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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

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Apresentação em tema: "TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO"— Transcrição da apresentação:

1 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Flexibilização do comportamento humano diante às demandas de mercado - um olhar especial sobre a experiência de mulheres que ocupam cargos de gestão - Aluna: Nathalia Machado Lima Orientador(a): Ana Paula Todaro Taveira Leite

2 ROTEIRO Introdução Problemática Objetivos da Pesquisa
Referencial Teórico A passagem do Fordismo para o Toyotismo e Conceito de Acumulação Flexível Flexibilidade e suas Consequências Precarização do Trabalho A questão da Mulher Metodologia da Pesquisa A Pesquisa Análise e Discussão dos Resultados Considerações Finais

3 INTRODUÇÃO • O atual cenário do mercado de trabalho nos trouxe um modelo flexibilizado, onde as mudanças passam a ocorrer no curto prazo. Com o surgimento da globalização, houve maior diversidade em termos de demanda e de oferta de mercado, levando as empresas a sofrerem pressões diferentes daquelas existentes na Era Industrial. • Este novo modelo econômico vem exigindo maior adaptação às mudanças e competência por parte dos trabalhadores, e também das empresas, além da permanente inovação e aumento da velocidade de realização de seus processos. • Com as drásticas mudanças na concepção e organização do trabalho, a mulher passou a conquistar posições tradicionalmente dominadas pelos homens, onde já torna-se possível falar em igualdade entre os sexos.

4 O trabalho se propôs a investigar:
PROBLEMÁTICA O trabalho se propôs a investigar: “ Quais os impactos da flexibilização imposta pelo novo modelo econômico, pós fordista, na subjetividade dos indivíduos e, em particular, na vida das mulheres que ocupam cargos de gestão?”.

5 OBJETIVOS DA PESQUISA • O objetivo deste estudo é desenvolver, a partir do conceito de flexibilização, uma análise dos efeitos desta na subjetividade dos indivíduos inseridos no mercado de trabalho e, em particular, na vida das mulheres que ocupam cargos de gestão em uma instituição financeira situada no Rio de Janeiro. • Pesquisar de que maneiras a flexibilização do mercado afeta a realização pessoal, os valores individuais (morais), os relacionamentos interpessoais e a vida familiar dos indivíduos, em especial, das mulheres, trazendo conseqüências que interferem tanto na vida profissional quanto na vida pessoal.

6 REFERÊNCIAL TEÓRICO A passagem do Fordismo para o Toyotismo e Conceito de Acumulação Flexível Flexibilidade e suas Consequências Precarização do Trabalho A questão da Mulher - Um breve histórico da inserção da mulher no mercado de trabalho e sua situação nesse mercado, nos dias atuais. - Crescimento não diminui diferenças entre homens e mulheres no mercado de trabalho. - Mulheres com terceiro grau se destacam no Mercado. - Participação e Rendimento da Mulher no mercado de trabalho. - Relação família e trabalho. - Mulheres sofrem mais com as Doenças Ocupacionais. - A questão da Auto-Realização sob a luz da Teoria da Motivação.

7 METODOLOGIA DE PESQUISA
• Tipo de Pesquisa: - Pesquisa qualitativa, que consiste em uma descrição detalhada de situações objetivando a compreensão dos indivíduos. - Utilizando o método proposto por Vergara, a pesquisa adotou critérios quanto aos fins: exploratória e explicativa. E quanto aos meios: pesquisa de campo e bibliográfica.

8 METODOLOGIA DE PESQUISA
• Universo: - É composto por 9 mulheres em cargos de gestão de uma instituição financeira localizada na cidade do Rio de Janeiro, na área de Tecnologia da Informação (T.I). • Coleta de Dados: - Para a coleta dos dados, foi utilizado o questionário composto por quatro questões abertas viabilizando respostas livres (sem alternativas impostas). • Tratamento dos Dados: - Utilizou-se a técnica de Análise de Conteúdo (proposta por Bardin).

9 A PESQUISA - Análise e Discussão
• Quanto à pressão exercida pelas exigências do mercado: Percebeu-se forte cobrança por atualização profissional. Como nos trechos: “se não me atualizar todos os dias, ficarei à deriva”. “A principal pressão que sofro é pela exigência do mercado no sentido de atualização de conhecimentos”. “... no sentido de existir uma espécie de cobrança constante na reciclagem profissional”.

10 A PESQUISA - Análise e Discussão
• Quanto à pressão exercida pelas exigências do mercado: A correria do dia-a-dia acaba gerando sensações variadas de estresse, desgastes e transtornos diversos. A sensação de frustração devido ao maior tempo dedicado ao trabalho e menor à família, levam também a terem dores em geral, impaciência, desgaste emocional e físico, apesar de algumas já terem sinalizado estar aprendendo a lidar com esta pressão. “Stress, Aborrecimentos, Desgastes desnecessários...”. “Tenho constantemente dores de cabeça e o estresse que já virou normal hoje em dia. Já sofri de Síndrome do Pânico...” “... isso faz com que o tempo disponível seja cada vez menor para a família gerando uma grande frustração para a mulher”.

