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ECONOMIA BRASILEIRA NEOLIBERALISMO

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Apresentação em tema: "ECONOMIA BRASILEIRA NEOLIBERALISMO"— Transcrição da apresentação:

1 ECONOMIA BRASILEIRA NEOLIBERALISMO
Neoliberalismo é uma corrente política e econômica, do fim do século XX, baseada no liberalismo, que propõe uma intervenção limitada do Estado na economia. Neoliberalismo pode ser definido como, um conjunto de ideais políticos e econômicos que defende a separação do Estado na economia. E o que é liberalismo? O liberalismo nada mais é que a limitação do poder do Estado, em benefício da liberdade individual. Esta ideologia nasceu em detrimento do poder centralizador do Estado exercido durante o feudalismo e fundamentava-se nas idéias iluministas do século XIII. Com a expansão econômica gerada pela industrialização, o liberalismo tornou-se a ideologia principal da burguesia para estabelecer a descentralização do Estado, a livre concorrência na área econômica, a liberdade do indivíduo, entre as quais a liberdade de idéias, de crenças e expressão. Portanto o neoliberalismo é um novo liberalismo. 22/fev  turma: 2B ADN  passei os 4 primeiros slides, enviar via e 22/fev  2 D ADN  passei os 4 primeiros slides  e 2 C ADN  enviar via Plano de ensino + 4 slides sobre neoliberalismo  última aula em 24.fev.2010. 2 E ADN  enviar via Plano de ensino + 4 slides sobre neoliberalismo  última aula em 24.fev.2010.

2 ECONOMIA BRASILEIRA Principais características do neoliberalismo
Aumento da produção; Diminuição do Estado, em razão de um Estado mais eficiente; Controle de preços pelo próprio mercado;  Desburocratização do Estado. OBS.: Embora os defensores do neoliberalismo acreditem que sua prática favoreça o desenvolvimento econômico e social do país, há controvérsias, pois tais posições enriquecem os ricos e empobrecem os pobres.

3 Neoliberalismo, vejam o exemplo do Brasil:
ECONOMIA BRASILEIRA Neoliberalismo, vejam o exemplo do Brasil: O governo não consegue desburocratizar o estado, nem ao menos torná-lo eficaz; O crescimento da desigualdade social é fato; As questões do desemprego e dos baixos salários no Brasil não foram resolvidas; E nos tornamos altamente dependente do capital internacional (multinacionais); Sofremos forte intervenção do FMI na aplicação de nosso dinheiro.

4 ECONOMIA BRASILEIRA Os ideais do neoliberalismo, basicamente propõe:
Total liberdade às leis de mercado; Limitar a intervenção do Estado na economia; Políticas para privatizar as empresas estatais; Abertura comercial, reduzir ou eliminar as taxas alfandegárias sobre as importações; Economia aberta ao capital estrangeiro (investimentos); Livre circulação de capital internacional (multinacionais); Eliminação de qualquer proteção ou incentivo às empresas nacionais; Adoção de medidas contra o protecionismo econômico. Obs.: Segundo os neoliberais, essas medidas estimulam a livre concorrência, fazendo aumentar a produtividade e acelerando o crescimento econômico.

5 ECONOMIA BRASILEIRA Histórico do neoliberalismo no Brasil
1929 O governo de Getulio Vargas coloca em prática o modelo econômico de industrialização, visando superar as graves dificuldades geradas pela crise que levou o sistema agrário exportador brasileiro ao colapso. O resultado deste modelo de Getulio Vargas, aplicado com forte amparo do governo entre 1930 e 1964, transformou o Brasil num dos “campeões mundiais” de crescimento econômico. Esse crescimento econômico só foi possível graças a união de três elementos: A expansão do setor industrial A intervenção do Estado na economia O populismo Obs.: Populismo é basicamente um “modo” de exercer o poder. Ou seja, dá-se uma importância ao povo, às classes menos favorecidas, cuida-se delas (ex. programa fome zero, medicamentos grátis, transporte gratuito para aposentados...) e, assim, conquista-se sua confiança o que permite que se exerça um autoritarismo consentido, uma dominação que não é percebida por quem é dominado.

