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TRABALHO FITOPATOLÓGICO REFERENTE ÀS CULTURAS DE TRIGO E SORGO

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Apresentação em tema: "TRABALHO FITOPATOLÓGICO REFERENTE ÀS CULTURAS DE TRIGO E SORGO"— Transcrição da apresentação:

1 TRABALHO FITOPATOLÓGICO REFERENTE ÀS CULTURAS DE TRIGO E SORGO
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ- UNOCHAPECÓ   Área de Ciências Exatas e Ambientais Fitopatologia Ana Cristina Lopes Jociele Cristina Somavilla Schirley Aparecida Taffarel TRABALHO FITOPATOLÓGICO REFERENTE ÀS CULTURAS DE TRIGO E SORGO Chapecó S/C – Maio de 2015 

2 ASPECTOS HISTÓRICOS

3 Sorgo (Sorghum bicolor L. Moench)  - Origem na África e em parte da Ásia. Embora seja uma cultura muito antiga, seu desenvolvimento se deu, em várias regiões do mundo, somente no final do século XIX. - No Brasil, sua expansão se iniciou na década de 70, principalmente no Rio Grande do Sul, em São Paulo, na Bahia e no Paraná. - Nos países em desenvolvimento, o sorgo é muito usado na alimentação humana, enquanto que, em países desenvolvidos, é empregado basicamente na alimentação animal.

4 - Atualmente, mais de 35 % é cultivado diretamente para consumo humano e o restante é usado, principalmente, na alimentação animal (AWIKA; ROONEY, 2004). - Serve como alimento básico de mais de 500 milhões de pessoas que vivem principalmente na África e Ásia (MUTISYA et al., 2009). Nesses países, o cereal chega a suprir 70 % da ingestão calórica diária tendo, dessa forma, papel fundamental na segurança alimentar (DICKO et al., 2006; MUTISYA et al., 2009; ROONEY; AWIKA, 2005). Fonte: Embrapa Milho e Sorgo

5 A Embrapa vem realizando testes sensoriais para saber a opinião de potenciais consumidores sobre produtos que têm como matéria-prima o sorgo.  Barra de cereal, pipoca e farinha de sorgo Fonte: Embrapa Milho e Sorgo

6 Trigo (Triticum spp.) - o trigo está presente há cerca de 10 mil anos na história da humanidade. Quando o homem começou a plantar e a criar animais,o trigo já estava entre os cereais cultivados para alimentar as pessoas. O cultivo começou na Mesopotâmia, que hoje vai do Egito ao Iraque. - Na Europa, o cultivo do trigo se expandiu nas regiões mais frias, como Rússia e Polônia. E foi pelas mãos dos europeus que, no século XV, o trigo chegou às Américas. - No Brasil o trigo chegou às terras brasileiras em 1534, trazido por Martim Afonso de Souza, que desembarcou na capitania de São Vicente.

7 - A partir da década de 40, as plantações de trigo começaram a expandir no Rio Grande do Sul e no Paraná, que se transformou no principal Estado produtor no Brasil. - Hoje, o Brasil produz cerca de 6 milhões de toneladas, importando mais 4 milhões para atender ao consumo.

8 PRINCIPAIS DOENÇAS DO SORGO

9 Dentre as doenças que afetam essa cultura, no Brasil, podem ser mencionadas como mais importantes as citadas à baixo:   Doenças causadas por bactérias: - Risca bacteriana (Burkhoderia andropogonis, Pseudomonas andropogonis) - Estria bacteriana (Xanthomonas campestris pv holcicola)   Doenças causadas por fungo: - Helmintosporiose (Exserohilum turcicum), - Antracnose (Colletotrichum sublineolum), - Míldio (Peronosclerospora sorghi), - Ferrugem (Puccinia purpurea), - Mancha zonada (Gloeocercospora sorghi) - Antracnose do Colmo (Colletotrichum graminicola) - Podridão Seca do Colmo (Macrophomina phaseolina) - Podridão Vermelha do Colmo (Fusarium moniliforme) - Doença Açucarada do Sorgo (Sphacelia sorghi)        

10 Doenças causadas por vírus - Mosaico da Cana-de-Açúcar (Virus - "SCMV")   Doenças causadas por Nematóides - Nematóide do enfezamento (Tylenchorhynchus martini) - Nematóide formador de galha (Meloidogyne incognita) - Nematóides lesionadores de raízes (Pratylenchus zeae)    

