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Educação Visual e Tecnológica

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Apresentação em tema: "Educação Visual e Tecnológica"— Transcrição da apresentação:

1 Educação Visual e Tecnológica
ARGILA

2 Argila / Cerâmica Jazida
A Cerâmica, é argila (barro) que  cozida no forno torna-se dura e pouco quebradiça os seus principais elementos são a sílica e o alumínio. Há milhares de anos já se faziam objectos de argila. A  Cerâmica é  uma actividade que mantém inalterável, até hoje os seus princípios fundamentais: obter a argila, moldar, secar e cozer. São inúmeros os tipos de argila existentes. Algumas são usadas para confeccionar telhas, tijolos, vasos de plantas etc.; outras para confeccionar pisos, azulejos, objectos etc.; outras para a chamada louça branca usada principalmente em banheiros - pias, vasos sanitários etc.; e outras para a chamada cerâmica artística - artesanal - objectos utilitários, objectos decorativos, esculturas etc. A argila existe em toda superfície terrestre. Alguns tipos são encontrados a céu aberto e outros em minas subterrâneas. A argila quando retirada da natureza geralmente contém corpos indesejáveis, impurezas e por isso necessita ser trabalhada através de processos mecânicos e químicos. Jazida

3 Propriedades da argila
PLASTICIDADE – A argila tem a capacidade de adquirir e manter diferentes formas ao ser trabalhada. Mesmo depois de seca e antes de ser cozida, pode ser novamente trabalhada se lhe adicionarmos água. RESISTÊNCIA – É a propriedade que a peça tem de manter a forma dada após secagem e de se tornar mais resistente após a cozedura. IMPERMEABILIDADE – Depois de cozida e vidrada a peça deixa de absorver líquidos. SONORIDADE – Propriedade que a argila tem de emitir sons, através de pequenos batimentos, após a cozedura.

4 Características da Argila
São denominados barros magros  os que partem com facilidade quando trabalhados, e barros gordos os que possuem mais maleabilidade -plasticidade.   A argila apresenta-se com cores variáveis , sendo a mais pura, bastante clara, o caulino. Os restantes tipos de argila, os “barros”, apresentam-se com várias cores: acinzentados, amarelados e avermelhados.

5 As peças de cerâmica também podem ser confeccionadas misturando duas ou mais argilas desde que sejam compatíveis entre si. Entenda-se como compatíveis as que encolhem do mesmo modo, e no mesmo tempo. Por terem as mesmas reacções não racham, com facilidade, durante a secagem e a cozedura. A confecção de peças com argilas de cores diferentes pode dar bons resultados estéticos.

6 Argila para ser trabalhada tem que estar húmida, maleável
Argila para ser trabalhada tem que estar húmida, maleável. Se for acondicionada num invólucro de plástico grosso, hermeticamente fechado, a sua conservação dar-se-á por um longo período de tempo. Aberta a embalagem, a argila deverá ser mantida envolta de um plástico e armazenada em recipiente fechado e em lugar fresco. Se isto não ocorrer o seu endurecimento dar-se-á em pouco tempo, dificultando o seu uso e manuseamento. Caso a argila endureça ela pode ser reciclada                        sem que perca as suas características originais. Para tal deixa-se secar completamente e, em seguida, coloca-se o material, partido em pequenos pedaços, num recipiente, cobrindo-o com água. Após alguns dias, a massa resultante, já completamente amolecida, pode ser posta para secar sobre uma placa de gesso ou de madeira. No entanto precisa ser bem amassada para ficar novamente pronta para o uso. A reciclagem de grandes quantidades pode ser feita com um equipamento chamado Maromba.

7 Trabalhar a argila/barro
O trabalho com argila requer que seja bem amassada, com as mãos, ou mecanicamente, para compactar e eliminar todas as bolhas de ar existentes no seu interior. As bolhas poderão fazer com que a peça expluda dentro do forno, durante a cozedura, como também podem provocar rachaduras em peças que estejam a secar. Pode-se também amassar o barro, atirando-o sobre uma superfície lisa repetidas vezes. Não se deve esquecer que Bater o Barro é uma etapa da preparação que não pode deixar de ser realizada.                                                

8 Modelação : Técnica da Lastra
A técnica da lastra consiste em espalhar, com um rolo, uma porção de argila sobre uma superfície lisa, compactando-a. Usam-se duas réguas de madeira sobre as quais movimenta-se o rolo com as mãos. As réguas servem também para calibrar a espessura da placa. Deve-se cobrir a argila, com um tecido ou plástico, para que não agarre no rolo. Esta tarefa manual pode ser efectuada mecanicamente, equipamento que permite espremer a argila através de dois rolos de borracha traccionados por uma manivela. Com esta técnica de fazer placas de barro pode-se construir a maioria das peças cerâmicas. As maneiras mais usuais de se fazer peças em cerâmica são: A técnica da lastra; Rolo e Bola.

