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Saúde da Mulher Curso de Graduação em Enfermagem – 4a. Fase

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Apresentação em tema: "Saúde da Mulher Curso de Graduação em Enfermagem – 4a. Fase"— Transcrição da apresentação:

1 Saúde da Mulher Curso de Graduação em Enfermagem – 4a. Fase
Núcleo 7: Enfermagem em Saúde Coletiva I Profª: Carmen Luiza Hoffmann Mortari

2 Estruturar a prática de enfermagem na saúde da mulher baseia-se em três premissas:
1. Os problemas apresentados por um determinado grupo populacional feminino estão intrinsicamente relacionados às suas experiências pessoais e expectativas futuras, bem como aos estilos de vida, que, por sua vez, são condicionados pelos aspectos sociais e culturais em que este grupo se insere. 2. A função primária da enfermagem é manter e cuidar da mulher nos episódios em que ela necessita de atenção à saúde. 3. As mulheres têm direito ao acesso aos serviços de saúde que, por sua vez, necessitam responder de forma eficiente e efetiva às demandas de saúde.

3 Para efetivar o processo de assistir em enfermagem é necessário o cumprimento de fases distintas:
Ações 1. Avaliação da clientela Coletar dados relativos a: problemas individuais da mulher, os problemas de saúde emergentes ou potenciais sob a perspectiva da própria cliente Considerar: os dados do diagnóstico de territorialização problemas trazidos pelos agentes de saúde em suas visitas os motivos que levaram as mulheres a procurarem atendimento fora dos programas as demandas de outras instituições que atuam na área de abrangência da Unidade de Saúde da Família Utilizar as seguintes estratégias para a obtenção dos dados: a entrevista (anamnese) o exame físico a observação do contexto familiar e das relações sociais.

4 2. Intervenção de enfermagem
Atenção: A enfermeira examina os dados obtidos e compartilha suas impressões do diagnóstico de enfermagem com a mulher, ajudando-a a analisar estas informações, considerando também a percepção da mulher para o estabelecimento do diagnóstico. A enfermeira é a facilitadora e colaboradora para que a mulher desenvolva habilidades para desempenhar o autocuidado, não somente para ajustar-se, mas para transformar a sua condição de saúde. O atendimento deve ser baseado na adequação das ações sistematizadas através de protocolos para o grupo populacional. A intervenção pode ser estruturada a partir de: consulta de enfermagem, visitas domicilires, grupos educativos e ações na comunidade

5 3. Análise da intervenção de enfermagem
As interações entre o cliente e o enfermeiro são processos dinâmicos e demandam uma capacitação e o desenvolvimento de habilidades que instrumentalizam o profissional para uma adequada assistência de enfermagem. Estas habilidades referem-se a: comunicação, avaliação dos valores pessoais que afetam o seu desempenho como enfermeiro, a tomada de decisões, a ajuda prestada ao cliente para que o mesmo tome suas decisões ser capaz de estabeler um relacionamento de confiança com o cliente, manter relação empática e desenvolver metas terapêuticas mutuamente aceitáveis.

6 Planejamento Familiar
É o direito que toda pessoa tem à informação, à assistência especializada e ao acesso aos recursos que permitam optar livre e conscientemente por ter ou não ter filhos. O número, o espaçamento entre eles e a escolha do método anticoncepcional mais adequado são opções que toda mulher deve ter o direito de escolher de forma livre e por meio da informação, sem discriminação, coerção ou violência.

7 Lei Nacional e Normas O Brasil não tem uma uma norma explicita sobre a população. A maioria das normas de planejamento familiar tem sido articulada em termos de saúde. A maioria das normas de planejamento familiar tem sido articulada em termos de saúde. A Constituição declara que as decisões sobre o planejamento familiar "são para ser feitas livremente pelos casais, [e] é incumbente sobre o estados de prover. . . meios para o exercicios deste direito. . . " Esta obrigação constitucional deveria presumamente incluir o planejamento familiar.