6 ECONOMIA BRASILEIRA 1980  O neoliberalismo expandiu-se rapidamente no mundo ao longo da década de 1980 e, com o desmoronamento do bloco socialista, adquiriu um caráter de pensamento único, de verdade universal, que não se pode contestar. Quem não concordasse com seus princípios, era considerada uma pessoa antiquada. 1990  Ao iniciar-se a década de 1990, o neoliberalismo chega ao Brasil, governado por Collor, que aderiu a essas idéias. O modelo neoliberal só foi introduzido no Brasil pelo fracasso do modelo econômico anterior, que era a industrialização sendo substituída por importações, com forte participação do Estado.

7 ECONOMIA BRASILEIRA Retrospectiva do Golpe de 1964
Em 1964, o comício organizado por Leonel Brizola e João Goulart, na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, serviu como estopim para o golpe. Neste comício eram anunciadas as reformas que mudariam o Brasil, tais como: um plebiscito pela convocação de uma nova constituinte, reforma agrária e a nacionalização de refinarias estrangeiras. Foi neste cenário que, depois de um encontro com trabalhadores, em 1964, João Goulart (eleito à época, democraticamente, pelo Partido Trabalhista Brasileiro – PTB) foi deposto e teve de fugir para o Rio Grande do Sul e, em seguida, para o Uruguai. Desta maneira, o Chefe Maior do Exército, o General Humberto Castelo Branco, tornou-se presidente do Brasil. As principais cidades brasileiras foram tomadas por soldados armados, tanques, jipes, etc Os militares incendiaram a Sede, situada no Rio de Janeiro, da União Nacional dos Estudantes (UNE). As associações que apoiavam João Goulart foram tomadas pelos soldados, dentre elas podemos citar: sedes de partidos políticos e sindicatos de diversas categorias.

8 ECONOMIA BRASILEIRA Um dos motivos que conduziram ao golpe militar de 1964 foi uma campanha amplamente organizada e apoiada pelos meios de comunicação. Jornais como o Globo, jornal do Brasil e Diário de notícias queriam convencer as pessoas de que João Goulart levaria o Brasil a um tipo de governo comunista semelhante ao adotado por países como China e Cuba, ou seja, algo inadmissível naquele tempo, quando se dizia que o que era bom para os Estados Unidos era bom para o Brasil. Em 1965, as liberdades civis foram reduzidas, o poder do governo aumentou e foi concedida ao Congresso a tarefa de designar o presidente e o vice-presidente da república. ) o modelo havia perdido uma de suas bases, e com isso todo o sistema que havia feito o Brasil crescer deixou de existir.

9 ECONOMIA BRASILEIRA 2004  O Governo dos EUA tornou públicos, em 31 de março de 2004, documentos da política dos Estados Unidos e das operações da CIA que, ao ajudar os militares brasileiros, conduziram à deposição do presidente João Goulart, no dia 1º de abril de 1964. O governo americano e os militares brasileiros viam em João Goulart uma política econômica perigosa pelos seguintes motivos: era simpatizante do regime de Cuba (Fidel Castro), mantinha uma política exterior independente de Washington, tinha nacionalizado uma subsidiaria da ITT (empresa norteamericana). Goulart tinha nacionalizado, no início de 1964, o petróleo, nacionalizou a terra ociosa nas mãos de grandes latifundiários, aprovou uma lei que limitava a quantidade de benefícios que as multinacionais poderiam retirar do país. outro motivo foi o Brasil ser o maior exportador de suco de laranja do mundo, fato que punha em risco a indústria norte-americana deste setor, situada no estado da Flórida.

10 ECONOMIA BRASILEIRA TÉRMINO DO GOVERNO MILITAR.
O governo militar perdurou até 1985 com reflexos negativos na economia brasileira: diversas obras paralisadas pelo território brasileiro, principalmente nas regiões norte e nordeste (o governo não estava pagando as empreiteiras e construtoras). total descontrole no sistema de preços, produção e consumo (hiperinflação). Em 8 de maio de 1985, o congresso nacional aprovou emenda constitucional que acabava com os últimos vestígios da ditadura, as medidas aprovadas foram: eleição direta para presidente direito de voto para os analfabetos os prefeitos das capitais e municípios voltariam a ser eleitos diretamente o distrito federal passou a ser representado no congresso nacional por 3 senadores e 8 deputados federais. Eleita a constituinte em 15 de novembro de 1986, que funcionou até 05 de outubro de 1988, quando foi promulgada a constituição.

