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DIMENSÃO ÉTICA DO TRABALHO PROFISSIONAL

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Apresentação em tema: "DIMENSÃO ÉTICA DO TRABALHO PROFISSIONAL"— Transcrição da apresentação:

1 DIMENSÃO ÉTICA DO TRABALHO PROFISSIONAL

2 DESAFIOS!!!!!!

3 -Quais os desafios para os profissionais na sua interlocução com a política? -Estratégias de superação da concepção clientelista da política? -Como dialogar de forma competente com os pressupostos do modelo liberal quanto as determinações da pobreza e do papel do Estado? -Como ampliar a participação popular, especialmente dos usuários? -Possibilidade de articulação com as políticas de enfrentamento à pobreza com as políticas universais?

4 -Transposição da atenção focada no individual para o coletivo
-Transposição da atenção focada no individual para o coletivo? -Aprimoramento do trabalho com as famílias? -Aprimoramento na qualidade dos serviços? -Incorporação da visão de direito para além dos limites da própria política de assistência social?

5 ALGUMAS QUESTÕES PARA O DEBATE!
-A equipe que atua na política de Assistecia Social não são profissionais “neutros”. Sua prática se realiza no marco das relações de poder e de forças sociais da sociedade capitalista – relações essas que são contraditórias. Assim, é fundamental que os profissionais tenham um posicionamento político frente às questões que aparecem na realidade social, para que possam ter clareza de qual é a direção social da sua prática. Isso implica em assumir valores ético-morais que sustentam a sua prática (Charles, 212).

6 Senão, a perspectiva ética resume-se ao caráter normativo da ação e não problematiza a dimensão política do trabalho dos profissionais no contexto das políticas públicas, na perspectiva de efetivação de direitos.

7 Muitas vezes, “trabalhamos no sentido de atender as demandas que são prioritárias, desenvolvendo ações a fim de responder as questões pontuais e imediatas da reprodução social dos sujeitos, por vezes não conseguimos construir um projeto de “intervenção” que seja mais propositivo. É preciso ter clareza de que os objetivos profissionais não são os mesmos que os objetivos da instituição. (Santos, 2009, 286)

8 É incontestável o avanço intelectual do debate acerca da política no contexto brasileiro. Porém esse avanço no campo normativo, no que refere-se à política e no campo ético-político, no que refere-se ao trabalho dos profissionais, não foi capaz de traduzir uma re-significação do trabalho, principalmente no que diz respeito a superação de práticas tradicionais.

9 É necessário investir na superação de prática assistencialistas e paternalistas, no sentido de propor práticas de fato propositivas, críticas, ancoradas na análise da totalidade da realidade, que atue não só numa perspectiva operativa e pragmática, mas recupere o potencial político do trabalho. Neste sentido é mister resgatar o caráter teleológico do trabalho, bem como o compromisso assumido pela categoria profissional pela luta intransigente dos direitos da classe trabalhadora.

10 As categorias profissionais assumem importância, sobretudo pela militância por uma política pública de direito, participando no conjunto da sociedade, como potencializadora deste processo, através das mediações estabelecidas no trabalho direto com os usuário e na gestão da política, mas também devem se articular a outras categorias profissionais, aos movimentos sociais, numa perspectiva de romper com a endogenia que vem sendo re-atualizada.

11 É fundamental retomar o projeto ético-político construído coletivamente pelas categorias. Buscar traduzi-lo no exercício profissional, através de mediações que garantam concretude aos princípios e diretrizes que o norteiam, em contraposição a apropriação deste como mero instrumento normativo, rompendo com seu caráter abstrato .

12 ????? Quando a família chega até o CRAS, a primeira
atitude, na maioria das vezes, é buscar dentro da própria rede familiar a solução do problema ou da dificuldade familiar. Logo, corriqueiramente, a primeira intenção é solucionar ali na própria rede os problemas trazidos pelas famílias. Isso é um claro indicativo de que estamos trabalhando na lógica da responsabilização da família.

13 A lógica que preside a perspectiva do “trabalho em rede” raramente é debatida em termos de seus fundamentos e significados, ou a partir do significado das instituições para as famílias. Pensa-se sempre a partir das instituições, especialmente do monitoramento e acompanhamento das famílias, mas quase nunca se pergunta quais são as transformações que as instituições devem fazer para atender às demandas das famílias, transformando sua própria organização e seus próprios objetivos. Além disso, ainda é rara a associação entre as necessidades e problemas apresentados pelas famílias no cotidiano e o compromisso do profissional em remetê-las para a esfera pública, do controle social.

14 A lógica da centralização do trabalho social com famílias apenas no atendimento direto. Ou seja, ainda persiste a ideia de que trabalhar com famílias significa atender ás famílias tête-à-tête, ou as famílias em presença. Como contraponto, precisamos avançar que trabalho com família significa mudar as instituições e organizar politicamente a população, não se está trabalhando na lógica da formação profissional e de seu projeto ético-político.

15 A intervenção de ambos profissionais, tanto assistentes sociais como psicólogos/as, não pode estar desvinculada de seus marcos regulatórios. Ou seja, aos nossos documentos: Código de Ética, Lei de Regulamentação e as diretrizes curriculares. No caso dos/as psicólogos/as, as suas diretrizes curriculares e Código de Ética. Ou seja, não dá para trabalhar nos CRAS e nos CREAS, desconsiderando tudo isso. Esses marcos regulatórios materializam o conjunto de questões que dizem respeito às particularidades do trabalho e perfil profissional que precisamos consolidar e defender.

16 No caso da Lei de Regulamentação da Profissão de Assistente Social, os artigos quarto e quinto versam sobre as competências e atribuições privativas desses/as profissionais. Isso seguramente deve nos dar um norte nos trabalhos com equipes. Ou seja, não dá para fazer o que não está previsto nesse conjunto de marcos regulatórios.

17 Qual é o perfil profissional que precisamos defender
Qual é o perfil profissional que precisamos defender? É crítico diante da realidade, é criativo diante das dificuldades e limites, é competente do ponto de vista teórico e interventivo, e comprometido com determinados valores ético-políticos. Esses marcos devem fundamentar e conduzir a intervenção do/a assistente social em qualquer política ou área de intervenção. E será a firme direção concebida por estes marcos que possibilitará aos/às assistentes sociais trabalharem em equipes interdisciplinares, sem rebaixar ou diluir o seu saber, papel e intervenção face aos demais profissionais.

18 REFERENCIAS: Conselho Federal de Serviço Social O trabalho do/a Assistente Social no Suas: seminário nacional / Conselho Federal de Serviço Social - Gestão Atitude Crítica para Avançar na Luta. – Brasília: CFESS, 2011 SANTOS, Francine Helfreich Coutinho dos. A Ação dos Assistentes Sociais nos CRAS/RJ,Território e a Política de Assistência Social entre 2004 e Revista Em Pauta Volume 6 - Número 24 – Rio de Janeiro: UERJ, 2009 SOUSA, Charles Toniolo de. A prática do assistente social: conhecimento, instrumentalidade e intervenção profissional. Emancipação, 8(1): Ponta Grossa: UEPG, 2008


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