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O CONTROLE DE PERDAS E AS DIVERSAS ESCOLAS

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Apresentação em tema: "O CONTROLE DE PERDAS E AS DIVERSAS ESCOLAS"— Transcrição da apresentação:

1 O CONTROLE DE PERDAS E AS DIVERSAS ESCOLAS
Prof. Engo Celso Atienza Gerência de Riscos

2 Antecedentes Históricos:
Gerência de Riscos Antecedentes Históricos: A proteção do trabalhador, começa a ser impulsionada e ganha mais adeptos físicos e jurídicos no início do séc.XIX, tendo como centro de ação a Europa, em particular a Inglaterra com o surgimento da Revolução Industrial. A corrida para a industrialização, trouxe, não só a improvisação das fábricas mas também a de seus recursos humanos que basicamente eram constituídos de mulheres e crianças. O trabalho em máquinas sem proteção e os trabalhos executados em ambientes fechados onde a ventilação era precária e os níveis de pressão sonora atingiram limites de exposição altíssimos, a inexistência de limites de horas de trabalho, trouxeram como conseqüência elevados índices de acidentados com lesão imediata e mediata.

3 Gerência de Riscos Esses fatores que deram origem à proteção do trabalhador, caracterizam perfeitamente o início da preocupação em prevenir lesões causadas de acordo com a “Lei das Fábricas”. Essas leis sociais passam a emoldurar o chamado prevencionismo social, que dá existência praticamente à chamada “Previdência Social.” Previdência Social Fig.1: Baseia-se no seguro social, que assegura o risco de lesões. É a legislação social da reparação de danos físicos ao trabalhador.

4 Gerência de Riscos A primeira legislação de Engenharia de Segurança do Trabalho dava ênfase à proteção de máquinas pois, na realidade, eram delas, que na indústria, traziam preocupações, pelos sérios riscos que ofereciam. A Legislação baseava-se no seguinte tripé: Se é possível elimine o risco; Se o risco não pode ser eliminado, isole-o do trabalhador; Se não é possível eliminar ou isolar o risco, tome as preucações necessárias para que o trabalhador reconheça o risco. Nos EUA, a despeito da industrialização ter se desenvolvido de forma acentuada, a partir da segunda metade do séc.XIX, a prevenção de acidentes organizada permaneceu praticamente desconhecida.

5 Gerência de Riscos No entanto, o aparecimento, no início do séc. XX, da legislação sobre indenizações em casos de acidentes do trabalho, levou o empresário norte-americano a estabelecer os primeiros serviços de Segurança Industrial nos EUA, com objetivo básico de reduzir o custo das indenizações. Esse caráter social foi dado a prevenção de acidentes visando proteger àquele que sofreu uma lesão no exercício do trabalho, e se mantém através dos tempos. As conseqüências que o acidente traz aos recursos materiais e financeiros das empresas continuam sendo ignorados e uma prova é que a legislação vigente (Lei no 6514 de 24/12/77) mantendo os conceitos tradicionais, deriva as suas ações prevencionistas exclusivamente para a proteção dos recursos humanos da empresa.

6 Gerência de Riscos Portanto, acreditamos que essa é uma razão para discutirmos o assunto pois, o acidente com danos materiais e financeiros trazem prejuízos sociais, como é o caso das indústrias que devem paralizar suas atividades ou reduzí-las devido a danos que sofreram e o maior prejudicado é o trabalhador, pois este prejuízo geralmente está representado na sua dispensa. Por outro lado, o acidente global, principalmente na época em que vivemos, provoca prejuízos na economia do País, pela influência que tem no custo final do produto, do que resulta na diminuição de sua potencialidade em ampliar seu mercado consumidor, o que em última instância, é o que lhe proporcionará desenvolvimento.

7 Gerência de Riscos Será que não era ao “Controle de Perdas”, que o ex-presidente Ernesto Geisel, quiz se referir quando em seu discurso de instalação do XV Congresso Nacional de Prevenção de Acidentes assim se pronunciou: “O que mais importa é a estruturação de esquemas preventivos, por meio dos quais, sem prejuízo da produção, antes ensejando-lhe maior coeficiente de produtividade, busque-se reduzir ao mínimo, se não eliminar, a ocorrência de acidentes, tornando-o anomalia excepcional no processo produtivo.”

8 Teoria de Heinrich: Gerência de Riscos
No início da década de 1930, ou melhor, em 1931 em seu livro intitulado “Prevenção de Acidentes Industriais”, H. W. Heinrich introduziu pela primeira vez na história da prevenção dos acidentes, a teoria dos “Acidentes que resultam em lesão contra os acidentes sem lesão.”

