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Regras de Pontuação Orações Coordenadas Sindéticas e Assindéticas

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Apresentação em tema: "Regras de Pontuação Orações Coordenadas Sindéticas e Assindéticas"— Transcrição da apresentação:

1 Regras de Pontuação Orações Coordenadas Sindéticas e Assindéticas
Curso de Redação Oficial ESCOLAGOV-MS Professora: ANA PAULA FENELON

2 Os sinais de pontuação são empregados na língua escrita para tentar recuperar recursos específicos da língua falada, tais como entonação, jogo de silêncio, pausas etc. Divisão e emprego dos sinais de pontuação: 1- PONTO ( . )  a) indicar o final de uma frase declarativa. Ex.: Lembro-me muito bem dele. b) separar períodos entre si. Ex.: Fica comigo. Não vá embora. c) nas abreviaturas Ex.: Av.; V. Ex.ª 

3 2- VÍRGULA ( , )  É usada para marcar uma pausa do enunciado com a finalidade de nos indicar que os termos por ela separados, apesar de participarem da mesma frase ou oração, não formam uma unidade sintática. Ex.: Adelanta, esposa de João, foi a ganhadora única da Sena.  Podemos concluir que, quando há uma relação sintática entre termos da oração, não se pode separá-los por meio de vírgula. Não se separam por vírgula: a) predicado de sujeito; b) objeto de verbo; c) adjunto adnominal de nome; d) complemento nominal de nome; e) predicativo do objeto do objeto; f) oração principal da subordinada substantiva (desde que esta não seja apositiva nem apareça na ordem inversa)

4 A vírgula no interior da oração É utilizada nas seguintes situações: a) separar o vocativo. Ex.: Maria, traga-me uma xícara de café. A educação, meus amigos, é fundamental para o progresso do país. b) separar alguns apostos. Ex.: Valdete, minha antiga empregada, esteve aqui ontem. c) separar o adjunto adverbial antecipado ou intercalado.  Ex.: Chegando de viagem, procurarei por você. As pessoas, muitas vezes, são falsas. d) separar elementos de uma enumeração. Ex.: Precisa-se de pedreiros, serventes, mestre-de-obras. e) isolar expressões de caráter explicativo ou corretivo. Ex.: Amanhã, ou melhor, depois de amanhã podemos nos encontrar para acertar a viagem. f) separar conjunções intercaladas. Ex.: Não havia, porém, motivo para tanta raiva.

5 g) separar o complemento pleonástico antecipado. Ex
g) separar o complemento pleonástico antecipado. Ex.: A mim, nada me importa. h) isolar o nome de lugar na indicação de datas. Ex.: Belo Horizonte, 26 de janeiro de i) separar termos coordenados assindéticos. Ex.: "Lua, lua, lua, lua, por um momento meu canto contigo compactua..." (Caetano Veloso) j) marcar a omissão de um termo (normalmente o verbo). Ex.: Ela prefere ler jornais e eu, revistas. (omissão do verbo preferir)

6 Termos coordenados ligados pelas conjunções e, ou, nem dispensam o uso da vírgula.  Ex.: Conversaram sobre futebol, religião e política. Não se falavam nem se olhavam./ Ainda não me decidi se viajarei para Bahia ou Ceará. Entretanto, se essas conjunções aparecerem repetidas, com a finalidade de dar ênfase, o uso da vírgula passa a ser obrigatório. Ex.: Não fui nem ao velório, nem ao enterro, nem à missa de sétimo dia.A vírgula entre orações É utilizada nas seguintes situações: a) separar as orações subordinadas adjetivas explicativas.  Ex.: Meu pai, de quem guardo amargas lembranças, mora no Rio de Janeiro. b) separar as orações coordenadas sindéticas e assindéticas (exceto as iniciadas pela  conjunção e ). Ex.: Acordei, tomei meu banho, comi algo e saí para o trabalho. Estudou muito, mas não foi aprovado no exame.ATENÇÃO

7 Há três casos em que se usa a vírgula antes da conjunção e: 1) quando as orações coordenadas tiverem sujeitos diferentes. Ex.: Os ricos estão cada vez mais ricos, e os pobres, cada vez mais pobres. 2) quando a conjunção e vier repetida com a finalidade de dar ênfase (polissíndeto). Ex.: E chora, e ri, e grita, e pula de alegria. 3) quando a conjunção e assumir valores distintos que não seja da adição (adversidade, conseqüência, por exemplo) Ex.: Coitada! Estudou muito, e ainda assim não foi aprovada.

