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Professor: MSc. Lino Arnulfo Vieira Cintra

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Apresentação em tema: "Professor: MSc. Lino Arnulfo Vieira Cintra"— Transcrição da apresentação:

1 Professor: MSc. Lino Arnulfo Vieira Cintra
Demonstrações contábeis: análise e sua aplicação na gestão dos negócios em Cooperativas Professor: MSc. Lino Arnulfo Vieira Cintra

2 Introdução A primeira demonstração contábil remonta a 4.000 aC;
A demonstração dava-se no confronto entre dois momentos distintos, ou seja, entre duas posições inventariadas. Século passado, as Demonstrações Contábeis restringiam- se ao Balancete de Verificação, ao Balanço Patrimonial e a Apuração dos Lucros & Perdas. Em Cooperativas a nomenclatura empregue é Sobras e Perdas. Atualmente, o mundo globalizado mostra uma necessidade de detalhamento de informações.

3 Introdução O Estado Soberano, com intensidade, afasta-se do mercado de produção, como produtor, apenas se faz presente como fomentador de políticas públicas, deixando nas mãos dos empreendedores a difícil missão da arte de disputa e de contenda pelo atendimento das necessidades humanas de seus contribuintes; As legislações federais, estaduais e municipais são abundantes e se voltam para diferentes aspectos e finalidades econômicos, patrimoniais, fiscais, tributários, trabalhistas, previdenciários, financeiros, ambientais e sociais; O presente trabalho tentará proporcionar uma andança por várias demonstrações praticadas pela Contabilidade, suas análises e aplicações no exercício da gestão dos negócios em Cooperativas;

4 02 – Relato prévio Inicialmente os fatos administrativos e contábeis, quando verificados num determinado período vivido e devidamente registrados, resulta em demonstração simplória de contas, em razão das partidas dobradas; Exemplo: uma organização cooperativa realiza num determinado período de tempo, aquisições de mercadorias a dinheiro ou a prazo, (entrega de produção por parte dos cooperados, visando a comercialização em comum), estocando-as para depois promover as vendas, também a dinheiro ou a prazo. Normalmente, o fato administrativo - contábil apresenta-se em redação circunstanciada.

5 02 – Relato prévio Exemplo: Ano 0 Estoque final de mercadoria = nihil;
Estoque de mercadorias = R$ ; Custo Repasse de Vendas = R$ ; Compras (recebimento para comercialização) = R$ Fórmula Ef = Ei + C – V; Atenção: As devoluções podem ocorrer tanto nas compras, quanto nas vendas. Os cooperados são livres para não aceitarem as condições negociais propostas pela Cooperativa)

6 02 – Relato prévio Demonstração da rubrica Estoque de Mercadorias - referente ao Ano1 Estoque Final em Ano R$ nihil Compras (recebimentos) R$ Vendas(repasse de vendas) (R$ ) Estoque R$

7 02 – Relato prévio Fato administrativo n º 01
Aquisição da mercadoria A, conforme NF n º 1238, com custo unitário de R$. xx,xx = R$ , sendo liquidado, 50% a dinheiro e o saldo dividido em três duplicatas a vencer com 30, 60 e 90, obedecendo cada duplicata os seguintes valores, respectivamente:R$ ,84; R$ ,83 e R$ ,83. Atenção: Para facilitar o entendimento, o fato contábil acima indica compra. Normalmente os cooperados realizam a entrega dos produtos para a comercialização em comum.

8 02 – Relato prévio Fato administrativo n º 02
Aquisição de uma quantidade de mercadoria A, conforme NF n º.1239, no valor de R$ , liquidado no ato da compra R$ , permanecendo o saldo na conta fornecedores R$ para acertos futuros, conforme fax do dia XX/xx/XX. (Fornecedores = Cooperados c/Movimento) Atenção: Observar chamada feita pertinente ao Fato administrativo nº 01. Fato administrativo n º 03 Aquisição de mercadoria A, conforme NF n º 1239 no valor de R$ , com pagamento através de cheque n º 11111, nominal e cruzado, emitido contra o Banco do Brasil S.A, bom para o dia xx/xx/xx. Atenção: Observar chamada feita pertinente ao Fato administrativo nº 01 e 02.

9 02 – Relato prévio Fato administrativo n º 04 A cooperativa vendeu (comercializou em comum) para o mercado nacional o primeiro lote de mercadoria A adquirido e estocado, faturando por R$ à vista. (mercadoria= produto) (adquirido pode ser também recebido). Fato administrativo n º 05 A cooperativa vendeu (comercializou em comum) para o mercado de Salvador o segundo lote de mercadoria A adquirido e estocado, faturando por R$ , sendo recebido em dinheiro no ato da venda R$ e o saldo de R$ para acertos futuros, conforme Expediente celebrado entre as partes contratantes.

10 02 – Relato prévio Fato administrativo n º 06
A cooperativa vendeu (comercializou em comum) para o mercado de São Paulo mercadoria tipo A, no valor de aquisição R$ , referente à terceira aquisição, sendo faturado o valor de R$ a dinheiro. Atenção: o fato administrativo contábil pode ser enunciado de várias maneiras, porém a Contabilidade traduz a informação recebida em lançamentos, escriturando-os em contas específicas, acumulando apropriações semelhantes.

11 03 – Demonstrações contábeis sujeitas ao processo de análise
Lei 6.404/76 e suas alterações subseqüentes, até dias de hoje. São as principais: Balancete de Verificação; Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado do Exercício; Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados; Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos; Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; Atenção: A terminologia aplicada e usada no Sistema Cooperativo recebe mudanças significativas. É válido observar as orientações do professor.

12 03 – Demonstrações contábeis sujeitas ao processo de análise
A atualidade apresenta outras duas demonstrações: Demonstração do Fluxo de Caixa; Demonstração do Valor Adicionado. Atenção: As organizações empresariais( incluindo as Cooperativas) têm, no Balanço Patrimonial e na Demonstração de Resultado do Exercício, as situações financeiras e econômicas registradas no seu dia a dia de gestão.

13 03 – Demonstrações contábeis sujeitas ao processo de análise
É aconselhável ter no mínimo ao seu dispor, os dados referentes aos três últimos e sucessivos exercícios sociais; Disponibilização das Notas Explicativas; Assentam-se a confiança e a credibilidade, no Parecer Auditorial. Não existindo Parecer de Auditoria pede-se ao analista prudência.

14 03 – Demonstrações contábeis sujeitas ao processo de análise
Ribeiro (1) recomenda observer sete etapas para que um Patrimônio seja bem analisado. São elas: Exame e padronização das demonstrações financeiras; Coleta de dados; Cálculo de indicadores; Interpretação dos quocientes; Análise Vertical/Horizontal; Comparação com padrões; Relatórios.

15 03 – Demonstrações contábeis sujeitas ao processo de análise
Atenção: O estudioso, o profissional, o empresário, o cooperado, enfim todos, ao reunir as movimentações ocorridas no patrimônio, em contas patrimoniais e de resultados, fazem demonstrações. Observem as evoluções, os lançamentos, os registros dos fatos (atos) patrimoniais em digrafias.