9 Técnica do Rolo São feitas tiras de argila, que são enroladas com as mãos sobre uma superfície lisa até que se tornem cilíndricas. Pode-se também produzi-las usando uma extrusora (equipamento que comprime o barro num tubo dando a forma que se quer na saída.) Com os rolinhos juntos entre si, sobrepostas e trabalhadas, pode-se obter todas as formas que se queira, de acordo com a habilidade e técnica de cada um.                                                                                           

10 Técnica da Bola Faz-se uma bola com argila e com o polegar faz-se um orifício. Vai rodando o polegar e o indicador, alargando o orifício. Continua a estender a argila para cima e para fora. Mantém esta operação até obteres a forma desejada. Este técnica aplica-se à elaboração de peças côncavas.

11 Oleiro É quem trabalha no torno, na roda e fabrica peças torneadas.
A roda de oleiro foi inventada na Mesopotâmia no final do quarto milénio A C. Actualmente há no mercado inúmeros modelos de tornos, de variados tamanhos. A maioria são movidos por motor eléctrico. No passado eram todas as rodas movimentadas com os pés e ajudadas com as mãos, caso necessário. Hoje em dia ainda existem regiões, bastante raras, que ainda usam este método tradicional. A actividade de um oleiro requer muita dedicação e prática. A tarefa de um oleiro é dar forma a uma porção de barro com as mãos e umas poucas ferramentas. A argila é colocada no centro de um prato giratório e com os dedos posicionados, externa e internamente, levantam-se as paredes da peça na forma e altura desejada. Simples é descrever o processo mas só quem é bastante habilidoso e dedicado é que consegue executar eficientemente o trabalho  

12 Utensílios Teques – Ferramentas de acabamentos
Ferramentas da Roda de Oleiro

13 Técnicas de acabamento / Decoração
Numa peça acabada de modelar, podemos aplicar algumas técnicas de decoração, que funcionam como um prolongamento da própria modelação. Incisões Consiste em “riscar” , mais ou menos profundamente, as paredes da peça com um objecto pontiagudo. Marcações É o uso de pequenos carimbos. Podes utilizar um alargado número de soluções: pregos, parafusos, botões etc.. Polimento Tem por objectivo obter uma superfície mais lisa e brilhante. Quando a peça estiver convenientemente seca, podes poli-la com um seixo, por exemplo. Aplicações Consiste na aplicação de pequenos relevos nas paredes de peça ainda húmida. Estes relevos devem ser feitos à parte, aplicando-se depois a peça.

14 Secagem das peças As peças de cerâmica, depois de prontas, devem ser colocadas para secar em local ventilado sem a incidência directa dos raios solares, para que não empenem nem rachem. É conveniente escolher um local sem corrente de ar para que as partes mais expostas não sequem mais rapidamente do que as menos expostas. O processo de secagem deve ser o mais lento possível, inclusive com as peças moldadas com barro magro. Não é recomendável colocar peso em cima de uma placa para evitar empeno. Isto porque a água contida no barro acaba saindo pelas arestas laterais que secam primeiro, podendo provocar rachaduras. Para retardar a secagem de uma peça, deve-se envolvê-la em saco plástico, jornal ou pano húmido e colocá-la em lugar protegido para que a humidade se conserve por mais tempo. Este artifício costuma ser aplicado quando o término da confecção de uma peça, por quaisquer razões, tem que ser adiado para outra oportunidade.

15 enfornamento O enfornamento é a arrumação cuidadosa das peças dentro do forno (mufla), pelo que deves ter em conta os seguintes aspectos: - as peças têm de estar bem secas antes de entrarem no forno; - numa primeira cozedura, as peças não podem estar em contacto umas com as outras; - as peças não devem ficar encostadas às resistências do interior do forno, nem ao tecto do mesmo, com risco de rebentarem, ao receberem calor excessivo. - no processo de enfornamento de peças com vidrado, estas não podem de igual modo, estar em contacto com outras, ou com o interior do forno. A temperatura de vidragem é, normalmente, de 1000ºc, dependendo, no entanto, da qualidade do vidrado.

16 Cozedura Dá-se nome de chacotagem à primeira cozedura da peça, à qual não se aplica nenhum tipo de revestimento. È durante esta primeira cozedura que a água que não se libertou durante o período de secagem é eliminada. O grau varia em função da pasta – no barro comum atinge, geralmente, os 800ºC; esta temperatura deve ser atingida gradualmente. Posteriormente, pode-se proceder a nova cozedura, no caso de ser trabalhado o revestimento da peça, aplicando vidrado, por exemplo.

17 Vidrado - Por "derramado" (derramando o esmalte sobre a peça);
A aplicação do vidrado napeça ocorre de vários modos: - Por imersão (segurando a peça com uma pinça ou com a própria mão e imergindo-a em um recipiente contendo esmalte); - Por "derramado" (derramando o esmalte sobre a peça); - Por pulverização (aplicando o esmalte com uma pistola de pintura accionada por um compressor de ar); ou utilizando pincéis, esponjas etc. IMERSÃO DERRAME PULVERIZAÇÃO

18 GLOSSÁRIO Barbotina - É a argila misturada com água em estado pastoso. Usa-se para unir pedaços de argila, juntar duas placas, colocar alças, bicos ou aplicar decoração etc. Engobe - É a argila em estado mais líquido que a barbotina acrescida de outros materiais - óxidos corantes ou pigmentos. Sua aplicação visa obter efeitos decorativos nas peças, no que se refere à tonalidade de cores. Jazida – local de extracção do barro.

19 FIM


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