8 c) separar orações subordinadas adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), principalmente se estiverem antepostas à oração principal. Ex.: "No momento em que o tigre se lançava, curvou-se ainda mais; e fugindo com o corpo apresentou o gancho."( O selvagem - José de Alencar) d) separar as orações intercaladas. Ex.: "- Senhor, disse o velho, tenho grandes contentamentos em a estar plantando..." e) separar as orações substantivas antepostas à principal. Ex.: Quanto custa viver, realmente não sei. 3- DOIS-PONTOS ( : ) a) iniciar a fala dos personagens:  Ex.: Então o chefe comentou:  - Está ótimo! b) antes de apostos ou orações apositivas, enumerações ou seqüência de palavras que explicam, resumem idéias anteriores. Ex.: Meus amigos são poucos: Jorge, Ricardo e Alexandre. c) antes de citação Ex.: Como já dizia Vinícius de Morais: “Que o amor não seja eterno posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure.”

9 4- RETICÊNCIAS (. ) a) indicar dúvidas ou hesitação de quem fala. Ex
4- RETICÊNCIAS ( ... )  a) indicar dúvidas ou hesitação de quem fala. Ex.: Sabe...eu queria te dizer que...esquece. b) interrupção de uma frase deixada gramaticalmente incompleta Ex.: - Alô! João está? - Agora não se encontra. Quem sabe se ligar mais tarde... c) ao fim de uma frase gramaticalmente completa com a intenção de sugerir prolongamento de idéia. Ex.: “Sua tez, alva e pura como um foco de algodão, tingia-se nas faces duns longes cor-de-rosa...” (Cecília - José de Alencar) d) indicar supressão de palavra (s) numa frase transcrita. Ex.: “Quando penso em você (...) menos a felicidade.” (Canteiros - Raimundo Fagner)

10 5- PARÊNTESES ( ) a) isolar palavras, frases intercaladas de caráter explicativo e datas. Ex.: Na 2ª Guerra Mundial ( ), morreu muita gente. "Uma manhã lá no Cajapió (Joca lembrava-se como se fora na véspera), acordara depois duma grande tormenta no fim do verão. “ (O milagre das chuvas no nordeste - Graça Aranha) Dica: Os parênteses também podem substituir a vírgula ou o travessão.

11 6- PONTO DE EXCLAMAÇÃO (. ) a) Após vocativo Ex. : “Parte, Heliel
6- PONTO DE EXCLAMAÇÃO ( ! ) a) Após vocativo Ex.: “Parte, Heliel! “ ( As violetas de Nossa Senhora - Humberto de Campos) b) Após imperativo Ex.: Cale-se! c) Após interjeição Ex.: Ufa! Ai! d) Após palavras ou frases que denotem caráter emocional Ex.: Que pena!

12 7- PONTO DE INTERROGAÇÃO (. ) a) Em perguntas diretas Ex
7- PONTO DE INTERROGAÇÃO ( ? )  a) Em perguntas diretas Ex.: Como você se chama? b) Às vezes, juntamente com o ponto de exclamação Ex.: - Quem ganhou na loteria? - Você. - Eu?! 

13 8- PONTO-E-VÍRGULA ( ; )  a) separar os itens de uma lei, de um decreto, de uma petição, de uma seqüência, etc. Ex.: Art. 127 – São penalidades disciplinares:   I- advertência;  II- suspensão; III- demissão; IV- cassação de aposentadoria ou disponibilidade;  V- destituição de cargo em comissão; VI- destituição de função comissionada. b) separar orações coordenadas muito extensas ou orações coordenadas nas quais já tenham tido utilizado a vírgula. Ex.: “O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, numa quietude apática, era pronunciadamente vultuoso, o que mais se acentuava no fim da vida, quando a bronquite crônica de que sofria desde moço se foi transformando em opressora asma cardíaca; os  lábios grossos, o inferior um tanto tenso (...) " (O visconde de Inhomerim - Visconde de Taunay)

14 9- TRAVESSÃO ( - ) a) dar início à fala de um personagem Ex
9- TRAVESSÃO ( - )  a) dar início à fala de um personagem Ex.: O filho perguntou: - Pai, quando começarão as aulas? b) indicar mudança do interlocutor nos diálogos - Doutor, o que tenho é grave? - Não se preocupe, é uma simples infecção. É só tomar um antibiótico e estará bom c) unir grupos de palavras que indicam itinerário Ex.: A rodovia Belém-Brasília está em péssimo estado.  Também pode ser usado em substituição à virgula em expressões ou frases explicativas Ex.: Xuxa – a rainha dos baixinhos – será mãe.