16 03 – Demonstrações contábeis sujeitas ao processo de análise
A contabilidade pode ser estudada em quatro grandes partes: A Escrituração; O Cálculo; O Controle; A Organização Administrativa. Atenção: A contabilidade, de ser estudada, em conjunto, obrigatoriamente, vendo o seu objeto, o PATRIMÔNIO.

17 03 – Demonstrações contábeis sujeitas ao processo de análise
Diferença conceitual entre ato administrativo e fato administrativo: Ato administrativo – são atos de gestão, praticados por administradores, (qualquer que seja a organização econômica) sem manusear valores patrimoniais, porém tomando providências para fazê-los circular, para obtenção de um resultado.

18 03 – Demonstrações contábeis sujeitas ao processo de análise
Henry Fayol divide as operações empresariais em: Funções técnicas – controle da produção; Funções comerciais – compras, vendas e trocas; Funções financeiras – gerência de capitais; Funções de segurança – proteção de bens e pessoas; Funções contábeis – registro das operações; Funções administrativas – previsão, organização, direção, coordenação e controle.

19 03 – Demonstrações contábeis sujeitas ao processo de análise
Fato administrativo – é toda alteração ocorrida no patrimônio; Os fatos administrativos podem ser:permutativos, modificativos e mistos; Fato administrativo permutativo – não altera o patrimônio líquido.São aqueles que não alteram a diferença entre o ativo e o passivo; Fato administrativo modificativo – altera o patrimônio líquido. São aqueles que alteram a diferença entre o ativo e o passivo; Fato administrativo misto – tem uma parte permutativa e outra modificativa.

20 03 – Demonstrações contábeis sujeitas ao processo de análise
A conta Estoque de Mercadorias acolheu no débito o importe de R$ , relativo às compras realizadas.(As Cooperativas em determinadas situações recebem a produção do cooperado, sem, inicialmente, ocorrer o ato/fato compra, aquisição). No crédito o valor totalizado foi de R$ , pertinente às baixas realizadas em face das vendas ocorridas.( Em cooperativas, Repasse de Vendas). A diferença posiciona um saldo existente de R$

21 03 – Demonstrações contábeis sujeitas ao processo de análise
A conta Custo das Mercadorias Vendidas (Repasse de Vendas) registra na Demonstração de Resultados um importe de R$ Atentem para a seguinte afirmação: Não há débito sem crédito. O valor de R$ está no débito dessa conta e é correspondente ao crédito na conta de Estoque de Mercadorias.

22 03 – Demonstrações contábeis sujeitas ao processo de análise
O título contábil Fornecedores (Cooperados C/Movimento)registrou, inicialmente, um crédito que totaliza R$ Atentem para o registro contábil que se origina com o documento existente. O documento hábil é a Nota Fiscal/Fatura. O valor registrado a débito totaliza R$ O saldo apresentado nesta conta é de R$

23 03 – Demonstrações contábeis sujeitas ao processo de análise
As contas do subgrupo disponível, aqui indicada Caixa/Bancos (Disponibilidades) têm sua movimentação, acentuadamente, mutacional e deve ser entendida como aquela que recebe recursos e paga obrigações. O exemplo trabalhado relativo à movimentação somente de mercadorias (comercializadas ou entregues) não coincide com o saldo levantado no Balanço Patrimonial do Ano 1, que é de R$ A movimentação pertinente ao exemplo antes apresentado, confere um débito de R$ e um crédito de R$ ,50. As contas Caixa e Bancos não podem apresentar saldos credores.

24 03 – Demonstrações contábeis sujeitas ao processo de análise
A conta Títulos a Receber registra um débito de R$ e um crédito de R$ , resultando um saldo de direitos a receber futuro de R$ Na prática vivenciada no dia a dia cooperativo, aconselha-se que a contrapartida da conta Vendas Brutas seja a conta Clientes. Havendo direitos a receber representados em títulos, duplicatas, etc., proceder a transferência da conta Clientes para a rubrica específica, aqui, Títulos a Receber. No caso em verificação o valor de R$ consta no Balanço Patrimonial do Ano 1.

25 03 – Demonstrações contábeis sujeitas ao processo de análise
A conta Duplicatas a Pagar foi registrada credora, em razão do débito em conta de Fornecedores (Cooperados C/Movimento). A obrigação foi registrada, em duplicatas a pagar, com 30, 60 e 90 dias. O Balanço Patrimonial não registra saldo credor na conta Duplicatas a Pagar. Acredita-se que a movimentação tenha ocorrido no tempo, zerando as obrigações assumidas. O saldo final aqui apresentado soma R$ ,50.

26 03 – Demonstrações contábeis sujeitas ao processo de análise
Contas patrimoniais e contas de resultado são demonstrações, representações gráficas dos fatos administrativos ocorridos em um determinado patrimônio; Contas patrimoniais também são chamadas de contas integrais; Contas de resultado são também chamadas de contas diferenciais; Atenção: No momento em que a conta é submetida a uma conciliação, ela está sendo analisada.

27 03 – Demonstrações contábeis sujeitas ao processo de análise
O patrimônio de um determinado proprietário (Cooperativa/cooperados) é demonstrado em contas patrimoniais e contas de resultado; Contas sintéticas e contas analíticas; Contas devedoras e contas credoras.

28 03 – Demonstrações contábeis sujeitas ao processo de análise
Leis da Contabilidade: Os fatos administrativos permutativos movimentam somente contas integrais; Os fatos administrativos modificativos movimentam, pelo menos, uma conta integral e outra diferencial; Os fatos administrativos mistos movimentam, pelos menos, duas contas integrais e uma conta diferencial; Atenção: a) As contas integrais são as de agentes consignatários e de correspondentes; b) as contas diferenciais são as do proprietário.

29 03 – Demonstrações contábeis sujeitas ao processo de análise
Leis da Contabilidade: As subcontas de uma mesma conta coletiva são todas da mesma classe; A soma de todos os débitos das subcontas de uma conta coletiva é igual ao débito da conta coletiva; e a soma de todos os créditos das subcontas de uma conta coletiva é igual ao crédito da conta coletiva; O saldo da conta coletiva é sempre da mesma espécie do saldo de suas subcontas; O saldo da conta coletiva é formado pela reunião dos saldos da mesma espécie de suas subcontas

30 03 – Demonstrações contábeis sujeitas ao processo de análise
Já foi afirmado que todo fato administrativo imprime alteração no patrimônio. Qualquer alteração patrimonial envolverá pelo menos duas contas. Natureza das alterações: Direito adquirido; Direito diminuído; Obrigação assumida; Obrigação diminuída.

31 03 – Demonstrações contábeis sujeitas ao processo de análise
Métodos de escrituração Métodos das partidas simples; Método das partidas dobradas. Atenção: O método das partidas simples é considerado, um hábito centenário. A rigor, falta-lhe a coordenação científica de um verdadeiro método de escrituração. Não responde às indagações elementares relativas à origem dos resultados positivos ou dos resultados negativos.

