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O Treinamento de Velocidade

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Apresentação em tema: "O Treinamento de Velocidade"— Transcrição da apresentação:

1 O Treinamento de Velocidade

2 Velocidade Conjunto de características funcionais que garantem a realização das ações motoras num tempo mínimo (Platonov, 2008).

3 Velocidade: Formas Elementares
Manifestam-se no tempo latente das reações motoras simples e complexas, na velocidade de realização dos exercícios isoladamente, diante de resistências externas insignificantes, e na frequência dos movimentos.

4 Velocidade: Formas Elementares
As formas elementares da velocidade são determinadas por dois fatores: Operacionalidade do mecanismo neuromotor: determinado genéticamente – com pouca perspectiva de melhora por meio do treinamento; Capacidade de mobilização rápida das articulações na ação motora: com melhor perspectiva de melhora pelo treinamento – determinada pelo ajuste do aparato motor à condição de solução da tarefa pelo controle da coordenação muscular que permite a utilização completa das capacidades do sistema neuromuscular do esportista.

5 Velocidade Essas manifestações complexas estão relacionadas a:
Capacidade de aceleração; Capacidade de atingir um alto nível de velocidade em distância. Capacidade de realizar rapidamente os gestos motores inerentes à sua modalidade esportiva. A velocidade se manifesta de maneira complexa como resultado da combinação de parâmetros da forma física e de parâmetros da habilidade motora.

6 Velocidade Proporção dos tipos de fibras musculares;
Mecanismos bioquímicos de mobilização rápida e ressíntese dos fornecedores anaeróbicos aláticos de energia; Nível das qualidades volitivas. Condições básicas das manifestações complexas das capacidades de velocidade: Mobilidade dos processos nervosos (estímulo/inibição) e coordenação neuromuscular; Nível de força; Nível de flexibilidade; Nível de coordenação.

7 Regimes de Trabalho em Velocidade
O aumento da capacidade de velocidade para o trabalho acíclico pode ser garantido por: Aumento da capacidade dos sistema nervoso central para enviar impulsos eficazes e com alta frequência para as unidades motoras engajadas no trabalho; Pelo aperfeiçoamento da coordenação intra e intermuscular; Pela ampliação das capacidades do metabolismo alático de liberação de energia. Regime de trabalho acíclico: É caracterizado pela manifestação momentânea do esforço explosivo concentrado e determinado pela grandeza dos esforços musculares, organizados racionalmente no tempo e no espaço: quanto maiores a aceleração e a força aplicada sobre o corpo (aparelho), maior a velocidade.

8 Regimes de Trabalho em Velocidade
Regime de aceleração inicial: Trata-se da forma específica de trabalho cíclico de velocidade. É dependente dos mesmos fatores que interferem no regime acíclico e também: Nível de desenvolvimento da força máxima; Concentração dos tipos de fibra IIa e IIb; Nível de potência anaeróbica alática.

9 Regimes de Trabalho em Velocidade
A velocidade de trabalho acíclico e a eficácia da aceleração inicial dependem, em grande medida, do nível de potência máxima – resultado da manifestação conjugada de força e velocidade. A manifestação da potência é determinada pelo desenvolvimento dos seus componentes de força (força dinâmica e de velocidade) e de velocidade (tempo de reação, tempo de movimento) e pela capacidade de concretizar esse potencial nas condições específicas da ação motora.

10 Regimes de Trabalho em Velocidade
A segunda zona inclui exercícios de potência anaeróbia quase máxima (de 20 a 45s). A capacidade de trabalho nesses exercícios é determinada, em grande parte, pelos mesmos fatores que atuam na zona anterior, no entanto, outros fatores adquirem significativa relevância: Potência anaeróbia lática; Manutenção da coordenação muscular frente ao acúmulo iminente de lactato (tolerância ao lactato); Equilíbrio psicológico em relação ao trabalho de velocidade-força eficaz na presença de fadiga progressiva; Equilíbrio e variabilidade técnica de realização das ações motoras. A primeira zona corresponde aos exercícios de potência anaeróbia máxima (de 15 a 20s). Neste caso, a velocidade é determinada por: Processos conduzidos pelo sistema nervoso central e pelo aparato neuromuscular que realiza o movimento; Capacidade do sistema nervoso de ativar unidades motoras de alto limiar (IIa e IIb); Potência anaeróbia alática; Coordenação intra e intermuscular; Aperfeiçoamento da técnica das ações motoras. O aperfeiçoamento das características do organismo que determinam a velocidade em exercícios localizados nas zonas de potência anaeróbia máxima e quase máxima está diretamente relacionado ao desenvolvimento da força e da potência anaeróbia alática e lática para a execução dos movimentos. Regime de trabalho de deslocamento: Depende das capacidades dos diversos sistemas funcionais, determinadas pela relação entre o trabalho e a zona de potência de sua realização.