15 10- ASPAS ( “ ” ) a)isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias, estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões populares. Ex.: Maria ganhou um apaixonado “ósculo” do seu admirador. A festa na casa de Lúcio estava “chocante”. Conversando com meu superior, dei a ele um “feedback” do serviço a mim requerido. b) indicar uma citação textual Ex.: “Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, bufando, com todo o sangue na face, desfiz e refiz a mala”. ( O prazer de viajar - Eça de Queirós) Se, dentro de um trecho já destacado por aspas, se fizer necessário a utilização de novas aspas, estas serão simples. ( ' ' )

16 Orações Coordenadas Assindéticas e Sindéticas
O Período Composto se caracteriza por possuir mais de uma oração em sua composição. Sendo Assim: - Eu irei à praia. (Período Simples) - Estou comprando um protetor solar, depois irei à praia. (Período Composto) - Já me decidi: só irei à praia, se antes eu comprar um protetor solar. (Período Composto). Cada verbo ou locução verbal sublinhada acima corresponde a uma oração. Isso implica que o primeiro exemplo é um período simples, pois tem apenas uma oração, os dois outros exemplos são períodos compostos, pois têm mais de uma oração. Há dois tipos de relações que podem se estabelecer entre as orações de um período composto: uma relação de coordenação ou uma relação de subordinação. Duas orações são coordenadas quando estão juntas em um mesmo período, (ou seja, em um mesmo bloco de informações, marcado pela pontuação final), mas têm, ambas, estruturas individuais, como é o exemplo de: - Estou comprando um protetor solar, depois irei à praia. (Período Composto)

17 Podemos dizer: 1. Estou comprando um protetor solar. 2. Irei à praia. Separando as duas, vemos que elas são independentes. É desse tipo de período que iremos falar agora: o Período Composto por Coordenação. Quanto à classificação das orações coordenadas, temos dois tipos: Coordenadas Assindéticas eCoordenadas Sindéticas. Coordenadas Assindéticas São orações coordenadas entre si e que não são ligadas através de nenhum conectivo. Estão apenas justapostas.

18 Coordenadas Assindéticas São orações coordenadas entre si e que não são ligadas através de nenhum conectivo. Estão apenas justapostas. Coordenadas Sindéticas Ao contrário da anterior, são orações coordenadas entre si, mas que são ligadas através de uma conjunção coordenativa. Esse caráter vai trazer para esse tipo de oração uma classificação: As orações coordenadas sindéticas são classificadas em cinco tipos: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

19 Vejamos exemplos de cada uma delas:
Orações Coordenadas Sindéticas Aditivas: e, nem, não só... mas também, não só... como, assim... como. - Não só cantei como também dancei. - Nem comprei o protetor solar, nem fui à praia. - Comprei o protetor solar e fui à praia. Orações Coordenadas Sindéticas Adversativas: mas, contudo, todavia, entretanto, porém, no entanto, ainda, assim, senão. - Fiquei muito cansada, contudo me diverti bastante. - Ainda que a noite acabasse, nós continuaríamos dançando. - Não comprei o protetor solar, mas mesmo assim fui à praia. Orações Coordenadas Sindéticas Alternativas: ou... ou; ora...ora; quer...quer; seja...seja. - Ou uso o protetor solar, ou uso o óleo bronzeador. - Ora sei que carreira seguir, ora penso em várias carreiras diferentes. - Quer eu durma quer eu fique acordado, ficarei no quarto.

