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Fisiologia da função renal

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Apresentação em tema: "Fisiologia da função renal"— Transcrição da apresentação:

1 Fisiologia da função renal

2 Manutenção de volume hídrico
Equilíbrio entre entrada e saída de líquidos- meio externo, bem como em diferentes compartimentos. Ganho diário: água ou alimentos (2,1 l/dia), sintetizada pela oxidação de carboidratos (200 mL/dia). Altamente variável- clima, hábito e atividade física.

3 Perda diária Não percebida: Não é precisamente regulada- perda por evaporação no sistema respiratório e difusão pela pele (independe da sudorese, falta de glândulas)- 700 mL/dia. (climas frios-perda maior-sensação de ressecamento). -Minimizada pela camada de gordura -Queimadura extensa- 3 a 5 L/dia- receber intravenosa. Suor: Variável- ambiente e atividade física- 100mL/dia Fezes: Pequena quantidade- 100 mL/dia (diarréia). Rins: Excreção de urina. Meio mais importante de manter o equilíbrio entre o ganho e perda. O volume pode ser tão baixo (0,5 L/dia)-desidratação ou tão alto (20 L/dia)- ingesta aumentada. -Eletrólitos: depende da ingesta.

4 Compartimentos Corporais
Dois compartimentos: Líquido extracelular (intersticial e plasma) e intracelular. Transcelular- líquido sinovial, peritoneal, pericárdico..... Humano adulto: 70 Kg- 60% peso corporal- 42 L (28L- intracelular- trilhões de células). Alterações: Idade, sexo, gordura corporal... Envelhecimento: aumenta adiposo Mulher mais adiposo que homem....menos água

5 Constituintes dos líquidos
Líquido extracelular: Intersticial e plasma- separados por membrana capilar altamente permeável- composições similares- única diferença proteínas (capilar menos permeável-inflamação). Grande quantidade de íons Na, cloreto e bicarbonato Intracelular: separado do extra por capilares altamente permeáveis a água,mas não a maioria dos eletrólitos- células-4 vezes mais proteínas que plasma. Potássio e fosfato, pouco cálcio- excitotóxico (glutamato)..

6 SINAPSE GLUTAMATÉRGICA
Por A.Regner

7 RECEPTORES GLUTAMATÉRGICOS
Por A. Regner

8 Regulação de troca iônica
Tratamento de pacientes graves- equilíbrio hídrico... Forças hidrostáticas e coloidosmóticas. Distribuição entre líquidos entre intra e extra, em contraste, controlada pelo efeito osmótico de solutos menores (Na, cloreto e outros..) Razão: membranas celulares altamente permeáveis a água, mas impermeáveis a íons menores. Água se move rapidamente- mantém meio isotônico.

9 Osmose Difusão líquida de água através de uma membrana seletivamente permeável, de uma região de maior concentração de água para uma de menor.

10 Equilíbrio Osmótico Mantido equilíbrio osmótico, entretanto altas pressões osmóticas podem ser desenvolvidas com pequenas alterações na concentração de soluto. Isotônico- não altera volume da célula ( cloreto de sódio 0,9%- glicose 5%)-infundidas sem risco de desequilíbrio) Hipotônica= a água se difundirá do líquido extracelular para célula Hipertônica: maior soluto, a água irá sair da célula.

11 Equilíbrio osmótico é rapidamente atingido: a transferência de líquido através da membrana ocorre tão rapidamente que qualquer diferença é corrigida em segundos ou minutos. Não significa que um equilíbrio completo seja atingido neste período. Minutos após ingesta de água- digestório-sangue.

12 Administração Nutricional
Soluções são administradas por via intravenosa- pessoas que não podem receber de outra maneira. Ex: soluções de glicose, a.a... São ajustadas perto da isotonicidade ou infundidas lentamente para não perturbar o equilíbrio. Após isso , um excesso de líquido permanece e o rim excreta na urina, havendo somente uma adição de nutrientes ao corpo.

