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Possui o indivíduo e sua ação como base dos estudos sociológicos.

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1 Possui o indivíduo e sua ação como base dos estudos sociológicos.
Durkheim - Marx - Weber Karl Marx (1818 – 1883) No capitalismo há uma relação de conflito e contradição entre os grupos envolvidos no sistema produtivo. Luta de classes como resultado da propriedade privada dos meios de produção pelos burgueses. Materialismo dialético: método que caracteriza a realidade a partir do mundo material, infraestrutura ou da economia. Durkheim ( ) Baseia-se no positivismo (Ideia de que a sociedade caminha sempre em direção a um progresso humano). Sociedade como um sistema orgânico em que os indivíduos agem em cooperação para o bom funcionamento social. Fato Social: estruturas sociais são externas e independem dos indivíduos. Max Weber ( ) Possui o indivíduo e sua ação como base dos estudos sociológicos. Ação social: ação individual que é orientada pelo coletivo. Ação dotada de sentido que possui finalidade e feita no coletivo. O indivíduo realiza escolhas e orienta suas condutas com referência à ação de outros indivíduos.

2 Karl Marx (1818 a 1883) Parte do Paradoxo
Igualdade perante a lei X igualdade do ponto vista social Materialismo Histórico Dialético Questionamento do idealismo; Método de compreensão crítica da realidade material e de ação transformadora. Humano = caracteriza-se pela forma como reproduz suas condições de existência Foco na dinâmica do modo capitalista: Relações de produção econômicas Proprietários dos meios de produção (burgueses) X não proprietários dos meios de produção (proletariado)

3 Desigualdade na infraestrutura = desigualdade na superestrutura
Infra estrutura e superestrutura Economia como base das relações sociais entre indivíduos Define a posição do indivíduo na sociedade Superestrutura Demais relações existentes na sociedade → reflexo das relações sociais econômicas ou de produção. Política, cultura e direito Desigualdade na infraestrutura = desigualdade na superestrutura

4 Marx procura colecionar situação negativa da opressão ao explicitar a lógica da produção capitalista
Mercadoria é central nesse processo: Duplo ponto de vista: Qualidade - Valor de uso Quantidade - Valor de troca Mercadoria Valor de uso: material/ corpo + trabalho concreto só tem valor de uso se for útil. Para servir como valor de troca é necessário abstrair seu valor de uso → desaparecimento das formas concretas de trabalho Relação visível dos indivíduos com mercadoria = relação alienada → estranhamento/ fetiche da mercadoria

5 mais valia = processo de exploração (excedente da produção)
Estranhamento da mercadoria Trabalhador não sente que é parte no que produz e não se expressa nela Capitalismo – separa o trabalhador dos meios de produção Mais valia = lucro → exploração do tempo do trabalhador. mais valia = processo de exploração (excedente da produção)

6 Mais valia Fetichismo Absoluta – aumento do tempo de trabalho
Relativa - aumento da produtividade do trabalho Fetichismo Necessidade de consumo da mercadoria Produção ganha status autônomo Caráter social do trabalho é ocultado Mercadoria vira objeto de adoração,;ganha vida desconsiderando seu caráter social Inversão : sujeito X objeto De objeto para sujeito X de sujeito para objeto (trabalhador coisificado/ reificado)

7 Materialismo Histórico e Dialético
Materialismo Histórico e Dialético é o método de Karl Marx para analisar a sociedade. Materialismo: doutrina filosófica que afirma que a matéria existe independente da consciência dos indivíduos. Materialismo Histórico: interpretação dos acontecimentos históricos a partir das condições materiais e econômicas da sociedade. Assim, produção da vida social e política é condicionada e determinada pela vida material. Para compreender a sociedade é preciso partir da matéria. Para ele, tudo que existe vem dos próprios humanos, do trabalho. Trabalho não apenas como emprego. Mas trabalho como ação humana transformadora da natureza. Ação do homem sobre a natureza. A realidade se funda na matéria. Tudo começa na matéria. Não é apenas uma ideia como acreditava Platão. Antes se acreditava que haveria um progresso conduzido naturalmente pela razão. Chegaríamos a um progresso inevitavelmente pela razão. Para Marx, a história também é feita na matéria (condições materiais de existências) é feita por homens e mulheres, por isso, pode ser mudada. A estrutura de uma sociedade depende da forma como os homens produzem seus bens; ou seja, depende das forças produtivas e das relações de produção. As forças produtivas são as matérias primas, os instrumentos, as técnicas de trabalho. As relações de produção são as formas pelas quais os homens se organizam para executar as atividades produtivas. Essas relações se referem às diversas maneiras que são apropriados e distribuídos os elementos envolvidos no processo de trabalho. Estas podem ser cooperativistas, escravistas, servis ou capitalistas.