8 Serviços Públicos Nacionais
Os programas de planejamento familiar patrocinados federalmente são limitados.O governo central não tornou-se envolvido em fornecer os serviços de planejamento familiar e dar informações sobre contraceptivos até 1983. Serviços Públicos Nacionais Em 1983, o Programa de Assistencia Integrado da Saúde da Mulher ("PAISM") foi criado para prover cuidados ás mulheres em todas as fases e ciclos de suas vidas. Este programa inclui, prenatal, cuidados no parto e pós-parto, diagnosticar e tratar doenças venereas, cancer da mama e cancer cervical, serviços de contraceptivos e infertilidade. O programa de saúde do Adolescente, ("PROSAD") foi também estabelecido naquele mesmo ano.

9 Os métodos anticoncepcionais recomendados pelo Ministério da Saúde são:
- Métodos comportamentais (Billings, Tabela, Temperatura e Sintotérmico); - Métodos de barreira ( Camisinha masculina e feminina, Diafragma e Espermaticida); - Dispositivo intra-uterino (DIU); - Anticoncepcionais hormonais orais (pílula) e injetáveis; - Métodos cirúrgicos (laqueadura e vasectomia) utilizados  para a esterilização definitiva.

10 Educação para escolha livre informada
As ações educativas são importantes para garantir à população uma escolha livre e informada do método anticoncepcional a ser usado; O Ministério da Saúde está elaborando manuais dirigidos aos gestores e profissionais de saúde para reorganizar os serviços de saúde e orientar as mulheres; A informação é importante: 20% das mulheres que fizeram laqueadura no ano de 2000 arrependeram-se; Com mais informação e acesso aos métodos anticoncepcionais, muitas mulheres desistiriam da cirurgia. Entre outubro de 2000 e março de 2001 foram repassados aos estados 6,2 milhões de cartelas de pílulas, 582 mil ampolas de injetáveis, 158 mil unidades de DIU e 30 mil diafragmas.

11 Segundo dados de 1998, existem 44 milhões de mulheres em idade fértil no Brasil, na faixa etária entre 15 e 49 anos; Cerca de 70% dessas mulheres são usuárias do SUS - 30,8 milhões; Desse total, 21,5 milhões são sexualmente ativas; De acordo com a Pesquisa Nacional de Demografia em Saúde, realizada em 1996, cerca de 50% das mulheres que foram mães entre 1990 e 1995 tiveram uma gravidez não-planejada. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, a capacidade reprodutiva tem iniciado mais cedo, com uma maior exposição à  gravidez na adolescência - aquela que ocorre antes dos 15 anos.

12 A responsabilidade social, no entanto, ocorre cada vez mais tarde e acaba não caminhando no mesmo ritmo que a maturidade sexual. Grande parte dos adolescentes torna-se sexualmente ativos antes dos 20 anos. Poucos sabem antes da "primeira vez" o que é planejamento familiar ou métodos contraceptivos. A grande maioria dos adolescentes é pouco informada a respeito da própria sexualidade e reprodução. Muitos não sabem dizer "não" ao sexo indesejado ou negociar a prática do sexo seguro. A educação sexual de qualidade dá ao jovem condições para escolher o momento apropriado para o início da vida sexual segura, saudável e prazerosa.

13 O Planejamento Familiar beneficia a todos
As Mulheres Proporciona às mulheres os meios para se protegerem contra uma gravidez indesejável; Muitas mulheres têm sido poupadas de gestações de alto risco; Redução do número de mortes maternas; Muitos métodos apresentam outros benefícios à saúde; As Crianças O aumento do intervalo entre os nascimentos salva a vida de muitas crianças; Os Homens O planejamento familiar ajuda os homens (e as mulheres) a cuidarem das suas famílias, propiciando uma vida melhor para seus familiares;

14 As Famílias O Planejamento preserva e melhora o bem-estar da família; Os casais com menos filhos são mais capazes de proporcionarem atenção, comida, roupas, casa e escola; As Nações O planejamento ajuda os países a se desenvolverem; A situação econômica dos indivíduos, tem melhorado mais rapidamente em países nos quais as mulheres têm menos filhos que suas mães; O Planeta Terra A demanda por recursos naturais, tais como água e solo fértil, também será menor, e também os lixos produzidos; Todos terão mais oportunidade para uma vida melhor.

