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LÍNGUA PORTUGUESA CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PBH -2015

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Apresentação em tema: "LÍNGUA PORTUGUESA CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PBH -2015"— Transcrição da apresentação:

1 LÍNGUA PORTUGUESA CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PBH -2015
Professora Sofia Lopes Aulas do dia 02/11/2015

2 Questões referentes às obras anteriores
Existe tempo determinado para que uma pessoa seja alfabetizada? E letrada? É possível que, num mesmo texto, interajam diferentes gêneros textuais? E tipos textuais? Deve-se ensinar gramática normativa na escola? Como lidar em sala de aula com as expressões “falar certo”, “falar errado”, “escrever certo” e “escrever errado”? Em que medida o professor de língua portuguesa pode contribuir para a diminuição do preconceito linguístico?

3 REFERÊNCIAS COSTA VAL, Maria da Graça. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1994. COSTA VAL, Maria da Graça. Repensando a textualidade. In: AZEREDO, J. C. (org.). Língua Portuguesa em Debate: conhecimento e ensino. Petrópolis: Vozes, 2000, p KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9. ed. Campinas: Pontes, 2004.

4 Texto, textualidade apostila p. 119
Texto ou discurso: ocorrência linguística falada ou escrita, de qualquer extensão, dotada de unidade sociocomunicativa, semântica e formal. Texto: unidade de linguagem em uso, cumprindo uma função identificável num dado jogo de atuação sociocomunicativa. Propriedades básicas do texto: a) Contexto sociocultural – delimita os conhecimentos compartilhados pelos interlocutores, inclusive quanto às regras sociais de interação comunicativa. b) Unidade semântica – precisa ser percebida pelo recebedor como um todo significativo. c) Unidade formal – constituintes lingüísticos integrados, de modo a permitir que o texto seja percebido como um todo coeso.

5 Textualidade Por textualidade entende-se o aglomerado de características que fazem com que um texto seja considerado como tal. CACHORRO

6 SETE PRINCÍPIOS CONSTITUTIVOS DA TEXTUALIDADE
SETE PRINCÍPIOS CONSTITUTIVOS DA TEXTUALIDADE. 1) Coesão: como princípio que garante a conexão mútua entre elementos textuais. 2) Coerência: como resultado dos processos cognitivos dos usuários do texto, ou seja, o sentido do texto que se constitui através do conhecimento empírico de seus usuários. 3) Intencionalidade: pressupõe que todo enunciado parte de um locutor e busca um interlocutor, sempre com a intenção de comunicar algo, esteja isso claro ou implícito nas interações verbais. 4) Aceitabilidade: sugere que os textos se transformam em gêneros textuais que são aceitos pelos usuários como discurso socialmente convencionados e adequados para cada situação. 5) Informatividade: relaciona-se aos conteúdos informativos do texto. Sendo assim, todo texto é informativo, pois não há enunciado vazio de informação. 6) Situacionalidade: tem a ver com o contexto, a circunstância sociocultural e a forma de como isso interfere na produção e recepção dos textos. 7) Intertextualidade: constitui um conceito importante para a compreensão do processamento dos textos pelos falantes. Onde se encontram visões de mundo, opiniões e teorias vindas de outros discursos.

7 Histórias de Flor Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor.Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber, e flor não é para ser bebida. Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor, se a contemplarmos bem. Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la ao jardim, nem apelar para o médico de flores. Eu a furtara, eu a via morrer. Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava atento e repreendeu-me:- Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim! (Carlos Drummond de Andrade. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: José Olympio, In: ANTUNES, 2005, p.75)

8 Coesão e coerência: têm em comum a característica de promover a inter-relação semântica entre os elementos do discurso A coerência seria a unidade de sentido que reside no equilíbrio entre a continuidade temática e a progressão semântica do texto; e a coesão é responsável por amarrar as ideias. Os outros cinco fatores pragmáticos estudados são: a intencionalidade e a aceitabilidade, que se referem aos protagonistas do ato de comunicação; a situacionalidade, que diz respeito à pertinência e à relevância do texto em relação ao contexto sociocomunicativo; a informatividade, que se refere ao grau de imprevisibilidade e de informação que o texto porta; e por último, a intertextualidade, que é a voz de outros textos, as fontes de referências que aparecerão na informação textual.