13 Anormalidades Clínicas
Principal para o médico: Na no plasma. Hiponatremia: redução do volume extracelular- Diarréia e vômito Uso excessivo de diuréticos- inibe a reabsorção de sódio nos túbulos renais, doenças renais com excreção de sódio. Diminuição da secreção de aldosterona ( córtex da adrenal) , diminuindo a reabsorção de Na.

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15 Hipernatremia: Perda de água ou excesso de sódio.
Deficiência da secreção do hormônio antidiurético: necessário para que os rins conservem água no corpo. Desidratação por longos períodos de exercício- suor. Secreção excessiva de aldosterona: retém sódio.

16 Função: Reabsorção de água nos rins
NEURO-HIPÓFISE ADH (Antidiurético) Função: Reabsorção de água nos rins Disfunção: Diabetes insipido (sede excessiva e urina volumosa) Quando este hormônio não é secretado corretamente, isso pode levar à perda exagerada de água através da urina, o chamado diabetes insipidus. Isso pode levar a problemas renais sérios, e até à falência dos rins (insuficiência renal) se não for instituído o tratamento adequado.  

17 Sistema Renal

18 Estruturas Componentes
Rim (2); ureter (2); bexiga urinária; uretra

19 Fonte: Louvre, Chinese Culture
Autor: Yan Sun Piang Século: 3 - China Fonte: Louvre, The Sick Lady Autor: Die Crankx Frau Século: 14 - Prússia

20 ANÁLISE DE URINA Obtenção rápida Coleta fácil
Variadas informações funcionais e metabólicas Custo reduzido Execução não complexa Poucos materiais de en- saio

21 ETAPAS DO EXAME QUALITATIVO DE URINA
Análise Física Análise Química Análises Confirmatória Análise Microscópica

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23 Fisiologia Eliminação da urina Sangue: 180 L/dia filtrados.
Urina: 1 a 2 L. Reabsorvidos: glicose e aminoácidos.

24 Cerca de 5 litros de sangue são bombeados pelo coração por minuto, aproximadamente 1,2 L, deste sangue flui imediatamente para os rins- grande fluxo considerando dimensões anatômicas. Sangue entra em cada rim pela artéria renal. A medida que o sangue flui no interior dos capilares, uma parte é filtrada (glomérulo). Volume de filtrado por minuto: 125 mL (acumula-se na cápsula de Bowmann)

25 A unidade funcional dos rins é o NEFRON
Cada rim humano contém  1,2 milhões de néfrons (tubos ocos, compostos por camada celular única) O néfron consiste em: corpúsculo renal túbulos glomérulo túbulo proximal cápsula de bowman alça de Henle túbulo distal sistema de ductos coletores

26 REVENDO O RIM ... nefron

27 FUNÇÕES DO SISTEMA EXCRETOR RENAL
FUNÇÃO HOMEOSTÁTICA FUNÇÃO ENDÓCRINA Mas lembre-se que o rim NÃO é uma glândula endócrina!

28 Sistema Urinário Trato Urinário Superior: Rim-Filtração do sangue (urina) e manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico- EDEMA Trato Urinário Inferior: Ureteres, bexiga e a uretra- Coleta, transporte, acúmulo e eliminação da urina. Elimina substâncias desnecessárias e prejudiciais (como resíduos metabólicos das células, toxinas, etc), auxílio na regulação da pressão e pH sanguíneos.

