Recursos disponíveis às empresas

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1 Recursos disponíveis às empresas

2 Recurso é tudo que gera ou tem capacidade de gerar riqueza (no sentido econômico de termo)

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5 Os Recursos Observe os dados abaixo:
16% dos programas de produção não são executados por falta de ferramentas; 30% a 60% do estoque de ferramentas está disperso ou não disponível; 20% do tempo dos operadores é desperdiçado procurando ferramentas indisponíveis; 40% a 80% do tempo do encarregado é perdido procurando e expedindo materiais e ferramentas Martins & Alt Editora Saraiva

6 Administração de Recursos
Preocupação de todos ligados a atividade produtiva. As empresas precisam e têm a sua disposição cinco tipos de recursos: 1 – materiais- englobam aspectos materiais e físicos que a empresa utilizada para produzir (matéria prima, insumos); 2 – patrimoniais- diz respeito a instalações como prédios e equipamentos; 3 – capital- tudo que se relaciona com dinheiro (caixa , recebíveis); 4 – humanos;-são toda a forma de atividade (mão de obra) e 5 – tecnológicos – englobam as tecnologias que fazem o diferencial.

7 Recursos tecnológicos
Produto Processo Informação Gestão Atividade: estudo de caso página 10 e 11 do livro

8 Devido à sua importância do item Tecnológico nos últimos anos, muitas vezes sendo o principal diferencial competitivo da empresa. PRODUTO: é o resultado do esforço produtivo. Faz-se necessário uma boa gestão do processo de desenvolvimento de um produto, de forma que todas as áreas da empresa estejam envolvidas e comprometidas para que assim possam dar a sua melhor contribuição. (Ex: marketing, engenharia, financeiro, materiais, etc.).

9 GESTÃO: é o processo de conseguir que as atividades sejam feitas de forma eficiente e eficaz com e por meio de outras pessoas. As funções clássicas da administração são: organização, direção e controle. INFORMAÇÃO: a gestão do fluxo de informações passa a ter um caráter estratégico na obtenção de vantagem competitiva, objetivo final de qualquer empresa. A melhoria da eficácia da utilização da informação passa a ser preocupação de todos os colaboradores e não somente da alta gerência ou do pessoal da informática. PROCESSO: são sequências estruturadas de atividades que, por meio de ações físicas, comportamentais e/ou de informação, permitem a agregação de valor a uma ou mais entradas, transformando-se em uma ou mais saídas que representam um estado diferenciado do original.

10 - Processos produtivos: deles resulta um processo
- Processos produtivos: deles resulta um processo. -Processos administrativos: deles resulta informação ou decisão. - Processos comerciais: resulta uma ação junto ao consumidor. Para uma boa gestão do processo, devemos considerar também: hardware, software, dados, especialistas e usuários da informação.

11 Administração de Recursos
Materiais Patrimoniais Capital Humano Tecnológico

12 Ciclo da administração de materiais
Início das operações: 1 – identificação dos fornecedores 2 – compra do material 3 – transporte 4 – recebimento de armazenagem 5 – movimentação interna 6 – transporte no processo produtivo 7 – distribuição ao consumidor final 8 – transporte ao cliente 9 – cliente

13 Identificar o fornecedor
Preço baixo; Alto giro de produtos; Baixo custo de aquisição (fretes e taxas); Continuidade de fornecimento; Consistência de qualidade; Relação com empresas; Aperfeiçoamento pessoal; Bons registros.

14 Compra do material Devem obedecer a requisitos básicos para o adequado abastecimento da empresa; Podem ser: via sistema (parcerias), pedidos simples, Modelo JIT: A idéia associada ao Just in Time é minimizar a necessidade de armazenagem e manutenção de estoques ao ajustar o suprimento e a demanda no tempo e na quantidade, de modo que produtos ou matérias-primas estejam disponíveis nos montantes requeridos, no momento justo

15 Transporte Necessidade de avaliar o planejamento do transporte, operacionalização e oportunidades decorrentes da terceirização do transporte.