9 TEXTO E TEXTUALIDADE Aspecto semântico do texto: COERÊNCIA
Aspecto pragmático do texto: INTENCIONALIDADE, ACEITABILIDADE, SITUACIONALIDADE, INFORMATIVIDADE, INTERTEXTUALIDADE Aspecto formal do texto: COESÃO

10 Quatro meta-regras de coerência que enfatizam a manifestação do conhecimento linguístico-textual dos falantes como um meio de sinalizar e promover um desenvolvimento semântico constante. 1ª ) repetição: considera que para um texto ser micro e macroestruturalmente coerente é necessário que em seu desenvolvimento haja elementos que possam retomar ideias anteriores. 2ª ) progressão: acredita que para que um texto seja totalmente coerente é necessário que durante seu desenvolvimento sua contribuição semântica seja apresentada de forma progressiva. 3ª ) não-contradição: pondera que no desenvolvimento do texto não deve ser introduzido nenhum elemento semântico que contrarie algum conteúdo posto anteriormente, pois cada parte do texto deve fazer sentido a uma parte anterior. A não-contradição, portanto, se refere a dois planos, ao plano linguístico, e ao plano extralinguístico, o que Costa Val chama da não-contradição interna (ao texto) e externa (ao conhecimento de mundo). 4ª ) relação: infere que para uma sequencia ou um texto sejam coerentes é necessário que os fatos descritos tenham relação com fatos reais.

11 AS FRASES SEGUINTES ESTÃO COERENTES?
É conveniente chegares a tempo e trazeres o relatório pronto. Não saí de casa por estar chovendo e porque era ponto facultativo. Não saí de casa por estar chovendo e por ser ponto facultativo. Não saí de casa porque estava chovendo e porque era ponto facultativo. A estudante falou com o garoto que estudava enfermagem. Crianças que recebem leite materno frequentemente são mais sadias. “No fundo nenhuma escola está realmente preocupada com a qualidade de ensino.”

12 AS FRASES SEGUINTES ESTÃO COERENTES?
“Conheci Maria Elvira, onde me amarrei.” “Ele sempre foi bom, porém honesto.” “Os alunos não entenderam todos os assuntos. Assuntos estes que foram aprofundados.” “Todos querem uma vaga na USP, mesmo sabendo que a USP faz exames de seleção rigorosos.” “Os artistas sempre foram marginais. Eles têm, às vezes, momentos de glória, mas eles sobrevivem por teimosia. Apesar de tudo – da fama e da decadência -, os artistas são uma espécie de espelho da sociedade.” “Eles fugiam da polícia. A polícia foi mais rápida e prendeu eles.” “Ele era escritor sério e ela era professora honesta e o poder cegou eles.” “Há um grande número de pessoas que não entendem e não se interessam por política.” “Lembrou-se que havia um bilhete. Bilhete este que desapareceu entre os velhos papéis da escrivaninha.”

13 Exemplos de questões Sobre a coesão textual, estão corretas as seguintes proposições: I. A coesão textual está relacionada com os componentes da superfície textual, ou seja, as palavras e frases que compõem um texto. Esses componentes devem estar conectados entre si em uma sequência linear por meio de dependências de ordem gramatical. II. A coesão é imaterial e não está na superfície textual. Compreender aquilo que está escrito dependerá dos níveis de interação entre o leitor, o autor e o texto. Por esse motivo, um mesmo texto pode apresentar múltiplas interpretações. III. Por meio do uso adequado dos conectivos e dos mecanismos de coesão, podemos evitar erros que prejudicam a sintaxe e a construção de sentidos do texto. IV. A coesão obedece a três princípios: o princípio da não contradição; princípio da não tautologia e o princípio da relevância. V. Entre os mecanismos de coesão estão a referência, a substituição, a elipse, a conjunção e a coesão lexical. a) Apenas V está correta. b) II e IV estão corretas. c) I, III e V estão corretas. d) I e III estão corretas. e) II, IV e V estão corretas.

