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Elisabeth Rodrigues Pereira – Gestora do Município de Antônio Carlos

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Apresentação em tema: "Elisabeth Rodrigues Pereira – Gestora do Município de Antônio Carlos"— Transcrição da apresentação:

1 Elisabeth Rodrigues Pereira – Gestora do Município de Antônio Carlos
Regulação Assistencial SUS: Regulação, Financiamento e Assistência Painel 2: O Papel do Gestor Municipal e os desafios da regulação no âmbito municipal AHMG – Associação dos Hospitais de Minas Gerais dia 24 de novembro de 2010. Elisabeth Rodrigues Pereira – Gestora do Município de Antônio Carlos

2 “ADOECER NO CARNAVAL OU EM OUTRO FERIADO PROLONGADO É UM CALVÁRIO O PACIENTE SUS”.

3 Senhor José Quaresma: Dia 11/02/2010, Quinta-feira, véspera do carnaval, da entrada na Policlínica Municipal o Senhor José Quaresma com suspeita de AVC; Médico assistente solicita vaga para a Central de Regulação “SUSFACIL”; O hospital aonde sai a vaga exige a tomografia para confirmação diagnóstica e não aceita o paciente sem este exame; O paciente continua numa unidade ambulatorial aguardando vaga com suspeita de AVC; A Gestão Municipal busca realizar o exame, mas os serviços existentes na rede ambulatorial estão no recesso do feriado e não tem como realizar o exame; O quadro do paciente estava agravando. “Pedimos, pelo chat da regulação, SOCORRO!!!!! E a resposta era a mesma: já foi feita a tomografia????? E nos pensávamos fazer como, fazer onde? Era carnaval!”; A Família pensa num bingo para arcar com o custeio do exame; Dia 17 de fevereiro, quarta-feira de cinzas. Fim do carnaval e fim também de uma vida que poderia ser salva. O paciente completava sete(7) dias entubado na Policlínica à espera de uma vaga hospitalar. Ele apresentou queda de saturação e parada cardíaca, falecendo às 12:30 h.

4 Qual deveria ter sido o fluxo correto de atenção para o senhor José Quaresma na rede de urgência e emergência? Ir ao hospital de referência, realizar tomografia e ser avaliado pelo neurologista com urgência, não focando no leito mas no atendimento da condição aguda emergente. Isto daria chance ao paciente em questão. Dr. César Nitschke/ Consultor da SESMG - Curso de Gestão da Clínica Nas Redes de Atenção à Saúde

5 O SUS FACIL E A PARTIDA DE FUTEBOL
QUEM BATERÁ A BOLA?? (Carmem Emanuelly) Então vou fazer uma analogia com um jogo de futebol. O SUSFACIL é o Juiz da partida, juiz não ganha jogo, às vezes faz perder, mas ele arbitra sobre uma situação. Se tudo acontece dentro do desejável e o juiz é bom, a partida de futebol é ótima, mas se o Juiz é bom e as partes não são, não tem como acontecer uma boa partida. Para mim neste contexto, inclusive sobre o AVC, precisa ter uma ótima defesa (atenção primária), um ótimo ataque (a rede como um todo) e o esquema tático(protocolos, as linhas guias, contratos com a rede e etc), o campo também tem que ser bom, pois não adianta se as condições físicas dos espaços não tiverem adequados. Sobre os recursos humanos, que são os jogadores, estes tem que estar concentrados, envolvidos, preparados, conscientizados do esquema tático, bem remunerados para não irem jogar na Europa e etc. O papel do gestor, é o papel do técnico do time e dos demais dirigentes, consiste em buscar a melhor equipe e prover condições para que o jogo seja o melhor. Então, assim eu concluo dizendo que o Juiz não ganha partida!!!!Vc sabe, neste cenário ainda tem a torcida que costuma ajudar o time a ganhar (tem hora que somos torcida e o nosso papel é fundamental). Mas o bandido sempre é o Juiz (SUSFACIL) e sua respeitosa mãe que de fácil não tem nada, de vez em quando o goleiro também é o vilão do processo. Pense nisto!!!!!!!!!!!!!!!!!! (Elizabeth) Curso de Gestão da Clínica Nas Redes de Atenção à Saúde

6 O SUS FACIL E A PARTIDA DE FUTEBOL
Se o time não tem uma ótima defesa (atenção primária), um ótimo ataque (a rede como um todo) e um bom esquema tático(protocolos, as linhas guias, contratos com a rede e etc), o campo não é bom, os jogadores não estão concentrados, envolvidos, preparados, conscientizados do esquema tático, o técnico do time e dos demais dirigentes, não conseguem buscar a melhor equipe e prover condições para que o jogo seja o melhor. Este time não tem condições de entrar em campo. O juiz, perde sua função. Vai apitar o que? Não seria melhor preparar esse time para que o juiz não seja massacrado pelos torcedores? (Paulo Cézar) Gostaria, caso você me permita, acrescentar um componente, a imprensa esportiva que assim como a mídia no caso da saúde também dá seus pitacos às vezes certos, às vezes errados. (Ronaldo)

