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LESÕES DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR

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Apresentação em tema: "LESÕES DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR"— Transcrição da apresentação:

1 LESÕES DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR
DUTRA, J. D.; GLASNER, T. L.; MARTINS, A. C. N. S.; SANTANA, R. V.; SILVA, A. L. S.; SOUZA,F.A.C.;SOUZA,J.D.R. ANGELO,R.C.O. PROTOCOLO DE TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO INTRODUÇÃO O joelho é a maior articulação do corpo; Sua estabilidade depende da cápsula, ligamentos e de um bom funcionamento da musculatura adjacente. É bastante susceptível às lesões traumáticas primeiramente por ser muito submetido a esforços, já que se localiza entre os braços de alavanca dos membros inferiores. Contribuindo para maiores incidências de lesão de LCA durante as práticas desportivas. Por meio do Sistema Nacional de Informação Eletrônica (NEISS), a comissão de consumo de produtos e segurança dos Estados Unidos da América estimou a freqüência de atendimentos por lesões desportivos num período de um ano. Das lesões avaliadas, foram devidas ao futebol. De 281 lesões sofridas devido a pratica de futebol, 31,65% das lesões ocorreram na articulação do joelho, no qual esse percentual é indicativo para lesão do LCA.(1,6,7) Anteriormente, observa-se uma maior incidência de lesões do LCA em indivíduos do sexo masculino. Atualmente, diante de um novo contexto na área desportiva com uma maior participação do sexo feminino, a incidência de lesões do LCA, neste sexo, vem aumentando significativamente. (1,2,7). EXAMES COMPLEMENTARES Podemos utilizar artrômetros, como o kt 1000 ou kt 2000 para medir a translação anterior da tíbia e o fêmur, obtendo um registro numérico da frouxidão articular, ou ainda radiografias em estresse, mediante diferentes técnicas, que permitem mensurar deslocamentos no plano frontal e sagital. Radiografias simples deverão ser feitas como em todos os casos de traumatizados(4,8). As clássicas radiografias de estresse em adução e abdução (varo e valgo) a 0º e 30º de flexão apresentam maior importância de lesões agudas, avaliando frouxidões no plano frontal. No plano sagital existem diferentes técnicas de avaliação do deslocamento ântero-posterior da tíbia em relação ao fêmur. O primeiro deles é o raios-X em perfil com extensão ativa do joelho contra a resistência, avaliando-se a diferença de deslocamento anterior da tíbia em relação ao lado oposto. A ressonância nuclear magnética (RNM) é um exame muito solicitado nos dias de hoje, mais absolutamente não substitui a avaliação clinica. A RNM é fiel quando bem interpretada e traz dados interessantes no estudo de diferentes patologias do joelho, como as contusões dos côndilos femorais, encontrada em muitos casos de lesão do LCA. (4,5,9). Colocação do tutor com a extensão bloqueada em 20º, marcha com duas muletas sem descarga de peso, alta hospitalar. 3º dia Retirada do dreno, crioterapia, CPM (0º a 90º), estimulação elétrica funcional em co-contração do quadríceps e isquiotibiais, mobilização passiva de patela e exercício para o tornozelo. Retirada do dreno, crioterapia, CPM (20º a 70º), estimulo elétrico para quadríceps e isquiotíbiais, mobilização passiva da patela e exercícios para tornozelo. 2º dia Crioterapia, movimentação passiva continua (CPM) – 1 a 2 ciclos por minuto 1º dia Conduta da Reabilitação Acelerada Conduta de Reabilitação Convencional Tempo Após a Reconstrução Exercícios ativos resistidos para os isquiotibiais e gemeos, exercícios resistido excêntricos para o quadriceps (30º a 90º), bicicleta estacinária, Exercícios resistidos na polia, exercícios proprioceptivos leves (plano e plano inclinado), alongamentos, natação, ADM completa. Crioterapia, mobilização passiva da patela, exercícios isométricos para quadríceps e isquiostibiais, exercícios ativos resistidos para o quadril, isquiotibiais e gêmeos, bicicleta estacionária com carga gradual e progressiva, exercícios livres e subaquáticos, retirada do tutor, e apoio total ao final do 2ª mês. ADM em torno de 0º a 110º. 1 a 2 meses Crioterapia, EEF, mobilização da patela, exercícios isométricos para quadríceps e isquitibiais, exercícios ativos resistidos para quadril e isquitibiais, exercícios ativos de extensão e flexão do joelho, bicicleta estacinária com carga gradual e progressiva, exercícios proprioceptivos sem carga, exercícios livres subaquáticos, retirada do tutor, marcha com apoio total. A ADM deve atingir valores de 0º a 110º. Crioterapia, estimulo elétrico, mobilização passiva da patela, exercícios ativos resistidos para o quadril, exercícios autopassivos de extensão e ativos de flexão do joelho, elevação da perna reta (EPE), crossover na bicicleta, marcha com tutor e apoio parcial. 