8 O modo de produção: como ela produz e distribui as coisas necessárias à produção. Primitivo, escravista, feudal e capitalista. O modo de produção que vai determinar as características da sociedade. As pessoas não são iguais no modo de produzir as mercadorias. A sociedade é inerentemente exploradora. A raiz da exploração é uns terem os meios de produção (capital) e outros não. A evolução de um modo de produção para outro ocorreu a partir de desenvolvimento das forças produtivas e da luta entre as classes sociais predominantes em cada período. Assim, o movimento da história possui uma base material econômica e obedece a um movimento dialético. Este movimento explica as mudanças ocorridas na história da humanidade através dos tempos. Ao estudar determinado fato histórico ele procurava seus elementos contraditórios. Buscando encontrar aquele elemento responsável pela sua transformação em um novo fato dando continuidade ao processo histórico. Marx desenvolveu uma concepção materialista da história afirmando que o modo pelo qual a produção material de uma sociedade é realizada constitui fator determinante da organização política e das representações intelectuais de uma época. Assim, a base econômica ou material constitui a infraestrutura da sociedade que exerce influencia na superestrutura, nas instituições políticas e jurídicas (ideologia, moral, religião, artes). DIALÉTICA = Teste + antítese = síntese A classe de capitalistas é a tese – status quo – classe dominante possui pensamento da classe dominante e querem manter tudo como está. A classe de operários são a antítese – foram expropriados, estão em uma situação precária sempre. Sempre vão ser a fonte do conflito, porque sempre vão querer que algo mude. Sempre vão ser a classe transformadora da realidade.

9 Assim, a luta entre eles vai gerar uma síntese. Uma mudança
Assim, a luta entre eles vai gerar uma síntese. Uma mudança. Por isso que o motor da história é a luta de classe. O conflito inerente entre essas duas classes vai gerar uma nova sociedade. Que ele vai chamar de comunismo. Marx jamais escreveu em detalhe o que deveria ser o comunismo. O socialismo seria a passagem. O socialismo, a ditadura do proletariado, é necessária porque os proletários são muito explorados que precisam tomar o poder de forma radical para mudar radicalmente também as condições estruturais da infraestrutura. Explica também as relações entres os sujeitos. Temos durante o feudalismo os servos que teriam sido oprimidos pelos senhores. Enquanto que no capitalismo seria a classe operária pela burguesia. Os modos de produção são históricos e devem ser interpretados como uma maneira que os homens encontraram em suas relações para se desenvolverem e darem continuidade à espécie. As ideias são reflexos e imagens construídas pela classe social dominante. Isto é, a elite, impõe a sua verdade construindo essa ideia de verdade na mente dos dominados. Transformando-os em objetos de exploração. Para Marx, a manutenção da estrutura econômica se dá mediante essa inversão da realidade que se encontra no direito, na religião e nas mais diversas formas de controle mental e social.

10 Luta de classes como motor da história
“A história de toda a sociedade até aqui é a história de lutas de classe. Homem livre e escravo patrício e plebeu, barão e servo, burgueses de corporação e oficial, em suma, opressores e oprimidos estiveram em constante oposição uns aos outros, travaram uma luta ininterrupta, ora oculta, ora aberta, uma luta que de cada vez acabou por uma reconfiguração revolucionária de toda a sociedade ou pelo declínio comum das classes em luta. (...) A moderna sociedade burguesa, saída dos declínio da sociedade feudal, não aboliu as oposições de classes. Apenas, pôs novas classes, novas condições de opressão, novas configurações de luta, no lugar das antigas.” Manifesto Comunista, 1848. Marx sintetiza essa análise na afirmação de que a luta de classes é o motor da história, isto é, a luta de classes faz a história se mover. : De acordo com Marx, caberia a uma classe social específica em cada momento histórico intervir por meio de ações concretas, práticas, para que transformações ocorressem na sociedade. Foi o que aconteceu, por exemplo, na passagem do feudalismo ao capitalismo, com a revolução burguesa. Assim, Marx prevê que somente a luta de classes entre proletários (operários) e capitalistas (patrão) poderia acabar com essa exploração e mudar novamete a sociedade. Isso ocorre, porque, de acordo com Marx, o capitalismo criou uma classe revolucionária que, em virtude de suas condições de existência, deve se organizar para, no momento oportuno, fazer a revolução social rumo ao socialismo. Essa classe revolucionária seria o proletariado. Na sociedade capitalista, a raiz da exploração, o motivo da desigualdade, é que uns tem acesso aos meios de produção (capital) e outros não, com a instauração do socialismo pelos proletários, não teríamos mais a desigualdade, pois os meios de produção seriam redistribuídos (de forma igualitária) pelo Estado.