11 Regimes de Trabalho em Velocidade
O aperfeiçoamento das características do organismo que determinam a velocidade em exercícios localizados nas zonas de potência anaeróbia máxima e quase máxima está diretamente relacionado ao desenvolvimento da força e da potência anaeróbia alática e lática para a execução dos movimentos.

12 Regimes de Trabalho em Velocidade
A terceira e última zona é determinada, principalmente, pela resistência (de velocidade, dependente da força de resistência) – essa questão é analisada objetivamente em sua relação com o programa de resistência no desporto específico.

13 Regimes de Trabalho em Velocidade
É importante ressaltar que em muitas modalidades esportivas estão presentes os três regimes de trabalho de velocidade, de modo combinado, não em sua forma pura. IMPORTANTE: sabendo disso, treinamos primeiro cada regime em sua forma elementar (aperfeiçoamento diferenciado) e depois adequamos sua aplicação à realidade da atividade (aperfeiçoamento integrado).

14 Aviso Logo, é importante que o atleta que necessite de grande desempenho de velocidade possua uma boa base aeróbia – adquirida nas etapas iniciais de preparação e, ao longo de anos de treinamento – para garantir a recuperação adequada no intervalo entre os estímulos. O estudante deve estar atento ao fato de que as reservas anaeróbias de creatina-fosfato e glicogênio são restabelecidas às custas do metabolismo aeróbio durante o período de recuperação.

15 Metodologia de Treinamento de Velocidade
O treinador deve saber diferenciar a metodologia para o desenvolvimento das capacidades elementares e complexas que compõem a velocidade: Tempo de reação Movimento único Formas Frequência de movimento Elementares Capacidades de velocidades Formas complexas – integrada Complexas

16 Metodologia de Treinamento de Velocidade
De igual importância, deve-se construir a motivação psíquica correta, que leve à formação de uma atmosfera emocional específica, capaz de garantir a utilização de todo o potencial funcional durante o treinamento e as competições. Um meio eficaz de aperfeiçoamento das capacidades complexas são os exercícios competitivos, sobretudo por reproduzirem situações próximas à realidade da competição.

17 Metodologia de Treinamento de Velocidade
Para aperfeiçoar a frequência dos movimentos, os exercícios são realizados com velocidade máxima ou quase máxima. Para o desenvolvimento da velocidade de reação deve-se fornecer diversos estímulos (auditivos, táteis e visuais) que devem ser utilizados como sinalizadores; deve haver também variação do local, da ordem e do ritmo do revezamento.

18 Metodologia de Treinamento de Velocidade
A ampla variação dos exercícios, das condições de sua realização e da intensidade de trabalho, na presença obrigatória de um volume significativo de meios que mobilizem o máximo das qualidades de velocidade, é condição essencial para o seu aumento sistemático e para a prevenção do surgimento de “barreiras de velocidade” – estereótipo rígido e limitação do potencial de desenvolvimento futuro.

19 Metodologia de Treinamento de Velocidade
Na preparação de velocidade, as pausas oscilam muito; sua duração depende da complexidade da coordenação, do volume dos músculos envolvidos e da duração da intensidade de trabalho. Aqueles de coordenação complexa, relacionados à elevada sobrecarga do sistema nervoso central, as pausas devem ser mais longas do que as adotadas em exercícios mais simples, enquanto para estes e, para aqueles que envolve um pequeno percentual da massa muscular, as pausas podem ser mais curtas. Se as pausas forem muito curtas, haverá acumulação relativamente rápida dos produtos do metabolismo, levando à redução da capacidade de trabalho nos exercícios seguintes. Nessas condições, a continuação do trabalho provoca muito mais um aumento do rendimento anaeróbio (glicolítico) do que o aperfeiçoamento das capacidades de velocidade. Para desenvolver as qualidade de velocidade, é necessário planejar a duração das pausas de modo que, no início do exercício subsequente, ocorra um aumento na estimulação do sistema nervoso central, acompanhado da neutralização significativa das mudanças fisiológicas e bioquímicas do organismo.

20 Metodologia de Treinamento de Velocidade

21 Florence Griffith Joyner WR: 10.49s
Usain Bolt WR: 9.58 (100m) WR: 19.30 (200m)

22 Exercícios Defina velocidade.
Que fatores determinam suas formas elementares de manifestação? Quais são as condições básicas para a manifestação de suas formas complexas? Em que os itens da questão anterior implicam para a montagem de uma planilha de treinamento para uma temporada em relação a essa capacidade física?

23 Exercícios Defina os 3 regimes de trabalho aplicáveis ao treinamento de velocidade. O trabalho realizado em cada regime em sua forma pura garante o desenvolvimento das capacidades adequadas de velocidade? Explique. Qual é o papel do condicionamento aeróbio no desenvolvimento do trabalho de velocidade? Explique o termo “barreira de velocidade”.

24 FIM


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