A ABORDAGEM GESTÁLTICA

Apresentação em tema: "A ABORDAGEM GESTÁLTICA"— Transcrição da apresentação:

1 A ABORDAGEM GESTÁLTICA
Prof. João Laurentino 07 Abril de 2010

2 A ABORDAGEM GESTÁLTICA
A premissa é que é a organização de fatos, percepções, comportamentos ou fenômenos, e não os aspectos individuais de que são compostos, que os define e lhes dá um significado específico e particular.

3 O homem não percebe as coisas isoladas e sem relação, mas as organiza no processo perceptivo como um todo significativo.

4 Selecionamos um objeto entre muitos objetos em função dos nossos interesses e necessidades nos ambientes e situações da vida.

5 Um elemento selecionado entre muitos presentes, sobressai, enquanto os outros ficam em segundo plano.

6 À medida que seu interesses variam, muda sua percepção da sala, das pessoas e objetos nela, e até a percepção de si próprio.

7 Escola Gestáltica Gestalt é uma palavra não há tradução equivalente em outra língua. Forma, configuração, o modo particular de organizar das partes individuais que entram em sua composição. A natureza humana é organizada em partes ou todos, só pode ser entendida como uma função de partes ou todos dos quais é feita (visão de sistema).

8 A relação Terapeutica A Gestalt-terapia, diferentemente das formas terapêuticas tradicionais, exige uma relação horizontal entre o terapeuta e o paciente, isto é, ambos devem estar presentes de maneira total, de modo que a relação se dá entre iguais.

9 HOMEOSTASE O processo homeostático é aquele pelo qual o organismo mantém seu equilíbrio, sua saúde sob condições diversas. A homeostase é o processo através do qual o organismo satisfaz suas necessidades. Uma vez que suas necessidades são muitas e cada necessidade perturba o equilíbrio, o processo homeostático perdura o tempo todo. Estabilidade – Desequilíbrio - Doença. Dessa forma, poderíamos chamar o processo homeostático de processo de auto-regulação.

10 Os seres humanos têm necessidades no nível fisiológico.
E, de acordo com os níveis sociais, há outros milhares de necessidades. Quanto mais intensamente as sentimos como essenciais para o prosseguimento da vida, mais de perto nos identificamos com elas e mais intensamente dirigimos nossas atividades para satisfazê-las.

11 PERCEPÇÃO, NECESSIDADES E VALORES
O organismo saudável parece operar através do que poderíamos chamar uma escala de valores. De acordo com o princípio das coisas fundamentais.

12 Homem é um organismo unificado.
A necessidade dominante do organismo, em qualquer momento, se torna a figura de primeiro plano e as outras necessidades recuam, pelo menos temporariamente, para o segundo plano.

13 Causalidade Circuclar x Causalidade linear
Desde o surgimento da medicina psicossomática, a estreita relação entre atividade mental e física se tornou cada vez mais flagrante. A habilidade de aprender e manipular símbolos e abstrações.

14 Atenção Conectamos com o problema. Queremos dizer: “Concentrei muito de minha atividade e de minhas percepções sensoriais nesse problema.

15 Vontade Aqui a área da atenção e da consciência está fortemente restrita e a pessoa se fixa em iniciar e levar a cabo um certo número de atos dirigidos para fins específicos.

16 Experiência de Fantasia
A atividade fantástica, no sentido amplo em que uso o termo, é aquela em que o ser humano, através da adoção de símbolos, tende a reproduzir a realidade numa escala reduzida. Toda fantasia tem relação com a realidade, que tem uma existência significativa para a pessoa, em cuja realidade fantasiosa ela entra.

17 Pensamento e Fantasia Quando medito sobre um problema tentando determinar que rumo darei a uma atitude, numa situação dada, é como se eu estivesse fazendo duas coisas extremamente reais. Em primeiro lugar, mantenho uma conversa sobre meu problema – na realidade eu poderia ter essa conversa com um amigo. Depois reproduzo com o olhar de minha mente a situação que minha decisão precipitará em mim. É suficientemente forte para que eu baseie nela minhas ações.

18 Portanto, a atividade mental parece agir como um economizador de tempo, energia e trabalho para o indivíduo.

19 A habilidade do homem para inventar símbolos, para criar a arte e a ciência, tudo isto está intimamente ligado à sua capacidade de fantasiar. A capacidade básica de criar e usar símbolos está acrescida pelos produtos reais do uso de símbolos. Cada geração herda as fantasias de todas as gerações anteriores, e assim acumula maior conhecimento e compreensão.

20 Exemplo O terapeuta pede que o paciente imagine-se no futuro e pergunta como ele então veria o momento presente.

21 As partes e o todo Ver os lados mental e físico do comportamento humano, não como entidades independentes que poderiam ter existências separadas do seres humanos ou uma da outra. Permite-nos ver o ser humano como ele é, como um todo.

22 uma vez que reconheçamos que pensamentos e ação são efeitos da mesma matéria, podemos traduzir e transpor de um nível para outro.

23 Holístico – o conceito de campo unificado.
Em psicoterapia, este conceito nos dá um instrumento para lidar com o homem global.

24 A Psicoterapia do Aqui e agora
Através da própria experiência nos três níveis de imaginar, representar e fazer, se tornará um entendedor de si mesmo. A psicoterapia, então, deixa de ser uma escavação do passado, em termos de repressão, conflitos edipianos e cenas primárias, para se tornar uma experiência de viver no presente.

25 “Agora eu percebo conscientemente”
Agora nos mantém no presente e nos põe a par do fato de que nunca é possível uma experiência fora do tempo presente. “EU” um antídoto para “esta” ou “aquela” parte minha e desenvolve o sentido de responsabilidade do cliente por seus sentimentos, pensamentos e sintomas.

26 “Percebo conscientemente” – assinala a tomada de consciência e fornece ao paciente a compreensão de suas próprias capacidades e habilidades; Não se trata de uma consciência que é puramente mental – ela é existencial.