11 PRINCIPAIS DOENÇAS DO TRIGO

12 Dentre as doenças que afetam essa cultura, no Brasil, podem ser mencionadas como mais importantes as citadas à baixo: Doenças causadas por bactérias: - Mancha Da Base Da Gluma - Pseudomonas syringae pv. atrofaciens. - Estria Bacteriana Da Folha- Xanthomonas campestris pv. Undulosa - Crestamento Da Folha- Pseudomonas syringae pv. Syringae   Doenças causadas por fungo: - Giberela do Trigo - Gibberella zeae (Schwabe), que é a forma perfeita de Fusarium graminearum (Schwabe) - Oídio - Blumeria graminis f.sp. tritici - Mancha Amarela- Drechslera tritici-repentis (fase imperfeita), é a mancha forma perfeita, Pyrenophora tritici-repentis - Mancha Marrom- Bipolaris sorokiniana - Mal do pé - Gaeumannomyces graminis var. tritici.

13 - Brusone do Trigo- Magnaporthe grisea, anamorfo Pyricularia grisea
- Brusone do Trigo- Magnaporthe grisea, anamorfo Pyricularia grisea. - Ferrugem da folha do trigo (Puccinia recondita f. sp. Tritici - Ferrugem do colmo do trigo (Puccinia graminis f. sp. tritici) Doenças causadas por vírus - Virose Do Nanismo Amarelo Da Cevada - Cereal yellow dwarf virus (CYDV) - Mosaico Comum Do Trigo - Soil-borne wheat mosaic virus (SBWMV) - Wheat spindle streak mosaic virus (WSSMV), (Polymyxa graminis).   Doenças causadas por Nematóides - Nematóide-das-galhas (Meloidogyne javanica)  

14 DOENÇAS NA CULTURA DO SORGO (CARACTERIZAÇÃO)

15 Nome da doença- Antracnose Categoria- Doença Foliar causada por fungo
Nome da doença- Antracnose Categoria- Doença Foliar causada por fungo. Nome do patógeno- Colletotrichum sublineolum, Importância e distribuição - Essa é a mais importante doença do sorgo, estando presente em, praticamente, todas as áreas de plantio de sorgo do Brasil. - As perdas na produção podem ser superiores a 70%. - Várias espécies de gramíneas são hospedeiras de Colletotrichum sublineolum.  

16 Etiologia e Epidemologia - A antracnose é mais severa durante períodos prolongados de temperatura e umidade elevadas, principalmente se coincidem com a fase de formação dos grãos. - A sobrevivência do fungo, de um ano para outro, ocorre nos restos de cultura, em espécies selvagens e em sementes. - As condições favoráveis para o aparecimento da doença são alta umidade e temperatura em torno de 25 a 30 ºC. - A disseminação dos conídios dá-se por meio do vento e de respingos de chuva.

17 Sintomatologia - Lesões elípticas a circulares, com até 5mm de diâmetro, no centro das quais desenvolvem-se pequenos centros circulares e de coloração palha, com margens avermelhadas, alaranjadas, púrpura-escuras ou castanhas. - No centro das lesões, formam-se numerosos acérvulos, que são a frutificação do patógeno. (reprodução assexuada)

18 Controle - A antracnose é eficientemente controlada pelo uso de cultivares resistentes. - Rotação de culturas, - Enterramento de restos de cultura, - Eliminação de gramíneas hospedeiras de C. sublineolum, - Uso de sementes sadias - Tratamento de sementes são medidas de controle importantes, principalmente para reduzir a fonte primária do inóculo.

19 Fonte: Embrapa Milho e Sorgo

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21 Nome da doença- Mosaico da cana-de-açúcar (Virus “SCMV”) Nome do patógeno-SCMV - “Sugar cane mosaic virus” Importância e distribuição É uma importante doença do sorgo, que causa mosqueado ou necroses nas folhas, raquitismo e esterilidade parcial ou total da planta, resultando em redução na produção de grãos e de forragem. - A doença é causada pelo vírus do mosaico da cana-de-açúcar (SCMV - “Sugar cane mosaic virus”), o qual pertence ao grupo dos Potyvírus. -Várias espécies são hospedeiras do SCMV, incluindo, além da cana-deaçúcar e do sorgo, outras gramíneas, como milho, milheto, capim sudão, cevada, trigo, centeio e arroz.

