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Doenças inflamatórias intestinais
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Reto
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Ângulo esplênico
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Cólon transverso
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Válvula ileocecal
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Doenças inflamatórias intestinais
RETOCOLITE ULCERATIVA E DOENÇA DE CROHN
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Retocolite Ulcerativa
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Reto
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Colite ulcerativa
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Retocolite ulcerativa
Definição: Doença crônica de etiologia desconhecida multifatorial Inflamação da mucosa e submucosa do cólon esquerdo e reto: eventualmente todo cólon Doença crônica, com surtos de exacerbação e remissão Principais sintomas : hematoquesia e diarréia
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Epidemiologia Ocorrência mundial
Incidência: 3 – 20 novos ano : habitantes Prevalência: : habitantes Acomete ambos os sexos, predomina nas mulheres Homens: bimodal anos e anos Mulheres: anos Brancos e jovens
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Quadro Clínico Depende da extensão e da intensidade das lesões
Inicio: pode ser insidioso ou abrupto Evolução: crônica com exacerbações e acalmia Sintoma predominante: diarréia, muco, pus e sangue Fase aguda: febre, perda de peso, cólicas
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CLASSIFICAÇÃO: Truelove e Witts: (1 ) Leve ( 2) Moderada. ( 3 ) Grave
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Classificação Leve: Diarréia de fezes formadas ou pastosas, com até 5 evacuações por dia, com períodos de acalmia espontâneos ou induzidos, anemia discreta, lesões endoscópicas ou radiológicas pouco extensas, resposta favorável ao tratamento clínico. Capacidade laborativa: preservada ( estado geral sem alterações)
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Classificação Moderada:
Evacuações liquidas ou pastosas com sangue muco ou pus, evacuações dia. Períodos de acalmia: raros. Extensão ou intensidade: média (Endoscopia ou radiologia). Resposta ao tratamento: favorável. Capacidade laborativa: diminuída
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Classificação Grave: Estado geral: comprometido
Evacuações ao dia: incontáveis, muco, pus e sangue, Febre, dor abdominal, tenesmo, astenia, anemia, Emagrecimento, proteinopenia e desidratação. Extensão e intensidade das lesões: acentuada (Rx e endoscopia). Resposta ao tratamento clínico: baixa Pode surgir complicações – Estenoses, hemorragias maciças, megacolon toxico,perfuração e complicações sistêmicas graves.
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Forma leve ou moderada: pode ser normal
Exame físico Deverá ser cuidadoso nas pesquisas de manifestações extra-intestinais (aftas, pioderma, artrite, uveite, etc). Forma leve ou moderada: pode ser normal Doença grave: Febre, taquicardia e desidratação, pensar nas complicações como: megacolon tóxico, perfuração intestinal, etc
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Manifestações Extra-Intestinais
Artrites e artralgias: mais freqüentes (10 a 20%) joelhos, quadris, tornozelos e cotovelos Pele e mucosa oral: (4 a 20%): aftas oculares: (1 a 10%): uveítes e irites. Geral: pioderma gangrenoso Alterações sistêmicas: febre, taquicardia, desidratação
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Laboratório Objetivo: grau de atividade e resposta terapêutica
Hemograma: anemia ferropriva, leucocitose, aumento das plaquetas, hipoalbuminemia, aumento do VHS, PCR e mucoproteinas Distúrbios eletrolíticos: sobretudo nas formas graves
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Diagnóstico História clássica , achados laboratoriais,
radiológicos, endoscópicos e anatomopatológicos
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Diagnóstico radiológico
Raio X simples Enema Opaco com duplo contraste
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Diagnóstico Radiológico
Rx simples :deverá sempre ser realizado nos pacientes nas formas graves da doença. Achados = encurtamento do órgão, perda das haustrações e ocasionalmente alterações grosseiras do relevo mucoso. Complicações = dilatação no megacolon tóxico, pneumoperitônio.