14 EXEMPLO Concurso PEB – LP – FGV 2013 - SP

15 EXEMPLO Concurso PEB – LP – FGV 2013 - SP
Assinale a afirmativa que é totalmente coerente. (A) “Viva todos os dias como se fosse o último. Um dia você acerta”. (Luís Fernando Veríssimo) (B) “Vamos passar quinze dias no Egito e depois vamos ao Cairo”. (Rosane Color de Mello) (C) “O Plano Cruzado não morreu! Vai ressuscitar na semana que vem!” (José Sarney) (D) “No capitalismo, quem paga é quem não tem como pagar!” (Nouailles) (E) “Adoro a humanidade. O que não suporto são as pessoas”. (Charles Schultz)

16 EXEMPLO Concurso PEB – LP – FGV 2013 - SP
O cronista Fernando Sabino declarou, certa vez, que “Viver faz mal à saúde, envelhece, cria rugas, dá reumatismo, ataca os rins, o fígado e o coração”. A originalidade desse pensamento é a de (A) criar uma relação falsa entre causa e consequência. (B) encontrar uma explicação para algo inexplicável. (C) produzir uma situação de humor negro. (D) tirar conclusões de premissas falsas. (E) gerar uma enumeração de dados incoerentes.

17 Texto & Leitor - Aspectos Cognitivos da Leitura – A. Kleiman apostila p. 134
Cap. 1 - O conhecimento prévio da leitura Conhecimento linguístico – conhecimento da gramática da língua: ordem dos elementos da frase, concordância entre eles, referenciação, pontuação. Conhecimento textual: tipo e gênero textual Conhecimento de mundo: enciclopédico (adquirido formalmente ou informalmente). É por causa desses conhecimentos que o autor pode deixar informações implícitas, a fim de obter economia no texto e não ter de explicar palavra por palavra, frase por frase. É a partir dessas inferências, ativadas pelo conhecimento prévio, que depreendemos o sentido global de um texto.  leitura é mais do que decodificação, de ler letra por letra; é um processo cognitivo que envolve diversas tarefas.

18 Que conhecimentos são ativados para a leitura do texto seguinte?

19 EXEMPLO Concurso PEB – LP – FGV 2013 – SP
Que conhecimentos são mobilizados para a leitura e resolução adequada da questão?

20 Cap. 2 - Objetivos e expectativas de leitura
Duas atividades são relevantes para a compreensão do texto escrito: estabelecimento de objetivos e formulação de hipóteses. São mecanismos contextuais. Kleiman explica que estabelecer objetivos na hora da leitura facilita o processo de compreensão e memorização de alguns detalhes. Quem não se lembrará de alguma situação em que um texto foi utilizado apenas para destacar palavras, deixando de lado o conteúdo?  Nessas situações, o aluno não desenvolverá estratégias de leitura, essenciais para torná- lo um leitor proficiente mais tarde. O objetivo de leitura pode ser determinado pela própria forma do texto (leio uma receita ou bula com objetivo diferente de ler um romance) e que essas formas também mudarão nossos mecanismos de leitura (como dar uma rápida passada de olhos na manchete de um jornal ou ler seletivamente uma reportagem para ter uma ideia geral)

21 Cap. 2 - Objetivos e expectativas de leitura
Formulação de hipóteses: com base nos objetivos da leitura o leitor levanta hipóteses a respeito do texto. Para isso, aciona os seus conhecimentos prévios. Exemplo (p. 36): OBJETIVO DA LEITURA: qual é a opinião do editor do jornal que compramos sobre um novo programa econômico?