22 Sintomatologia O vírus provoca o aparecimento de dois sintomas: o de mosaico típico e o necrótico. - No primeiro, aparecem,nas folhas, áreas verde-claras entremeadas com áreas verde-escuras. Normalmente, esse sintoma é mais evidente em folhas mais novas, podendo desaparecer com o envelhecimento da planta. - No necrótico, aparecem, nas folhas, áreas necrosadas de cor avermelhada ou amarelada, dependendo da cultivar atacada. Esses tipos de sintomas, na maioria das vezes, levam a planta do sorgo à morte, principalmente quando a infecção ocorre prematuramente.

23 Etiologia e epidemologia: - O SCMV pertence ao gênero Potyvirus
Etiologia e epidemologia: - O SCMV pertence ao gênero Potyvirus.  -O vírus possui partículas filamentosas e ocasiona, no citoplasma das células infectadas, a formação de inclusões do tipo cata-vento. O vírus é transmitido por, pelo menos, sete espécies de afídeos. O pulgão do milho (Rhopalosiphum maidis) é o principal vetor do SCMV,, Schizaphis graminum e Myzus persicae, todos comumente encontrados no Brasil.  

24 Controle A utilização de cultivares resistentes ou tolerantes é a maneira mais eficiente de controlar a doença, uma vez que o controle de vetores não tem sido satisfatório tanto do ponto de vista econômico quanto da eficiência de controle. obs: A aplicação de inseticidas para controle de pulgão não apresenta nenhuma eficiência.  

25 Folhas de planta de sorgo apresentando sintomas severos de mosaico, avermelhamento e necrose.
Fonte: Embrapa Milho e Sorgo

26 Espécies de pulgões que podem ser transmissores do vírus

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28 Nome da doença- Doença açucarada do sorgo Categoria- Podridões do Colmo e do Pedúnculo do Sorgo, causada por fungo Nome do patógeno- Sphacelia sorghi Importância e distribuição - Conhecida também como “ergot”, foi constatada pela primeira vez, no Brasil, em Atualmente, essa doença tem ocorrido de maneira severa e generalizada em todas as regiões do Brasil.

29 Sintomatologia - Os primeiros sintomas da doença podem ser observados no ovário, de três a cinco dias após a infecção. O ovário infectado apresenta coloração cinza, em contraste com o verde-escuro e arredondado de um ovário sadio e fertilizado. - Com a evolução da infecção, a base do ovário é substituída por uma estrutura estromática, que, gradualmente, estendese para cima. - Externamente, os sintomas evidenciam-se na forma de gotas de coloração rósea, pegajosas, adocicadas que exsudam dos ovários infectados. - Sob condições de alta temperatura e baixa umidade, há o ressecamento da exsudação, que se transforma em uma crosta esbranquiçada e dura, a qual destaca-se facilmente da panícula.

30 Etiologia e Epidemologia - Os conídios (que são provenientes de panículas de sorgo infectadas) são o inóculo primário ou fonte de infecção primária. - A disseminação secundária da doença ocorre de cinco a doze dias após a infecção primária no sorgo, por meio de conídios que são produzidos e disseminados de uma flor a outra. - O patógeno é disseminado rapidamente dentro da lavoura, levado pelo vento, por respingos de chuva e por insetos. - As condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença açucarada, durante o florescimento, são temperaturas mínimas de 13 a 18,7 ºC e umidade relativa de 76 a 84%.

31 Controle 1. Uso de cultivares bem adaptadas à região de plantio e mais tolerantes a baixas temperaturas;   2. Semeadura em épocas adequadas, de modo a evitar que o período de florescimento não coincida com baixas temperaturas;   3. Remoção de plantas remanescentes e de plantas hospedeiras secundárias do patógeno;   4. Programação do plantio, a fim de que haja boa coincidência de florescimento entre as linhagens macho e fêmeas, para garantir rápida fertilização; 6. Utilização do fungicida Tebuconazole, recomendado para controlar a doença.

32 - Sintoma Doença açucarada do sorgo
Fonte: Embrapa Milho e Sorgo

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35 Nome da doença- Estria Bacteriana Categoria- Doença Foliar Causada por Bactéria Nome do patógeno- Xanthomonas campestris pv. Holcicola   Importância e distribuição - Essa bacteriose é a mais freqüentemente encontrada em regiões de clima temperado ou em altitudes mais elevadas de áreas tropicais. -A sua ocorrência pode ser severa em regiões quentes e úmidas.