15 ASSISTÊNCIA À ANTICONCEPÇÃO
Atuação dos profissionais na assistência à anticoncepção Atividades Educativas Preferencialmente realizadas em grupo, precedendo a primeira consulta, e devem ser sempre reforçadas individualmente Aconselhamento Processo de escuta ativa individualizada e centrado no indivíduo. Pressupõe a capacidade de estabelecer uma relação de confiança entre os interlocutores resgatando os recursos internos do indivíduo, possibilitando reconhecer-se como sujeito de sua própria saúde e transformação Atividades clínicas Todo e qualquer contato que a mulher venha a ter com os serviços de saúde deve ser utilizado em benefício da promoção, proteção e recuperação da sua saúde.

16 Análise da escolha e prescrição do método contraceptivo
A primeira consulta deve ser feita preferencialmente pelo médico, após atividades educativas incluindo:anamnese; exame físico geral e ginecológico, com especial atenção para a orientação do auto-exame de mamas e levantamento de data da última colpocitologia oncológica para avaliar a necessidade de realização da coleta ou agendamento; Análise da escolha e prescrição do método contraceptivo As consultas subseqüêntes ou consultas de retorno normalmente são realizadas pela enfermeira visando um atendimento periódico e contínuo para reavaliar a adequação do método, identificar e encaminhar intercorrências. ESCOLHA DO MÉTODO A assistência em anticoncepção pressupõe a oferta de todas as alternativa de métodos anticoncepcionais aprovadas pelo Ministério da Saúde. Garantir à mulher, ao homem ou ao casal elementos necessários para a opção livre e consciente do método que a eles melhor se adapte.

17 a escolha da mulher, do homem ou do casal;
Garantir o devido acompanhamento clínico-ginecológico à usuária , independente do método escolhido. Na decisão do método devem ser levados em consideração os seguintes aspectos: a escolha da mulher, do homem ou do casal; características dos métodos; fatores individuais e situacionais relacionados aos usuários do método CARACTERÍSTICAS DOS MÉTODOS Eficácia; Efeitos secundários; aceitabilidade; Disponibilidade; Facilidade de uso; Reversibilidade; Proteção à Doenças Sexualmente Transmissíveis

18 Condições econômicas;
FATORES INDIVIDUAIS RELACIONADOS AOS USUÁRIOS DO MÉTODO Condições econômicas; Estado de saúde; Características da personalidade da mulher e/ ou do homem; Fase da vida; Padrão de comportamento sexual; Aspirações reprodutivas; Fatores outros, como medo, dúvidas e vergonha.

19 Os métodos contraceptivos
Também chamado de métodos anticoncepcionais, previnem a fertilização ou a implantação do ovo, dada pelo encontro do espermatozóide masculino com o óvulo maduro na trompa uterina, e tem por objetivo evitar a gravidez. Não há como classificar o melhor método, pois o melhor é aquele que a mulher e seu parceiro confiam e também que não exista contra-indicações ao seu uso. Os métodos contraceptivos se dividem de acordo com o mecanismo de atuação: Prevenindo a penetra dos espermatozóides no útero ou a fecundação, são os chamados "métodos de barreira", por exemplo: camisinha masculina e feminina, diafragma, DIU –dispositivo intra-uterino, ou os métodos espermicidas, que matam os espermatozóides;

20 Impedindo a ovulação, são os métodos hormonais, ou anovulatórios, como os anticoncepcionais orais, ou pílula, e os injetáveis ou subcutâneos, ou o DIU com hormônio, ou Mirena. A última novidade é a "pílula do dia seguinte", ou contracepção de emergência; Métodos cirúrgicos ou esterilização: impedem a entrada do óvulo no útero, ligadura das trompas ou a chegada do espermatozóide ao esperma, vasectomia; Impedindo a fertilização do óvulo pelos espermatozóides, métodos comportamentais, como a tabelinha e os métodos de determinação da ovulação por temperatura ou muco cervical; 20

21 Dispositivo Intra-Uterino
Os dispositivos intra-uterinos são artefatos de polietileno aos quais podem ser adicionados cobre ou hormônios que, inseridos na cavidade uterina, exercem sua função contraceptiva. O DIU de cobre atua impedindo a fecundação porque torna mais difícil a passagem do espermatozóide pelo trato reprodutivo feminino, reduzindo a possibilidade de fertilização do óvulo pelo espessamento do muco cervical (na entrada do útero), e no próprio útero. Inserção Deve ser inserido preferencialmente durante a menstruação, possibilitando neste período descartar a gravidez, e é mais fácil devido a dilatação do canal cervical; Qualquer sangramento causado pela inserção não incomodará tanto a mulher; A inserção pode causar menos dor.