32 03 – Demonstrações contábeis sujeitas ao processo de análise
Método das partidas dobradas É um método científico; Aplicação dos princípios de débito e crédito; A todo débito contrapõe-se um crédito. A soma de todos os débitos é, obrigatoriamente, igual a soma de todos os créditos.

33 03 – Demonstrações contábeis sujeitas ao processo de análise
Métodos de escrituração Logismografia (de Cerboni); Estatmografia (de Pisani); Diário-Razão (de Degrange); Método Valverde (de João Miranda Valverde). Atenção: Logismografia significa escrituração de contas. Estatmografia quer dizer escrituração por balanço. Diário-Razão sua disposição engenhosa facilita a escrituração sem prejudicar o controle. - Método Valverde aplicação do método Diário-Razão trabalhando as contas não movimentadas pelo saldo apresentado.

34 03 – Demonstrações contábeis sujeitas ao processo de análise
Grupos do Patrimônio: ATIVO, PASSIVO, RECEITAS, DESPESAS e CUSTOS. A t i v o Ativo Circulante: Disponível; Créditos de Funcionamento. Ativo Não Circulante: Realizável a Longo Prazo: Créditos de Funcionamento; Créditos de Financiamento. Ativo Imobilizado: Investimentos; Imobilizado; Intangível.

35 03 – Demonstrações contábeis sujeitas ao processo de análise
P a s s i v o Passivo Circulante: Débitos de Funcionamento; Débitos de Financiamento. Passivo Não Circulante: Exigível a Longo Prazo: Patrimônio Líquido: Capital Social; Reservas de Capital; Ajustes de Avaliação Patrimonial; Reservas de sobras; Ações em Tesouraria (não aplicadas em cooperativas); Sobras e Perdas Acumuladas.

36 03 – Demonstrações contábeis sujeitas ao processo de análise
R e c e i t a s Vendas Brutas – Mercado Interno; Repasse de Mercadorias Vendidas; Receita de Prestação de Serviços; Receita de Unidades Mobiliárias Vendidas; Receita de Atividade Rural; (-) Vendas Canceladas; (-) Devoluções ; (-) Descontos Incondicionais; (-) ICMS; (-) COFINS; (-) PIS/PASEP; (-) ISS; (-) Demais impostos e contribuições incidentes sobre Vendas e Serviços; (=) Receita Líquida das Atividades.

37 03 – Demonstrações contábeis sujeitas ao processo de análise
D e s p e s a s (-) Custo dos bens e serviços Vendidos; (=) Sobras Brutas; (+) Variações Cambiais Ativas; (+)Ganhos Auferidos no Mercado de Renda Variável; (+) Receitas de Juros sobre Capital Próprio; (+) Outras Receitas Financeiras; (+)Reversão dos Saldos das Provisões Operacionais; (+) Receitas Ativas; (-) Despesas Passivas; (-) Variações Cambiais Passivas; (-) Perdas incorridas no Mercado de Renda Variável; (-) Juros sobre Capital Próprio; (-) Outras Despesas Financeiras; (=) Sobra Operacional.

38 03 – Demonstrações contábeis sujeitas ao processo de análise
Apuração Final das Sobras (+) Receitas de Alienações de Bens e Direitos do Ativo Imobilizado; (+) Outras Receitas Ativas; (-) Valor Contábil dos Bens e Direitos Alienados; (-) Outras Despesas Passivas; (-) Resultado do Período de Apuração; (-) Participações de Empregados; (-) Participações de Administradores; (-) Contribuições p/Assistência ou Previdência de Empregados; (=) Sobras Líquidas antes da CSSL.

39 03 – Demonstrações contábeis sujeitas ao processo de análise
Apuração Final das Sobras (-) Contribuição Social s/Sobra Líquida; (=) Sobras Líquidas Antes do IRPJ; (-) Provisão para Imposto de Renda; (=) Sobras Líquidas do Período de Apuração.

40 03 – Demonstrações contábeis sujeitas ao processo de análise
C u s t o s Custos de Produção 1 Custos Diretos de Produção - Material Aplicado Matéria – Prima Material Secundário - Mão-de-Obra Direta Salários e Ordenados Pró-Labore Prêmios e Gratificações 13º Salário Férias Encargos Sociais Previdenciários Encargos Trabalhistas Indenizações e Aviso Prévio Custos Indiretos de Produção Mão-de-Obra Indireta Materiais de Consumo Indireto

41 04 – Informações Atualizadas
Definições O IASB define em suas próprias palavras e melhor do que ninguém o sentido e o objetivo das IFRS: “ Demonstrações financeiras são preparadas e apresentadas para usuários externos por muitas entidades ao redor do mundo. Embora tais demonstrações financeiras possam parecer semelhantes de país para país, há diferenças que provavelmente foram causadas por uma variedade de circunstâncias sociais econômicas e legais e porque diferentes países tiveram em mente as necessidades de diferentes usuários ao definirem as normas nacionais.”

42 04 – Informações Atualizadas
Definições “Estas diferentes circunstâncias levaram a uma variedade de definições dos elementos das demonstrações financeiras como, por exemplo, o que são ativos, exigibilidades, patrimônio líquido, receitas e despesas. Tais diferentes circunstâncias também resultaram no uso de distintos critérios para o reconhecimento de itens nas demonstrações financeiras e em uma preferência por diferentes bases de mensuração de tais itens.”

43 04 – Informações Atualizadas
Definições “O IASB está comprometido em reduzir tais diferenças buscando harmonizar as regulamentações, normas contábeis e procedimentos relativos a preparação e apresentação das demonstrações financeiras. O IASB acredita que maior harmonização pode ser objetivada focando-se nas demonstrações financeiras que são preparadas para o propósito de prover informações úteis na tomada de decisões econômicas. “

44 04 – Informações Atualizadas
Definições Ativo imobilizado – são classificados neste grupo os ativos tangíveis com vida útil esperada maior do que um ano, que são mantidos para uso no processo de produção de bens ou serviços, locação a terceiros ou para finalidades administrativas; são também denominados de ativos fixos. Ativos fixos – são ativos utilizados na capacidade produtiva, que possuem substância física, são relativamente de longo prazo e fornecem benefícios econômicos futuros prontamente mensuráveis; são também chamados de ativos imobilizados.

45 04 – Informações Atualizadas
Definições Ativos intangíveis – são ativos não monetários, sem substância física, mantidos para uso na produção ou no fornecimento de bens ou serviços ou para locação a terceiros, ou para atender às atividades administrativas, os quais são identificáveis e controlados pela empresa como resultado de eventos passados, e dos quais se esperam benefícios econômicos que fruirão para a empresa.

46 04 – Informações Atualizadas
Definições Custo – quantias de caixa ou de equivalentes a caixa pagas ou o valor justo de outra forma de pagamento dada no momento da aquisição ou construção de um ativo, ou, ainda, onde aplicável, o valor atribuído para aquele ativo quando inicialmente reconhecido de acordo com as determinações de outras IFRS, por exemplo, a IFRS 2. Custo de disposição - é o custo incremental diretamente associado com a alienação de um ativo, o qual não inclui o custo de financiamento e os efeitos fiscais relacionados.