11 ECONOMIA BRASILEIRA BALANÇO DE PAGAMENTOS
O que é Balanço de Pagamentos  é um instrumento da contabilidade social que descreve as relações comerciais de um país com o resto do mundo. O que faz o Balanço de Pagamentos  ele registra o total de dinheiro que entra e sai de um país, na forma de importações e exportações de produtos, serviços, capital financeiro. Existem 2 contas que são utilizadas para registrar as transações econômicas de um país: a conta corrente e a conta de capital. Conta corrente: registra as entradas e saídas de dinheiro, realizadas com o comércio de bens e serviços. Conta de capital: registra as transações de fundos, empréstimos e transferências. Obs.: A soma das 2 contas (conta corrente e conta de capital) fornece a balança global de pagamentos.

12 ECONOMIA BRASILEIRA Contabilidade Social  é uma técnica de registro definida pela ciência econômica, apresenta uma forma especial de estatística que expressa os valores das transações econômicas (importações, exportações, capital financeiro) verificadas em determinada economia nacional. Importação  é um processo comercial que consiste em trazer um bem, que pode ser um produto ou serviço, do exterior para o país de referência. O processo de importação  deve ser realizado via nacionalização do produto ou serviço, através de procedimentos ligados à receita e alfândega do país destino. (recolhimento de impostos e taxas + legalização). O transporte para importação  pode se dar por via aérea, marítima, rodoviário, ferroviário. Quando mais de um tipo de transporte é utilizado na entrega da mercadoria, chamamos de transporte multimodal.

13 ECONOMIA BRASILEIRA Roteiro Básico para importação:
1. Identificar as melhores condições comerciais em função dos vários vendedores disponíveis. Verificar se a importação é permitida ou possui alguma exigência de ordem administrativa. Levantamento do custo de importação. Viabilidade de importação ou não. Negociar a operação. Verificar se o produto ou serviço esta pronto para ser embarcado pelo exportador no exterior. Autorizar o embarque do produto ou serviço. Receber documentos e enviá-los ao despachante para que o mesmo avalie e inicie o processo de despacho aduaneiro de importação (nacionalização). Providenciar a internacionalização do produto ou serviço SISCOMEX Receber o produto ou serviço Pagar a importação e fechar cambio

14 ECONOMIA BRASILEIRA Exportação  é a saída de bens, produtos e serviços além das fronteiras do país de origem. Esta operação pode envolver pagamento (cobertura cambial), como venda de produtos, ou não, como nas doações. Exportação Direta  ocorre quando a própria empresa faz a exportação, sem a utilização de intermediários no processo de introdução do produto no mercado alvo. Exportação Indireta  Trata-se de uma alternativa disponível para empresas que desejam iniciar seu processo de internacionalização, porém não possuem experiência suficiente para fazê-lo de forma independente. A Exportação Indireta é adotada normalmente por companhias de pequeno ou médio porte.

15 ECONOMIA BRASILEIRA A exportação indireta pode ocorrer através de:
1) Comercial exportadora. Sua atividade é apenas representar empresas que querem exportar. 2) Trading company, sociedade anônima com capital mínimo integralizado de 1 milhão de reais, que possui 2 funções: a) comprar produtos para exportar; b) assessorar empresas (pequeno e médio porte) que desejam exportar seus produtos, mediante pagamento de comissão. 3) Cooperativa (setor rural). Normalmente com parceria do governo. 4) Consórcio de exportação, características: pressupõe a criação de uma marca sob a qual o produto será comercializado no mercado alvo. não sendo necessária a criação de uma nova personalidade jurídica. Os custos são rateados entre as empresas participantes. Não tem intervenção do governo.

16 ECONOMIA BRASILEIRA Roteiro básico para exportar produtos:
Identificar possíveis compradores no mercado externo. Enquadrar as exportações às normas nacionais e internacionais. Registrar e credenciar a sua empresa como exportadora junto ao DECEX e SECEX e Secretaria da Receita Federal. Contatar o possível comprador e apresentar a empresa e o produto. Preparar o preço básico (que o importador solicitar). Definir condições de preço, forma de pagamento, entrega, embalagem, etc. Emitir e enviar a fatura pro forma para o importador analisar e confirmar o negócio. Receber a formalização do negócio (pedido de compra por parte do importador, Purchase Order = ordem de compra).

