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PublicouLaís Cerda Alterado mais de 11 anos atrás
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CONCEPÇÕES DE PEDAGOGAS EM (FORM)AÇÃO DOCENTE SOBRE A PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Alessandra G. L. Saraiva 2004
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Psicologia da Educação, Formação e Atuação Docentes
Parte da indagações: Como os saberes produzidos pela Psicologia podem contribuir, efetivamente, para a atuação docente? Como utilizá-los na formação docente, para que possam ser integrados aos saberes e competências dos professores? Para responder, é necessário entender as relações históricas entre Psicologia e Educação, identificando determinantes históricos e sociais que promovem sua interrelação.
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Ênfase na produtividade e nos lucros
Nova ordem social: surge o capitalismo (séc. XIX), dissolvendo os laços comunitários do feudalismo. Ênfase na produtividade e nos lucros Necessidade de homens especializados Aumento na importância da escola
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A Psicologia nasce com função de:
Classificar, Selecionar, Adequar os indivíduos para a produtividade Mede diferenças individuais “naturais”, justificando as classes sociais. Não questiona as estruturas sociais. Culto ao individualismo: ênfase em processos internos e desprezo aos determinantes sociais.
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Barão de Münchhausen (Bock, 1999) – símbolo da ideologia liberal da soc. Capitalista.
Início do séc. XX - Escola generalizada e obrigatória para toda a população Necessidade de mudanças no ensino. A partir de 1920, a Psicologia torna-se central na teoria educativa. Coll (1996): ampliação desmedida do foco de interesse faz a Psicologia perder a identidade.
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A partir de 1950: necessidade de aproximação com outras ciências da educação para compreensão multidisciplinar dos fenômenos educativos. Entre 1960 e 70: enfoque na aprendizagem – modelo tecnicista. A partir de 1980: surgem críticas ao psicologismo na educação
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Psicologia da Educação: identidade e papel
Crítica à P. da Educação como aplicação de conhecimentos psicológicos à Educação. Gatti (1997): Trabalhos em P. da Educação apresentam 2 tendências: Educação como campo de aplicação da Psicologia; Com “olhar educacional”, os trabalhos apropriam-se de conhecimentos psicológicos para fins pedagógicos.
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Assim, essa área resulta da soma de 2 fenômenos diferentes.
Deveria emergir de uma síntese superadora, sem se reduzir a um ou outro polo. Coll (1996): aponta necessidade de ampliar a concepção de “Psicologia aplicada à Educação”, atuando como disciplina-ponte, integrando o núcleo de Ciências da Educação
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QUESTÃO DE DISCUSSÃO: Explique a posição de Coll (1996). Compare-a com a posição de Gatti (1997), identificando diferenças/semelhanças entre elas.
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Como essa questão se relaciona às denúncias de Libâneo (1994) de que
“a Psicologia da Educação, impregnada pelos pressupostos da Escola Nova, enfatiza a compreensão da criança e não dos mecanismos de apropriação dos conteúdos escolares” (p.59)?
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Várias pesquisas corroboram essa posição de Libâneo.
Mostram a relação com a configuração da Psicologia como ciência e profissão – modelo clínico: ênfase na tríade diagnóstico, tratamento, cura A Psicologia Escolar transformou-se, históricamente, em Psicologia “do” Escolar.
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Estudos de Patto (1999) sobre a produção do fracasso escolar:
“teoria da carência cultural” – gerou projetos de educação compensatória “patologização da pobreza” Levam à isenção da escola de suas responsabilidades
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A Psicologia , sob esse viés, camufla o individualismo da ideologia liberal e justifica o fracasso pela ausência de potencialidades naturais e não como construções sociais. Libâneo: Psicologia da Educação deverá contribuir para a compreensão de todos os componentes psíquicos envolvidos no processo ensino-aprendizagem.
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