de contextualização? (direção, coordenação) Quais as consequências em termos do planejamento das aulas tendo em vista esta mesma valorização? (professores) Qual o maior desafio para construção desse fundamento curricular na rede SESI/SP?

20 A História era um registro de crueldade e violência, uma sucessão contínua de regicídios, de reis, que matavam as esposas, irmãos e sobrinhos; a geografia apenas mapas; a poesia não era senão um exercício de memória. O estudo na escola me estonteava com conhecimentos e fatos pelos quais eu me interessava muito pouco. Se acaso alguém me houvesse alertado o interesse, se antes de cada matéria lesse algum prefácio estimulante que me despertasse a inteligência, me oferecesse fantasias em lugar de fatos, me divertisse e intrigasse com o malabarismo dos números, romantizasse mapas, desse-me um ponto de vista a respeito da História, e me ensinasse a música da poesia, talvez eu tivesse sido um erudito. Charles Chaplin, página 35 em Minha Vida, 10ª edição, Rio de Janeiro, José Olympio, 1998.

21 REFERÊNCIAS Apple, Michael. Educação e poder.Porto Alegre: Artes Médicas, Doll, Willian. Currículo: Uma Perspectiva Pós-moderna. Porto Alegre: Arte med, Fazenda, Ivani. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. Campinas: Papirus, Freire, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17º edição, Rio de Janeiro: Paz e Terra, Giroux, H. A. Educação social em sala de aula: a dinâmica do currículo oculto. In: Os professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Trad. D. Bueno. Porto Alegre: Artemed, Machado, Nilson J. Educação: projetos e valores. Capítulo 4, páginas 125 a 133. São Paulo: Escrituras editora, Moreira, Antonio Flavio Barbosa. (org.) Currículo: políticas e práticas. Campinas: Papirus, Moreira, Antonio F. B. e Silva, T.Tadeu. Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez, Garcia, Regina L. e Moreira, Antonio F. B. Currículo na contemporaneidade: incertezas e desafios. São Paulo: Cortez, Lopes, Alice e Macedo, Elizabeth. (orgs.) Currículo: debates contemporâneos. São Paulo: Cortez, Morin, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo, Editora Cortez, Brasília. D.F.: Unesco, 2000.

22 REFERÊNCIAS Pedra, José Alberto. Currículo, conhecimento e suas representações. Campinas: Papirus, Popkewitz, T. História do currículo: regulação e poder. In Silva, T.T. O sujeito da educação. Petrópolis: Vozes, Santomé, Jurjo Torres. Globalização e interdisciplinaridade; o currículo integrado. Porto Alegre, Artes Médicas, Silva, T.Tadeu e Moreira, A F Barbosa. (orgs.) Territórios contestados: o currículo e os novos mapas culturais. Petrópolis: Vozes, s/d. Silva, T.Tadeu. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, Veiga-Neto, Alfredo. Currículo e Interdisciplinaridade. in Currículo: Questões Atuais. Campinas, Papirus, 1997.


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