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RCUI
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Diagnostico Radiológico
Enema opaco de duplo contraste = Estabelecer o diagnóstico, avaliar a extensão da lesão Achados = Aspecto granuloso da mucosa, erosões, ulcerações (imagens de papel rasgado )
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Diagnóstico Endoscopico
Retossigmoidoscopia Colonoscopia
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ACHADOS ENDOSCÓPICOS Lesões precoces: Edema e apagamento do padrão vascular Fase avançada: Friabilidade da mucosa, sangramento fácil, exudato mucopurulento, sangue, erosões, ulcerações superficiais e pesudopolipos Reto
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Diagnóstico Endoscópico
:Fase avançada: Cólon rígido, encurtado, ausência de haustrações(tubular) e das flexuras hepáticas e esplenicas Cólon transverso
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Diagnóstico diferencial
Doença de Crohn, 15% indiferenciados Síndrome de má absorção Doenças infecciosas e parasitárias Colite isquêmica Colite actínica Síndrome do cólon irritável Outras
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Fatores Imunológicos 1. Doenças imunológicas associadas: lúpus, anemia hemolítica auto-imune, uveite, hepatite crônica ativa, tireoidite. 2. Resposta positiva aos corticóides. 3. Principais elementos imunológicos encontrados: Anticorpos contra células epiteliais( anticólon). Anticorpos contra antígenos específicos do cólon. anticorpos contra antígenos epiteliais purificados. Anticorpos contra linfócitos. Citotoxicidade contra células epiteliais colonicas
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Anatomopatológico Microscopia: Fase ativa. Infiltrado inflamatório agudo e crônico da mucosa. Perda da arquitetura das criptas, abscessos. Depleção de células caliciformes com congestão, edema e hemorragias focais e ulcerações. Casos graves: úlceras profundas, dilatação vascular.
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Anatomopatológico Microscopia: Fase em resolução.
Diminuição do infiltrado inflamatorio. Restauração das células caliciformes e do epitelio.
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Anatomopatologia Microscopia: Fase quiescente :
1) Encurtamento e ramificações das criptas. 2)Atrofia da mucosa. 3) Espessamento da muscular mucosa. Macroscopia : mucosa normal ou atrófica
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Risco de Câncer Doença pré-maligna:
Fatores: duração e extensão da doença Displasias intraepiteliais que evoluem para carcinoma Monitoramento com endoscopia e biópsia Distinção com alterações regenerativas: difícil
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Risco de câncer Biópsia distante das úlceras: cada 2 anos
Risco após 10 anos: indicação cirúrgica 34% se malignizam após 25 anos 43% se iniciou antes de 25 anos de idade Prognóstico do câncer é sombrio = taxa de sobrevida em 5 anos: 41,7%
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Tratamento clínico medidas gerais
Dieta: Obsti.ante, Evitar alimentos irritantes ou apimentados, frutas laxativas, raízes vegetais, e carboidratos produtores de gás (leite e grãos em geral)
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Medidas gerais Antidiarréicos e antiespasmódicos:
intensidade moderada (com cautela) Evitar nos casos graves Contra- indicados : AAS e AINS: Antibióticos: casos moderados e graves (ciprofloxacina)
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Medidas gerais Tranqüilizantes e Antidepressivos:
Manifestações ansiedade: benzodiazepínicos Depressão: antidepressivos (tricíclicos)
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Manutenção e remissão SULFASSALAZINA:
Sulfapiridina + ácido- 5-aminossalicílico (5-ASA). Dose inicial: até 2- 4 gramas/dia Manutenção: 1 –2 gramas/dia Tempo de uso: 3 – 4 anos após a última crise Efeitos colaterais: náuseas, vômitos, desconforto abdominal e cefaléia ( sulfa) Usa-se muito mais a MESALAZINA
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Corticóides Mais efetiva na fase aguda
Não pode ser usada para manutenção – efeitos colaterais Prednisona: mg Dilatação tóxica: mg Dose mínima de manutenção : 10 mg Proctosigmóidite: Enema de retenção
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Imunomoduladores Azatioprina / 6-mercaptopurina:
Casos refratários aos corticóides, Inibe função dos linfícitos T, Podem induzir pancreatite em 3-15% casos Ciclosporina: EV nos casos agudos graves Metrotrexate: em teste Tacrolimus e micofenolato mofertil = Ñão tem ainda resultados conclusivos
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Complicações: Colite Fulminante
Quadro agudo e grave: com febre, sangramento, perda de peso , dor abdominal e distensão Diagnóstico: clínico e raio X simples do abdômen Tratamento é clínico: controlar a colite, prevenir perfuração, e dilatação tóxica , hemotransfusão, rehidratação, antibióticos, corticóides
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Colite Fulminante Indicação cirúrgica:
Deterioração evidente do estado geral Choque endotóxico Dor abdominal severa e localizada Perfuração livre ou peritonite localizada Estado tóxico associado com hemorragia maciça Conduta: COLECTOMIA TOTAL
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Tratamento cirúrgico: indicações
Intratabilidade clínica: risco vida, apesar do tratamento Complicações agudas: sangramento, megacólon e perfuração Risco de Câncer: inicio na juventude, extensa e mais de 10 anos Retardo de desenvolvimento somático nas crianças Complicações extra-intestinais: reforço às indicações
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Doença de Crohn
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Reto
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Doença de Crohn
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Doença de Crohn
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Definição A doença de Crohn é caracterizada por processo inflamatório crônico de natureza transmural, persistente ou recidivante, comprometendo não só a mucosa como também a parede intestinal, o mesentério e os gânglios linfáticos. Ocorre de forma descontinua, em qualquer região do trato gastrointestinal, desde a boca até o anus.
