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Nurse Training Program

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Apresentação em tema: "Nurse Training Program"— Transcrição da apresentação:

1 Nurse Training Program
Simpósio de Enfermagem 1st Baxter Hemophilia University Brazil Nurse Training Program 15 e 16 de maio de 2010 São Paulo

2 Simpósio de Enfermagem
UNIVERSIDADE DA HEMOFILIA Simpósio de Enfermagem 15 e 16 de maio de 2010 São Paulo

3 Carmen Cunha M Rodrigues
ADESÃO DA PESSOA COM HEMOFILIA AO TRATAMENTO Carmen Cunha M Rodrigues enfermeira

4 O QUE É ADESÃO? Adesão, vista como um processo complexo, multifacetado e que envolve comportamento tanto individual quanto coletivo, pode também sofrer influência dos métodos utilizados para medi-la, do local onde é estudada e da definição adotada para “boa adesão”. Envolve comportamentos do indivíduo, da família e da comunidade. (Leite & Vasconcelos, 2003, Matsui,1997; Wright, 1993)

5 “COMPLIANCE”, ADESÃO (ADERÊNCIA)
E CONCORDÂNCIA O termo “compliance” tem sido amplamente substituída pelo termo “aderência”, um conceito similar mas com menos conotações negativas relacionando a relação Médico/paciente. O uso do termo “compliance” tem sido fortemente criticado, pois ele foi pensado transmitir uma imagem negativa da relação entre o paciente e o prescritor, onde o papel do prescritor estava relacionado a questões de instruções o papel do paciente era o de seguir as ordens do médico. A “não compliance”, desta forma, poderia ser interpretada como a incompetência em ser capaz de seguir instruções, ou como um comportamento de auto-sabotagem deliberado. Aderência foi introduzido como uma tentativa de reconhecer o direito de escolha do paciente, e remover o conceito de culpa. Downloaded from chestjournal.chestpubs.org by guest on May 9, 2010

6 “COMPLIANCE”, ADESÃO (ADERÊNCIA)
E CONCORDÂNCIA Concordância é um termo relativamente recente que é usado predominantemente no Reino Unido. Sua definição tem mudado ao longo do tempo de uma que focava na investigação do processo em que o médico e o paciente concordam com as decisões terapêuticas que incorporam suas respectivas visões, para um conceito mais amplo que estende-se da comunicação da prescrição ao suporte ao paciente em tomar a medicação. Reconhece a necessidade de pacientes e médicos trabalharem juntos para atingir um acordo, e reconhece que pacientes e médicos podem (potencialmente) terem visões opostas. Como nós lidamos com isto apresenta uma desafio maior para a medicina, particularmente no manejo de doenças crônicas. Concordância é algumas vezes usada, Incorretamente, como um sinônimo de aderência. Downloaded from chestjournal.chestpubs.org by guest on May 9, 2010

7 O QUE É ADESÃO? “Compliance” = obediência, pressupõe um papel passivo do paciente. “Adherence” = escolha livre do indivíduo em adotar, ou não, certa recomendação, podendo significar também, “seguir sem desviar”. (Leite & Vasconcelos, 2003; La Greca, 1990) Grau de concordância entre o comportamento do indivíduo em relação ao uso de medicamentos, prescrições dietéticas ou mudanças no estilo de vida, e as prescrições médicas. (Haynes, 1979) Processo ativo, intencional e responsável, no qual o indivíduo trabalha para manter sua saúde, tendo como colaboradores próximos os profissionais da área da saúde (Kingäs et al, 2000)

8 O QUE LEVA À NÃO ADESÃO? Já foi demonstrado que 50% das orientações médicas são esquecidas quase que imediatamente após a consulta (Shope, 1981; Tebbi, 1993) Em pessoas com diabete ou insuficiência cardíaca apenas 42% (Wright, 1993) e 50% das crianças com LLA (Oliveira,2002) tomavam corretamente seus medicamentos – nem a gravidade da doença nem a característica dos pacientes determinam a não adesão.

9 O QUE LEVA À NÃO ADESÃO? Os pacientes e seus familiares têm suas próprias concepções sobre o tratamento e somente uma parte dessa concepção vem do médico. As pessoas avaliam as orientações de acordo com o que eles sabem sobre sua doença e o tratamento, inclusive julgando alguns ineficazes quando o principal efeito terapêutico não é alcançado. A decisão, a partir daí, de interromper o tratamento é um método empírico racional para testar sua visão de eficácia da droga. A não adesão pode resultar, também, de uma incompatibilidade do regime terapêutico com o contexto de vida do paciente. Bitaraes BL, 2006

10 COMO SE MANIFESTA A NÃO ADESÃO?
Pode manifestar-se de várias maneiras. As mais comuns são omissão de doses, uso de dosagens incorretas, intervalos inadequados entre as doses, resistência da criança, má compreensão das orientações médicas, interrupção precoce do tratamento, não reposição das doses, demora em procurar tratamento e recusa em participar de programas de cuidados à saúde. (Matsui, 1997, Shope, 1981; Tebbi, 1993; Dawson & Newell, 1994) Acondicionamento e/ou descarte incorreto do fator Sub-tratamento

11 Perspectiva centrada no paciente = significado da medicação no seu cotidiano
“Interesses” da criança Ansiedade, defesa, rejeição e medo Nova “agenda”de cuidados, inesperada, desconhecida e não planejada Diagnóstico diferente daquilo que pensavam ou que gostariam de ouvir Tensão emocional dos pais

12 4 Coisas para Ensinar sobre Aderência
Conhecer seu tratamento Ter um sistema de alerta ou um plano Conhecer o sistema de dose. Reconhecer os padrões de flutuação do nível de fatores, incluindo o entedimento de quanto tempo a droga permanece ativa no organismo ( chama-se “meia vida”) - Mantê-lo envolvido com seu tratamento. Regina B. Butler, RN and Karen Wulff, RN

13 ALGUNS FATORES DETERMINANTES
“O fornecimento de informações necessárias, por si só, não garantirá subsequente cooperação. O conhecimento sobre a doença e o tratamento é essencial, mas não é suficiente, para a adesão, pois mudanças no comportamento possuem determinantes muito mais complexos do que a simples informação (Kingas et al, 2000) O tratamento correto e a explicação ao paciente nem sempre influenciarão o seu comportamento. Entretanto, os pacientes que se declaram insatisfeitos com as explicações sobre a doença e o tratamento tendem a ser menos aderentes. (Berman & Werner, 1963; Matsui, 2000)

14 ALGUNS FATORES DETERMINANTES
O regime terapêutico Lembrança constante da deficiência Desejo de sentir-se normal Via de administração Horários fixos do CT Relação dos profissionais com pacientes e família Relacionados à família, escola, trabalho, vida social

15 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ADESÃO
Entrevistas Monitoração dos resultados clínicos Conferência dos frascos vazios Trabalho multiprofissional Avaliação dos resultados

16 COMO O ENFERMEIRO PODE ATUAR
NESTE CONTEXTO?

17 CONSIDERAÇÕES FINAIS A adesão é um tema complexo que não pode ser entendido apenas em termos de medidas diretas ou indiretas das taxas de adesão à prescrição médica. Devem ser devidamente levados em consideração o comportamento dos pacientes e de suas famílias em relação aos regimes prescritos, suas crenças e conhecimento sobre a doença em questão, sua vida cotidiana e os papéis sociais desempenhados pelos profissionais de saúde, pacientes e familiares no processo global de saúde-doença. Bitaraes EL, 2006

18 Adesão: um trabalho para muitas mãos


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