47 04 – Informações Atualizadas
Definições Depreciação – é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo de sua vida útil. Perdas por redução do valor recuperável (impairment) – é o excesso do valor contábil de um ativo sobre seu valor recuperável. Preço de venda líquido – é o montante que poderá ser obtido numa alienação realizada em base puramente comercial, menos os custos da venda.

48 04 – Informações Atualizadas
Definições Unidades geradoras de caixa – é o menor grupo identificável de ativos, que gera fluxo de caixa positivo para a empresa em seu uso contínuo, totalmente independente do fluxo de caixa positivo associado com outros ativos ou grupos de ativos. Valor contábil – é o montante pelo qual um ativo é reconhecido líquido de qualquer depreciação acumulada e perdas acumuladas por redução ao seu valor recuperável.

49 04 – Informações Atualizadas
Definições Valor depreciável – é o custo de um ativo ou outro valor substituto para o custo, menos o seu valor residual. Valor em uso – é o valor presente do fluxo de caixa futuro que se espera obter de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa. Valor específico da empresa – é o valor presente do fluxo de caixa que uma entidade espera obter do uso continuado de um ativo e de sua alienação, no final da vida útil, ou que espera incorrer quando quitar a obrigação.

50 04 – Informações Atualizadas
Definições Valor justo (fair value) – é o montante obtido por um ativo em uma transação com base puramente comercial, ou seja, sem privilégios, entre partes especialistas no assunto e dispostos a negociar. Valor justo menos custo para vender - é o valor obtido na venda de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa numa negociação puramente comercial entre especialistas dispostos a negociar, deduzidos os custos de venda.

51 04 – Informações Atualizadas
Definições Valor recuperável – é o maior entre o preço de venda líquido de um ativo e seu valor de uso. Valor residual – é o montante estimado que se espera obter na alienação de um ativo, após o fim de sua vida útil, líquido dos custos estimados da alienação. Vida útil – período no qual um ativo poderá ser utilizado pela empresa, mensurando de acordo com o tempo de expectativa de uso ou conforme o número de unidades produzidas projetadas.

52 04 – Informações Atualizadas
Definições Impairment – Quando identificado que o valor contábil do imobilizado é maior do que o seu valor recuperável, a empresa deverá reduzir o valor contábil ao seu valor justo, se menor. Balanço de abertura em IFRS – o balanço patrimonial de uma entidade, preparado de acordo com a IFRS 1; considerado como o balanço da data de transição para o IFRS, publicado ou não com as primeiras demonstrações em IFRS.

53 04 – Informações Atualizadas
Definições Custo estimado - o valor usado como substituto para o custo ou o custo depreciado em uma data determinada. A depreciação ou amortização subseqüente tem por base este valor. Data de reporte – a data final do último período coberto pelas demonstrações contábeis ou pelo relatório contábil intermediário.

54 04 – Informações Atualizadas
Definições Data de transição para o IFRS – o início do período mais antigo para o qual a empresa apresenta a informação comparativa completa de acordo com as IFRS, em suas primeiras demonstrações contábeis em IFRS. GAAP (Generally Accepted Accounting Principles) anterior – a base contábil de uma entidade usada imediatamente antes da adoção das IFRS pelas primeira vez. Perdas por redução ao valor recuperável (impairment) – é o excesso do valor contábil de um ativo sobre seu valor recuperável.

55 04 – Informações Atualizadas
Definições Primeiras demonstrações em IFRS – as primeiras demonstrações contábeis anuais nas quais a empresa adota as IFRS, contendo uma declaração explícita e sem restrições de cumprimento das IFRS. Valor justo – a quantia pela qual um ativo poderá ser trocado ou passivo liquidado, entre especialistas, como partes dispostas a negociar numa transação sem favorecimentos.

56 05 – Técnicas de análise Demonstrações contábeis e/ou demonstrações financeiras levam ao mesmo objetivo; O exame e a padronização das demonstrações financeiras cuidam de verificar como o trabalho foi realizado e se cada peça elaborada guarda uma observância estrutural com a matéria disciplinada na Lei.

57 05 – Técnicas de análise Na matéria exposta por Ribeiro, partindo-se da 3ª etapa (Cálculo dos indicadores) e indo à 6ª etapa (comparações com padrões) o analista traça uma metodologia de trabalho, reprisando: Indicadores: Índices de Liquidez. Índices de Endividamento. Índice de Imobilização do Capital Próprio. Índice de Imobilização dos Recursos não Correntes. Índices de Rentabilidade e Índices de Produtividade; Análise Vertical e Análise Horizontal; Análise de Taxas de Retorno sobre Investimento. Diversos

58 05 – Técnicas de análise Naquilo que explicita a 2ª etapa, Coleta de dados, o analista muitas das vezes depara-se com a necessidade imperiosa de ter mais informações. Exemplo: A rubrica Títulos a Receber totaliza no Ano 1 R$ Esta cifra representa um total. Cabe ao analista verificar qual a composição da conta, isto é, representa essa conta que tipo de títulos de crédito (Notas Promissórias a Receber, Duplicatas a Receber, Nota de Crédito Rural a Receber, Cédula de Crédito Rural Pignoratício e Hipotecário a Receber, etc.

59 05 – Técnicas de análise Cabe ao analista verificar qual a composição da conta, isto é, representa essa conta que tipo de títulos de crédito (Notas Promissórias a Receber, Duplicatas a Receber, Nota de Crédito Rural a Receber, Cédula de Crédito Rural Pignoratício e Hipotecário a Receber, etc. Relacionar por devedor (clientes); Indicar os vencimentos, se trinta, sessenta, noventa ou mais dias; Enfim, faz-se importante a descrição de como se compõe a conta em análise.

60 06 – Balanço patrimonial O Balanço é a peça contábil que ocupa um lugar de destaque na realeza da Ciência Contabilidade; O Balanço Patrimonial retrata com fidedignidade o estado em que se encontra determinado patrimônio empresarial; o vocábulo balanço vem do latim “bilanx”, representando uma balança com dois pratos em estado de equilíbrio;

61 06 – Balanço patrimonial Balanço é uma representação sintética de muitos elementos patrimoniais em um determinado período de tempo; O mestre italiano Domenico Amoedo, definia: “Balanço é o instrumento contábil por meio do qual se demonstram a composição patrimonial e as suas variações (réditos) dentro do período administrativo considerado”.

62 06 – Balanço patrimonial José Geraldo de Lima “Balanço é a peça contábil que tem por objetivo fundamental demonstrar a composição do Ativo e do Passivo, em espécies e valores, num determinado momento da vida da empresa, segundo as normas da técnica contábil”; Paul Donzallaz definia: “Balanço - estado resumido da situação da empresa – compreende o total dos valores ativos em contraposição com os valores passivos”.

63 06 – Balanço patrimonial Diferença entre Balancete e Balanço
O Balanço demonstra a posição financeira e o resultado econômico da organização cooperativa) no final de um determinado período; O Balancete apresenta a posição financeira da Cooperativa, porém com o resultado a ser apurado; Tanto o balanço quanto o balancete apresentam as contas patrimoniais e as contas de resultado; No Balanço, as contas de resultados, referem-se às receitas e despesas.