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Epidemiologia Incidência aumentou nos últimos 20 anos
pico: 20 anos e 40 anos e menor 60-80anos Não existe diferença nos sexos Maior em judeus, brancos Pessoas da mesma família: irmãos é 30X maior Incidência elevada: EUA, Europa Brasil, sem dados estatísticos
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Patologia Ulcerações (lineares):
submucosa e muscular, podem formar canais intramurais Serosite: inflamação da serosa com aderências as alças vizinhas com formação de fístulas com : intestino, bexiga, reto, pele, perineo e intraperitoneal
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Anatomopatologia Todas as camadas:
processo inflamatório mais intenso na submucosa, leucócitos, histiócitos e plasmócitos Granulomas com células gigantes sem caseificação (caracteristico da DC). Lesões descontínuas: segmentos sãos / doentes
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Quadro Clínico É muito variável, depende da duração, localização, extensão, atividade da doença e presença ou ausência de complicações.
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Dor Dor abdominal: o mais importante sintoma.
FID , contínua, noturna, piora com a alimentação, alívio com a defecação pode estar associada a vômitos i Dor periumbilical aliviada com defecação: sugere obstrução parcial
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Febre 20 a 50% pode ser a única manifestação inicial
Decorrente do processo inflamatório ou complicações (abcessos, fístulas) Temp: < 38,9oC Diagnostico diferencial: febre de origem indeterminada
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Perda de peso Causas: Redução ingesta pelo temor da dor (casos de estenose), Perda protéica pela mucosa lesada, Estado de catabolismo: febre, atividade mantida da doença Crianças: maiores repercussões, déficit pondero esta- tural, retardo da maturação sexual
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Quadro Clínico Ileite aguda: semelhante a apendicite
Obstrução, abcesso, megacólon tóxico, fístulas e hemorragia digestiva baixa (rara) Perfuração (3%) Manifestações perianais: fístulas, abcessos, fissuras, estenose e incontinência
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Manifestações extra-intestinais
Pode acometer todos os sistemas e órgãos Podem preceder, acompanhar ou seguir os sintomas intestinais Etiologia das manifestações extra- intestinais: complexos imunológicos circulantes Órgãos alvo: articulações, pele, mucosas, olhos, fígado e rins
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Manifestações ósteo-articulares
artralgias, artrite, sinovite, espondilite, sacroileite, osteoartropatia hipertrofica monoartrite ou poliartrite migratória, não destrutivas Redução da densidade óssea: osteopenia, osteoporose, osteomalácia e osteonecrose: dieta inadequada de Ca+, dificiência de vitamina D, excessiva produção de citocinas e uso dos corticóides
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Manifestações extra-intestinais
Cutâneo-mucosas: eritema nodoso ( mais comum e reflete atividade), úlcera aftosa, eritema multiforme, acne, alopécia, vasculite cutânea, psoríase e pelagra Fígado e vias biliares: 15% alterações das aminotransferase. cirrose biliar, câncer, litíase, hepatite crônica ativa e colangite esclerosante Pâncreas: pancreatite
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Manifestações extra-intestinais
Renal: GNDA, cálculos, fístulas, hidronefrose Olhos: conjuntivite, episclerite, uveite, irite, etc. Vascular : trombose, embolia,etc. Hematológica: anemia
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Exame Físico Variável dependente da apresentação, intensidade e
localização Dor a palpação na FID, massa palpável ou não Oclusão ou suboclusão: distensão abdominal Exame anal: lesões perianais:
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Laboratório Atividade doença e grau de desnutrição
Anemia ferropriva ou megaloblástica leucocitose, linfopenia, bastonetose e trombocitose aumento VHS, PCR e mucoproteínas distúrbios hidroeletrolítcos: Na, K, Ca, Mg, Zn hipoalbuminemia hipovitaminose
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Raio X Raio X Simples: dilatação intestinal (megacólon) e efeito de massa: oclusão, suboclusão ou abcesso Trânsito intestinal; confirma o local da doença ( jejuno e íleo): mucosa em “paralelepípedo”, estenose, ulcerações e fistulas
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Raio X Enema com duplo contraste:
Perda das haustrações, ulcerações e encurtamentos, estenoses e lesões em “salto” Ultra-som abdominal e transretal: pode delinear e descriminar massas e abcessos
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CROHN
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Endoscopia Colonoscopia Cápsula endoscópica
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Endoscopia realizada para confirmar o diagnóstico
determinar o local da afecção obter material para anatomopatológico da submucosa (colonoscopia):
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Endoscopia Colonoscopia : Até o ìleo terminal.