29 COOPERAR NA MANUTENÇÃO DO REGIME ESTACIONÁRIO DO MEIO INTERIOR
FUNÇÃO RENAL COOPERAR NA MANUTENÇÃO DO REGIME ESTACIONÁRIO DO MEIO INTERIOR Controle do volume hídrico Controle do pH Controle da osmolaridade EXCREÇÃO E REABSORÇÃO (íons, metabólitos, substâncias exógenas, e principalmente, água)

30 Função Renal É vital uma função renal adequada porque os rins contribuem para a manutenção do meio interno e são local da síntese e degradação de moléculas essenciais para o organismo. 1. Funções: Excreção de produtos indesejáveis: Meios primários para eliminação de produtos metabólicos (Fígado). Produtos finais: Uréia (a.a), creatinina (muscular), ácido úrico (ácidos nucléicos), hemoglobina (bilirrubina)...Eliminados tão rapidamente quanto produzidos.

31 Equilíbrio de água e eletrólitos: Combinação entre ganho e perda.
A entrada de água e eletrólitos são controlados pelos hábitos na ingestão de sólidos e líquidos do indivíduo-requerendo que o rim ajuste sua taxa de excreção. EX: Aumento súbito de 10 X a ingesta de Na- 2 a 3 dias a excreção renal também aumenta- restabelecendo o equilíbrio. Esse aumento de Na- dispara alterações hormonais e respostas compensatórias.

32 Regulação da pressão arterial: A longo prazo-excreção de quantidades variáveis de Na e água.
Curto prazo: secreção de substâncias vasoativas- renina- eleva formação de produtos vasoativos. Renina: secretada e responsável pela ativação da angiotensina que estimula a secreção de aldosterona- Pressão sanguínea- Diuréticos. Equilíbrio ácido-base: juntamente com os pulmões.

33 Função Renal Funções bioquímicas Produção de hormônios: - Eritropoietina (estimula a produção de eritrócitos pela medula óssea); - Renina (enzima que catalisa a produção de Angiotensina); - Calcitriol (forma biologicamente ativa da vitamina D- absorção de cálcio pelo TGI e depósito nos ossos); Produção de substâncias bioativas (ex. prostaglandinas, adenosina, endotelina, NO, bradicinina, fator de crescimento epidérmico, fator de crescimento tipo insulina); Síntese de glicose: Durante o jejum prolongado, os rins sintetizam G a partir de a.a. (gliconeogênese). -Doença renal crônica ou insuficiência renal aguda= anormalidades graves dos volumes e composições de líquido corporal- morte em poucos dias- hemodiálise.

34 HEMODIÁLISE O tratamento mais utilizado por aqueles pacientes que, por qualquer motivo, perderam a função renal e irreparavelmente atingiram a fase terminal da doença renal. No dialisador, o sangue é exposto à solução de diálise (também conhecida como dialisato) através de uma membrana semipermeável, permitindo assim, as trocas de substâncias entre o sangue e o dialisato. Após ser retirado do paciente e passado através do dialisador, o sangue “filtrado” é então devolvido ao paciente pelo acesso vascular. É importante ressaltar que a água usada durante a diálise deve ser tratada e sua qualidade monitorada regularmente. HEMODIÁLISE O tratamento mais utilizado por aqueles pacientes que, por qualquer motivo, perderam a função renal e irreparavelmente atingiram a fase terminal da doença renal. No dialisador, o sangue é exposto à solução de diálise (também conhecida como dialisato) através de uma membrana semipermeável, permitindo assim, as trocas de substâncias entre o sangue e o dialisato. Após ser retirado do paciente e passado através do dialisador, o sangue “filtrado” é então devolvido ao paciente pelo acesso vascular. É importante ressaltar que a água usada durante a diálise deve ser tratada e sua qualidade monitorada regularmente.

35 Hemodiálise Rim não pode regenerar novos néfrons.
Lesão renal, doença ou envelhecimento- gradual declínio no número de néfrons Após os 40 anos diminui 10% a cada 10 anos.

36 Insuficiência Renal Aguda
Cessação abrupta e disseminada da função do néfron. Queda dramática produção de urina-oligúria ou anúria Não ocorre compensação metabólica Várias doenças podem produzir IRA: Doenças glomerulares-principal causa de IRA Reversível-eliminação do estímulo lesivo-regeneração dos elementos danificados.