9 Prevenção dos riscos do ambiente do trabalho
Gerência de Riscos Prevenção dos riscos do ambiente do trabalho Previdência Social Fig. 2: Com Heinrich, a prevenção dos riscos dos ambientes e locais do trabalho.

10 Fig.3: Pirâmide de Heinrich
Gerência de Riscos Lesão Incapaciante 1 Lesões Leves 29 300 Acidentes sem Lesões Fig.3: Pirâmide de Heinrich

11 Gerência de Riscos Essa proporção que deu origem a “Pirâmide de Heinrich” evidencia que a lesão, como efeito resultante do acidente, só ocorre em 30, dentre os 330 acidentes da mesma natureza. Devemos recordar que Heinrich chegou a determinação dessa freqüência de acidentes sem lesão, após interessante estudo. É fácil imaginarmos as dificuldades que Heinrich teve: Pouquíssimos dados existiam sobre lesões leves e podemos afirmar, que nenhum deles era relativo a acidentes sem lesão. Heinrich teve que examinar caso por caso de acidente, por falta de informação.

12 Na maioria dos acidentes que Heinrich incluiu na relação dos “I ” (aqueles em que o primeiro acidente causou uma lesão) ele constatou que, em todos havia a probabilidade que já tivesse ocorrido dezenas e quiçá centenas de acidentes similares, sem lesão. Baseado na sua pirâmide, Heinrich estabeleceu sua filosofia prevencionista que em resumo é: “No trabalho prevencionista, a importância de qualquer acidente isolado, recai na sua potencialidade de causar uma lesão e não no fato de que a produza ou não.” Heinrich, em suas conferências procurava sempre mostrar e principalmente ao empresário, que a prevenção dos acidentes não devia se fundamentar, como até então ocorria na análise das causas dos acidentes com acidentados graves.

13 Gerência de Riscos E assim, utilizando-se de toda a sua perseverança ele mostrava que o erro básico estava na interpretação errônea que se estava dando ao termo “acidente” Em outras palavras, o uso contínuo do termo “acidente grave”, levava na maioria das vezes as pessoas a associá-lo à existência pacífica de uma “lesão grave”. Na realidade, o acidente e a lesão são duas coisas diferentes; uma é o resultado da outra e uma prova disso é que, milhares de acidentes, que potencialmente poderiam ocasionar lesões graves, não as originaram. Dessas assertivas, conclui-se que, a “lesão grave” nem sempre resulta do primeiro acidente de uma série que toma parte.

14 Gerência de Riscos Por outro lado, a lesão, invariavelmente, é causada por um acidente, que por sua vez sempre é o resultado do fator imediato que o precede. Conclui, Heinrich, que a série dos diferentes fatores que produzem um acidente, podem ser ordenados cronologicamente, como segue: Atavismo e meio social; Deficiências Técnicas; Erros operacionais; Acidente; Lesão.

15 Gerência de Riscos Fig. 4: O acidente e, conseqüentemente a lesão, é o resultado do desencadeamento de uma série de fatores identificados por Heinrich, em 1931

16 Gerência de Riscos Segundo Heinrich, para se ter êxito no trabalho prevencionista é necessário distingüir, com clareza, os diferentes fatores da série do qual toma parte. 2.0. Princípios Fundamentais da Escola de Heinrich Segundo Heinrich, a prevenção de acidentes baseou-se fundamentalmente em três princípios: Princípio da criação e conservação do interesse ativo em segurança; Princípio da investigação dos fatos; Princípio da ação corretiva, baseada nos fatos. É indispensável ter um grau suficiente de interesse ativo, na solução de qualquer problema, em primeiro lugar, para reconhecer dito problema e em segundo,para resolvê-lo.

17 2.1 Filosofia Básica da Teoria de Heinrich
Gerência de Riscos Por outro lado para resolver qualquer problema deve-se determinar os fatores essenciais, selecioná-los e aplicar o remédio. 2.1 Filosofia Básica da Teoria de Heinrich A ocorrência de uma lesão, invariavelmente é o RESULTADO de uma seqüência completa de fatores, sendo um deles, o PRÓRIO ACIDENTE. Pode ocorrer um ACIDENTE, somente quando ele é precedido ou acompanhado, e assim diretamente causado, por duas circunstâncias ou ao menos por uma delas; os erros de operação e a falta de condições nos locais de trabalho;