22 Vantagens do uso do DIU de Cobre
Não suspende a menstruação, nem afeta o ciclo hormonal normal Atuam por longo tempo, evitando erros ou distrações comuns em outros métodos Método bastante seguro (pouco menos do que a pílula) É um método reversível: tirando-o, a mulher pode engravidar novamente. Desvantagens É caro (porém, pode ser proporcional ao valor da compra de anticoncepcionais durante cinco ou dez anos). Precisa ser colocado pelo médico Não é aconselhado para nulíparas (mulheres que nunca engravidaram) Pode aumentar o risco de infecção. Causa sangramentos irregulares nos meses iniciais

23 Nem todas as mulheres se adaptam bem ao DIU
Mulheres que têm hemorragias muito abundantes ou colicas fortes na menstruação, ou que tenham alguma anomalia intra-uterina, como miomas ou câncer ginecológico, infecções nas trompas, sangramentos vaginais ou alergia ao cobre não podem usar o DIU Efeitos Secundários Comuns (5 A 15%) Alterações no ciclo menstrual (comum nos primeiros três meses, geralmente diminuindo depois deste período); Sangramento menstrual prolongado e volumoso; Sangramento e manchas (spoting) no intervalo entre menstruações; Cólicas de maior intensidade ou dor durante a menstruação. Outros efeitos secundários (menos de 5%) são: Cólicas intensas ou dor até cinco dias após a inserção; Dor e sangramento ou manchas podem ocorrer imediatamente após a inserção do DIU, mas usualmente desaparecem em um ou dois dias;

24 Complicações e Intercorrências
Gravidez: 3 A 5% são ectópicas, devendo ser investigado o atraso menstrual para avaliar a possibilidade de gravidez e a sua localização; Perfuração: 0,1% geralmente na inserção; Hemorragia: o DIU deve ser retirado em caso de hemorragia abundante; Doença Inflamatória Pélvica: em caso de DIP aguda deve-se iniciar antibioticoterapia e retirar o DIU; em caso de suspeita de DIP deve-se fazer antibioticoterapia e acompanhamento rigoroso.

25 A pílula anticoncepcional ORAL
Pílulas Combinadas (estrogênio/progestogênio) ou Minipílulas com apenas progestogênio. Um dos melhores métodos para se evitar uma gravidez indesejada. Existem diversos tipos de pílula porque existem diversos tipos de mulheres. O médico é a melhor pessoa para decidir que tipo você deve tomar. Existem indicações médicas para o uso da pílula: endometriose, ovários policísticos, tensão pré-menstrual e cólica menstrual. A pílula funciona através da ingestão diária de uma pequena quantidade de hormônios que são produzidos nos ovários.

26 A pílula funciona através da ingestão diária de uma pequena quantidade dos hormônios que são produzidos nos ovários. Esta ingestão diária de hormônios, iguais aos que você normalmente tem, acaba enganando o sistema de regulação do seu organismos que imagina estar você grávida. Esta ingestão diária de hormônios, iguais aos que você normalmente tem, acaba enganando o sistema de regulação do seu organismos que imagina estar você grávida; Isto inibi a ovulação; Os óvulos não são mais liberados pelos ovários e você não engravida. Ao final de uma cartela a parada da ingestão dos hormônios causa uma menstruação; Em abril-maio de 2002 foram lançadas as novas pílulas com menos hormônio e que estão sendo chamadas, fora do Brasil, de ultra-light.; Em novembro de 2002 foi lançado o Anel Vaginal Anticoncepcional

27 Não é verdade que pílula engorda.
Informações sobre a pílula Não é verdade que pílula engorda. Os efeitos colaterais não são tão intensos que justifiquem uma gravidez indesejável apenas pelo medo de tomar a pílula. Pesquisas recentes mostram que o uso regular da pílula protege as mulheres de diversos tipos de câncer; A Pílula deve ser tomada sempre. Não se pode resolver tomar pílula só quando vai transar; Tomar e parar é prejudicial ao organismo; Não é recomendável parar a pílula para descanso. Existem duas maneiras principais de se tomar a pílula Uma é iniciar a primeira cartela no 5º dia da menstruação. Contando o dia de início como primeiro dia. Esta maneira é válida para pílulas como o Nordete, Microvlar, Ovoresta e a pílula vaginal Lovelle.

