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“A importância sobre a cultura de Libras”

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Apresentação em tema: "“A importância sobre a cultura de Libras”"— Transcrição da apresentação:

1 “A importância sobre a cultura de Libras”
Rebeca Fialho

2 Tópico: Cultura surda Lei sobre a Libras e Interprete de Libras
5 parâmetros História do “Congresso de Milão em 1880” Ética profissional de Libras

3 1) Cultura surda Cultura surda é o jeito de o sujeito surdo entender o mundo e de modificá-lo a fim de se torná-lo acessível e habitável ajustando-os com as suas percepções visuais, que contribuem para a definição das identidades surdas e das “almas” das comunidades surdas. Isto significa que abrange a língua, as idéias, as crenças, os costumes e os hábitos de povo surdo.

4 Profº Israel Bispo dos Santos, Especialista em Surdos, Tradutor, Intérprete, Integrante Rede de Talentos UNILEHU, explica que a cultura surda, primeiramente antes de tudo para entenderem a diferença básica da cultura surda é saberem que existe uma diferença entre surdo e deficiente auditivo.

5 Resumindo os surdos possuem uma cultura singular e os deficientes auditivos tendem a serem híbridos vivendo a margem da cultura dos chamados "ouvintes”, assim as diferenças de cultura entre os deficientes auditivos que não praticamente mais amenas que as dos surdos. Além disso surdos que entram em contacto com a cultura surda na escola ou por convívio na sociedade surda possuírem por causa de sua deficiência um idioma próprio com sua própria língua e estrutura própria , aqui no Brasil esta língua se chama LIBRAS.

6 2) Lei de Libras DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005
Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. LEI Nº , DE 1º DE SETEMBRO DE 2010.

7 3) Cincos parâmetros: Configuração das Mãos Pontos de Articulação
Orientação Movimento Expressão Facial e/ou corporal

8 Configuração das Mãos:
São formas das mãos, que podem ser da datilologia (alfabeto manual) ou outras formas feitas pela mão predominante (mão direita para os destros), ou pelas duas mãos do emissor ou sinalizador. São 64 configurações de mãos na Língua Brasileira de Sinais, veja a seguir:

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10 Exemplo de Configuração de Mãos:
Os sinais APRENDER e LARANJA têm a mesma configuração de mãos.

11 Ponto de Articulação É o lugar onde incide a mão predominante configurada, podendo esta tocar alguma parte do corpo ou estar em um espaço neutro vertical (do meio do corpo até à cabeça) e horizontal (à frente do emissor).

12 Exemplo de Ponto de Articulação:
Os sinais TRABALHAR, BRINCAR e CONSERTAR são feitos no espaço neutro e os sinais ESQUECER, APRENDER e PENSAR são feitos na testa.

13 Orientação É a direção da palma da mão durante o sinal: voltada para cima, para baixo, para o corpo, para frente, para a esquerda ou para a direita. Pode haver mudança na orientação durante a execução do movimento.

14 Exemplo de Orientação:
Como os sinais QUERER e QUERER-NÃO, IR e VIR. Veja as seguir:

15 Movimento Os sinais podem ter um movimento ou não. Os sinais citados acima tem movimento, com exceção de PENSAR que, como os sinais AJOELHAR, EM-PÉ, não tem movimento.

16 Expressão Facial e/ou corporal
Muitos sinais, além dos quatro parâmetros mencionados acima, em sua configuração tem como traço diferenciador também a expressão facial e ou corporal.

17 Exemplos: Como os sinais ALEGRE e TRISTE. Há sinais feitos somente com a bochecha como LADRÃO, ATO-SEXUAL.

18 Exemplo de parâmetro:

19 4) História de “Congresso de Milão em 1880”
Quando nós observamos atentamente a situação atual da educação de surdos, nós podemos perceber que houve ruptura em alguma parte de historia de surdos e que esta ruptura está aos poucos sendo preenchida nestas últimas décadas.  O ano de 1880 foi o clímax da história de surdos, que adicionou a força de um lado de muitos períodos de duelos polêmicos de opostos educacionais: a língua de sinais e o oralismo. Neste ano de 1880 foi realizado um Congresso Internacional de Professores de Surdos em Milão, Itália, para discutir e avaliar a importância de três métodos rivais: língua de sinais, oralista e mista (língua de sinais e o oral). 