18 Gerência de Riscos 3. Os erros operacionais constituem-se na causa básica da maioria dos acidentados; 4. Nem sempre o erro operacional é causa imediata de um acidente provocador de uma lesão; tão pouco a exposição de uma pessoa, a falta de condições nos locais de trabalho traz como conseqüência a ela uma lesão; 5. Os motivos ou razões que permitem com que as pessoas cometam falhas operacionais proporcionou um guia para seleção correta das medidas corretivas; 6. A gravidade de uma lesão é extremamente fortuita; ao contrário, é quase sempre possível evitar a existência de um acidente que pode produzir uma lesão;

19 2.2 Conclusões da Escola de Heinrich
Gerência de Riscos 7. Os métodos mais valiosos para a prevenção dos acidentes, são análogos àqueles requeridos para o controle da qualidade, do custo e quantidade da produção; 8. Os gestores são os que estão melhor situados e que portanto terão melhores oportunidades para evitarem os acidentes, do que se conclui que eles devem assumir as respectivas responsabilidades. 2.2 Conclusões da Escola de Heinrich O acidente é um evento que traz como conseqüência uma lesão em uma pessoa ou pelo menos cria a probabilidade de tal lesão.

20 Gerência de Riscos É o resultado de qualquer uma dessas causas:
Pelo contato de uma pessoa com um objeto, com uma substância ou com outra pessoa, ou então; Pela expressão do indivíduo, a riscos relacionados a objetos substâncias ou outras pessoas ou condições, ou ainda; Pelo movimento de uma pessoa. 2. Embora Heinrich não se preocupou diretamente com os “300 acidentes”, pois não devemos nos esquecer que ele era engenheiro de uma grande seguradora norte-americana a “The Travelers Insurance Company”, ele deixou documentado essa sua obra:

21 Gerência de Riscos “Cabe a nós alertar que os “Danos à Propriedade”, com lesões pessoais, ou sem elas, constituem o resultado dos mesmos acidentes por nós examinados e que a prevenção de danos à propriedade pode ser conseguida com a aplicação dos métodos especificados para a prevenção dos acidentes com lesão.”; 3. Heinrich referiu-se em sua obra, aos “quase acidentes”, que são aqueles que não produzem nenhuma lesão, embora tenham a potencialidade de causá-la. Estas ocorrências impróprias, estas falhas, estes quase-acidentes, devido ao volume de causas que abrangem, proporcionam às pessoas as que quiserem aproveitá-las, uma esplêndida oportunidade para antecipar e prevenir verdadeiras lesões.

22 Gerência de Riscos 3. Teoria de Bird
As inquietudes existentes e outros aspectos como, o custo crescente dos acidentes, levaram muitos estudiosos da prevenção a continuar a pesquisar o problema dos acidentes em busca de novas soluções. Assim, em 1954, Frank E. Bird Jr. introduz pela primeira vez na história da prevenção dos acidentes o conceito de “Controle de Danos”. Esse fato ocorreu quando Bird realizou estudos e investigações sobre ocorrências de acidentes na “Lucken’s Steel Company”, uma siderurgica situada na Pensylvania – EUA.

23 Gerência de Riscos De 1954 a 1959, a equipe de Bird, estabeleceu controles para medir os custos, preparou e divulgou aos gestores. Os diretores estavam satisfeitos com o Programa de Segurança existente, pois o “Padrão Steel”, em 1954, era de 2 acidentes com lesão incapacitante por milhão de Horas/Homens trabalhadas, em 1956 reconheceu os benefícios de investigar os danos acidentais. Assim, em 1959, concluiu-se que o custo dos danos foi de US$ por milhão de Horas/Homens trabalhadas. Nos próximos 10 anos ( ) o “Programa de Controle de Todos os Acidentes” inclui uma análise de mais de acidentes com danos à propriedade, sendo que a maioria deu origem a lesões e mais de com lesões, dentre as quais 145 se classificaram como incapacitantes.

24 Gerência de Riscos Estes fatos que estão embasados numa análise de mais de acidentes registrados durante um período de 7 anos, deram origem a chamada “Pirâmide de Bird.” Lesão Incapacitante 1 Lesão Leve 100 500 Danos à Propriedade Que ilustra: para cada lesão incapacitante que mostravam os estatísticos ocorriam 100 lesões leves e 500 acidentes com danos à propriedade. Os valores foram arredondados para facilitar a proporção.

