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Clínica da Diferença Trabalhando com Grupos Apontamentos para Diagramas Grupais.

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Apresentação em tema: "Clínica da Diferença Trabalhando com Grupos Apontamentos para Diagramas Grupais."— Transcrição da apresentação:

1 Clínica da Diferença Trabalhando com Grupos Apontamentos para Diagramas Grupais

2 Diante dos modos de subjetivação contemporâneos:  que apontam, predominantemente, para a patologização da vida quando em seus movimentos errantes, criando o ‘EU ‘culpabilizado, como fonte de alimentação dos modos capitalísticos de subjetivação;  diante do confronto cotidiano dos corpos e os dispositivos de controle;

3  das políticas da ‘expressão referendada’, que limitam a constituição das formas ao que pode ser nomeado (mesmo que de modo negativo relativo à estes padrões);  da busca incessante do conhecimento e integração do ‘eu’ - que nos captura na interioridade fechada de uma história cronológica determinante;  Das maciças convocações a alçar os saberes novos, acelerados e digeríveis, sem substância temporal ou construção histórica que lhes dê consistência ;

4 Grupos como dispositivo  Grupo como ‘mundo’;  ‘Aberto’ à novas intersessões;  Produz suas regras;  Funciona em redes parceiras;  Produção do compromisso grupal com o coletivo;  ‘Contrato’ como dispositivo analisador de fazeres;

5 Entrevista de Recepção - a recepção instiuínte do diagrama grupal Uma Entrevista que recepcione e não proceda a uma triagem, dá pistas dos traços e alinhavos de que é composta, do paradigma que sustenta suas modulações conceituais, de quais linhas de sentido pretendem-se reafirmadas ou decompostas. Temos então um encontro que não se baliza pela regularidade ou temporalidade de modo formal, mas singular - o que se traduz em exploração da complexidade que passa a habitar cada problema abordado, cada faceta e seus matizes.

6 Não num infinito desenrolar de fios de um tecer também infinito, mas cartografar o modo das linhas soltas, onde alinhavos se fazem para a construção de um outro plano - que é de invenção de estratégias, processo. Portanto, (...) menos como método ou inventário de procedimentos e formas de ação e mais como um processo constante de invenção de estratégias de intervenção em sintonia com os novos problemas constituídos[i]. [i] Por isto, cartografia

7 Entrevista de Recepção - PNH  o problema ou a demanda do paciente exige da equipe que lhe atende um conjunto de ações relacionadas e complementares que resultarão na alteração da situação inicial do problema. Sinais e sintomas que são decorrentes de uma dada situação clínica não devem ser registrados como problema e sim a situação clínica;  o problema ou a demanda deve se constituir em um foco de preocupação e atenção da equipe que mobilizará recursos para resolve-lo ou amenizá-lo;  o problema ou a demanda deve ser descrito de maneira concisa, com o conhecimento que se tem disponível naquele momento, podendo ser aprimorado com o passar do tempo.

8 ‘O grupo psicológico é aquele no qual que seus membros, em determinado período, estabelecem uma interação sistemática. As pessoas que se conhecem e que se identificam – ao mesmo tempo em que se diferenciam – criam uma percepção coletiva de sua unidade. A estruturação e a organização do grupo psicológico baseiam-se na convivência, na compartilha de atividades comuns, resultando em uma dimensão grupal que é algo mais do que a soma das partes: é uma integração de distintos elementos que constituem uma totalidade’. Grupos e Psicologia

9 Grupos Nessa estratégia de promoção do sujeito, estão incluídos os grupos terapêuticos. Ao tomarem parte desses grupos, os participantes relatam: melhora nas relações sociais, nos níveis de conhecimento sobre questões discutidas no grupo, na capacidade para lidar com situações inerentes ao transtorno sofrido, na confiança, além de alívio emocional. ( Guanaes, Japur, 2001; Contel, Villas-Boas, 1999 )

10 Contrato ‘Contrato’ como dispositivo analisador de fazeres; contractus, particípio passado do latim clássico contraer: “ligar, engajar”. ‘Contrato’ como dispositivo analisador de fazeres; contractus, particípio passado do latim clássico contraer: “ligar, engajar”. A experiência da contração gera como efeito formas de composição nas quais os termos se comprometem num vínculo de co-produção. Este tipo de contratação co-produtiva implica muito mais do que o simples acordo entre um conjunto de contratantes com objetivos comuns. A experiência da contração gera como efeito formas de composição nas quais os termos se comprometem num vínculo de co-produção. Este tipo de contratação co-produtiva implica muito mais do que o simples acordo entre um conjunto de contratantes com objetivos comuns.

11 O tipo de engendramento aqui não é definido por decisões próprias ou individuais, mas por contração das partes numa experiência coletiva. (...) contratação essa em que as partes (quem contrata) e os termos (o que se contrata), não preexistem à ação mesma de contratar, mas resultam de uma contração, de um agenciamento entre elementos que se dissolvem na gênese de novas composições.