17 SALDO DA BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA
ECONOMIA BRASILEIRA SALDO DA BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Período Exportação Importação Saldo 1ª semana fev/ US$ (bi) US$ (bi) US$ 172 (bi) 2ª semana fev/ US$ (bi) US$ 2970 (bi) US$ 691 (bi) 3ª semana fev/ US$ (bi) US$ (bi) US$ 216 (bi) 4ª semana fev/ US$ (bi) US$ (bi) US$ 341 (bi) Janeiro/ US$ (bi) US$ (bi) US$ 166 (bi) Fevereiro/ US$ (bi) US$ (bi) US$ 394 (bi) Jan-fev/ US$ (bi) US$ (bi) US$ 228 (bi) Jan-fev/ US$ (bi) US$ (bi) US$ (bi) mar/09 a fev/ US$ (bi) US$ (bi) US$ (bi) (acum.12 meses)

18 ECONOMIA BRASILEIRA Superávit da balança comercial é quando a economia de um país apresenta níveis de exportações que ultrapassam os níveis de importações, ou seja, é quando o país vende mais do que compra. Déficit da balança comercial é quando a economia de um país apresenta níveis de importações que ultrapassam os níveis de exportações, ou seja, é quando o país compra mais do que vende.

19 ECONOMIA BRASILEIRA Risco País (risco Brasil)
A linguagem risco país ou risco Brasil entrou para a linguagem cotidiana do cenário econômico. Principalmente em países que vivem em clima de instabilidade mas que também apresentam um grande potencial de oportunidades para investimentos como Argentina, México e o próprio Brasil por muitos anos. Desta forma esta analise se tornou decisiva para o futuro imediato dos países com economias emergentes. O risco país é um indicador que tenta determinar o grau de instabilidade econômica de cada país (criado por JP Morgan, 1992). Ele é um índice que mede o grau de perigo ou oportunidades que um país representa para um investidor estrangeiro.

20 ECONOMIA BRASILEIRA Responsável pelo cálculo do índice
O risco país é calculado por: economistas de agências de classificação de riscos e analistas de bancos de investimentos. Os banqueiros que emprestam dinheiro precisam de uma justificativa junto aos seus acionistas e algumas vezes apresentam um quadro totalmente impróprio. Ex.: elevação da taxa de desemprego a 30% onde as pesquisas são normalmente regionalistas (norte / nordeste). O que existe, na maioria das vezes, são pretextos por parte dos bancos internacionais (JP Morgan, FMI) para cobrar taxas de juros mais elevadas.

21 ECONOMIA BRASILEIRA Instrumentos utilizados para avaliar o risco país
Turbulências políticas, a solidez ou a falta dela nas decisões. Crescimento da economia. Os níveis de importação e exportação. Os programas sociais. Índices inflacionários, juros, desemprego, programas políticos. Abaixo, os efeitos para a economia quando o país é classificado como “risco perigoso” Retração do fluxo dos investimentos estrangeiros. Menor crescimento econômico. Altos níveis de desemprego. Baixos níveis de produção. Redução da renda per capita e consequente poder de compra.

22 ECONOMIA BRASILEIRA Fatores positivos que afetam / diminuem o risco país Crescimento do setor industrial Crescimento dos níveis de exportação O Brasil consegue produzir hoje toda a gasolina que é consumida no mercado interno. Programas políticos e econômicos consistentes (PAC, bolsa família). Fatores negativos que afetam / aumentam o risco país Deficiência na política agrária, o Brasil possui 80% de terras produtivas, entretanto, apenas 25% estão produzindo. Falta de credibilidade no governo, diversas CPIs apontando fraudes, corrupção. Desigualdades sociais, concentração de renda, desemprego. Infra estrutura inadequada na área de transportes, saúde, segurança.

23 ECONOMIA BRASILEIRA Gen.Castelo Branco (1964-1967) - DITADURA MILITAR
PAEG (1964 – 1966) PROGRAMA DE AÇÃO ECONÔMICA DO GOVERNO REVOLUCIONÁRIO Coordenado pelo MINISTRO DO PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO ECONÔMICA: ROBERTO CAMPOS OBJETIVOS PRINCIPAIS COMBATER O PROCESSO INFLACIONÁRIO. RESTAURAR A ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA. RETOMAR O RITMO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO PERÍODO DE (6%a.a.). PRINCIPAIS RESULTADOS DECLÍNIO DA INFLAÇÃO (DE 80% PARA 40%). ESTAGNAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO PAÍS. CONSCIENTIZAÇÃO DA NECESSIDADE DE “OPERACIONALIZAÇÃO” / MUDANÇA DO PLANEJAMENTO LEVANDO À: REESTRUTURAÇÃO DO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO E CRIAÇÃO DO INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA – IPEA.