20 A proibição da língua de sinais por mais de 100 anos sempre esteve viva nas mentes dos povos surdos até hoje, no entanto, agora o desafio para o povo surdo é construir uma nova história cultural, com o reconhecimento e o respeito das diferenças, valorização de sua língua, a emancipação dos sujeitos surdos de todas as formas de opressão ouvintistas e seu livre desenvolvimento espontâneo de identidade cultural.

21 5) Ética profissional de Libras
Como seguir o código de Ética profissional como Professor de Libras ou Instrutor Surdo. Veja a seguir: 1) Deverá ter respeito pela Libras, zelar pelo seu uso adequado, mas estar aberto para aprender e aceitar sinais novos, porque isso é uma característica de  qualquer Língua;  2) Deverá reconhecer a necessidade de se aperfeiçoar, fazer um curso superior e estar aberto para conhecer novos métodos de ensino; 3) Deverá esclarecer às Pessoas Surdas sobre a importância do trabalho dos Instrutores para a divulgação e ensino da Libras;

22 4) Deverá ter respeito a cada indivíduo Surdo, sendo este oralizado ou não, mesmo que saiba pouco a Libras, incentivando-o a usá-la; 5) Nos assuntos gerais, sempre respeitar as decisões da diretoria dos órgãos competentes, quando esta estiver de acordo com o estatuto e regimento da Instituição onde esteja trabalhando; 06) Deverá lembrar dos limites da sua função e não ir além de sua responsabilidade, respeitando seu colega de trabalho como também seus coordenadores e diretores; 07) Deverá manter o respeito à sua Identidade e Cultura Surda quando necessitar do apoio de profissionais ouvintes para auxiliá-lo no desenvolvimento das capacidades expressivas e receptivas em Libras e na Língua Portuguesa; 08) Deverá esclarecer aos alunos no que diz respeito à Cultura Surda sempre que possível, reconhecendo que muitos equívocos (má informação) têm surgido por causa da falta de conhecimento do público sobre a Surdez e a comunicação com o Surdo;

23 09) Deverá, durante o exercício da função, adotar uma conduta adequada e, ao se vestir e utilizar adereços, não chamar a atenção sobre si mesmo; 10) Deverá ter assiduidade e pontualidade durante o curso; 11) Deverá ter sempre organizado o planejamento das aulas do curso e, caso haja dúvida, procurar ajuda para preparar a aula antecipadamente; 12) Deverá ensinar, dando o melhor de sua habilidade, sempre transmitindo os conhecimentos sobre a Libras de que dispõe e que já estudou; 13) Deverá se esforçar para dar assistência aos alunos, esclarecendo suas dúvidas sobre Libras; 14) Deverá ter paciência com os alunos Surdos e com os Ouvintes que têm mais dificuldade em aprender a Libras;

24 15) Deverá se manter neutro e tratar os alunos com igualdade, sem dar preferências aos alunos mais inteligentes ou que já saibam um pouco mais a Libras; 16) Deverá manter uma atitude neutra durante o transcurso do curso, evitando interferências e opiniões pessoais não relacionadas às aulas; 17) Deverá saber controlar as emoções e não levar os problemas pessoais para a turma; 18) Deverá refletir e cumprir essas recomendações sobre ÉTICA PROFISSIONAL e POSTURA DO(A) INSTRUTOR(A), procurando aprimorá-las.

25 Bibliografia: http://unilehu.org.br/artigos/artigo1/
o/eixo7/libras/unidade1/comunidade_cult urasurda.htm /2005/decreto/d5626.htm /2010/Lei/L12319.htm

26 http://librasitz.blogspot.com.br/2010/07/o s-cinco-parametros.html
s/o%20impacto%20do%20congresso%20d e%20mil%C3%A3o%20em%201880%20na %20constru%C3%A7%C3%A3o/ ras_codigo.asp


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