2ª a 4ª semana Crioterapia, estímulo elétrico, mobilização passiva da patela, exercícios isométricos para isquiotibiais, exercícios ativos para o quadril, exercícios autopassivos de extensão e ativos de flexão do joelho, co-contração de quadríceps e isquiotibiais crossover na bicicleta, marcha com tutor e sem apoio. 4º ao 14º dia Fase de condicionamento e treinamento, que visa o retorno a atividade esportiva. 6 a 9 meses Fase de reabilitação especial, que visa treinamentos específicos ao tipo e nível esportivo. Reforço muscular global intensificado, alongamentos, exercícios proprio-ceptivos avançados (obstáculos, saltos), corrida com mudança de direção desaceleração, natação. Alta do tratamento ambulatorial. 4 a 6 meses Reforço muscular global intensificado, alongamentos, exercícios próprio-ceptivos avançados (obstáculos, saltos, etc.), corrida com mudança de direção (desaceleração), natação. Alta do tratamento ambulatorial. Reforço muscular global com ênfase para os isquiotibiais 3:1 em relação ao quadríceps, bicicleta estacionária, exercícios proprioceptivos moderados (planos instáveis), corrida no plano sem mudança de direção, natação. 3 a 4 meses Reforço muscular global com ênfase para os isquiotibiais 3:1 em relação ao quadríceps, bicicleta, alongamentos, exercícios proprioceptivos moderados (planos instáveis), corrida no plano sem mudança de direção, natação. Exercícios isométricos para quadríceps e isquiotibiais, exercícios ativos resistidos para o quadril exercícios ativos resistidos para os isquiotibiais, exercícios resistidos excêntricos para o quadríceps (45º a 90º), bicicleta estacionária, exercícios propriceptivos leves (plano e plano inclinado), natação. 2 a 3 meses Crioterapia, estimulação elétrica funcional (EEF) em co-contração, mobilização passiva de patela, exercícios isométricos de quadríceps e isquiotibiais, exercícios resistidos para o quadril, exercícios ativos resistidos para o quadril, exercícios auto-passivos de extensão e ativos de flexão do joelho, co-contração de quadríceps e isquiotibiais, crossover na bicicleta , marcha com tutor, marcha com apoio total. ADM deve atingir valores de 0º a 90º. Colocação do tutor em extensão, marcha com duas muletas e apoio de (20 a 30% do peso corporal), alta hospitalar. ASPECTOS ANATÔMICOS RELEVANTES O ligamento cruzado anterior apresenta sua origem na face posterior e medial do côndilo femoral lateral em forma de semicírculo com aproximadamente dois centímetros de largura. Sua inserção tibial é ampla em forma de leque, situada ântero-lateralmente à espinha tibial anterior e não sobre essa, mantendo relação com o corno anterior do menisco lateral. Este ligamento é composto por dois fascículos principais: um ântero-medial, que se tensiona em flexão e outro póstero-lateral, que é tensionado em extensão sendo este último de maior espessura. A irrigação da região é provida pelas artérias geniculares superior, ao nível da base da patela, e inferior, próxima a linha articular(2,3). MECANISMO LESIONAL A lesão ocorre quando o joelho é hiperextendido forçadamente. Os mecanismos traumáticos lesionais do joelho mais comuns são produzidos por: Mecanismo valgo-rotação-externa; Mecanismo de varo-rotação-interna; Mecanismo de hiper-extensão; Trauma com o joelho fletido. A perda do LCA cria uma frouxidão em valgo e uma instabilidade em um único plano ou uma instabilidade rotatória. A instabilidade planar é geralmente no sentido anterior, enquanto as instabilidades rotatórias podem ocorrer em uma variedade de direção, dependendo das outras estruturas lesadas(3,7,8). AVALIAÇÃO CLÍNICA Teste de Gaveta Anterior Teste de Lachaman Pivot Shift RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA SILVA, R.T., Imagens em entorse de joelho, http// disponivel em 27/08/05 as 14:30h. FONSECA, A. E., SOUZA, J. M. G. SAMPAIO, T. C. F. V. Reabilitação do Joelho pós-reconstrução do LCA com o tendão patelar, Rev. Bras. Ortop. Vol 27, nº 4, 1992. REFERÊNCIAS: 1. ZINNI J.; V. S. e FLAVIA, A.P. Tensionamento. Wgate L. C. A. disponível em 28/05/05, as 13:45 hs. 2. HAMILL, J. IKNUTZEN, K. M. Bases biomecânicas do movimento humano; Brasil, Manole, Cap.8, p;199. 3. KISNER, C. COLBY, Z. A. Exercícios terapêuticos , Fundamentos e técnicas, São Paulo, Manole, Cap.12, 430p; 1998. 4. HEBERT, S. e, XAVIER, R., Ortopedia e traumatologia palpação e praticas., São Paulo; Artemed, 3 ed; p; 2003. 5. HEBERT, S. e, XAVIER, R., Ortopedia e traumatologia palpação e praticas., Porto Alegre; Artemed, 2 ed; pág. 675; 1998. 6. SILVA, R.T., Imagens em entorse de joelho, http// disponivel em 27/08/05 as 14:30h. 7. CAMANHO, G. L. e VEIGAS A. C. Avaliação de reconstrução de LCA., Universidade Federal de PE. 8. PAULA, J. LUIZ; Fisioterapia em movimento. Curitiba, 293p São Paulo, 2000. 9. PALMER, M. Z. e EPLER, M. E. Técnicas de Avaliação Muscular Esquelético. 2 ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, cap 13, p; 1998. 10. FONSECA, A. E., SOUZA, J. M. G. SAMPAIO, T. C. F. V. Reabilitação do Joelho pós-reconstrução do LCA com o tendão patelar, Rev. Bras. Ortop. Vol 27, nº 4, 1992.


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