37 Insuficiência Renal Crônica
Causada pela destruição progressiva de néfrons individuais por longo período de tempo. Função renal progressiva prejudicada- Ocorre compensação metabólica. Incapacidade de concentrar a urina –poliúria Hipertensão Ins. ativar Vit. D- Diminui eritropoetina-anemia Causas: Hipertensão de longa data, glomerulonefrite, doença glomerular diabética, dano infeccioso e tóxico. Não é reversível Rim com todos os néfrons danificados- pequeno e contraído- RIM TERMINAL

38 Para reabsorver e excretar, os rins usam 3 processos:
1. Filtração glomerular 2. Reabsorção tubular: reabsorção de substâncias dos túbulos para o sangue. 3. Secreção tubular: secreção de substâncias do sangue para os túbulos

39 EXCREÇÃO URINÁRIA = FILTRAÇÃO – REABSORÇÃO + SECREÇÃO
Princípios de Formação da urina EXCREÇÃO URINÁRIA = FILTRAÇÃO – REABSORÇÃO + SECREÇÃO A formação da urina começa com a filtração de uma grande quantidade de líquidos, dos capilares glomerulares para a cápsula de Bowman. A maior parte das substâncias é livremente filtrada- concentração dessas substâncias igual do plasma. É um movimento relativamente não seletivo.

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42 A: creatinina- filtrada, mas nada reabsorvida.
B: livremente filtrada, mas é parcialmente reabsorvida- eletrólitos. C: Livremente filtrada, mas não é excretada na urina- a.a e glicose. D: Livremente filtrada, não é reabsorvida, mas quantidades adicionais são secretadas dos capilares para os túbulos- ácidos e bases-permite que elas sejam rapidamente retiradas do sangue.

43 Na reabsorção  parte dos componentes do filtrado volta ao setor sanguíneo
Na secreção  parte dos componentes do setor sanguíneo vão para o setor urinário À medida que o filtrado passa por esse sistema tubular, as partes desse filtrado que são necessárias ao organismo (glicose, aminoácidos, água e íons) são reabsorvidas pelos túbulos, voltando aos capilares peritubulares. Os produtos finais do metabolismo, que não são reabsorvidos, são eliminados pela urina. D. Mellitus: concentração plasmática de G é muito alta, têm-se um filtrado glomerular com concentração similar ao plasma- A capacidade de reabsorção tubular de G é insuficiente para reabsorver toda glicose.

44 Cada um dos processos- filtração, reabsorção tubular e secreção- é regulado de acordo com as necessidades do organismo. Para a maioria das substâncias as taxas de filtração e reabsorção são extremamente altas em relação às taxas de excreção. EX: Aumento da TFG de 10% (180 L/dia- 198L/dia) poderia elevar o volume urinário para 19,5 L se a reabsorção permanecesse constante.

45 Por que grandes quantidades de solutos são filtradas e depois reabsorvidas pelos rins? Se filtra as substâncias e depois se reabsorve a maioria delas. 1- Permite que os rins rapidamente removam os produtos indesejáveis que dependem da filtração para sua excreção- depende de alta TFG para remoção. 2- Permite que esses líquidos corporais sejam filtrados pelo rim diversas vezes- plasma filtrado 60 vezes dia- permitindo rápido e preciso controle do volume e composição dos líquidos corporais.

46 Filtrado Glomerular Urina- filtração de grandes quantidades de líquidos através dos capilares glomerulares para interior da cápsula de Bowmann. Esses capilares são relativamente impermeáveis a proteínas, assim o filtrado glomerular é livre de proteínas e elementos celulares. Cálcio e ácidos graxos não são livremente filtrados porque são parcialmente ligados a proteínas plasmáticas (50%)- a parte ligada não é filtrada pelos capilares glomerulares.