22 Cap. 3 - ESTRATÉGIAS DE PROCESSAMENTO DO TEXTO
Componente contextual ou extralinguístico - o que é considerado texto pelo leitor. (capítulos anteriores) Componente textual/cotextual – relações e propriedades internas ao texto (estudo do capítulo). Texto: unidade semântica onde os vários elementos de significação são materializados através de categorias lexicais,sintáticas, semânticas, estruturais. A coesão e a estrutura do texto são dois aspectos importantes da materialização formal. Ligações coesivas: repetições, substituições, pronominalizações, uso de dêiticos. Estratégia cognitiva da leitura: processo através do qual utilizamos elementos formais do texto para fazer as ligações necessárias à construção de um contexto é um processo inferencial de natureza inconsciente.

23 Cap. 3 - ESTRATÉGIAS DE PROCESSAMENTO DO TEXTO
(p. 135 – apostila) Princípios que modulam e guiam o processo inferencial automático – nível semântico a) princípio de economia/parcimônia - regra da recorrência - regra de continuidade temática b) princípio de canonicidade (ordem canônica) – regra de linearidade (máxima de antecedência|) Princípios que modulam e guiam o processo inferencial automático – nível sintático – princípio da distância mínima; - princípio da coerência – regra da não-contradição - princípio de relevância Microestrutura: nível local – elementos formais Macroestrutura: nível temático - global

24 Cap. 4 – Interação na leitura de textos
p.136 – apostila Relação autor-leitor Responsabilidade mútua Papel do autor: deixar pistas suficientes pra o leitura reconstruir o caminho que ele (o autor) percorreu. Atividade sobre o livro – p. 142 – F ou V

25 Questões de concurso: Leia a seguinte afirmação: “A ausência de competências básicas na leitura tem sido considerada a causa de muitos fracassos na escola”. É CORRETO deduzir disso que A) o aprendizado da leitura, num sentido lato, ocorre num determinado momento do ensino-aprendizagem. B) a pretensão da escola deve ser a de formar um leitor uno. C) a leitura é a chave para a construção de todas as aprendizagens. D) a realização de um mesmo esforço mental ocorre independentemente do gênero textual que se esteja lendo. Ler significa, EXCETO A) atender somente à nossa dimensão psicológica. B) atuar sobre a linguagem. C) desenvolver operações mentais. D) produzir sentidos, articulando texto a práticas histórico-sociais. Constituem operações de leitura, EXCETO A) fazer inferências a respeito das ideias do texto. B) detectar implícitos do texto. C) sintetizar ideias do texto. D) estabelecer opiniões aleatórias diante do texto.

26 Leia o seguinte trecho de um texto: “A linguagem é o instrumento graças ao qual um homem influencia e é influenciado por outro.” Esse trecho destaca A) o caráter inerentemente argumentativo da linguagem. B) a modelagem do pensamento que a linguagem opera. C) os valores múltiplos que a linguagem possui. D) o caráter de a linguagem ser o refúgio do homem para escapar da solidão. Dizer que todo texto, como ato de comunicação, não possui aleatoriedade é dizer que todo texto pressupõe A) uma multiplicidade de interpretações. B) intenções por parte de quem o produziu. C) sua recriação pelo leitor. D) o despertar, por parte do leitor, de maior gosto pela leitura. Um texto publicitário, publicado no jornal Folha de São Paulo, em 11/4/2010, diz: “O campo e a praia já são lugares especiais. Mas podem ficar ainda melhor.” Nesse texto, há um erro no(a) A) uso de uma pontuação. B) flexão de um verbo. C) flexão de um adjetivo. D) uso de uma conjunção.

27 Exercícios da apostila
p. 179 – questão 7 p – questões 4 e 7 p.184 – questão 5-10


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