36 Sintomatologia - Os sintomas surgem, nas folhas, como pequenas listras entre as nervuras secundárias, de aparência encharcada. Sob condições favoráveis, essas lesões, mais tarde, aumentam de tamanho, formando áreas de contornos irregulares, com os centros necróticos e margens avermelhadas. -As lesões podem formar extensas listras necróticas entre as nervuras. - A exsudação bacteriana é produzida em ambas as superfícies das folhas infectadas

37 Etiologia e Epidemologia - A bactéria sobrevive em restos de cultura, sementes infectadas e em outros hospedeiros, que servem como fonte inicial de inóculo. -A disseminação da doença se dá por chuva e vento e é favorecida por condições quentes e úmidas.   Controle - Os métodos de controle indicados são o uso de cultivares resistentes, rotação de culturas e eliminação de restos culturais.  

38 Sintomas da Estria bacteriana em sorgo
Fonte: Embrapa Milho e Sorgo

39 Tabela controle

40 Nome da doença- Nematóides Lesionadores De Raízes Categoria- Doenças radiculares causadas por nematóides Nome do patógeno- Pratylenchus zeae   Importância e distribuição - O nematóide Pratylenchus zeae tem sido encontrado parasitando plantas de sorgo. Esse nematóide coloniza o córtex da raiz e causa lesões necróticas -.Plantas severamente infectadas têm o sistema radicular debilitado e são cloróticas e enfezadas.

41 Sintomatologia - Os danos causados por nematóides em plantas de sorgo podem ser semelhantes aos sintomas provocados por estresse hídrico e por deficiências nutricionais. - O sintoma típico de danos por nematóides é a formação de áreas de tamanho variado, em que as plantas têm uma aparência irregular. - Plantas severamente infectadas são usualmente cloróticas e menores do que as plantas normais, com tendência ao murchamento, em conseqüência da redução do sistema radicular e de danos ao mesmo. - Como resultado da infestação por nematóides, as raízes de sorgo podem apresentar: Lesões radiculares (Pratylenchus spp.) -> Há o desenvolvimento de lesões radiculares quando os nematóides migradores entram e movem-se dentro dos tecidos das raízes.

42 Controle O controle dos nematóide parasitas de sorgo pode envolver várias estratégias: 1. Práticas culturais – Pousio, Rotação de cultura Época adequada de plantio A aração e a gradagem, por propiciarem a exposição do solo aos raios solares, podem ser efetivas na redução de várias espécies de nematóides; 2. Controle químico - Produtos com ação nematicida, como os dos grupos químicos dos carbamatos e organofosforados, podem ser eficazes no controle de nematóides em áreas pesadamente infestadas.

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45 DOENÇAS NA CULTURA DO TRIGO
(CARACTERIZAÇÃO)

46 Brusone do Trigo- (Magnaporthe grisea, anamorfo Pyricularia grisea) Importância da doença - A importância dessa doença decorre das reduções no rendimento e na qualidade de grãos. - Em trigo, quando a infecção é precoce, os grãos, se houver, apresentam-se deformados, pequenos e com baixo peso específico, e a maioria é eliminada nos processos de colheita e de beneficiamento. - No estado de Mato Grosso do Sul, em pesquisas realizadas no período de 1988 a 1992, sob condições naturais de infecção em campo, verificou-se redução de 10,0 a 53,0% no rendimento de grãos e de 14,5 a 74,0% no peso dos grãos produzidos.

47 Parte afetada e nome comum: a brusone, também chamada de branqueamento de espiga, é uma das principais doenças de espiga de trigo e de espiga de cevada. Pode afetar várias partes da planta, como as folhas, sendo mais comum e referenciada como doença de ocorrência em espigas. Etiologia: A Brusone em trigo e em cevada é causada por Pyricularia grisea (Cooke) Sacc., Magnaporthe grisea (T. Hebert), sendo P. grisea a forma anamórfica ou assexual. Em meio de cultura, o crescimento do fungo apresenta-se cor de cinza e produz conídios característicos em forma de pêra (piriformes), hialinos (claros).    

48 Condições climáticas favoráveis: - Precipitação pluvial, dias nublados e temperaturas entre 24 e 28 ºC são condições favoráveis. - Umidade relativa acima de 90% e longos períodos de orvalho (15 horas, no mínimo) também são favoráveis ao desenvolvimento de brusone. - A disseminação do patógeno ocorre, principalmente, através do vento Ocorrência no Brasil: a brusone é a doença mais recentemente detectada em trigo e em cevada no Brasil. Em trigo, foi identificada pela primeira vez no Paraná, em Londrina e região, em 1985.