25 Gerência de Riscos É preciso atenção para notarem a magnitude que tem a base do triângulo, o que vale a dizer, os acidentes com danos à propriedade. Seu valor é 5 vezes maior que os acidentes com lesão, durante o mesmo período e seu custo é fenomenal. Por outro lado, fica evidente de que a probabilidade que ocorram lesões leves é elevada. O custo dos acidentes com danos à propriedade no ano de 1965 foi de US$ por milhão de Horas trabalhadas durante o ano estudado, com respeito ao ano tomado como base, 1959. Surge da experiência de Bird, um novo conceito de acidente.

26 Gerência de Riscos “Acidente é um evento não desejado do qual resulta um dano físico a uma pessoa ou um dano à propriedade.” OBS: A expressão dano físico inclui tanto as chamadas lesões imediatas como as mediatas. E desse novo conceito de acidente, surge o “Controle de Perdas.” “Que é uma prática administrativa que tem por objetivo neutralizar os efeitos negativos das perdas potenciais ou reais que são resultantes dos eventos não desejados relacionados com os riscos da operação.”

27 Gerência de Riscos 3.1 – “Princípios Básicos da Escola de Bird.”
Os gestores reconhecem que a investigação da maioria dos acidentes da classe “sem lesões”, ajudará a eliminar muitas práticas e condições de trabalho que, por sua vez constituem causas de acidentes com lesões; Os gestores estão interessados neste programa, tanto como estão em qualquer programa, que mostrem a queda da qualidade, bem como os atrasos na produção; Ao aumentar o esforço para controlar os acidentes, com a possibilidade de reduzir os seus custos, constitui-se um veículo para justificar economicamente o quadro dos serviços especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho; O gestor é elemento chave do “Programa de Controle de Perdas.”

28 Gerência de Riscos 5. As possibilidades reais de reconhecer, avaliar e controlar a redução de custos, constitui uma ferramenta dinâmica para motivar o interesse da diretoria. 6. Se o programa de segurança não tem os 7 elementos básicos: Direção, responsabilidades definidas, manutenção das condições de trabalho, treinamento de segurança, sistema de cadastro de acidentes, serviços especializados e aceitação por parte dos trabalhadores,inclua os elementos que faltam; 7. Se a diretoria não divulgou a sua política das condições e meio ambiente de trabalho faça com que ela declare por escrito; 8. Comece a organizar e preparar o programa de prevenção de acidentes seguindo os quatro passos básicos que se aplicam a um programa de Controle de Perdas;

29 Gerência de Riscos IDENTIFICAÇÃO das condições que produziram possíveis perdas; AVALIAÇÃO de tais perdas; SELEÇÃO dos métodos para diminuir as perdas; APLICAÇÃO na prática dos métodos dentro das possibilidades da empresa. 3.2. Filosofia Básica da Escola de Bird Àqueles que querem dar um primeiro passo para tentar mudar a prevenção de lesões para o controle de perdas devem adotar a filosofia implantada pela escola de Bird:

30 Faça uma adequação correta do conceito de acidente em sua empresa;
Se a responsabilidade pela prevenção dos acidentes depende exclusivamente dos serviços especializados em Engenharia de Segurança do Trabalho, transfira-a para o lugar onde ela deve estar por direito próprio – a direção da empresa Se a prevenção é um apêndice em sua empresa, faça as mudanças necessárias para que haja definição de responsabilidades em todos os níveis hierárquicos. 4.Teoria de Fletcher: O Engenheiro Canadense John A. Fletcher continuando os estudos de Bird introduziu em 1989 os fundamentos do controle total de perdas. - Na realidade o “controle total de perdas” tem suas origens no estudo de acidentes que foi realizado em 1969 na “Insurance Company of North America”

31 Lesão incapacitante (grave) 1
Foram analisados acidentes informados por 287 empresas. Estas empresas representavam 21 grupos industriais diferentes, que empregavam funcionários que trabalhavam mais de 3 bilhões de Horas/ Homens, durante o período de exposição analisado. Do estudo dos acidentes informados, surgiu a seguinte proporção para cada acidente com lesão incapacitante, ocorrem 10 com lesões leves, 30 com danos à propriedade e 600 sem lesões ou danos visíveis. Lesão incapacitante (grave) 1 10 Lesões leves 30 Danos à propriedade 600 Sem lesões ou danos visíveis (incidentes)

32 As relações 1:10:30:600 da proporção de Fletcher, parece indicar com bastante clareza, que dirigir todos os nossos esforços ao número reduzido de eventos, dão como resultados, lesões sérias ou incapacitantes, quando há um total de 630 acidentes com danos à propriedade ou sem perdas que proporcionam um terreno muito mais amplo para um controle total mais efetivo de todas as perdas oriundas de acidentes. Surge assim o conceito de incidentes ou quase-acidente. “É um evento não desejado que, sob circunstância um pouco diferente, poderia haver resultado em danos físicos, ou danos à propriedade.” Do que resulta o “controle total de perdas”. “É um sistema preparado para reduzir ou eliminar os acidentes ou incidentes, que podem dar como resultado, lesões ou danos à propriedade.”