28 Ao acabar a cartela, espera-se a menstruação, e no 5º dia recomeça uma nova cartela.
Em pílulas mais novas como Femiane, Microdiol, Harmonet, Gynera, Minulet, Mercilon, Diminut, Femina, Primera, Diane, Selene, a maneira correta é, ao iniciar o tratamento, começar a primeira pílula no primeiro dia da menstruação. Tomar uma pílula por dia durante 21 dias, mais ou menos no mesmo horário, fazer uma pausa de 7 dias sem tomar e recomeçar. Durante esta pausa é que a menstruação vem. Importante Normalmente é indicado o uso da camisinha no primeiro mês de uso da pílula. Nos 7 dias de pausa das pílulas, elas continuam a funcionar, ou seja, há proteção efetiva contra a gravidez. Se esquecer de tomar a pílula por mais de 12 horas é necessário usar um método anticoncepcional adicional até o fim da cartela (camisinha) Pílula é um método reversível, parou de tomar engravida. Mesmo que pare por alguns dias apenas.

29 ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS APENAS DE PROGESTogênio
Contêm uma dose muito baixa de progestogênio; Promove o espessamento do muco cervical dificultando a penetração dos espermatozóides; Inibe a ovulação em aproximadamente metade dos ciclos menstruais; Usado durante a lactação nos primeiros seis meses; Técnica de uso – instruções às usuárias Nas lactantes, iniciar o uso após 40 dias do parto; Método seguro no período em que o leite materno é o único alimento do bebê; Seu uso é contínuo, após o término da cartela de 35 comprimidos não deve haver interrupção;

30 Anticoncepção de Emergência
Procurar tomar em horário habitual; Antes de introduzir outro alimento ao bebê, a usuário da minipílula deve rever o método, ou associar ao uso da camisinha; Se ocorrer spotting ou menstruação, associar o uso do condom e procurar seu médico. Anticoncepção de Emergência Pílulas anticoncepcionais combinadas (estrogênios e progestogênios) ou compostas unicamente de progestogênio; Tem a finalidade de evitar uma gravidez indesejada, após uma relação sexual desprotegida; A AE não é um método novo, mas sim a administração de uma dosagem alta de hormônios, num intervalo curto de tempo (12 horas).

31 A pílula deve ser tomada, exclusivamente, em situações de emergência como nos casos de violência sexual (inclusive na relação sexual forçada no casamento); Após uma relação sexual não-planejada (mais comum em adolescentes); Se ocorrer uma falha de método anticoncepcional, por exemplo, se a camisinha furar ou escorregar, se o diafragma ou o DIU sair do lugar, entre outros; A Anticoncepção de Emergência deve ser usada imediatamente depois de uma relação sexual desprotegida; Quanto mais rápido for o seu uso, maior será sua eficácia; Um tablete original contém dois comprimidos. O primeiro comprimido deve ser tomado o mais rápido possível, no máximo até 72 horas após a ocorrência de uma relação sexual desprotegida (mas nunca após esse prazo).

32 Nem sempre surte resultados e pode ter efeitos colaterais intensos;
O segundo deve ser tomado 12 horas após o primeiro. Se ocorrer vônito, a dose deve ser repetida; Nem sempre surte resultados e pode ter efeitos colaterais intensos; Os sintomas mais comuns são náusea, dores abdominais, fadiga, dor de cabeça, distúrbio no ciclo menstrual, tontura, fragilidade dos seios, e, em casos menos comuns, diarréia, vômito, acnes. Índice de falha: Se usada até 24 horas da relação - 5 % e 48 horas - 15 % ; 49 e %

33 MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS COMPORTAMENTAIS
Tabelinha, ou método do calendário Conhecimento dos dias férteis e abstenção de relações sexuais nesse período; No ciclo menstrual a mulher pode saber quais os dias férteis e os dias em que ela pode manter relações sexuais sem riscos de engravidar; São os únicos métodos aprovados pela Igreja Católica, para as pessoas que, por motivo religioso ou outro, não querem evitar gravidez por outros métodos; São pouco eficazes se não forem combinados com outros métodos, como preservativos ou espermaticidas, pois dependem da abstenção voluntária nos períodos férteis da mulher.