12 Se uma lei é um enunciado transcendente que se impõe sobre isso que ela regula de modo compulsório, o contrato clínico pressupõe uma experiência de normatividade que só se efetua (...) por vínculo co-produtivo. O corpo que cai é indiferente à lei da gravidade que determina seu movimento, no entanto, o contrato na clínica só se efetiva na possibilidade de estarmos num contínuo processo de contratação no qual nos contraímos, no qual territórios existenciais experimentam aberturas afectivas. Se uma lei é um enunciado transcendente que se impõe sobre isso que ela regula de modo compulsório, o contrato clínico pressupõe uma experiência de normatividade que só se efetua (...) por vínculo co-produtivo. O corpo que cai é indiferente à lei da gravidade que determina seu movimento, no entanto, o contrato na clínica só se efetiva na possibilidade de estarmos num contínuo processo de contratação no qual nos contraímos, no qual territórios existenciais experimentam aberturas afectivas. ](PASSOS, E. & BENEVIDES, B. Passagens da clínica. Em Auterives Maciel, Daniel Kupermann e Silvia Tedesco (org) Polifonias: Clínica, Política e Criação. Rio de Janeiro: Conreacapa, 2006, pp. 89-100).

13 Contrato ... De rigor com os movimentos do corpo e sua expressão, sem avaliações a priori; ética. ...com a percepção do corpo a cada vez e suas diferenças; heterogênese. ... De criação de verdades provisórias e maquinismos de saída dos movimentos paralizantes e espaços viciados; autopoiese ... compromisso as expressões individuais no grupo e do grupo, como expressão dos fluxos sociais; autogestão.  De empodeiramento dos corpos e populações; bioética.

14 Dispositivo Disparador: Palabre Palabre: “Por definição, cada um dos associados de uma ‘palabre’ sabe alguma coisa da ordem do mundo que deve ser produzido, criado, descoberto, reinventado em torno do caso que os reúne. Mas jamais a intervenção de um deve assumir a forma de uma desqualificação do que diz um outro. Isso é uma regra de conversa: cada um reconhece todos os outros como legítimos e insuficientes – só há ‘palabre’ porque nenhum dos saberes presentes é suficiente para fabricar o sentido da situação.

15 É, então, que podem se produzir as convergências. Não há apelo ao acordo entre os participantes, pois cada um é interessante enquanto divergente. Mas, pouco a pouco, palavras que não pertencem mais a uma pessoa em particular se põem a caracterizar a situação de maneira pertinente e ativa”

16 Efeito: A constituição do Espaço Comum  o reconhecimento do outro como um legítimo outro;  o reconhecimento de cada um como insuficiente;  o sentido de uma situação é fabricado pelo conjunto dos saberes presentes. Assumir a posição que o Espaço Comum não pré- existe à sua constituição. Ele é produzido na complexidade das relações variáveis entre os corpos.

17 Produzir outras Redes Rede contra rede. Acreditamos que não há como escaparmos das redes e por isso a estratégia é a de constituirmos outras redes: redes quentes, i.e., redes não comprometidas com a exploração capitalista nem com o terror, mas sintonizadas com a vida, redes autopoiéticas. Redes públicas que envolvem a dimensão coletiva da existência e que estão comprometidas em processos de produção de subjetividades não dominadas pelo pânico, pela dívida, pela depressão. ([1] PASSOS, E. Os dispositivos clínico-políticos e as redes no contemporâneo. EntreLinhas, do Conselho Regional de Psicologia CRP-07, Porto Alegre, p. 8-9, 2000.

18 projeto terapêutico - PNH O projeto terapêutico deve, necessariamente, incluir ações que visem ao aumento da autonomia do doente e da família/rede social sobre o seu problema, no sentido do cuidado de si e da capacitação de cuidadores, com a transferência de informações e técnicas de cuidados. O projeto terapêutico deve, necessariamente, incluir ações que visem ao aumento da autonomia do doente e da família/rede social sobre o seu problema, no sentido do cuidado de si e da capacitação de cuidadores, com a transferência de informações e técnicas de cuidados.

19 Avaliação do Processo - PNH  percepção do doente e da família sobre a evolução;  dados e percepção apreendida pelo profissional por meio da escuta e pelos sinais  observados no exame físico;  resultado de exames complementares e outras informações obtidas.

20 Plano de Ações Diagrama do atravessamento do Campo  Levantamento Conjunto das questões-problemas; (Entrevista de Recepção*);  Levantamento Conjunto das Redes de Apoio;  Construção Conjunta do Diagrama – Contrato;  Planejamento Conjunto de Atividades-Dispositivo para atravessar o Campo;  Avaliações Bimestrais do Andamento do Diagrama e ajustes;  Avaliação Final Conjunta da efetividade do Diagrama.

21 Relação de Parceria estabelece redes e, como efeito, o cuidado....redes não comprometidas com a exploração capitalista nem com o terror, mas sintonizadas com a vida, redes autopoiéticas....Interesse ativo – cuidar do mundo  Colocar a vida em processo....Sempre no meio... estabelecer fluxo e corte de fluxo  Reconectar as propriedades do experimentar, vida experimental.

22  Grupo aberto: constituição de um campo de experimentação – programa. Sempre coletivo – paradigma. Sempre coletivo – paradigma.  Reconectar o ato ao afeto,. Corpo conectado com o que pode – Espinosa.  Estabelecer a potência do ato – biopoder. Corpo em relação. Transversalidade – concretude construída nestas relações – não dado.  Imperfeito; faltas, atrasos, negações – modos de se relacionar com o grupo,de constituir seus arredores, suas bordas, aquilo que coletivamente pode sustentar como valor. ‘Regras facultativas’: contrato discutido a cada vez.

23  Que contrato? Regras da parceria, o modo como é possível para cada um estar ali.  Regras de afirmação da vida e de prudência com as expressões raras que podem ser cultivadas num coletivo e serem vitais.  Regra do acompanhar – os movimentos, acelerações, paradas, sumiços, picos altos e baixos, ziguezagues vertiginosos, lentificações, evanescências...


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