64 06 – Balanço patrimonial Definição: O conceito de Balanço, para a grande maioria dos tratadistas, volta-se para uma posição estática, enfeixando a demonstração do estado patrimonial em determinado momento de uma existência organizacional.

65 06 – Balanço patrimonial a) Teoria do Balanço Dinâmico
Esta teoria foi criada pelo alemão Eugen Schmalembach, estabelecendo a finalidade do balanço sua apuração de resultados, comparando diversos exercícios encerrados. Diz que o clássico balanço de ativo e passivo não é um balanço patrimonial, porém um reservatório de forças econômica da cooperativa; Balanço Dinâmico – visa demonstrar o resultado da dinâmica de negócios das cooperativas. Demonstra o saldo de valores e resultados dos elementos que contribuíram para que a cooperativa obtivesse as sobras ou perdas apresentadas.

66 06 – Balanço patrimonial b) Teoria Organicista
Esta teoria foi trabalhada pelo alemão Fritz Schmidt que defendeu o princípio em que o resultado econômico-financeiro de uma organização cooperativa e seu patrimônio encontram-se, organicamente, inter-relacionados e interligados com a conjuntura econômica. Ajusta-se essa teoria aos países detentores de uma economia inflacionária, preponderando a variação do nível geral dos preços e a metodologia empregue na avaliação dos bens patrimoniais, concorrendo para tornar inexpressivo o levantamento dos balanços patrimoniais clássicos. O emprego das correções monetárias deu a estrutura jurídico-fiscal brasileira uma conotação de proximidade com essa teoria organicista, por força do fenômeno inflacionário.

67 06 – Balanço patrimonial c) Teoria do Balanço Estático
Esta teoria trata, fundamentalmente, da demonstração das origens e das aplicações de capitais, em determinado momento, valendo-se, impreterivelmente, dos valores históricos. Questionava-se a apuração de resultados.

68 06 – Balanço patrimonial Para Cordeiro Filho, as finalidades básicas do Balanço são, dentre outras, as seguintes: 1 - De natureza contábil: Permitir a demonstração da situação patrimonial em dado momento; Evidenciar os resultados econômico-financeiros de um período considerado; Mostrar os reflexos dos resultados sobre o patrimônio.

69 06 – Balanço patrimonial 2 - De natureza jurídica:
Cumprimento da exigência legal para o levantamento do mesmo; Atendimento as exigências de ordem fiscal; Atendimento de exigência estatutária ou contratual.

70 06 – Balanço patrimonial 3 - De natureza administrativa
Prestação de contas de uma gestão; Conhecimento da situação da cooperativa a fim de orientar programas administrativos; Verificação do comportamento dos diversos investimentos face às origens dos recursos.

71 06 – Balanço patrimonial Os balanços apresentam-se com as principais tipologias: 1 - Balanço Patrimonial→ evidencia a equação entre os valores positivos e os valores negativos; a) Estabilidade absoluta AR = Capitais próprios ( todas as aplicações foram realizadas com os recursos próprios); b) Estabilidade relativa AR = Capitais próprios + Capitais de Terceiros; c) Insolvência AR = Capitais de Terceiros

72 06 – Balanço patrimonial 2 - Balanço Econômico
Representa as variações positivas e /ou negativas verificadas no Patrimônio Líquido da organização cooperativa, partindo-se do PLI para o PLF.

73 06 – Balanço patrimonial 3) Balanço Financeiro: a) Estático
Determina-se pela: Movimentação do numerário ; Levantamento dos valores líquidos e conversíveis em moeda; Representa um excelente instrumento para a administração financeira; Para sua elaboração o analista tem que ter conhecimento do prazo de vencimento dos compromissos e o prazo médio de rotação do ativo (assunto a ser tratado mais adiante).

74 06 – Balanço patrimonial b) Dinâmico
É o demonstrativo das disponibilidades monetárias, partindo-se de uma situação anterior, computando-se as entradas e saídas de numerários durante certo período.

75 06 – Balanço patrimonial Um excelente Plano de Contas configura sua execução por um serviço de escrituração correto dos fatos administrativos contábeis ocorridos; O Balanço Patrimonial sem dúvidas terá essência e fundamentos de uma excelente política gestora, concebida por uma organização econômica em um determinado momento de sua vida administrativa.

76 06 – Balanço patrimonial O Balanço Patrimonial, no lado esquerdo estão os bens e direitos. No lado direito estão às obrigações. Pode-se também dizer que no lado esquerdo situam-se as aplicações e no lado direito estão ás origens e fontes; O Balanço Patrimonial, como uma das peças do conjunto das demonstrações contábeis, deve ser preparado em todos os aspectos relevantes, na conformidade com práticas contábeis aplicáveis as circunstâncias. A determinação do que é relevante, nesse contexto, é uma questão de julgamento profissional (NBC-T11).

77 06 – Balanço patrimonial Equações patrimoniais Ativo = Passivo;
Ativo= Passivo + Patrimônio Líquido; Ativo = Ativo Circulante + Ativo Não Circulante (Realizável a Longo Prazo + Ativo Imobilizado + Intangível); Ativo Circulante = Disponível + Créditos de Funcionamento; Disponível = Caixa + Bancos + Aplicações Financeiras + Fundo Fixo; Créditos de Funcionamento = Clientes + Títulos a Receber + Adiantamentos; Realizável Longo Prazo= Créditos de Funcionamento + Créditos de Financiamento

78 06 – balanço patrimonial Equações patrimoniais
Ativo Imobilizado = Investimentos + Imobilizado + Intangível; Passivo Circulante = Débitos de Funcionamento (Fornecedores + Impostos; A Recolher + Adiantamento Obtidos + Empréstimos; Exigível Longo Prazo = Débitos de Funcionamento + Débitos de Financiamentos Patrimônio Líquido = Capital Social + Reservas + Sobras – Perdas

79 06 – Balanço patrimonial As Normas Brasileiras de Contabilidade disciplinam que: As contas do ativo são dispostas em ordem crescente dos prazos esperados de realização. Partem de uma posição mais líquida para uma posição menos líquida; Idêntico procedimento para as conta do passivo, obedecendo em ordem crescente os prazos de liquidação junto àqueles que concederam créditos. As exigibilidades partem das mais líquidas para as menos líquidas; As demonstrações contábeis inclusive as financeiras são extraídas dos livros onde estão registrados os fatos administrativos contábeis verificados à luz de documentos hábeis e probatórios. Os livros principais e obrigatórios são: Diário e Razão. Hoje o Livro Caixa também é incluído. Deve ser eleita uma determinada data para a partir daí ser trabalhado efetiva demonstração contábil.

80 06 – Balanço patrimonial O Balanço Patrimonial é constituído pelo ativo, pelo passivo e pelo patrimônio líquido. Repete-se: no ativo estão os bens e direitos e no passivo as obrigações. As obrigações podem ser voltados para com o capital de terceiros e para com o capital próprio. Os bens e direitos encerram todas as aplicações realizadas; Na cooperativa em que o ciclo operacional tiver duração maior que o exercício social, a classificação nos grupos circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo (NBC T 3.2); Os saldos devedores e credores das contas retificadoras deverão ser apresentados como valores redutores das contas ou grupo de contas que lhes deram origem.