34 Ignora variações individuais e de ciclo para ciclo.
Teoricamente a mulher é fértil no meio do seu ciclo. Nos ciclos mais comuns de 28 a 30 dias a fertilidade máxima seria entre o 13º ,14º e 15º dia, contando o primeiro dia da menstruação como dia 1º. Para que o método comportamental funcione melhor, é importante determinar com maior precisão a data em que ocorre a ovulação. É um método que deve ser utilizado apenas por mulheres que têm um ciclo menstrual regular; Dá muito trabalho antes, pois a mulher deve anotar o início e o fim da menstruação durante seis meses. Ignora variações individuais e de ciclo para ciclo.

35 Método da Temperatura Um ou dois dias ao redor da ovulação, a temperatura em repouso da mulher, logo ao acordar, chamada de "temperatura basal", aumenta um pouco. A mulher deve medir e anotar sua temperatura logo de manhã, todos os dias, antes de comer ou fazer qualquer esforço, e anotar os resultados, durante dois ou mais ciclos menstruais. Depois de estabelecer qual é a sua variação normal, e qual o padrão de aumento por volta do 14º  dia da menstruação, na ovulação, ela pode usá-lo para evitar as relações sexuais no período fértil. 35

36 Método de Billing Observa-se a consistência do muco cervical que pode ser tirado pela mulher da parte mais funda da vagina com o auxílio de um cotonete, ou é eliminado pela vagina; O muco cervical aparece cerca de 2 a 3 dias depois da menstruação, e inicialmente é espesso e coloração leitosa, e atinge o chamado "ápice", ficando de semelhante à claro de ovo, indicando o período de ovulação; Testa-se colocando-o entre o indicador e o polegar e tentando-se separar os dedos. Cerca de 4 dias após este ápice inicia-se o período infértil novamente. 36

37 Esse método também exige observação sistemática e responsabilidade por parte da mulher durante vários meses, até conhecer bem o seu ciclo e o muco. qualquer alteração provocada por doença, ou quando a mulher tem pouco ou muito muco, o método se torna pouco confiável. Apesar de ser muito raro há casos de mulheres que engravidaram em qualquer época do ciclo, até mesmo na menstruação. Tabelinha é extremamente perigoso em adolescentes, pois seu ciclo pode sofrer variações muito grandes de mês a mês.

38 Não têm contra-indicação, nem necessitam de receita médica.
Camisinha Hoje já existem os preservativos feminino e masculino, também chamados de "métodos de barreira", pois impedem que o esperma atinja o  interior do útero, onde está o óvulo liberado durante a ovulação. O preservativo masculino, conhecido como camisinha ou condom, é o método contraceptivo de barreira mais utilizado. Ele também funciona como uma barreira de proteção em relação às doenças sexualmente transmissíveis e AIDS. Não têm contra-indicação, nem necessitam de receita médica. A maior desvantagem é causada pelas falhas de colocação ou vazamento durante o ato sexual.  Índice de falha:  3% a 12%                 

39 É descartável, ou seja, não deve ser reutilizado.
O preservativo feminino tem a forma de uma camisinha de grande dimensão que é inserida na vagina, recobrindo suas paredes, e deixando uma abertura voltada para fora, sobre os lábios da vagina. Evita a gravidez ao impedir que o esperma entre no útero e atinja o óvulo. Da mesma forma que o preservativo masculino, também é um método bastante eficiente para se proteger contra doenças sexualmente transmissíveis, principalmente a AIDS, É descartável, ou seja, não deve ser reutilizado. É um método ainda relativamente novo e pouco difundido, mas que encontra um bom grau de aceitação, principalmente pelo homem. Índice de falha:  5% a 21% Camisinha Feminina                    

40 O diafragma é uma pequena capa de borracha ou de silicone que deve ser colocada na vagina pela mulher antes de cada relação sexual, de tal modo que obstrua a entrada (colo) do útero.  É um método de barreira, pois, da mesma forma que a camisinha, este método impede que os espermatozóides atinjam o útero, impedindo a fertilização do óvulo. Seu uso exige atenção e muita responsabilidade por parte da mulher, que não pode esquecer de colocá-lo antes da relação sexual. Antes da primeira colocação, o médico deve fazer um exame e determinar o tamanho adequado. Diafragma                  