20 Orações Coordenadas Sindéticas Conclusivas: logo, portanto, por fim, por conseguinte, consequentemente. - Passei no vestibular, portanto irei comemorar. - Conclui o meu projeto, logo posso descansar. - Tomou muito sol, consequentemente ficou adoentada. Orações Coordenadas Sindéticas Explicativas: isto é, ou seja, a saber, na verdade, pois. - Só passei na prova porque me esforcei por muito tempo. - Só fiquei triste por você não ter viajado comigo. - Não fui à praia pois queria descansar durante o Domingo. Leia também: Orações Subordinadas Adjetivas e Adverbiais Orações Subordinadas Substantivas Orações Reduzidas Orações sem Sujeito

21 Orações Subordinadas Adjetivas e Adverbiais
Orações adjetivas são aquelas orações que exercem a função de um adjetivo dentro da estrutura da oração principal. Elas são sempre iniciadas por um pronome relativo e servem para caracterizar algum nome que aparece na estrutura da frase. Há dois tipos de orações adjetivas: as restritivas e as explicativas. O. S. Adjetivas Restritivas: funcionam como adjuntos adnominais e servem para designar algum elemento da frase. Não pode ser isolada por vírgulas, e restringe, identifica o substantivo ou pronome ao qual se refere.

22 EXEMPLOS - Você é um dos poucos alunos que eu conheço. Suj. + VL + predicativo + O.S. Adjetiva Restritiva - Eles são um dos casais que falaram conosco ontem. Suj. + VL + predicativo + O.S. Adjetiva Restritiva - Os idosos que gostam de dançar se divertiram muito. Suj. + O.S. Adjetiva Restritiva + VI + adj. Adv. O. S. Adjetivas Explicativas: ao contrário das restritivas, são quase sempre isoladas por vírgulas. Servem para adicionar características ao ser que designam. Sua função é explicar, e funciona estruturalmente como um aposto explicativo. Exemplo: - Meu tio, que era advogado, prestou serviços ao réu. Sujeito + O.S. Adj. Explicat. + VTDI + OD + OI - Eu, que não sou perfeito, já cometi alguns erros graves. Suj. + O.S. Adj. Explicat. + VTD + OD - Os idosos, que gostam de dançar, se divertiram muito. Suj. + O.S. Adj. Explicat. + VI + Adj. Adv.

23 Orações Subordinadas Adverbiais
Existem nove tipos de orações subordinadas adverbiais. Esse tipo de oração age na frase como umadvérbio, modificando o sentido de outras orações e ocupando a função de um adjunto adverbial. As orações adverbiais são sempre iniciadas por uma conjunção subordinativa. São elas: Causal: designam a causa, o motivo. Exemplo: - Ela cantou porque ouviu sua banda favorita. Comparativa: estabelece uma comparação com a oração principal.

24 Exemplo: - Ela andava leve como uma borboleta. Concessiva: se opõe às idéias expressas pela oração principal. - Embora a prova estivesse fácil, demorei bastante para terminar. Condicional: expressa uma condição para que aconteça aquilo que a oração principal diz. - Caso você não estude, ficará muito ansioso para a prova. Conformativa: expressam conformidade ou algum tipo de acordo com a oração principal.

25 Exemplo: - Como eu havia te falado, a prova não estava fácil. Consecutiva: é a consequência da oração principal. - Comecei o dia tão mal que não consegui me concentrar no trabalho. Final: indica finalidade, propósito para que acontece a oração principal - Não vou fechar os portões da biblioteca, para que você possa fazer sua pesquisa. Proporcional: indica proporção. - Quanto mais você fumar, mais grave ficará sua doença. Temporal: localiza a oração principal em um determinado tempo. - Quando você voltar nós conversaremos com calma.

26 Exemplo: - Como eu havia te falado, a prova não estava fácil. Consecutiva: é a consequência da oração principal. - Comecei o dia tão mal que não consegui me concentrar no trabalho. Final: indica finalidade, propósito para que acontece a oração principal - Não vou fechar os portões da biblioteca, para que você possa fazer sua pesquisa. Proporcional: indica proporção. - Quanto mais você fumar, mais grave ficará sua doença. Temporal: localiza a oração principal em um determinado tempo. - Quando você voltar nós conversaremos com calma.

27 Orações Subordinadas Substantivas
Um período pode ser composto por coordenação ou por subordinação. Quando é composto por coordenação, as orações possuem uma independência estrutural, podendo vir separadamente sem prejuízo. Já no período composto por subordinação, as orações são dependentes entre si por meio de suas estruturas. Há três tipos de orações subordinadas: As substantivas, as adjetivas e as adverbiais. Trataremos aqui especificamente sobre o primeiro tipo: Orações Subordinadas Substantivas Encontre a faculdade certa para você São orações que exercem a mesma função que um substantivo, na estrutura sintática da frase. Exemplo 1: - A menina quis um sorvete. (período simples) A menina = sujeito; Quis = verbo transitivo direto; Um sorvete = objeto direto;