49 Sintomas: Nas folhas, podem ser observadas, lesões elípticas com margem cor de marrom-escuro e centro claro (acinzentado). - O sintoma mais característico ocorre em espigas, nas quais observa-se descoloração prematura da porção da espiga acima do ponto de infecção do patógeno, que ocorre no ráquis - Espigas afetadas pela doença são facilmente identificadas antes do início da maturação, pelo contraste de cores entre as porções abaixo (verde) e acima (palha) do ponto de infecção.

50 Controle: No controle químico, os trabalhos realizados indicaram que os fungicidas com maior eficiência para controlar a doença foram aqueles formulados com a mistura de estrobilurina + triazol, quando aplicados duas vezes, no início do espigamento e cerca de 15 dias depois. Ainda assim, os produtos em uso têm demostrado baixa eficiência no controle. 

51 Sintomas de brusone em espiga de trigo
Foto Embrapa Trigo: Márcio Só e Silva).

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60 Giberela do Trigo - Gibberella zeae (Schwabe), que é a forma perfeita de Fusarium graminearum (Schwabe)    Parte afetada e nomes comuns: A Giberela destaca-se entre as doenças que afetam espigas e grãos de trigo e espiga e grãos de cevada, sendo também conhecida por fusariose. Etiologia: É causada principalmente por Gibberella zeae (Schw.) Petch., cuja forma assexuada é Fusarium graminearum Schw.

61 Importância da doença: A ocorrência tem aumentado nos últimos anos
Importância da doença: A ocorrência tem aumentado nos últimos anos. Causa prejuízos em todas as regiões do mundo onde se cultivam trigo e milho e as condições climáticas são favoráveis ao desenvolvimento da doença. - Nos últimos anos, passou a ocorrer em níveis epidêmicos e tornou-se um problema mais preocupante nas safras de trigo no Sul do Brasil, principalmente no estado do Rio Grande do Sul. - As epidemias mais recentes de giberela na região sul do Brasil foram registradas em 1997, 1998, 2000 e 2002, anos de elevada precipitação pluvial.

62 Condições climáticas favoráveis: - Precipitação pluvial de, no mínimo, 48 horas consecutivas e temperatura entre 20 e 25 oC são condições ideais para o desenvolvimento da doença. -Em períodos mais secos, como anos de ocorrência do fenômeno La Niña na região sul do Brasil, a giberela não é considerada problema em trigo. - Como giberela pode ocorrer a partir do espigamento, e este, na região sul, ocorre na estação da primavera, pode-se dizer que anos de primavera mais chuvosa e com temperatura mais elevada são anos de epidemia de giberela e anos de primavera fria e mais seca são anos de pouca ocorrência de giberela.

63 Sintomas: os sintomas característicos são espiguetas despigmentadas, de coloração esbranquiçada ou cor de palha, que contrastam com o verde normal de espiguetas sadias. -Também é considerada sintoma típico de giberela a alteração do sentido das aristas de espiguetas afetadas, que se desviam do sentido das demais aristas. Espiga de trigo apresentando espiguetas e aristas com sintomas característicos de giberela (foto Embrapa Trigo: Paulo Kurtz/Imaculada Lima).

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73 Mancha Da Base da Gluma - Pseudomonas syringae pv
Mancha Da Base da Gluma - Pseudomonas syringae pv. Atrofaciens Semelhante aos demais fungos do complexo de manchas, este é também necrotrófico, pois sobrevive em tecido morto do hospedeiro. Condições ideais A faixa de temperatura ideal para o desenvolvimento do patógeno no hospedeiro está entre 20 a 25oC, com período de molhamento foliar entre 48 e 72 horas (Bacaltchuck et al., 2006).

74 Sintomatologia A mancha da gluma causada por Stagonospora nodorum pode ocorrer nas folhas, no colmo, brácteas florais e pericarpo (WILLIANS & JONES, 1972). - Os sintomas nas folhas, nos colmos e nas espigas são característicos, pois as lesões aumentam rapidamente deixando notar, após cerca de duas semanas, pontuações escuras no centro, que são os picnídios. - Geralmente, a mancha das folhas aparece mais no início da primavera, enquanto a mancha das glumas é mais notória nos estádios finais de desenvolvimento do trigo, afetando os componentes de produtividade. (REIS, 1987)  

75 Medidas de controle - rotação de culturas, - controle fitossanitário e uso de variedades resistentes (PRESTES et al., 1999). No controle químico o tratamento de sementes é feito para a eliminação de uma das fontes de inóculo primário. Os fungicidas inativam o fungo presente nas sementes e, se o fungicida for sistêmico, protege as folhas em desenvolvimento (FRY, 1982).  