47 Membrana Capilar Glomerular
Semelhante à encontrada em outros capilares, exceto por possuir 3 camadas: Endotélio capilar, membrana basal e células epiteliais (podócitos)- juntas elas compõem uma barreira de filtração, não filtra proteínas. Endotélio capilar: Milhares de fenestrações- embora relativamente grandes, sào envolvidas por cargas negativas que impedem a passagem de proteínas. Os podócitos também tem carga negativa adicional, fornecem restrições para a filtraçào de proteínas.

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49 Filtrabilidade: Grandes moléculas carregadas negativamente são filtradas menos facilmente que moléculas positivas com tamanho molecular igual. EX: Albumina: diâmetro- 6 nanômetros. -Poros da membrana: 8 nanômetros- Albumina é restrita a filtração por causa da sua carga negativa e repulsão eletrostática exercida pelas cargas negativas dos proteinoglicanos presentes nos capilares glomerulares. Doenças renais: cargas negativas na membrana basal são perdidas até mesmo antes que haja alteração histológica- nefropatia com alteração mínima –proteinúria.

50 Forças físicas na filtração
Por que se forma o filtrado?  A soma das forças a favor e contra a formação, possui resultante a favor  Forças similares de cada setor (sangüíneo e urinário) se opõem  A pressão no glomérulo é muito elevada, cerca 60 mmHg  passagem contínua de líquido do capilar para o interior da cápsula de Bowman Phid Glomérulo = 60 mmHg Posm Glomérulo = 32 mmHg Phid Cápsula Bowman = 18 mmHg CONTRA

51 PFIL = (Phid S) – (Phid U + Posm S) Phid S= 60 mmHg Phid U= 18 mmHg
FAVOR CONTRA PFIL = (Phid S) – (Phid U + Posm S) Phid S= 60 mmHg Phid U= 18 mmHg Posm S= 32 mmHg PFIL= 60 – (18+32) = 10 mmHg

52 pressão glomerular (hidrostática)  fração de filtração
Qualquer fator que modifique qualquer das pressões em uma das faces da membrana glomerular, também altera a fração de filtração glomerular pressão glomerular (hidrostática)  fração de filtração pressão osmótica glomerular ou pressão hidrostática da cápsula de Bowman fração de filtração A pressão de filtração PFIL é um mecanismo altamente eficiente para controlar o volume do filtrado

53 Fatores que interferem na TFG:
- O aumento da pressão hidrostática na cápsula de Bowmann diminui a TFG- Obstrução do trato urinário- podem aumentar a pressão na cápsula de Bowmann. EX: Precipitação de cálcio ou ácido úrico- cálculos no trato urinário- obstrui a saída de urina e aumenta a pressão.

54 O aumento da Pressão hidrostática glomerular eleva a TFG
As alterações na pressão hidrostática (normal- 60 mm Hg) servem como meio primário para regulação fisiológica da Taxa de filtração glomerular. Essa pressão é determinada por 3 variáveis: -Pressão arterial, resistência arteriolar aferente e eferente. Ex: Aumento da P.A eleva a pressão hidrostática e aumenta a TFG (entretanto mecanismos auto-regulatórios mantêm a pressão no glomérulo constantes durante flutuações da pressão. -Resistência aumentada da arteríola aferente- reduz pressão hidrostática e TFG.

55 Constrição arteriolar eferente: EFEITO BIFÁSICO
-Níveis moderados de constrição: leve aumento da TFG. -Constrição maior: diminuição da TFG- conforme a constrição se torna mais grave a concentração DE PROTEÍNAS PALSMÁTICAS AUMENTA- aumenta pressão coloidosmótica- age contra.

56 Fluxo Sanguíneo Renal O fluxo renal é aproximadamente 20 % do débito cardíaco- mas pesam 0,4% do peso corporal total- recebendo assim um fluxo extremamente alto comparado a outros órgãos. Esse fluxo excede a necessidade renal (nutrientes), mas é necessária para a regulação precisa dos volumes hídricos. Oxigênio: Em relação ao peso, os rins consomem muito oxigênio- relacionada a alta taxa de reabsorção ativa de sódio pelos túbulos renais. A diminuição do fluxo renal e TFG, diminui a reabsorção de Na e consequentemente de Oxigênio.