81 06 – Balanço patrimonial Basicamente o Ativo Circulante compõe-se de: Disponível, Créditos, Estoques, Despesas Antecipadas, Outros Valores e Bens; O Realizável de Longo Prazo compõe-se de: Créditos, Estoques, Despesas Antecipadas e Outros Valores e Bens; O Ativo Imobilizado é composto de Investimentos, Imobilizado e Intangível; O Passivo Circulante compõe-se de débitos assumidos de curto prazo.

82 06 – Balanço patrimonial O Exigível de Longo Prazo representa as obrigações conhecidas e os encargos estimados, situados suas expectativas de cobrança após o término do exercício subseqüente à data do balanço patrimonial; O Patrimônio Líquido compõe-se de: Capital Social, Reservas, Sobras ou Perdas Acumuladas.

83 07 - Demonstração do resultado do exercício
A NBC T 3.3 ao disciplinar a elaboração da demonstração de resultado do exercício diz: A demonstração de resultado compreenderá em seu conteúdo e estrutura: As receitas e os ganhos do período, independentemente de seu recebimento, decorrentes da exploração das atividades fins; Os custos, as despesas, os encargos e perdas pagos ou incorridos correspondentes a esses ganhos e receitas, ressaltando nas deduções os impostos incidentes sobre as operações, os abatimentos, as devoluções e os cancelamentos; Os custos dos produtos ou mercadorias vendidos e dos serviços prestados.

84 07 - Demonstração do resultado do exercício
O resultado bruto do período; Os ganhos e perdas operacionais; As despesas administrativas, com vendas, financeiras e outras e as receitas financeiras; O resultado operacional; As receitas e despesas e os ganhos e perdas não decorrentes das atividades fins; O resultado antes das participações e dos impostos; As provisões para impostos e contribuições sobre o resultado; Participações no resultado; O resultado líquido do período. Atenção: A compensação de receitas, custos e despesas é vedada.

85 08 – Demonstração das mutações do patrimônio líquido
A NBC T 3.5 ao disciplinar a elaboração da demonstração das mutações do patrimônio líquido diz: A demonstração das mutações do patrimônio líquido discriminará: Os saldos no início do período; Os ajustes de exercícios anteriores; As reversões e transferências de reservas e lucros; Os aumentos de capital discriminando sua natureza; Redução de capital; As destinações do lucro líquido do período; As reavaliações de ativos e sua realização, líquida dos efeitos dos impostos correspondentes; (ver mudanças na Legislação atual) O resultado líquido do período; As compensações de prejuízos; Os lucros distribuídos; Os saldos no final do período. Atenção: Alguma terminologia muda com relação às Cooperativas. Cooperativa não têm lucro. Na conformidade da Lei /07 e MP 449/08 não há mais reavaliações de ativos.

86 09 – Demonstração das origens e aplicações de recursos
A NBC T 3.6, ao disciplinar elaboração da demonstração das origens e aplicações de recursos, diz: a demonstração das origens e aplicações de recursos é a demonstração contábil destinada a evidenciar, num determinado período as modificações que originaram as variações no capital circulante líquido da Entidade. A demonstração das origens e aplicações de recursos discriminará: O valor resultante das operações da Entidade, correspondente ao resultado líquido do período, retificado por valores que não geraram movimentação de numerário ou não afetaram o capital circulante, que tanto poderá constituir-se em origens ou em aplicações de recursos.

87 09 – Demonstração das origens e aplicações de recursos
1 - As origens dos recursos, compreendem: Os aportes de capital; Os recursos provenientes da realização de ativos de longo prazo e imobilizado; Os recursos provenientes de capital de terceiros de longo prazo.

88 09 – Demonstração das origens e aplicações de recursos
2 - As aplicações de recursos compreendem: Os recursos destinados ao pagamento das participações nos lucros (sobras) aos sócios ou acionistas ou cooperados; Os recursos aplicados na aquisição do permanente e no aumento dos ativos de longo prazo; Os recursos aplicados na redução de obrigações de longo prazo; Os reembolsos de capital; As variações do capital circulante líquido, resultante da diferença entre os totais das origens e das aplicações dos recursos; Demonstração da variação do capital circulante líquido, compreendendo os saldos iniciais e finais do ativo e do passivo circulante e respectivas variações líquidas do período.

89 10 – Recomendações para avaliar a qualidade das demonstrações contábeis
a) Situação ótima ou ideal Demonstrações Contábeis tornadas públicas em jornais, atendendo aos requisitos legais, impostos pela 6.404/76 e, atualmente, pela Lei /07 e MP 449/08; Demonstrações Contábeis assinadas por profissional habilitado (Contador), tendo Relatório das atividades assinado pela Diretoria da Cooperativa e Notas Explicativas.

90 10 – Recomendações para avaliar a qualidade das demonstrações contábeis
Parecer expedido por uma Auditoria Independente, sendo importante o seguinte: I - Não tenha cooperativa - cliente que represente, mais de 2% do seu faturamento; II - Que não esteja auditando a cooperativa por mais de quatro anos seguidos.

91 10 – Recomendações para avaliar a qualidade das demonstrações contábeis
b) Situações encontradas que mereçam cuidados especiais do analista: Demonstrações Contábeis que tenham Relatório da Diretoria de forma resumida e que as Notas Explicativas sejam incompletas; Demonstrações Contábeis que embora auditadas não observem os itens reservados na situação ótima ou ideal; Demonstrações Contábeis embora publicadas, não atendem aos requisitos legais.

92 10 – RECOMENDAÇÕES PARA AVALIAR A QUALIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
c) Situações que requerem extremos cuidados por parte do analista: Demonstrações Contábeis não tornadas públicas; Demonstrações Contábeis não auditadas; Demonstrações Contábeis que não atendem aos dispositivos legais.

93 10 – RECOMENDAÇÕES PARA AVALIAR A QUALIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
d) Situações em que não é recomendável análise com base nas Demonstrações Contábeis: Quando a cooperativa trabalha com base no lucro presumido e a cooperativa não faz escrituração contábil; Quando podem ser detectados erros, fraudes ou simulações de modo grosseiro. Atenção: Recomenda-se que as Cooperativas façam suas Declarações com base no Lucro Real.

94 11 - Indicadores Coeficientes Quocientes Índices ►Índices de Liquidez
►Índices de Endividamento ►Índices de Imobilização do Capital Próprio ►Índices de Imobilização dos Recursos não Correntes ►Índices de Rentabilidade ►Índices de Produtividade

95 11 - INDICADORES a) Indicadores coeficientes
De início é bom que se faça uma distinção entre análise vertical e análise horizontal. Para se fazer uma análise vertical os grupos são tomados sempre em relação ao seu total em um determinado período de tempo. Exemplo: No Ano 1, o total do Ativo chega ao montante de R$ , cujas parcelas são: AC = R$ , RLP = R$ AI= R$ O AC representa 61,93% do AT.