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77 Quant. Produtos = 48

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86 Virose Do Nanismo Amarelo Da Cevada – (Barley Yellow Dwarf Virus – BYDV) Importância e distribuição A virose do nanismo amarelo da cevada é considerada a virose mais importante em cereais de inverno devido a sua ocorrência freqüente, estando presente em todos os locais onde são cultivados. Danos Os danos causados no rendimento de grãos dependem de inúmeros fatores. Lanzarini et al. (2007) encontraram a menor redução de produtividade na cultivar BRS Camboatá (34,1%) e a maior redução foi constatada na cultivar BRS 179 (60,8%). 

87 Etiologia- A nomenclatura dos vírus é grafada em inglês, diferente de outros seres que tem como nomenclatura um binômio em latim. - Esta virose é causada por seis espécies de vírus do nanismo amarelo da cevada, BYDV-MAV, BYDV-PAV, BYDV-PAS, BYDV-RMV, BYDV-GPV e BYDV-SGV. - E as duas espécies de vírus do nanismo amarelo dos cereais, CYDV-RPV e CYDV-RPS pertencentes à família Luteoviridae.

88 Sobrevivência e fontes de inóculo primário - Os agentes causais sobrevivem em hospedeiros vivos e nos insetos vetores. -Infere-se que em todos os meses do ano, plantas de trigo verdes recebem o inóculo através dos vetores levados pelo vento.

89 Sintomatologia -Os sintomas mais freqüentes da virose são a diminuição do porte da planta (com encurtamento dos entrenós) e a perda da cor verde das folhas, podendo tornar-se amareladas ou avermelhadas. - Podem também causar a diminuição no crescimento das raízes e redução do afilhamento . - Pode, também, ser verificado o retardamento na floração e redução no tamanho e o escurecimento da inflorescência, além de provocar esterilidade e falha na formação de grãos, diminuindo o peso e o número de grãos por espiga (FIGUEIRA, 1997).

90 Controle Controle preventivo: Cultivares tolerantes, controle biológico e o controle químico de pulgões, vetores do patógeno, através da aplicação de inseticidas em tratamento de sementes ou em pulverização da parte aérea, tem sido as formas de controle mais eficiente. Controle químico: Não existem produtos químicos que controlam o vírus após a infecção.  

91 (foto Embrapa Trigo)

92 (foto Embrapa Trigo)

93 (foto Embrapa Trigo

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95 Nematóides das galhas (Meloidogyne javanica) importância - Meloidogyne javanica está associado ao sistema radicular das plantas, sendo responsável pela formação de galhas. - O nematóide também afeta o desenvolvimento da parte aérea, podendo causar sérios prejuízos na quantidade e qualidade dos frutos. - Esse nematóide possui ampla gama de hospedeiras, as principais são: algodão, batata, café, cana-de-açúcar, ervilha, feijão, tomate, pessegueiro.

96 Danos e sintomas - No local onde o nematóide penetra e a partir de onde começa a alimentar-se ocorre a formação de células gigantes, ou seja, aumento de tamanho (hipertrofia) e multiplicação de células (hiperplasia). - Observa-se, então, a formação de galhas de variados tamanhos, podendo, às vezes, ocorrer o engrossamento irregular do sistema radicular. O sistema radicular torna-se ineficiente na absorção de água e nutrientes, afetando o crescimento das plantas. -Os sintomas típicos da parte aérea são redução do crescimento e amarelecimento das folhas.

97 Controle -O controle do nematóide do gênero Meloidogyne é muito dispendioso, principalmente devido ao fato de que a erradicação é praticamente impossível. - O sucesso do controle em áreas infestadas depende de um conjunto de medidas associadas, visando principalmente reduzir o nível populacional e impedir a sua multiplicação. - Recomenda-se a utilização de mudas sadias e a limpeza das ferramentas e máquinas agrícolas antes de executar trabalhos nas áreas ainda não infestadas. - Retirar do campo as plantas daninhas hospedeiras dos nematóides.

98 Ademais, a utilização de plantas armadilha como Crotalaria spectabilis, as quais atraem e aprisionam larvas de nematóides, é especificamente recomendada para o controle de Meloidogyne spp.  Crotalaria spectabilis Fonte: agropecuariavilaverde.com.br

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101 OBRIGADA !


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