16 Transporte Ferroviário - altos custos fixos em equipamentos, terminais, vias férreas e custo variável baixo. Rodoviário - custos fixos baixos (rodovias construídas com R$ público), custo variável médio (combustível, manutenção etc.). Aquaviário - custo fixo médio (navios equipamentos), custo variável baixo (capacidade para transportar grande qtd de TON). Dutoviário - custo fixo mais elevado (direitos de acesso, construção, manutenção das estações e capacidade de bombeamento. Custo variável mais baixo (nenhum custo com MO relevante). Aeroviário - custo fixo alto (aeronaves e sistemas de cargas), alto custo variável com combustível, MO, manutenção etc.

17 ARMAZENAGEM Por quê Armazenar?
1) Necessidade de compensação de diferentes capacidades das fases de produção. 2) Equilíbrio sazonal. 3) Garantia da continuidade da produção. 4) Custos e especulação. 5) Redução dos custos de mão-de-obra. 6) Redução das perdas de materiais por avarias. 7) Melhoria na organização e controle da armazenagem. 8) Melhoria nas condições de segurança de operação do depósito. 9) Aumento da velocidade na movimentação. 10) Descongestionamento das áreas de movimentação.

18 ARMAZENAGEM A armazenagem dos materiais assumiu, hoje, uma grande importância na obtenção de maiores lucros. Independente de como foi embalado o material, ou de como foi movimentado, a etapa posterior é a armazenagem. A armazenagem aparece como uma das funções que se agrega ao sistema logístico: No Suprimento No Processo produtivo Na Distribuição

19 ARMAZENAGEM - Objetivo: - Cuidados a serem observados:
Maximizar o espaço disponível nas três dimensões, Comprimento X Largura X Altura e tornar a armazenagem eficiente e eficaz nas questões econômicas. - Cuidados a serem observados: - Determinação do local Definição adequada do layout Definição de uma política de preservação, com embalagens plenamente convenientes aos materiais Ordem, arrumação e limpeza, de forma constante Segurança patrimonial, contra furtos, incêndio, etc.

20 ARMAZENAGEM Suprimento-Produção-Distribuição
O planejamento desta integração deve ser efetuado segundo os seguintes fatores: Estratégico – através de estudos de localização. Técnico – através de estudos de gerenciamento. Operacional – através de estudos de equipamentos de movimentação, armazenagem e layout.

21 ARMAZENAGEM O Lay Out: é o desenho, plano esquema, gráfico que representa a disposição espacial, a área ocupada e a localização dos equipamentos, pessoas e materiais Arranjo Físico: é a disposição física dos equipamentos, pessoas e materiais, da maneira mais adequada ao processo produtivo. Dignifica a colocação racional dos diversos elementos combinados para proporcionar a comercialização dos produtos O arranjo físico é representado pelo lay out O Lay out influi: A seleção ou adequação do local. No projeto de construção, modificação ou ampliação. Na distribuição e localização dos componentes e estações de trabalho. Movimentação de Materiais máquinas e operários.

22 ARMAZENAGEM A operação eficiente efetiva de armazenagem depende da existência de um bom lay out, que deve: Assegurar a utilização máxima do espaço Propiciar a mais eficiente movimentação de materiais Propiciar a estocagem mais econômica, em relação às despesas de equipamento, espaço, danos de material e mão de obra do armazém Fazer do armazém um modelo de boa organização

23 Definir a localização de todos os obstáculos
Localizar as áreas de recebimento e expedição Localizar as áreas de recebimento, secundárias, de separação de pedidos e de estocagem Definir o sistema de localização de estoque Avaliar as alternativas de lay out do armazém

24 Layout É A INTEGRAÇÃO DO FLUXO DE MATERIAIS, DA OPERAÇÃO DAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DE PROCESSOS E TRANSFORMAÇÃO, COMBINADOS COM AS CARACTERÍSTICAS QUE CONFEREM A MAIOR PRODUTIVIDADE AO ELEMENTO HUMANO.

25 Layout

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28 Layout Eliminar estoques e esperas entre processos;
Intensificação do trabalho, fazendo com que diminua o número de operários necessários à produção. Mobilidade da mão-de-obra, que pode, a princípio a ser deslocada através dos vários processos fabris de acordo com a conveniência da empresa num dado momento. Os operários polivalentes podem ajudar-se mutuamente, pois um conhece o trabalho do outro.