7 O SUS e o sentimento de pertencimento
Isso tem a ver com diversos fatores e também com o sentimento de pertencimento. Não há um sentimento de pertencimento da população em relação ao SUS. Todos os segmentos sociais buscam garantir, de algum modo, um plano de saúde: trabalhadores pelos seus dissídios coletivos; servidores com serviços próprios; ministério público, judiciário, parlamentares, autoridades públicas sanitárias, todos pretendem (ou já tem garantido) um plano de saúde institucional; e os secretários de saúde muitas vezes dirigem um sistema que não usam. Não lhe importa saber se para obter um serviço do SUS deve-se acessá-lo pelas suas portas de entrada e respeitar o princípio da integralidade da assistência terapêutica que pressupõe um conjunto de ações articuladas e continuas e não um fracionamento de atos, descolados de diagnósticos e terapêuticas indicadas pelos profissionais da saúde pública. Seria impensável em países como a Inglaterra e Espanha, alguém escolher ou pretender para si apenas este ou aquele procedimento sanitário público prescrito por profissional da saúde privada. *LenirSantos

8 QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO (39 respostas)
Regulação de Serviços de Saúde – Avanços e Desafios Na última reunião da Diretoria do COSEMS ocorrida em 16 de novembro de 2010 e na reunião da CIB – Comissão Intergestores Bipartite Estadual em 17 de novembro de 2010 foi aplicado um questionário aos gestores municipais presentes: A partir da ótica da gestão municipal avalie os itens abaixo relacionados, levando em consideração os avanços alcançados pelo SUS/MG em Regulação de Serviços de Saúde. Marque com um “X” a sua opção por linha. A partir da ótica da gestão municipal avalie os itens abaixo relacionados, levando em consideração os desafios a serem superados pelo SUS/MG em Regulação de Serviços de Saúde. Marque com um “X” a sua opção por linha. Quanto à utilização e funcionamento do SUSFácil aponte até três avanços e três desafios relacionados ao software. Quanto à relação entre Gestores Municipais e Prestadores de serviços hospitalar aponte até três avanços e três desafios. Alguma sugestão sobre o tema “Regulação de serviços de saúde, desafios e avanços na ótica da gestão municipal de saúde” que tenha sido abordada neste questionário? RESULTADOS ALCANÇADOS:

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11 AVANÇOS COM A IMPLANTAÇÃO DO SUSfacil
Controle de execução da PPI Transferência de paciente com garantia de leito Diagnóstico da rede hospitalar Redução de internações particulares em leito SUS Critério de internação mais equânime Identificação de vazios assistenciais Maior transparência e agilidade Regulação de 100% dos leitos SUS Banco de dados e relatórios disponíveis Maior rotatividade dos leitos SUS Garantia de atendimento e controle do acesso a serviços Alto índice de solução dos pleitos Descentralização da regulação de leitos de forma padronizada Dados importantes para o planejamento regional

12 DESAFIOS COM A IMPLANTAÇÃO DO SUSfacil
Criar meios de controle para manutenção do prestador logado em 24h; Melhorar a capacidade regulatória Garantir o funcionamento adequado; garantir controle bipartite das centrais de regulação; Implantação de centrais de regulação nas micros; Garantir regulação única, sem interfaces com outras centrais; Disponibilizar o banco de dados do SUSfacil para o planejamento municipal; Maior agilidade nas respostas em virturde de sistema fora do ar ou muito lento; Maior agilidade no monitoramento da evolução do paciente; Reduzir os erros operacionais do sistema; Impedir que o prestador regule seu leito em vez da central do SUSfacil; Maior responsabilidade do prestador com o sistema, com pessoal capacitado; Central efetuando regulação de leito e não só aprovando laudo; Impedir que o prestador escolha o paciente que irá atender; superar a instabilidade do Software

13 CONTINUAÇÃO... Garantir o preenchimento correto dos laudos pelo profissional médico; Oportunizar relatórios de demanda reprimida; Garantir vaga em leitos psiquiátricos; Garantir a regulação de pacientes próximo do território de residência; Impedir acesso a leito SUS fora do SUSfacil; Maior agilidade na obtenção de vagas e transferência de paciente; Instituir uma política racional para o transporte de pacientes; Garantir a adoção de ações avaliatórias e efetivas quanto a acesso; Garantir a efetivação de vaga zero; Garantir maior dialogo entre médico regulador e medico assistente; Uniformizar os protocolos de regulação; Melhorar a qualidade dos registros Maior comprometimento da gestão regional