41 Pode ser lavado e reutilizado diversas vezes, durando um tempo relativamente longo.
Deve ser usado com um creme espermaticida, e colocado 15 a 20 minutos antes da relação. Pode ser retirado de 6 a 8 horas após a relação, lavado com água e sabão, secado e guardado no estojo próprio. Índice de falha: 6% a 18%

42 Devem ser colocados na vagina momentos antes da penetração.
Espermicida São cremes, supositórios, espumas ou geléias especiais colocados dentro da vagina antes da relação. Eles contêm substâncias químicas que matam os espermatozóides, impedindo assim que eles fertilizem o óvulo. Devem ser colocados na vagina momentos antes da penetração. Não são muito divulgados no Brasil, são de difícil acesso, e são menos seguros que a camisinha.

43 Devem ser usados em conjunto com algum método de barreira, como camisinha masculina ou feminina, ou diafragma. Os comprimidos e óvulos demoram para dissolver, por isso devem ser colocados na vagina cerca de 15 minutos antes da relação. As geléias, cremes e espumas podem ser colocados imediatamente antes da relação. Os espermicidas têm poucas contra-indicações: devem ser evitados por mulheres que tenham alguma alergia a eles. Índice de falha: 6% a 21%

44 Métodos Injetáveis É um método bastante seguro, constituido de injeções ou implantações subcutâneas sólidas de hormônios sexuais femininos, que impedem a ovulação; Funcionam como a pílula, com a diferença de que, ao invés de tomar oralmente todos os dias, pode ser aplicado a cada três meses, ou mensalmente; Pode ser usado por mulheres que estejam amamentando e não oferece risco de câncer no seio nem no colo do útero. As principais indicações Mulheres que esquecem a pílula, Mulheres que não podem tomar a pílula oral, Mulheres que precisam esconder o uso de anticoncepcional. Existem três tipos de anticoncepcionais Injetáveis: Uno-Ciclo e Perlutan, Mesigyna e Cyclofemina, e Depo-Provera 150. Para o Uno-Ciclo e Perlutan a injeção deve ser feita no 8º dia da menstruação. Sempre considerar o início da menstruação como o primeiro dia.

45 Vantagens e desvantagens para a aplicação da Depo-Provera 150mg
Para a Mesigyna e Cyclofemina, a primeira injeção deve ser feita no 1º dia da menstruação e dai em diante a cada 30 dias. Para a Depo-provera 150 a data ideal de início,é o mais próximo possível do início da menstruação e daí em diante a cada três meses. Vantagens e desvantagens no uso de Uno-Ciclo, Perlutan, Mesigyna e Cyclofemina São as mesmas da pílula anticoncepcional, com a exceção de que a mulher não precisa se lembrar de tomar todos os dias. Não existe suspensão da menstruação. Vantagens e desvantagens para a aplicação da Depo-Provera 150mg Aplicada a cada 3 meses, provoca ausência de menstruação e a fertilidade demora um pouco para voltar.

46 Vasectomia Ligadura de Trompas
Conhecida como esterilização masculina, os vasos deferentes, (tubos que conectam os testículos ao pênis),são cortados. Quando estes tubos são cortados, a passagem dos espermatozóides produzidos pelos testículos é bloqueada, e assim o esperma liberado durante a ejaculação é incapaz de fertilizar o óvulo, prevenindo desta forma a gravidez. Ligadura de Trompas Conhecida como esterilização feminina. É um método permanente para as mulheres que decidiram não ter mais filhos. Consiste em ligar e cortar as Trompas de Falópio, para impedir que o óvulo atinja o útero, impedindo a fecundação. A eficácia desse método é muito alta, mas não chega a 100%, pois falhas na operação fazem com que aproximadamente uma em cada 300 mulheres engravide depois da ligadura Índice de falha: 0.4%

47 BIBLIOGRAFIA svol/trompa.htm Dra Silvia Helena Cardoso BRASIL, Ministério da Saúde. Programa Saúde da Família, “Manual de Enfermagem”. São Paulo, 2001. BRASIL, Ministério da Saúde. Manual Técnico “Assistência em Planejamento Familiar”.Brasília – DF, 4ª Edição, 2002.


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