11 A PESQUISA - Análise e Discussão
• Quanto à relação entre o tempo dedicado ao trabalho e à família: O sentimento de culpa está presente nessas mulheres, pelo fato de dedicarem maior tempo ao trabalho e menor tempo à família. Parecem estar sempre negociando com suas famílias, reservando tempo para passeios e viagens, como se aliviasse a “culpa” que sentem. Como nos seguintes trechos: “Aos trancos e barrancos”! Não é fácil, mas na medida do possível, tento separar ao máximo os dois para que possa “viver” cada um no seu momento”. “Tempo pro trabalho é sempre primordial, se eu faltar ou atrasar, meu dia vira um desastre. Minha vida familiar fica, infelizmente, em segundo plano...” “Procuro fazer uma troca justa, mas em geral a família perde mais do que ganha... Faço questão de levar os filhos à escola de manhã, para manter o convívio diário”. “... eles sabem muito bem que para aproveitarmos as férias e vivermos bem, preciso do meu emprego”.

12 A PESQUISA - Análise e Discussão
• Quanto à questão do preconceito da sociedade contra mulheres em cargos de gestão: O preconceito mostra-se mais intenso por parte dos homens. As mulheres mostraram-se indignadas com o universo machista no qual trabalham, pelo fato de o salário ser diferente para homens e mulheres ocupantes do mesmo cargo. Com isto, essas mulheres tentam superar expectativas dos outros, para que de alguma forma mostrem que são tão ou mais capazes que eles. Alguns trechos podem mostrar este fato: “mulher que chega a ser chefe, para a maioria, não todos, claro, primeiro é tudo homossexual, amante, parente ou amiga do chefe ou de alguém influente e por último, COMPETENTE”. “... tento não me preocupar muito porque sei que com o tempo vou superar o que eles tanto procuram”. “Mesmo sabendo que existe, procuro não me afetar, faço o meu trabalho e provo que sou competente”.

13 A PESQUISA - Análise e Discussão
• Quanto à questão do preconceito da sociedade contra mulheres em cargos de gestão: - Nota-se que hoje o preconceito não é forte como antigamente. Pois hoje as mulheres já conseguem mostrar aos homens e a sociedade que são tão ou mais capazes que eles, visto que estudam e se esforçam para não se mostrarem inseguras ou com medo. - Antes as mulheres eram oprimidas pelo domínio do marido e da sociedade machista, hoje ela passa a sofrer a opressão do mercado de trabalho, pois está sempre tendo que superar as expectativas do outro e criar condições de se manter no atual mundo do trabalho.

14 A PESQUISA - Análise e Discussão
• Quanto à questão da realização como mulher e profissional: Percebeu-se que essas mulheres não se sentem realizadas completamente. Questões como: salários diferenciados entre homens e mulheres do mesmo cargo, passar mais tempo no trabalho do que com a família e a sensação de não ter sido uma mãe presente para os filhos gera certa frustração e tristeza para essas mulheres. “Como mulher estou plenamente feliz e realizada. Como profissional, gostaria que o cargo/salário fosse equivalente aos meus colegas homens”. “Parece que quando conseguimos um motivo de sucesso, logo em seguida, precisamos de outro fator gerador de sucesso”. “Como profissional sinto-me realizada, mas sempre falta alguma coisa que você ainda pensa em alcançar. Como mulher, na verdade, preciso de um companheiro que me compreenda...” .

15 A PESQUISA - Análise e Discussão
• Quanto à questão da realização como mulher e profissional: A auto-realização passa a ser entendida como a idéia que o indivíduo introjeta (no caso, a mulher) a partir dos valores ditados pela sociedade, trazendo o conflito entre ser boa profissional (cobrança mais recente da sociedade capitalista) e ser boa mãe e esposa (cobrança que vem sendo passada ao longo das gerações). “Gostaria de ter mais tempo para estar com meus filhos, participar mais do dia a dia deles, ser mais dona de casa”. “Minha realização profissional é ver que ainda posso crescer e continuar a fazer aquilo que eu gosto. Na minha vida pessoal, como mulher e mãe, preciso ser mais atenciosa com minha família e visitar meus parentes que fico muito tempo sem ver”.

16 CONSIDERAÇÕES FINAIS Entende-se que a característica mais evidente do novo modelo de mercado seja a flexibilização. O indivíduo passa a ter que se adaptar as constantes mudanças devido aos progressos tecnológicos e de acordo com as necessidades que o mercado impõe, não mais baseado em suas próprias vontades. Esta nova lógica proposta pelo mercado atingiu em cheio a vida das mulheres, que hoje se vêem divididas e multiplicadas tendo que atender suas necessidades e desejos, as necessidades de um competitivo e desagregador mercado de trabalho e uma pressão social que cobra sua postura como mulher profissional e, paradoxalmente, a função de cuidar, proteger e resguardar sua família. De fato, a necessidade feminina de encontrar um “lugar” no mercado de trabalho e adquirir reconhecimento faz parte de uma construção histórica com forte impacto na subjetividade da mulher. O que se pode constatar com a pesquisa, é que esses impactos são vivenciados por meio de conflitos, ansiedade, desorientação, culpa e adoecimento. Espera-se que esses impactos possam ser estudados de forma mais complexa por outros pesquisadores e que venham, inclusive, mostrar como as mulheres vêm agindo no sentido de lidar com tais impactos.

17 “Ó, mulher, de onde tu vens, com esta coragem para lutar
“Ó, mulher, de onde tu vens, com esta coragem para lutar! Enfrenta todos os problemas, para o teu espaço conquistar Mulheres de todas as raças que assumem o seu ideal! É mulher negra trabalhadora, é raça branca e morena Tiro o meu chapéu tanto para a grande quanto para a pequena”. Trecho de: “A Conquista da Mulher” Autor (a): Maria Aparecida M. Rios

18 MUITO OBRIGADA... BOA TARDE!


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