24 ECONOMIA BRASILEIRA Ernesto Geisel (1974-1979) - DITADURA MILITAR
II PND (1975 – 1979) PLANO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO OBJETIVOS PRINCIPAIS 1. MANTER AS TAXAS DE CRESCIMENTO 2. CRIAR NO BRASIL UMA ECONOMIA MODERNA DE MERCADO, COM INVESTIMENTOS EM: INDUSTRIA BÁSICA DE BENS DE CAPITAL E INSUMOS BÁSICOS (MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS). INDÚSTRIA ELETRÔNICA, IND. METALÚRGICA, IND. DE ALIMENTOS. DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO . FONTES NACIONAIS DE ENERGIA (ELÉTRICA, PETRÓLEO, XISTO, CARVÃO, ALCOOL, MINERAIS ENERGÉTICOS NUCLEARES). INFRA-ESTRUTURA (ENERGIA, TRANSPORTE FERROVIÁRIO, FLUVIAL, DE MASSA, TELECOMUNICAÇÕES). ABERTURA DE NOVOS CAMPOS DE EXPORTAÇÃO DE MANUFATURAS (PRODUÇÃO EM SÉRIE)

25 ECONOMIA BRASILEIRA 3. PROMOVER A INTEGRAÇÃO NACIONAL ATRAVÉS DE :
DESLOCAMENTO DA POPULAÇÃO PARA ÁREAS DE BAIXA DENSIDADE DEMOGRÁFICA (CENTRO-OESTE, AMAZÔNIA, VALES ÚMIDOS DO NORDESTE) DESCONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL, ATENUANDO OS DESVIOS REGIONAIS DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL: PROSPECÇÃO DE PETRÓLEO NA PLATAFORMA LITORÂNEA DO NE SIDERURGIA EM ITAQUI-MA POLOS PETROQUÍMICOS EM CAMAÇARI – BA E RIO GRANDE –RS MINÉRIO DE FERRO EM CARAJÁS – PA FERTILIZANTES DE POTÁSSIO EM SERGIPE SODA DE CLORO EM ALAGOAS CARVÃO EM SANTA CATARINA FOSFATO EM MINAS GERAIS HIDROELÉTRICA DE ITAIPU NO PARANÁ NUCLEBRÁS NO RIO DE JANEIRO PRÓ-ÁLCOOL NO INTERIOR DE SÃO PAULO E ALAGOAS

26 ECONOMIA BRASILEIRA 4. PROMOVER REFORMAS NO SETOR AGROPECUÁRIO (INCLUINDO INCENTIVOS AS OLIGÁRQUIAS ARCÁICAS PARA APOIO AO PLANO): A. USO DA TERRA PARA FINS AGROPECUÁRIOS, ESPECIALIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO. B. MODERNIZAÇÃO DA PRODUÇÃO, APOIANDO A AGROINDUSTRIA, O COOPERATIVISMO C. O ACESSO A INSUMOS MODERNOS, O ESTABELECIMENTO DE PREÇOS MÍNIMOS. D. A FORMAÇÃO DE ESTOQUES REGULADORES. E. A CONCENTRAÇÃO DE INCENTIVOS EM PÓLOS REGIONAIS E NA PRODUÇÃO INTENSIVA. F. A PRODUÇÃO DE INFORMAÇÕES, A CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS. 5. ADOTAR FORTE CONTEÚDO SOCIAL: A. ELIMINAÇÃO DO FOCOS DE POBREZA ABSOLUTA. B. AUMENTO NA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA. C. CRIAÇÃO DE NOVAS ESTRUTURAS DE ABASTECIMENTO. D. AUMENTO DA TAXA DE ALFABETIZAÇÃO, DOS ÍNDICES DE ESCOLARIDADE E DA EXPECTATIVA DE VIDA. 6. ASSEGURAR A ESTRATÉGIA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO REALIZANDO O EQUÍLÍBRIO ENTRE O CAPITAL NACIONAL E O ESTRANGEIRO E GARANTINDO, NA ARTICULAÇÃO COM A ECONOMIA INTERNACIONAL, A CONSECUÇÃO DAS METAS DO PAÍS.