29 ARMAZENAGEM Itens de estoque: as mercadorias de maior saída e de maior volume, devem ser armazenadas nas imediações da expedição. “ABC” Corredores: Devem facilitar o acesso às mercadorias Portas de Acesso: Devem permitir a passagem dos equipamentos de manuseio e movimentação de materiais. Próximo ao local de expedição deve haver um espaço de armazenagem temporária Prateleiras e Estruturas: a altura máxima deve deverá considerar o peso dos materiais, distanciamento (altura) de 1 metro das luminárias. Mercadorias leves – parte superior das estruturas. Mercadorias Pesadas – inferiores. O piso deve ser resistente para suportar o peso das mercadorias e do transito de equipamentos de manutenção.

30 ARMAZENAGEM A armazenagem pode ser simples ou complexa, depende das características dos materiais. A armazenagem torna-se complexa em virtude de: fragilidade, combustibilidade; volatização; oxidação; explosividade, intoxicação; radiação; corrosão; inflamabilidade; volume; peso e forma. Necessidade de Materiais de armazenagem complexa: preservação especial; equipamentos especiais de prevenção de incêndios equipamentos de movimentação especiais meio ambiente especial estrutura de armazenagem especial; manuseio especial, por intermédio de EPI’s (equipamentos de Proteção Individual) adequados.

31 ARMAZENAGEM Armazenagem por Agrupamento Armazenagem por Tamanho
Armazenagem por Freqüência de Movimento Armazenagem Especial Ambiente climatizado Inflamáveis Perecíveis (controle FIFO) Armazenagem em Área Externa Coberturas Alternativas

32 ARMAZENAGEM SISTEMAS DE ARMAZENAGEM
É a perfeita disposição das partes de um todo, coordenadas entre si, e que devem funcionar como estrutura organizada. Para caracterizarmos um "Sistema de Armazenagem" é necessário uma perfeita integração entre estrutura metálica, equipamento de movimentação, prédio/armazém, produtos a serem estocados, etc. Tudo isso para que se satisfaça as necessidades de cada organização. A importância da "Armazenagem" na Logística é que ela leva soluções para os problemas de estocagem de materiais que possibilitam uma melhor integração entre:

33 ARMAZENAGEM Armazenagem pesada :
a) Porta-paletes convencional : Utilizado basicamente para cargas paletizadas, possui alta seletividade e velocidade de armazenagem. Com variada gama de acessórios, pode ser utilizado também para armazenagem de itens variados ( não paletizados ), tais como : tambores, sacarias, caixas, caçambas, conteiners, chapas planas, bobinas e etc.

34 ARMAZENAGEM b) Drive-in ou Drive-thru : É um porta-paletes utilizado basicamente quando a carga não é variada e pode ser paletizada , além de não haver a necessidade de alta seletividade ou velocidade.

35 ARMAZENAGEM c) Porta-paletes Push-back : Utilizado com cargas paletizadas, nesse sistema a empilhadeira “empurra” cada palete sobre um trilho com vários níveis permitindo a armazenagem de até 04 paletes na profundidade.

36 d) Porta-paletes Dinâmico : Utilizado cargas paletizadas, nesse sistema o palete é colocado pela empilhadeira num trilho inclinado com roletes e desliza até a outra extremidade do trilho onde existe um “stop” para contenção do mesmo. O primeiro palete a entrar será o primeiro a sair.

37 e) Cantilever : É utilizado quando queremos armazenar materiais de grande comprimento, como tubos, chapas de aço, e etc. Permite boa seletividade e velocidade de armazenagem.

38 ARMAZENAGEM Armazenagem leve :
f) Estantes : É um tipo de estrutura leve, para a armazenagem de material com tamanho reduzido e com grande variedade. g) Estantes de grande comprimento : Utilizado basicamente para cargas leves que possuem um tamanho relativamente grande para ser colocado nas estantes convencionais. É um produto intermediário entre as estantes e os porta-paletes. h) Estantes Flow-Rack: Utilizadas para cargas leves (caixas). Neste sistema o produto é colocado num plano inclinado com trilhos que possuem pequenos desniveis e desliza até a outra extremidade do trilho onde existe um “stop” para sua contenção do mesmo.