57 Regulação da Filtração Glomerular
A pressão hidrostática glomerular e a pressão oncótica glomerular são os determinantes da TFG mais susceptíveis de controle fisiológico, nomeadamente por intermédio do sistema nervoso simpático (SNS), hormônios e autacóides (substâncias vasoativas liberadas pelo rim) e outros mecanismos de feedback intrarrenal. 1) Todos os vasos sanguíneos renais, incluindo arteríolas aferentes e eferentes são inervadas pelo SNS. A ativação do sistema nervoso simpático diminui a TFG– uma ativação forte do SNS leva à constrição das arteríolas renais, diminuindo o fluxo sanguíneo renal e a TFG, principalmente em distúrbios graves ex: isquemia cerebral ou hemorragia grave; 2) Os hormônios e autacóides controlam a TFG e o fluxo sanguíneo renal (RBF);

58 Regulação da Filtração Glomerular
Hormônio Local de liberação Ação Efeito sobre Noradrenalina e Adrenalina Medula suprarrenal Constrição das Arteríolas aferentes e eferentes TFG Fluxo renal Endotelina Células endoteliais Constrição das arteríolas renais Angiotensina II Hormônio circulante ou autacóide Constrição das arteríolas aferente e eferente (mais pronunciada nesta)- aumenta reabsorção de sódio e água) previne NO células endoteliais vasculares Diminuição da resistência vascular renal (hipertensos- a diminuição do NO aumenta a vasoconstrição renal e eleva a P.A) Prostaglandinas (PGE2 e PGI2) podem atenuar os efeitos vasoconstritores do SNS ou da Angiotensina II (principalmente ao nível das A. aferentes) a inibição da sua síntese (ex: aspirina) pode causar diminuição marcada da TFG e fluxo

59 Autorregulação A autorregulação permite uma constância relativa da TFG e do fluxo renal dentro de um intervalo de pressões: mmHg, prevenindo que alterações sistêmicas da pressão sanguínea se repercutam sobre a TFG. a) Feedback Tubuloglomerular É o componente fundamental da autorregulação renal e depende do complexo justaglomerular; este é formado por células da mácula densa (na porção inicial do túbulo distal) e células justaglomerulares (localizadas na parede das arteríolas aferente e eferente). Quando a pressão sanguínea diminui, a concentração de NaCl ao nível da mácula densa diminui, o que conduz a dois efeitos:

60 Autorregulação 1. Diminuição da resistência das arteríolas aferentes – aumento da TFG em direção a valores normais; 2. Aumento da liberação de Renina pelas células justaglomerulares – aumento da formação de Angiotensina II – constrição da arteríola eferente – aumenta a pressão hidrostática glomerular, elevação da TFG em direção a valores normais. Mecanismo Miogênico Refere-se à capacidade intrínseca dos vasos sanguíneos se contraírem quando a pressão sanguínea aumenta o que previne o estiramento excessivo dos vasos e o aumento excessivo da TFG e do fluxo sanguíneo.

61 Outros fatores que influenciam a TFG e o fluxo renal
– Dieta rica em proteínas – aumento da TFG e do fluxo (por estimulação do crescimento dos rins e por redução de resistência vascular renal) –– Glicocorticóides – diminuem a resistência vascular renal (aumentam GFB e RBF); – Idade – diminui GFR e RBF por redução do número de néfrons funcionantes (diminuem 10% por década a partir dos 40 anos).