27 ECONOMIA BRASILEIRA PRINCIPAIS RESULTADOS (II PND)
1. O BRASIL MANTEVE ALTAS TAXAS DE CRESCIMENTO DO SEU PRODUTO INTERNO. 2. ELEVADO NÍVEL DE ENDIVIDAMENTO EXTERNO DO SETOR PÚBLICO BRASILEIRO (ESTATIZAÇÃO DA DÍVIDA EXTERNA - AS EMPRESAS ESTATAIS FORAM LEVADAS A CAPTAR RECURSOS EXTERNOS PARA VIABILIZAR SEUS INVESTIMENTOS ). 3. CONSEQUENTE DETERIORAÇÃO FISCAL DO ESTADO (FALTA DE CONTROLE). 4. O SETOR PRIVADO CONTOU COM LINHAS DE FINANCIAMENTO DO BNDE, ANCORADAS NOS FUNDOS DO PIS/PASEP, PARA PRODUÇÃO DE BENS DE CONSUMO DURÁVEIS E CAPITAL DE GIRO, ALÉM DE INCENTIVOS FISCAIS PARA EXPORTAÇÃO E PARA COMPRA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS AINDA NÃO FABRICADOS NO PAÍS. 5. FOI PRATICADA UMA POLÍTICA DE CONTROLE CAMBIAL DA TAXA DE JUROS E DE PREÇOS, PARA GARANTIR A RENTABILIDADE DOS SETORES MAIS IMPORTANTES DO PLANO, REDUZINDO SEUS CUSTOS E O CRESCIMENTO DAS DÍVIDAS CONTRAÍDAS ANTERIORMENTE EM MOEDA ESTRANGEIRA.

28 ECONOMIA BRASILEIRA Termos utilizados nos planos de desenvolvimento:
1. Oligarquia  Governo de poucas pessoas. Ocorre quando um pequeno grupo de pessoas de uma família, de um grupo econômico ou de um partido governa um país, estado ou município. A característica principal desta forma de governo é que os interesses políticos e econômicos do grupo que esta no poder prevalecem sobre os interesses políticos e econômicos da maioria. 2. Manufatura  é um processo de produção de bens em série padronizada, ou seja, são produzidos muitos produtos iguais e em grande volume, por meio de máquinas, ferramentas e trabalho. 3. Bens de capital ou bens de produção  são os os equipamentos e instalações — ou seja: bens ou serviços necessários à produção de outros bens ou serviços . Por exemplo, carros são frequentemente considerados bens de consumo, pois são geralmente adquiridos para uso pessoal. Um caminhão betoneira, no entanto, pode ser considerado um bem de capital, pois é utilizado por empresas de construção na produção de outros produtos, como casas e edifícios.

29 ECONOMIA BRASILEIRA Termos utilizados nos planos de desenvolvimento:
4. Insumo básico é a combinação de fatores de produção, diretos (matérias-primas) e indiretos (mão-de-obra, energia, tributos), que entram na elaboração de certa quantidade de bens ou serviços. Uma definição simplificada de insumo seria: tudo aquilo que entra no processo ('input'), em contraposição ao produto ('output'), que é o que sai. 5. A agroindústria é o conjunto de atividades relacionadas à transformação de matérias-primas provenientes da agricultura, pecuária, aqüicultura e silvicultura. 5.1. Agricultura é o conjunto de técnicas utilizadas para cultivar plantas com o objetivo de obter alimentos, fibras, energia, matéria-prima para roupas, construções, medicamentos, ferramentas, ou apenas para contemplação estética. 5.2. Pecuária é a arte ou o conjunto de processos técnicos usados na domesticação e criação de animais com objetivos econômicos, feita no campo. Assim, a pecuária é uma parte específica da agropecuária. 5.3. Aqüicultura envolve as atividades de criação e multiplicação de vegetais e animais aquáticos. 5.4. Silvicultura é a parte da agronomia que trata do reflorestamento e da cultura das matas. Um termo bastante associado à silvicultura é a "arboricultura" que se refere ao plantio das árvores.