14 AVANÇOS NA RELAÇÃO PRESTADOR X GESTOR
Maior controle da porta de entrada hospitalar; Conhecimento da PPI também pelos hospitais; Gestor municipal fazendo regulação; Regulação dos leitos pelo município e não pelo prestador; Novos recursos e incentivos estabelecidos; Redução das interferências políticas; Contratualização de metas quantitativas e qualitativas; Melhoria na qualidade da assistência; CNES retratando melhor a realidade; Registro dos dados em sistemas oficiais; Receptividade dos hospitais ao SUSfacil; Melhoria das quantidades de procedimentos realizados; Acompanhamento dos gestores das execuções; Instituição da Câmara de Compensação Estadual

15 DESAFIOS NA RELAÇÃO PRESTADOR X GESTOR
Melhorar o preço da tabela SUS; Atender a toda a demanda; Cumprir todas as metas estabelecidas; Fortalecer os sistemas municipais de auditoria; Garantir maior controle dos serviços contratados; Garantir a realização de procedimentos eletivos; Conciliar financiamento e atendimento da demanda; Quebrar a visão de que trabalhar para o SUS é fazer favor; Garantir interlocução contínua entre prestador e gestor; Garantir que os prestadores não escolham só procedimentos rentáveis; Superar a ausência de leitos/profissionais; Garantir maior entendimento dos prestadores sobre PPI/SUSfacil; Garantir que prestadores priorizem o atendimento público; Impedir que profissionais da regulação do SUSfacil atuem como prestadores de serviço;

16 CONTINUAÇÃO... Interiorizar a alta complexidade;
Preencher os vazios assistenciais; Aperfeiçoar os registros em sistemas de informação oficiais; Garantir o cumprimento das metas pactuadas em procedimentos eletivos; Integrar UPAs aos hospitais do SUS; Fazer cumprir as pactuações; Superar as deficiências na comunicação; Superar as demoras na aceitação de pacientes regulados pelo SUSfacil; Garantir serviços de alta em traumato ortopedia e oftalmologia; Garantir a contrareferência dos pacientes; Capacitar os profissionais de serviços privados quanto as regras do SUS; Garantir serviços de auditoria e supervisão hospitalar; Garantir leitos suficientes nos centros de maior complexidade;

17 CONTINUAÇÃO... Melhorar a qualidade das informações assistenciais;
Estruturar as portas de entrada dos serviços; Garantir maior participação das GRS; Aumentar o número de profissionais especializados para atendimento SUS; Garantir maior resolubilidade dos hospitais micro; Garantir o cumprimento de metas pactuadas nos planos como o PRO-Hosp;

18 SUGESTÕES AVANÇOS PARA O TEMA...
Garantir a existência de serviços de alta complexidade para minimizar os gargalhos das regiões; Buscar meios de financiamento para os serviços de regulação nos municípios; Maior interlocucação entre a SES e os municípios para diagnóstico e solução imediata dos problemas operacionais do SUSfacil; Conscientizar os atores envolvidos com Regulação quanto a importância da informação; Uniformizar a concepção de rede; Efetivar o cumprimento da PPI; Elaborar plano de expansão de leitos de UTI; Elaborar plano de urgência e emergência; Aprofundar as discussões na Comissão SES/COSEMS da PPI; Aumentar teto de serviços de alta complexidade; Rever a forma de pagamento da Câmara de Compensação; Implantar de PPI interestadual; Aumentar de capacidade instalada e de oferta da rede; Otimizar a capacidade dos HPPs ; Superar as dificuldades técnicas e operacionais dos serviços

19 Avançamos muito e temos muito para caminhar!
A partir dos resultados alcançados pela tabulação do questionário aplicado, observa-se que os gestores municipais identificam avanços e desafios em distintas perspectivas. Destacamos as gerenciais/operacionais/administrativas, políticas, e econômicas Avançamos muito e temos muito para caminhar! Destaca-se a importância da atuação efetiva da SES e do COSEMS na pactuação de políticas e estratégias que visem o alcance dos anseios identificados e sentidos pelos gestores municipais.

20 “Até Quando?” Gabriel, O Pensador
“Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente. A gente muda o mundo na mudança da mente. E quando a mente muda a gente anda pra frente. E quando a gente manda ninguém manda na gente. Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura. Na mudança de postura a gente fica mais seguro, na mudança do presente a gente molda o futuro!” OBRIGADA!!!!!


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