11 Alienação e Mais-Valia
Com o capitalismo temos o surgimento do trabalho assalariado e consequentemente o fortalecimento dos processos de alienação e mais-valia. Alienar-se é distanciar-se. O trabalhador se distancia do produto de seu trabalho quando seu salário representa apenas uma parte do valor de seu trabalho e quando o trabalhador não domina e nem controla todo o processo da produção de uma mercadoria. Mais-valia é a diferença entre o que o trabalhador produz e o seu salário, ou seja, o salário equivale a apenas uma parte do valor produzido pelo trabalhador e o restante é a mais-valia, apropriada pelo capitalista. Os capitalistas podem lançar mão de duas estratégias para ampliar sua taxa de lucro. Aumentar a duração da jornada de trabalho, mantendo o salário constante - mais-valia absoluta; ou ampliar a produtividade do trabalho pela via da mecanização e das tecnologias - mais-valia relativa.

12 Alienação Classe Trabalhadora não domina todas as etapas da produção devido a divisão do trabalho. Essa classe também perde o controle dos seus meios de produção. Essas duas situações geram um estranhamento do trabalhador com o produto de seu trabalho. Trabalhador (operário) não enxerga na mercadoria o seu trabalho. Trabalhador não se reconhece no produto produzido.

13 Mais-valia O trabalhador se distância do seu próprio trabalho, pois o produto do seu trabalho pertence ao capitalista em vez de pertencer ao conjunto de operários que produziram uma determinada mercadoria. Esse trabalho não pago ao trabalhador é apropriado na forma de lucro pelo capitalista. Marx denomina esse trabalho não pago como mais-valia.

14 Durkheim Da Divisão Social do Trabalho (1893)
Perguntas levantadas pelo autor: Como pode uma coleção de indivíduos constituir uma sociedade? Como se dá a coesão social? O que nos une?

15 Durkheim Da Divisão Social do Trabalho (1893)
Coesão social  integração e união dos membros de uma sociedade. Durkheim buscou esclarecer que a existência de uma sociedade, bem como a própria coesão social, está baseada no grau de consenso produzido entre os indivíduos. Esse consenso produzido ele chamou de solidariedade.

16 Durkheim Da Divisão Social do Trabalho (1893)
Solidariedade social  responsável pela coesão entre os homens. A solidariedade varia de acordo a presença mais forte ou mais fraca da divisão do trabalho e de uma consciência  entre os membros da sociedade. Para Durkheim existem dois tipos de solidariedade: a  mecânica e a orgânica.

17 Durkheim Da Divisão Social do Trabalho (1893)
Consciência Coletiva  conjunto formado por crenças e sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade. Tipo psíquico da sociedade. A consciência coletiva limita e delimita os atos individuais. É ela que define o que é considerado normal ou reprovável. Pode ter uma maior ou menor extensão ou força dependendo da sociedade e do desenvolvimento da divisão do trabalho.

18 Solidariedade Mecânica (por semelhança)
Os indivíduos diferem pouco um dos outros Os indivíduos se assemelham porque partilham dos mesmos valores, regras, normas. Os indivíduos não se percebem como indivíduos. “O todo” que importa.

19 Solidariedade por semelhança Solidariedade mecânica
Cada indivíduo é o que são os outros; Predomínio dos sentimentos coletivos Há pouco espaço para a individualidade; A consciência coletiva exerce forte poder de coesão entre os membros de uma sociedade. Solidariedade mecânica Pouco Desenvolvimento da Divisão do Trabalho; Alta consciência Coletiva.

20 Durkheim Da Divisão Social do Trabalho (1893)
Nas sociedades de solidariedade mecânica o direito existente é o REPRESSIVO. Tem como objetivo causar uma DOR Privar o agente do crime de algo Ideia de castigo e de punição Assim, a sanção não possui a finalidade de prevenir a repetição do crime. O objetivo não é amedrontar. O castigo seria a reparação feita à Consciência Coletiva, aos sentimentos de todos.

21 Durkheim Da Divisão Social do Trabalho (1893)
Solidariedade Mecânica possui uma alta consciência coletiva. Mas como Durkheim percebeu essa força? Pelo rigor dos castigos impostos a quem viola as proibições sociais. Quanto maior a consciência coletiva maior a indignação contra a violação de uma regra ou norma social.