30 ECONOMIA BRASILEIRA Termos utilizados nos planos de desenvolvimento:
6. O Cooperativismo é um sistema econômico que faz das cooperativas a base de todas as atividades de produção e distribuição de riquezas, tendo como objetivo difundir os ideais em que se baseia, no intuito de atingir o pleno seu desenvolvimento econômico e social. É a união de pessoas voltadas para um objetivo comum, visando alcançar os objetivos propostos na sua constituição estatutária.  7. Estoques reguladores  A gestão de estoques é um conceito que está presente em praticamente todo o tipo de empresas, assim como na vida cotidiana das pessoas. Desde o início da sua história que a humanidade tem usado estoques de variados recursos, de modo a suportar o seu desenvolvimento e sobrevivência, tais como ferramentas e alimentos No meio empresarial, se por um lado o excesso de estoques representa custos operacionais e de oportunidade do capital empatado, por outro lado níveis baixos de estoque podem originar perdas de economias e custos elevados devido à falta de produtos.

31 ECONOMIA BRASILEIRA DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO É um processo pelo qual a renda nacional real de uma economia aumenta durante um longo período de tempo (sustentabilidade econômica) promovendo o desenvolvimento de riqueza material dos países ou regiões, assim como o bem estar econômico de seus habitantes. RENDA NACIONAL DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO RIQUEZA MATERIAL BEM ESTAR

32 ECONOMIA BRASILEIRA DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO Renda nacional é a soma de todas as rendas recebidas pelos proprietários dos fatores de produção (terra, capital, trabalho) , ou seja, estas rendas são advindas de: salários, ordenados, juros, aluguéis, lucros. Riqueza material econômica – é a combinação de materiais, trabalho, terra, tecnologia, mão de obra especializada utilizados em conjunto como forma de obter lucro resultando na posse abundante do dinheiro e propriedades móveis, imóveis, bens, produtos de consumo . A riqueza material econômica de uma nação também pode ser medida pelo acesso e qualidade dos serviços básicos de:  saúde, higiene, saneamento básico, educação, segurança, tecnologia.... Bem estar - está ligado a uma série de direitos sociais adquiridos como: educação para todos em todos os níveis, assistência médica gratuita, recursos adicionais para educação dos filhos, garantia de renda mínima, auxilio desemprego, proteção, vasta rede transportes, etc...

33 ECONOMIA BRASILEIRA O desenvolvimento econômico supõe que diversos ajustes sejam necessários:  Ajustes institucionais : governo e empresas trabalhando juntos para garantir a eficiência do sistema econômico: produção, renda e emprego. Exemplo: governo e empresários juntos, fechando acordos de exportação...(viagens do presidente...)  Ajustes fiscais e jurídicos : permite maior facilidade a nível burocrático na atividade econômica. Exemplo: governo reduzindo tarifas e taxas alfandegárias, exigência de poucos documentos, permitindo maior volume de exportações...  Incentivos : para novos investimentos e inovações. Exemplo: criação de linhas de crédito especificas para investimentos nas áreas de saúde, tecnologia...; facilidades como espaço gratuito...  Fornecer condições : para um sistema eficiente de produção e distribuição de bens e serviços à população. Exemplo: investimentos específicos nas áreas de habitação, educação, saúde, transporte... (PAC...metrô).

34 ECONOMIA BRASILEIRA DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO Para se conseguir desenvolvimento econômico deve existir: Qualidade de vida...(IDH = índice de desenvolvimento humano; riqueza pessoal, educação, expectativa de vida). Investimentos em infra-estrutura... Eliminação de desigualdades regionais... Criação de novas tecnologias... Aprimoramento das rotinas de trabalho... Criação e implantação constantes de sistemas de segurança e qualidade...

35 ECONOMIA BRASILEIRA IDH – ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
O que é? Indicador socioeconômico. Quando surgiu? Em 1990. Quem divulgou pela primeira vez? ONU. O que analisa? Economia – renda per capita Educação – taxa de escolaridade Saúde – expectativa de vida

36 ECONOMIA BRASILEIRA O IDH é um índice que serve de comparação entre países, com o objetivo de medir o grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. É um índice que varia de 0 a 1, onde: 0 refere-se a países sem nenhum desenvolvimento humano e 1 refere-se a países com um desenvolvimento humano total Obs.: Países de nível socioeconômico mais baixo têm IDH próximo de 0 e países de nível mais alto têm IDH perto de 1. Classificação de acordo com o IDH: De 0 a 0,499 refere-se a países com baixo IDH - países subdesenvolvidos De 0,500 a 0,799 refere-se a países com médio IDH - países em desenvolvimento De 0,800 a 1 refere-se a países com levado IDH – países desenvolvidos e até alguns emergentes.