28 Temos duas posições na frase anterior em que podemos usar um substantivo: o sujeito (menina) e o objeto direto (sorvete). Nessas mesmas posições podem aparecer, em um período composto, orações subordinadas substantivas. Dependendo de onde elas apareçam e da função que elas exerçam, poderemos classificar como Subjetiva (função de sujeito) ou como Objetiva direta (função de objeto direto). Sendo assim, notamos que: - A menina quis que eu comprasse sorvete. (período composto) A menina = sujeito; Quis = verbo transitivo direto; Que eu comprasse sorvete = Oração subordinada substantiva Objetiva direta E ainda em: - Quem me acompanhava quis um sorvete. (período composto) Quem me acompanhava = oração subordinada subjetiva; Quis = verbo transitivo direto; Um sorvete = Objeto direto;

29 Além das posições de sujeito e objeto direto, as orações subordinadas substantivas podem exercer a função de um predicativo, de um objeto indireto, de um aposto e de um complemento nominal. Portanto podemos ter oração subordinada substantiva de 6 tipos: 1. Subjetiva: ocupa a função de sujeito. Exemplos: - É preciso que o grupo melhore. Verbo de Ligação + predicat. + O. S. S. Subjetiva - É necessário que você compareça à reunião. VL + predicat. O. S. S. Subjetiva - Consta que esses homens foram presos anteriormente. VI + O. S. S. Subjetiva - Foi confirmado que o exame deu positivo. Voz passiva O. S. S. Subjetiva

30 2. Predicativa: ocupa a função do predicativo do sujeito.
Exemplos: - A dúvida é se você virá. Suj. + VL + O. S. S. Predicativa - A verdade é que você não virá. Suj. + VL + O. S. S. Predicativa 3. Objetiva Direta: ocupa a função do objeto direto. Completa o sentido de um Verbo Transitivo Direto. - Nós queremos que você fique. Suj. + VTD + O. S. S. Obj. Direta - Os alunos pediram que a prova fosse adiada. Sujeito + VTD + O. S. S. Objetiva Direta

31 4. Objetiva Indireta: ocupa a função do objeto indireto.
Exemplos: - As crianças gostam (de) que esteja tudo tranqüilo. Sujeito + VTI + O. S. S. Objetiva Indireta - A mulher precisa de que alguém a ajude. Sujeito + VTI + O. S. S. Obj. Indireta 5. Completiva Nominal: ocupa a função de um complemento nominal. - Tenho vontade de que aconteça algo inesperado. Suj. + VTD + Obj. Dir. + O. S. S. Completiva Nominal - Toda criança tem necessidade de que alguém a ame. Sujeito + VTD + Obj. Dir. + O. S. S. Comp. Nom. 6. Apositiva: ocupa a função de um aposto. - Toda a família tem a mesma expectativa: que eu passe no vestibular. Sujeito + VTD + Objeto Direto + O. S. S. Apositiva

32 Orações Reduzidas Como identificar as orações reduzidas:
As orações reduzidas são caracterizadas por possuírem o verbo nas formas de gerúndio,particípio ou infinitivo, ou seja, nas suas formas nominais. Ao contrário das demais orações subordinadas, as orações reduzidas não são ligadas através de conectivo. Para cada oração reduzida, tem-se uma desenvolvida correspondente. Para melhor identificarmos que tipo de oração reduzida temos, podemos desenvolvê-la. Possuem as mesmas características sintáticas das orações subordinadas desenvolvidas. Há três tipos de orações reduzidas:

33 I. Reduzidas de Infinitivo Substantiva
Subjetivas: É necessário gostar de frutas e verduras. (que se goste de frutas e verduras.) Objetivas Diretas: O técnico assegurou serem seguras as máquinas. (que eram seguras as máquinas) Objetivas Indiretas: Gosto de ficar sozinho. (que eu fique sozinho) Predicativas: O melhor seria fazerem a viagem. (que fizessem a viagem) Completivas Nominais: Eu estou disposto a arriscar tudo. (que eu arrisque tudo) Apositivas: Ele nos fez um convite: comparecermos ao seu casamento. (que comparecêssemos ao seu casamento)