96 11 - Indicadores b) Indicadores quocientes
Também, quando em um determinado período de tempo, tomar-se o total do AC e o total do PC a análise também se chama vertical. Exemplo: Ano 1 AC= R$ PC = R$ ; o quociente encontrado é 1,29.

97 11 - Indicadores c) Indicadores quocientes
Quando a análise é promovida, tomando-se vários períodos, a análise é horizontal. Exemplo: Ano 1 = 1,29; Ano 2 = 1,60 e Ano 3 = 1,51 Tomando-se em números absolutos o comportamento será: Ano 1 = R$ ; Ano 2 = R$ Ano 3 = R$

98 11.1 – Índices de liquidez Liquidez Geral LG = AT – AI / PT – PL
Ano 1 = R$ / R$ = 1,20 Ano 2 = R$ / R$ = 0,86 Ano 3 = R$ / R$ = 0,61 Observação: Quanto maior for este índice, melhor a situação. O índice está em involução, deduzindo-se que a situação está piorando.

99 11.1– Índices de liquidez Liquidez Corrente LC = AC / PC
Ano 1 = R$ / R$ = 1,29 Ano 2 = R$ / R$ = 1,60 Ano 3 = R$ / R$ = 1,51 Observação: Quanto maior for este índice, melhor a situação. O índice está em queda, portanto a situação está piorando.

100 11.1 – Índices de liquidez Liquidez Seca
LS = (AC – Estoques + DES) / PC Ano 1 = (R$ – R$ ) / R$ = 0,73 Ano 2 = (R$ – R$ ) / R$ = 0,75 Ano 3 = (R$ – R$ ) / R$ = 0,61 Observação: Quanto maior for este índice, melhor a situação. O índice está em queda, portanto a situação está piorando.

101 11.2 – Índices de endividamento
Definição: Este índice trata do grau de endividamento, verificado ao assumir compromissos com terceiros de curto e longo prazo. É também conhecido como índice de alavancagem ou ainda índices de estrutura de capitais.

102 11.2 – Índices de endividamento
Grau de Endividamento ou Endividamento Total GE = PCT = IA = ET = (Capitais de Terceiros/ Patrimônio Líquido) x 100% PCT=Participação Capital de Terceiros IA = Índice de Alavancagem Ano 1 = R$ R$ / R$ = 1,48 x 100% = 147,95% Ano 2 = R$ R$ / R$ = 1,86 x 100% = 185,66% Ano 3 = R$ R$ / R$ = 2,21 x 100% = 220,85% Observação: Quanto menor for este índice, melhor a situação. Este índice apresentou uma evolução, então a situação está piorando.

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104 11.2 – Índices de endividamento
Coeficiente de Endividamento a Curto Prazo Este coeficiente é também chamado de Coeficiente de Endividamento Corrente. CECP = EC = (Passivo Circulante / Patrimônio Líquido) x 100% Ano 1 = R$ / R$ = 1,19 x 100% = 118,91% Ano 2 = R$ / R$ = 0,91 x 100% = 91,30% Ano 3 = R$ / R$ = 0,84 x 100% = 84,26% Observação: Quanto menor for este índice, melhor a situação. Como o índice está em queda a situação apresenta-se boa.

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106 11.2 – Índices de endividamento
Participação de Capitais de Terceiros sobre o Ativo Total PCTSAT = (Passivo Exigível Total / Ativo Total) x 100% Ano 1 = R$ / R$ = 0,60 x 100% = 59,67% Ano 2 = R$ / R$ = 0,65 x 100% = 64,99% Ano 3 = R$ / R$ = 0,69 x 100% = 68,83% Observação: Quanto menor for este índice, melhor a situação. Como há uma elevação do índice a situação está piorando.

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108 11.2 – índices de endividamento
Composição do Endividamento CE = (Passivo Circulante/Capitais Terceiros) x 100% Ano 1 = R$ / R$ = 0,80 x 100% = 80,37% Ano 2 = R$ / R$ = 0,49x 100% = 49,17% Ano 3 = R$ / R$ = 0,38 x 100% = 38,15% Observação: Quanto menor for este índice melhor a situação. Como o índice está em involução a situação está melhorando.

109 11.5 – Índice de rentabilidade
Definição: São inúmeros os índices de rentabilidade. São calculados, partindo-se do resultado econômico (sobras ou perdas) com o capital, nos vários aspectos de sua origem e aplicação. Também, toma-se a movimentação econômica da cooperativa (produção ou vendas), evidenciando os seguintes aspectos da rentabilidade. São chamados de: Índice de Retorno ou lucratividade ou rentabilidade ou indicadores econômicos.

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111 11.5 – Índice de rentabilidade
Rentabilidade do Capital em Giro Definição: O capital em giro é representado pelo somatório dos capitais próprios e de terceiros aplicados na produção. Tomando-se a relação entre o resultado líquido e o capital aplicado resulta na rentabilidade dos capitais aplicados na produção. É oportuno fazer-se a distinção entre capital de giro e capital em giro. Aquele é o capital circulante, capital líquido de operações, capital de exercício, capital de trabalho.

112 11.5 – Índice de rentabilidade
Rentabilidade das Vendas Vale ressaltar que a obtenção deste índice deve obedecer ao seguinte raciocínio: subtrair das vendas líquidas de produtos e serviços o custo dos produtos e serviços vendidos, (repasse dos produtos e serviços vendidos) mais as despesas com vendas, resultando a sobra líquida das vendas antes de outras receitas e despesas ativas e passivas.

113 11.5 – Índice de rentabilidade
Rentabilidade das Vendas Ano 1 Receita Líquida (Venda Líquida) R$ (-)C.M.V(repassedasvendas) (R$ ) (-) Despesas com vendas (=) Lucro Líquido s/vendas R$ RV = (Sobra Líquida sobre Vendas / Vendas Líquidas) x100% Ano 1 = (R$ / R$ ) x 100% = 33,96% Ano 2 = (R$ / R$ ) x 100% = 34,91% Ano 3 = (R$ / R$ ) x 100% = 33,76% Observação: O índice, praticamente, se manteve no mesmo patamar.

114 11.6 – Índices de produtividade
Definição: Este índice compara a movimentação econômica da organização cooperativa (produção ou vendas) com os vários aspectos da aplicação de capitais. As relações entre essas aplicações de capitais e a produtividade total mostram quanto representa a produção total ou as vendas em relação a cada grupo, subgrupo ou rubrica da dinâmica econômica. São pertinentes os seguintes quocientes:

115 11.6 – Índices de produtividade
Comparação entre a Produção(ou Vendas) e o Ativo Real Q = Produção (Vendas) / Ativo Real O Balanço reclassificado não apresenta rubrica que deve ser excluída para o cálculo em referência. Assim sendo o AT = AR.