Edema e espessamento da mucosa, úlceras de tamanhos variados e estenose Caracteristica principal: Alterações da mucosa intercaladas com áreas normais
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Tomografia e ressonância
TC: superior, mostra inflamação do mesentério e abcessos, não faz muita distinção entre os planos musculares RM: Informação mais precisa de fístula e abscesso Laparotomia: Se diagnostico diferencial difícil ou possibilidade de linfoma
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Diagnóstico diferencial
Afecções íleo-cecais: ileites agudas, adenites mesenté- ricas, hiperplasia nodular linfóide, linfossarcoma, TB e apendicite aguda Doenças colônicas: RCUI, disenteria bacilar ou parasitó- ria, tuberculose e SII Afecções psicogênicas: anorexia nervosa
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Diagnóstico diferencial
Doenças febris: , brucelose, colagenoses Doenças endócrinas: hipotireoidismo Distúrbios do TGI: gastrenterite, doença celíaca, insuficiência pancreática, úlcera péptica, ileo- duodenites agudas Afecções geniturinárias: infecção urinária Obstrução intestinal
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Tratamento Não cura, nem altera a história natural ! Objetivos:
Aliviar os sintomas e induzir remissão clínica. Promover a cicatrização da mucosa. Prevenir recaídas. Corrigir deficiências nutricionais. Promoção da qualidade de vida. Diminuição das intervenções cirurgicas. Profilaxia e tratamento do déficit de crescimento na infância e adolescência, garantindo o aporte nutricional
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Tratamento Nutricional: Corrigir déficit nutricional
Proporcionar fontes energética e protéica Reduzir antígenos dietéticos Aumentar a oferta de glutamina Baixo teor gorduras – inibir síntese de Prostaglandinas
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Corticóides Age sobre o sistema imune e resposta inflamatória
Induzem a remissão na fase aguda Manutenção: ineficazes Prednisona : 40 –60 mg Deflazacort : 6 a 9 mg Budesonida: 3 mg
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Aminossalicilatos Sulfasalazina:
( 5-ASA), mais efetivo nas exacerbações agudas. Inicio gradual, atingindo 2 a 4 gramas/dia Mesalazina: sem a sulfa, diminuindo os efeitos colaterais. Dose minima de 2,4 gramas, chegando a 4,8gramas.
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Antibióticos Usados na doença dos cólons e perianal. Algum efeito
na doença intestinal Alteram a flora e reduzem a estimulação antigênica Metronidazol: 10 a 15 mg/dia Ciprofloxacina: 500 a 750 mg/dia Claritromocina: parece ter efeito promissor
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Tratamento Probióticos: Lactobacilli, papel imunomodulador
Imunomoduladores: 1 - Azatiprina (6-mercaptopurina) 2 - Ciclosporina A 3 - Interferon 4 - Vacina BCG
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Novos Agentes Anticorpos Monoclonais Quiméricos:
Anti-TNF – alfa (Infliximabe) : Infusão venosa e regime hospitalar. Melhor resposta em 8 semanas Pode facilita o aparecimento de linfomas Aplicação: 5mg/Kg na semana zero repetir após 2 semanas 4 semanas após a segunda aplicação. Outras aplicações serão realizadas conforme a evolução da doença.
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Tratamento Cirúrgico:
Reservada para os casos de complicações mecânicas da doença, especialmente obstrução intestinal
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Doença inflamatória intestinal RCUI CROHN
Diferenciação Distribuição Simétrico Assimétrico Envolvimento Continuo Sempre Excepcional Envolvimento Retal Freqüente Pouco freqüente Padrão Vascular Apagamento Normal Sangramento Comum Raro
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Doença inflamatória intestinal RCUI CROH N
Diferenciação Granulação Comum Raro Eritema Freqüente Pouco freqüente Edema Presente Friabilidade Incomum Petequias
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Doença inflamatória intestinal RCUI CROHN
Diferenciação Úlceras superficiais Ocasional Freqüente Úlceras grandes Raro Úlceras profundas Comum Pseudopólipos Paralelepipedo Ausente
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