62 Princípios de Formação da urina
A reabsorção tubular é o movimento de água e solutos do lúmen tubular para o sangue (independentemente do mecanismo). É um processo altamente seletivo e fundamental para algumas substâncias como o Na+, Cl-, HCO3-, PO4²-, Ca2+, Mg2+, glicose, a.a., água, entre outras. A secreção pode ser definida como a movimentação de solutos do sangue para o lúmen tubular ou, de substâncias produzidas nas células tubulares, do interior destas para o lúmen tubular. É um processo importante para algumas substâncias entre as quais o H+, K+, NH4+.

63 Mecanismo de transporte
Os mecanismos envolvidos na reabsorção e excreção renais são os mecanismos gerais de transporte de solutos através de membranas celulares e incluem: Difusão simples (uréia, CO2, K+, Ca2+) Difusão facilitada (glicose e uréia) Transporte ativo primário (Na+, K+, H+, Ca2+) Transporte ativo secundário (Cl-, K+, glicose, H+, HCO3-, a.a,) Pinocitose (proteínas) Osmose

64 Reabsorção tubular Após o filtrado ter passado pela cápsula de Bowman, chega ao sistema tubular: Túbulo contornado proximal,alça de Henle, Túbulo contornado distal e ducto coletor. Túbulos são muito próximos aos capilares peritubulares, assim, o líquido tubular é, primeiro reabsorvido para o espaço intersticial e desses espaços para os capilares O processo de reabsorção pode ser ativo ou passivo. A reabsorção de água e eletrólitos depende de uma série de eventos encadeados, que podem ser descritos na seguinte ordem:

65 a) reabsorção do Na+ b) reabsorção de H2O c) reabsorção de Cl- d) reabsorção de HCO3-

66 TRANSPORTE ATRAVÉS MEMBRANA CELULAR
Devido ao seu interior hidrofóbico, a bicamada lipídica é uma barreira altamente impermeável a muitas moléculas polares. Por essa razão, as células tiveram que desenvolver métodos especiais para transferir moléculas solúveis em água, através de suas membranas. Elas também precisam regular as concentrações iônicas intracelulares, o que significa transportar para dentro e para fora da célula íons específicos.

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68 Transporte através da membrana
Difusão versus Transporte ativo: o transporte da membrana celular, tanto diretamente, através da bicamada lipídica, como por meio de proteínas, se dá por dois processos: Difusão: movimento aleatório de substâncias, molécula a molécula, através dos espaços intramoleculares ou em combinação com proteína transportadora. -Simples: movimento cinético das moléculas ou dos íons através de uma abertura na membrana. -Facilitada: requer a interação com uma proteína transportadora. Essa proteína ajuda através da ligação química com essas moléculas (ponte aérea- vai e vem).

69 Difusão facilitada

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71 Transporte ativo Transporte de moléculas ou íons contra um gradiente de concentração. Na, K, Ca, ferro, H...... Ativo Primário: a energia é derivada diretamente da degradação do ATP. Ativo Secundário ( Co-transporte): derivada secundariamente na forma de diferentes concentrações iônicas, entre os dois lados da membrana, gerada por transporte ativo primário (Co-transporte de glicose e a.a junto com íons Na). Dois casos dependem de proteína transportadora. Ex: Bomba de Sódio e Potássio.

72 Co-transporte do sódio, da glicose e dos a
Co-transporte do sódio, da glicose e dos a.a ocorre de modo especial nas células epiteliais do trato intestinal e nos túbulos renais.

73 Uma analogia útil ... Quando o transporte se dá do meio mais concentrado para o menos concentrado, dizemos que o soluto desce a ladeira .... Portanto não gasta energia e é passivo. Quando o transporte se dá do meio menos concentrado para o mais concentrado, dizemos que o soluto sobe a ladeira .... Portanto gasta energia e é ativo.

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75 Endocitose Fagocitose: a célula emite evaginações, ou prolongamentos (pseudópodos), que capturam a partícula. Pinocitose: a célula invagina (dobra para dentro) sua membrana em uma região específica, para captura da partícula.


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