37 ECONOMIA BRASILEIRA 75º - Brasil - 0,813
Ranking do IDH de alguns países: 1º - Noruega - 0,971 2º - Austrália - 0,970 3º - Islândia - 0,969 4º - Canadá - 0,966 5º - Irlanda - 0,965 6º - Países Baixos - 0,964 7º - Suécia - 0,963 8º - França - 0,961 9º - Suíça - 0,960 10º - Japão - 0,960 13º - Estados Unidos - 0,956 75º - Brasil - 0,813

38 Evolução do IDH País 1975 1980 1985 1990 1995 2000 1Canadá 0, 868
0,883 0,906 0,926 0,932 0,940 2Estados Unidos 0,863 0,884 0,898 0,914 0,925 0,939 3Japão 0, 854 0,878 0,893 0,909 0,923 0,933 4França 0,848 0,875 0,897 0,928 5Reino Unido 0,841 0,858 0,916 6Alemanha 0,838 0,859 0,868 0,885 0,907 7Itália 0,828 0,846 0,856 0,879 0,913 8Coréia do Sul 0,691 0,732 0,774 0,815 0,852 0,882

39 ECONOMIA BRASILEIRA Quadro da educação nacional
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO Quadro da educação nacional  1/3 (um terço) dos brasileiros freqüentam diariamente a escola (professores e alunos). São mais de 2,5 milhões de professores e 57 milhões de estudantes matriculados em todos os níveis de ensino. Índice de analfabetismo. Em 1992, o número de analfabetos correspondia a 16,4% da população. Em 2010 caiu para 8,1%. Em 2010 mais de 97% das crianças de 7 a 14 anos estão freqüentando as escolas. A queda no índice de analfabetismo deve-se: Maiores investimentos feitos em educação no Brasil nos últimos anos. Programas de bolsa educação tem tirado milhares de crianças do trabalho infantil para ingressarem nos bancos escolares. Programas de Educação de Jovens e Adultos (EJAs) também tem favorecido este avanço educacional. Políticas de valorização dos professores, principalmente em regiões carentes, tem resultado nos dados positivos. A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), aprovada em 1996.

40 ECONOMIA BRASILEIRA Roteiro base do desenvolvimento econômico  Educação e Tecnologia 1. País investe uma parcela do PIB em pesquisas tecnológicas. 2. Estudiosos desenvolvem tecnologia (escolas, universidades...) 3. Empresas utilizam tecnologia, elevando produtividade e diminuindo custos. 4. Empresas exportam tecnologia, que é valorizada e tem bom preço no mercado internacional. 5. Lucros com exportações de tecnologia contribuem para o aumento do PIB do país. 6. Uma parcela do PIB é investido em pesquisa tecnológica e o ciclo recomeça.País investe parcela do PIB em pesquisas tecnológicas (PD). Estudiosos desenvolvem tecnologia.Empresas utilizam, elevando produtividade e diminuindo custos.

41 ECONOMIA BRASILEIRA Estudo de caso: Brasil e Coréia do Sul
Na década de 60, Brasil e Coréia do Sul eram países bastante parecidos, típicos do mundo subdesenvolvido. A única vantagem do Brasil era ter uma renda per capita equivalente ao dobro da coreana. Hoje, a renda per capita da Coréia é o dobro da do Brasil. A Coréia praticamente erradicou o analfabetismo, enquanto 13% dos brasileiros ainda não sabe ler e escrever. Qual a explicação do desenvolvimento coreano? Investimentos maciços do governo nos sistemas educacionais públicos de ensino fundamental e médio. Além de estimular a formação de novos engenheiros, administradores, economistas, médicos, profissionais com ensino superior....

42 ECONOMIA BRASILEIRA A Coréia destaca-se pelos investimentos em institutos de ensino superior voltados para ciência e tecnologia e até mesmo as crianças sentem-se à vontade em utilizar máquinas digitais em atividades do jardim de infância. Atualmente: a Coréia exporta para o Brasil aparelhos celulares, acessórios de computador e componentes para aparelhos de televisão. O Brasil exporta para a Coréia do Sul milho, soja e suco de laranja concentrado.


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