22 Solidariedade Orgânica
Seria uma analogia com os órgãos de um ser vivo. Cada órgão tem uma função, mas todos são igualmente indispensáveis. Surgimento dos indivíduos e da individualidade. O indivíduo nasce da sociedade. O indivíduo depende da sociedade, porque depende das partes que a compõem;

23 Solidariedade Devida à Divisão do Trabalho Solidariedade orgânica
Os indivíduos são diferente entre si. Só é possível se cada um tem uma esfera própria de ação. Solidariedade orgânica Muita divisão do trabalho; Muita interdependência entre os indivíduos e suas funções; Pouca consciência coletiva. A PRINCIPAL FUNÇÃO DA DIVISÃO DO TRABALHO NÃO É AUMENTAR A PRODUTIVIDADE OU O DESENVOLVIMENTO MATERIAL DAS SOCIEDADES. A PRINCIPAL FUNÇÃO DA DIVISÃO DO TRABALHO NÃO É, PORTANTO, MELHORAR AS SOCIEDADES, MAS SIM TORNÁ-LAS POSSÍVEIS.

24 Durkheim Da Divisão Social do Trabalho (1893)
Nas sociedades de solidariedade orgânica o direito existente é o Restitutivo. Tem como objetivo RESTAURAR o estado das coisas, a ordem É o restabelecimento das relações perturbadas

25 MAX WEBER ( ) A explicação sociológica visa compreender e interpretar o sentido, o desenvolvimento e os efeitos da conduta de um ou mais indivíduos referida a outro ou outros. Compreender uma ação social é captar e interpretar seus sentidos. A sociologia deve analisar o conjunto das ações individuais para se entender o social. Objeto de Estudo: Ação Social Para o alemão Max Weber, a sociedade existe concretamente, mas não é algo externo e acima das pessoas, e sim o conjunto das ações dos indivíduos relacionando-se. Partindo do indivíduo e de suas motivações, Weber pretende compreender a sociedade.

26 Max Weber (1864 – 1920) A presença muito significativa de protestantes de várias vertentes entre empresários e entre os trabalhadores qualificados nos países capitalistas mais industrializados. Relação entre certos valores presentes na época do surgimento do capitalismo moderno e valores disseminado pelo calvinismo (protestantismo). Em seu livro A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, Weber relaciona o desenvolvimento do capitalismo com a ética religiosa protestante. Esta ética era baseada em uma vida regrada de autocontrole que possuía a poupança como característica central.

27 Max Weber (1864 – 1920) Para os puritanos: “ A perda de tempo (...) é o primeiro e o principal de todos os pecados. (...) A perda de tempo, através da vida social, conversas ociosas, do luxo e mesmo do sono além do necessário para a saúde – seis, no máximo oito horas por dia – é absolutamente dispensável do ponto de vista moral” O operário ou o capitalista puritano passavam a viver em função de sua atividade ou negócio e só assim têm a sensação da tarefa cumprida. O puritanismo condenava o ócio, o luxo, a perda de tempo, a preguiça.

28 Max Weber (1864 – 1920) Para estarem seguros quanto à sua salvação, ricos e pobres deveriam trabalhar sem descanso. Deveriam glorificar Deus por meio de suas atividades produtivas. Para o praticante do protestantismo, do final do século XIX, o sucesso nos negócios era uma comprovação de ter sido escolhido por Deus. Assim, o trabalho árduo, disciplinado, uma vida regrada e sem excesso lhe trariam, além do o êxito profissional, sua salvação espiritual.

29 Max Weber (1864 – 1920) O encontro entre a ética protestante e a necessidade capitalista de se obter sempre mais lucro (espírito empreendedor do capitalismo) fez com que o trabalho ocupasse um lugar central na sociedade da época. Weber identificou a presença desse conjunto de valores nos EUA, na Holanda e na Alemanha e notou que o seu desenvolvimento favoreceu uma vida econômica racional e burguesa. Importante! A doutrina católica, dominante na época, condenava a ambição do lucro e a usura.

30 Max Weber (1864 – 1920) Ação dos protestantes que tinham como objetivo ter êxito em sua vida material e espiritual é uma ação social orientada por um objetivo racional. Essa ação social junto com o espírito empreendedor possibilitou a formação histórica do capitalismo. Ao longo do tempo, o lucro passou a direcionar o capitalismo das sociedades contemporâneas.

31 Max Weber (1864 – 1920) Importante!
A doutrina católica, dominante na época, condenava a ambição do lucro e a usura. Para os calvinistas, desejar ser pobre era algo tão absurdo como desejar ser doente. O mal não encontrava-se na posse da riqueza, mas no seu uso para o prazer, o luxo, o gozo espontâneo e a preguiça.


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