39 ARMAZENAGEM Organização e multiplicação do espaço
i) Mezanino : É utilizado para a duplicação de uma determinada área, dividindo-se o espaço verticalmente com a colocação de pisos intermediários sustentados por vigas e colunas. Como sistema de armazenagem é utilizado para cargas a granel (sacarias, caixas soltas e etc. ) i) Divisórias : É utilizado para a divisão de ambientes industriais organizando o espaço em áreas sendo possível a colocação de portas ou guichets para a comunicação desses ambientes.

40 Movimentação interna O objetivo primordial é a separação das mercadorias de acordo com as necessidades. Podemos separar a movimentação em: Recebimento: ocorre a movimentação de descarga e empilhamento; Movimentação interna: delimitação da área de estocagem e separação dos materiais de acordo com a classificação da armazenagem; Expedição: separação dos materiais para as diversas áreas da empresa.

41 Movimentação interna Leis da movimentação:
Obediência ao fluxo das operações: não devem haver desvios que não agregam valor ao produto, redundando apenas em perda de produtividade. Mínima distância: quanto menores forem as distâncias percorridas, tanto menor a chance de ocorrerem erros e conseqüente perda de eficiência. Mínima manipulação: assim como a mínima distância, quanto menos se manipula, menor a chance de erros.

42 Movimentação interna Segurança e satisfação: como a mão-de-obra é um elemento importante do sistema, funcionários seguros e satisfeitos tendem a ter maior produtividade. Padronização: quando se padroniza os equipamentos reduz-se a quantidade de reposições diminuindo o capital investido. Flexibilidade: possibilidade de manuseio de diversos materiais, para que não haja necessidade de investimentos a qualquer mudança operacional. Máxima utilização dos equipamentos: quando são bem empregados o retorno ao investimento é maior.

43 Movimentação interna Máxima utilização da gravidade: a gravidade é uma energia gratuita. Assim, quanto mais tirarmos proveito dela, tanto mais eficiente será o manuseio. Método do espaço disponível: a racionalização do espaço disponível, com a preocupação de facilitar o trânsito de equipamentos de movimentação, melhora a eficiência do sistema. Método alternativo: os procedimentos de manuseio devem, sempre que possível, contemplar métodos alternativos para a movimentação dos materiais, evitando ou reduzindo a perda de produtividade quando houver problemas. Menor custo total: este, na realidade, deve ser o objetivo final do Sistema Logístico, no qual o Sistema de Manuseio está inserido.

44 Identificar Fornecedor Armazenagem do produto acabado
Clientes Transporte Sinal de demanda Expedição Identificar Fornecedor Armazenagem do produto acabado Comprar Materiais Movimentação interna Recebimento de armazenagem Transportar

45 Ciclo da administração de recursos patrimoniais
Inicio das operações: 1 – identificação do fornecedor 2 – compra do bem 3 – recebimento do bem 4 – registro do patrimônio 5 – conservação, manutenção ou alienação

46 Fatores de produção Recurso
Recurso mais facilmente reconhecido por suas características de liquidez, podendo ser utilizado na aquisição de outros recursos Considerado o local onde está localizado a concentração de homens, máquinas e capital Pessoas que trabalham na empresa e empregam seus conhecimentos na geração de idéias e produção dos produtos ou serviços Recurso tudo aquilo que gera ou tem a capacidade de gerar riqueza (sentido econômico) Capital, Terra e Trabalho – fatores de produção clássicos Tecnologia Ganham importância a cada dia. Maior tecnologia produz diferencial no produto ou serviço. Ajuda a reduzir custo

47 Patrimônio Conceito: “conjunto de bens, direitos e obrigações que uma pessoa física ou jurídica que possa ser avaliado monetariamente...” Ex.: prédios, terrenos, equipamentos, veículos, etc.

48 Recursos tecnológicos
É o corpo de conhecimentos com o qual a empresa conta para produzir produtos ou serviços; Considerado, por muitos, um fator de produção; Importante saber como ele é adquirido, como se aprimora, como é transmitido, aplicado e preservado.

49 Recursos tecnológicos
Pode – se usar o ciclo PDCA (Edward Deming) para novas idéias ou solução de problemas P Planejar D Fazer A Ação OBJETIVO C Controlar

50 Conhecimento Faz parte da cultura da empresa
Cada empresa é competente em determinado campo de atuação, mas não em todos; Muitos consideram o conhecimento algo limitado