34 Adjetiva Restritiva: Ela foi a única a apreciar o show. (que apreciou o show) Explicativas: Aquele, a cantar no palco, é meu amigo. (que canta no palco) Adverbiais Causal: Eu lamento por ter chegado atrasado. (porque cheguei atrasado) Temporal: Não podem ir embora sem cumprimentar o casal. (que cumprimentem o casal) Final: Fiz um empréstimo para comprar um carro. (para que compre um carro) Concessiva: Apesar de estar triste ela continua sorridente. (apesar de que esteja triste) Condicional: Se cumprirem a promessa eu cumpro a minha. (caso cumpram a promessa) Consecutiva: Ela se distraiu tanto a ponto de esquecer a discussão. (que esqueceu a discussão)

35 II. Reduzidas de Gerúndio Adjetivas
Restritiva: Gosto de crianças correndo pela casa. (que corram pela casa) Explicativas: Encontrei Maria, saindo de férias. (que saía de férias) Adverbiais Causal: Não cumprindo a promessa, sentiu remorsos. (porque não cumpriu a promessa) Temporal: Faltando alguns minutos para o final da prova, eu terminei. (quando faltavam alguns minutos para o final da prova) Concessiva: Mesmo estando doente assisti aos jogos. (mesmo que estivesse doente) Condicional: Mentindo assim você ficará em uma situação difícil. (caso você minta assim)

36 III. Reduzidas de Particípio Adjetivas
Restritiva: Temos apenas um carro comprado com muito sacrifício. (que compramos com muito sacrifício) Explicativas: Fiquei surpresa com a casa, pintada de branco. (que pintaram de branco) Adverbiais Causal: Ferido na perna, ele não pode mais jogar. (porque se feriu na perna) Temporal: Concluído o jogo, o time foi descansar. (quando concluíram o jogo) Concessiva: Vencido o campeonato, permanecerão treinando. (mesmo que vençam o campeonato) Condicional: Excluídas as doações, como funcionaremos? (caso excluam as doações)

37 Oração sem Sujeito A Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB) trata que os termos essenciais da oração são o sujeito e o predicado. Isso pressupõe que, se são termos essenciais, seria impossível a existir oração sem a presença de algum deles. No entanto, sabemos que isso não é de todo verdade, já que a oração sem sujeito é formada apenas do predicado. A oração sem sujeito, ou sujeito inexistente, como preferem alguns autores, ocorre quando, simplesmente, não existe elemento ou pessoa gramatical ao qual o predicado se refere. “Choveu a noite inteira”.

38 Isso acontece quando o verbo expresso na oração se apresenta com sentido impessoal dentro daquele contexto. Vamos conhecer os mais comuns: Verbos ou locuções que indicam fenômenos da natureza, como chover, nevar, trovejar: “Trovejou sem parar na Baixada Fluminense”. “No inverno passado, nevou na Flórida”. “Havia chovido bastante durante a manhã”. O verbo haver no sentido de existir, acontecer: “Na reunião de pais só havia mães”. (Fernando Sabino). “Houve poucas desistências para o curso de verão”. Verbos indicando tempo decorrido, como haver, fazer, ir: “Há muitos anos nos conhecemos. Desde criança”. “Faz dois meses que não vou à aula”. “Vai para dez anos que me aposentei”.

39 Verbos ou locuções indicando tempo e distância, como ser, passar:
“Era um dia abafado e aborrecido”. (Aluísio Azevedo). “Já passa das quatro horas”. “Tinham sido horas de longa espera por atendimento médico”. Observe que, em todos os exemplos, os verbos destacados não possuem sujeito, são impessoais, já que não há elemento gramatical ao qual o predicado se refere. Se esse elemento gramatical passar a existir, logicamente a oração passa a ter sujeito. Veja: “De manhã escureço De dia tardo De tarde anoiteço De noite ardo.” (Vinícius de Moraes)

40 Os verbos em destaque estão empregados em sentido figurado
Os verbos em destaque estão empregados em sentido figurado. Como quem “escurece, tarda, anoitece” é a pessoa do poeta (eu=pessoa gramatical), o sujeito simples está presente na oração. Portanto, apenas memorizar os verbos que são impessoais não é garantia de classificar corretamente uma oração. É preciso atentar para a função e o sentido que o termo exerce dentro daquele determinado contexto.

41 http://www. tudosobreredacao. com
MESQUITA, Roberto Melo. Gramática da Língua Portuguesa. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2005, p SAVIOLI, Francisco de Platão. Gramática em 44 lições. 15. ed. São Paulo: Ática, 1989, p. 10. Vídeos:


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