33 Gerência de Riscos 5. Filosofia do Controle Total de Perdas.
Pelo que já foi exposto, não restam dúvidas de que, da prevenção de acidentes com lesões, passaríamos para a prevenção dos acidentes, daí para o controle de danos para chegar finalmente ao controle total de perdas. Isso só será possível quando incluirmos em nosso programa prevencionista, a Engenharia de Segurança contendo as seguintes atribuições constantes da resolução 1010/2005 do CONFEA, conforme segue: Prevenção de lesões; Controle total de acidentes; Sistem de Proteção contra incêndios e explosões; Proteção dos bens da empresa Controle da poluição do ar, água e solo; Responsabilidade do produto.

34 6. Escola de Hammer O eng. Willie Hammer, por meio dos estudos de Bird e Fletcher, os quais se basearam em técnicas administrativas, e com o acréscimo de sua experiência em engenharia de sistemas, principalmente nos programas espaciais norte-americanos introduziu, no “Controle Total de Perdas”, conceito e técnicas de Engenharia do que resultou a “Engenharia de Segurança de Sistemas”, a qual foi divulgada no seu livro intitulado Handboor of System and Product Safety. 7. Escola de Hernãn. - O eng. chileno Hernãn Henriquez partindo dos estudos e resultados alcançados por Frank Bird e aliando a eles sua própria experiência de mais de 20 anos na prevenção dos acidentes, introduz no controle total de perdas, conceitos e técnicas de engenharia, do que resulta a Engenharia de Prevenção de Perdas.

35 “A Engenharia de Prevenção de Perdas é a aplicação da ciência da engenharia para eliminar ou minimizar as interrupções nos sitemas e, conseqüentemente, as perdas que se produzem pelos danos gerados.” 7.1. Filosofia da Escola de Hernãn Os acidentes são passíveis de serem prevenidos na medida que tenhamos um sistema eficaz de informação de anormalidades e que dispomos de um esquema apropriado de análises. No tocante à sua eliminação, ela só será possível se contarmos com eficientes mecanismos de controle que nos permitam inibir as potencialidades que gerarão o dano. 7.2. Princípios de Prevenção de Perdas. - A prevenção de perdas está fundamentada em 4 princípios:

36 Necessidade de habilitação em engenharia.
Estudos e investigações. Projeto de sistemas. Avaliação dos resultados. 7.3. Fundamentos da Teoria de Hernãn. O eng. Hernãn fixa certas condições, que devem ser cumpridas por serem fundamentos da prevenção de perdas e que basicamente são: A ação preventiva deve ser, na prática, orientada para todo e qualquer tipo de dano que possa afetar o sistema de produção e aos componentes endógenos e aos exógenos que estão em interação;

37 b) Ampliar o conceito de dano, de maneira a não só considerar o humano e social mas que abranja o nacional (estratégico), os sistemas intranectados (outras indústrias, comunidades etc.), o resultado econômico da gestão e o prestígio; c) Dar um enfoque sistêmico às atividades da prevenção de perdas, de maneira que os eventos geradores de riscos, informados e analisados sejam identificados e relacionados com os componentes do sistema com os quais estavam relacionados; d) Melhorar os sitemas de informação e análises tradicionais geralmente fundamentados no conhecimento do acidente por meio dos níveis de supervisão (chefia comprometida), serviços especializados em engenharia de segurança do trabalho, de tal modo que todo o pessoal do sistema de produção e dos sistemas inter-conectados possam reportar não só acidentes, mas também anormalidades que são detetadas e que poderiam traduzir em um mal funcionamento, em mal desempenho, em mal aproveitamento dos recursos o que evidencia a possibilidade da ocorrência do acidente e os efeitos expressados na paralização e portanto em perdas.

38 e) Introduzir, como base de trabalho, a análise probabilística de possível degradação do sistema em função da detecção, identificação, avaliação de certas anormalidades que estão presentes ou são partes dos elementos que compõem o sistema e que tem a suficiente potencialidade de provocar o dano; f) Utilizar modernas técnicas de engenharia de sistemas que permitem estabelecer indicadores comparativos que traduziriam a possível probabilidade da ocorrência do evento (acidente) bem como da sua potencialidade em provocar perdas.


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