116 11.6 – Índices de produtividade
Comparação entre a Produção (ou Vendas) e o Estoque Há uma confusão generalizada no cálculo do presente quociente com o quociente de rotação de estoque. A rotação do estoque é calculada, tomando-se por base também o custo das mercadorias vendidas(repasse produtos vendidos). O cálculo do quociente proposto verifica a relação entre as vendas (ao preço de custo) e o estoque, isto para averiguar quantas vezes o estoque foi totalmente vendido e novamente comprado (recebido). Esta relação mede o quociente de produtividade do estoque, isto é, para indagar qual a percentagem da movimentação econômica total empreendida em relação ao estoque utilizado nessa mesma movimentação.

117 11.6 – Índices de produtividade
Comparação entre a Produção (ou Vendas) e o Estoque Q = Produção (ou Vendas) / Estoque Médio x 100% Vejam a demonstração da rubrica Estoque de Mercadorias (resumo) referente ao Ano1 -Estoque Final em Ano R$ nihil -Compras durante o Ano1 R$ - Vendas feitas no Ano (R$ ) Estoque Final no Ano R$ Atenção: O estoque tem que ser medido em valor(moeda).

118 11.7 – Índices da estrutura de capital de giro
Prazo médio de recebimento de vendas ou prazo médio de cobrança d) Aconselha-se fazer a análise horizontal. Ano 1 = 57 dias = 100% (base) Ano 2 = 61,50 dias = 107,89% Ano 3 = 63,10 dias = 110,70% Conclusão: Quanto menor for o prazo encontrado melhor a situação. Como o prazo está aumentando, observa-se que a situação está piorando.

119 11.7 – Índices da estrutura de capital de giro
Prazo médio de pagamento de compras PMPC = 365 x (Fornecedores / Compras) Vejam a demonstração da rubrica Estoque de Mercadorias (resumo) referente ao Ano1 -Estoque Final em Ano R$ nihil -Compras durante o Ano R$ - Vendas feitas no Ano (R$ ) - Estoque Final no Ano R$ Ano 2 Vejam a demonstração da rubrica Estoque de Mercadorias (resumo) referente ao Ano 2 -Estoque Final em Ano R$ -Compras durante o Ano R$ - Vendas feitas no Ano (R$ ) - Estoque Final no Ano R$

120 11.7 – Índices da estrutura de capital de giro
Prazo médio de pagamento de compras Finalmente, para o Ano 3, são as informações seguintes: -Estoque Final em Ano R$ -Compras durante o Ano R$ - Vendas feitas no Ano (R$ ) - Estoque Final no Ano R$ Cálculo: Ano 1 = (R$ / R$ ) x 365 = 0,18 x 365 = 66,59 dias Ano 2 = (R$ / R$ ) x 365 = 0,21 x 365 = 75,46 dias Ano 3 = (R$ / R$ ) x 365 = 0,17 x 365 = 61,71 dias

121 11.7 – Índices da estrutura de capital de giro
Prazo médio de pagamento de compras A análise horizontal feita aponta os seguintes resultados: Ano 1 = 67 dias = 100% (base) Ano 2 = 75,5 dias = 112,69% Ano 3 = 61,71 dias = 92,10 % Observações: Quanto maior for este índice melhor a situação. A situação está em equilíbrio do Ano 1 para o Ano 2 e decresce do segundo ano para o terceiro ano.

122 11.7 – Índices da estrutura de capital de giro
Prazo médio de rotação dos estoques ou prazo médio de estocagem PMRE = 365 x (Estoques / CMV) Ano 1 = (R$ / R$ ) x 365 = 0,19 x 365 = 71,03 dias Ano 2 = (R$ / R$ ) x 365 = 0,30 x 365 = 110,09 dias Ano 3 = (R$ / R$ ) x 365 = 0,29 x 365 = 106,46 dias A análise horizontal feita aponta os seguintes resultados: Ano 1 = 71,00 dias = 100% ( base) Ano 2 = 110,10 dias = 155,07% Ano 3 = 106,5 dias = 150,0% Observações: Quanto menor for este prazo, melhor a situação. Como há um aumento de prazo, a situação está piorando.

123 11.8 – Índices de atividades
Ciclo operacional Ciclo operacional = Prazo entre a compra e o recebimento da venda Ciclo operacional = PMRE + PMRV PMRE = Prazo Médio de Rotação dos Estoques PMRV = Prazo Médio de Recebimento de Vendas Informações a serem trabalhadas Ano 1 = CO¹ = 71,00 dias + 57,00 dias = 128 dias Ano 2 = CO² = 110,1 dias + 61,5 dias = 171,6 dias Ano 3 = CO³ = 106,5 dias + 63,1 dias = 169,6 dias A análise horizontal feita aponta os seguintes resultados: Ano 1 = 128 dias = 100% ( base) Ano 2 = 171,6 dias = 134,1 % Ano 3 = 169,6 dias = 132,5 % Observações: Quanto menor for este prazo, melhor a situação. Verifica-se que o prazo aumenta a situação piora do primeiro ano para o segundo ano e estabiliza-se do segundo ano para o terceiro ano.

124 11.8 – Índices de atividades
Ciclo de caixa ou ciclo financeiro Ciclo de Caixa = Ciclo operacional – PMPC PMPC = Prazo Médio de Pagamento de Compra. Ano 1 – CF¹ = 71,00 dias + 57,00 dias – 66,6 dias = 61,4 dias Ano 2 = CF² = 110,1 dias + 61,5 dias - 75,5 dias = 96.1 dias Ano 3 = CF³ = 106,5 dias + 63,1 dias - 61,71 dias= 107,89 dias A análise horizontal feita aponta os seguintes resultados: Ano 1 = 61,4 dias = 100% (base) Ano 2 = 96,1 dias = 156,51 % Ano 3 = 107,89 dias = 175,7 %

125 11.9 – Índices de rotação ou índices de eficiência
Giro de Contas a Receber ou Rotação de Duplicatas a Receber RDR = 365 / PMRV PMRV = Prazo Médio de Recebimento de Vendas Ano 1 – 365 / 57,0 = 6,4 Ano 2 = 365 / 61,5 = 5,9 Ano 3 = 365 / 63,1 = 5,8 Observação: Quanto maior for este índice melhor será a situação. O índice está em queda. A situação está piorando.

126 11.9 – Índices de rotação ou índices de eficiência
Rotação de Fornecedores RF = 365 / PMPC PMPC = Prazo Médio de Pagamento de Compras = Fornecedores/Compras Ano 1 = 365 / 66,59 = 5,48 Ano 2 = 365 / 75,50 = 4,83 Ano 3 = 365 / 61,70 = 5,92 Observação: Quanto menor for este índice melhor a situação. O índice está melhor no Ano 2 e pioras do segundo para o terceiro ano.

127 11.9 – Índices de rotação ou índices de eficiência
Rotação de Estoques ou Giro do estoque RE = 365 / PMRE PMRE = Prazo Médio de Rotação dos Estoques = CMV / Estoques Ano 1 = 365 / 71,0 = 5,1 Ano 2 = 365 / 110,1 = 3,3 Ano 3 = 365 / 106,5 = 3,4 Observação: Quanto maior for este índice, melhor será a situação. Como o índice está em queda do primeiro ano para o segundo ano a situação piora neste intervalo de tempo e se estabiliza do segundo ano para o terceiro ano.


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