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II Simpósio Internacional sobre Desenvolvimento Profissional Docente Universidade Tecnológica Federal do Paraná Curitiba, 16-18 de Novembro de 2015 Construção.

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1 II Simpósio Internacional sobre Desenvolvimento Profissional Docente Universidade Tecnológica Federal do Paraná Curitiba, 16-18 de Novembro de 2015 Construção e desenvolvimento de competências profissionais dos professores em contexto de aprendizagem em rede Manuela Esteves mesteves@ie.ulisboa.pt Instituto de Educação da Universidade de Lisboa

2 UM TRAJETO…  Do desenvolvimento profissional docente à  Construção de competências e ao seu desenvolvimento à  Formação em contextos de aprendizagem em rede

3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE Uma temática merecedora de muita/pouca investigação científica, nas últimas décadas? Corolários desse interesse quando ele existe: a.Os professores são o recurso mais importante da educação, do ensino e da formação b.Existe uma relação entre o DPD e o sucesso educativo e escolar dos aprendentes Um conjunto de problemáticas diversas em questão: o que é o DPD? Que dimensões envolve? Quais os estímulos mais eficazes para o induzir?

4 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: O QUE É?  “O desenvolvimento profissional refere-se ao desenvolvimento de uma pessoa no seu papel profissional” (Ganzer, 2000; Guskey, 2000) versus  “ O desenvolvimento profissional é definido como atividades que desenvolvem as habilidades (skills), o conhecimento, a perícia (expertise) e outras características de um indivíduo como professor” (TALIS, OCDE, 2009)

5 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: O QUE É? Necessidade de uma definição englobante do enriquecimento de perspetivas trazido pela pesquisa – uma proposta: o O DPD consiste num conjunto de processos, diversificados, permanentes e dinâmicos, formais, não formais e informais que, ao longo do tempo permitem a cada um ser quem é como professor (identidade profissional) e como pessoa (identidade pessoal). Representa, desejavelmente, um crescimento e uma competência cada vez maior para levar os alunos a aprender, mas também pode significar retrocesso ou involução.

6 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: QUE DIMENSÕES ENVOLVE? A dimensão da pessoa e da sua história de vida A dimensão do profissional e da sua formação A dimensão da política educativa e escolar A dimensão do currículo escolar (instituído/instituinte) A dimensão dos contextos de trabalho A dimensão do conhecimento científico disponível A dimensão da(s) cultura(s) profissional (ais) DONDE: A dificuldade (impossibilidade?) de conceber e realizar com êxito estudos científicos que nos permitam compreender, na sua integralidade, o objeto “desenvolvimento profissional docente”

7 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: QUAIS OS ESTÍMULOS PARA O INDUZIR? AGIR SOBRE PLANOS INTERRELACIONADOS E EM FUNÇÃO DA MELHORIA DAS APRENDIZAGENS RECURSOS ENDÓGENOS: Motivação Conhecimento Desempenho Autoformação Ética RECURSOS EXÓGENOS: Formação Currículos Trabalho colaborativo Participação

8 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE ENQUANTO CONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS  Omnipresença do termo competências: - currículos escolares (re)organizados em função de competências dos alunos; - competências e competências profissionais a adquirir por jovens e adultos; - competências profissionais docentes;  Um só termo, múltiplos significados nem sempre devidamente explicitados / discutidos / criticados  Relação entre o modo como se perspetiva o que é a (uma) competência e a forma como ela pode ser adquirida

9 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE ENQUANTO CONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS APROPRIAÇÃO POLÍTICA DO CONCEITO 1 Promoção da economia neoliberal 2 Sustentação da competição, da competitividade e da supremacia entre economias nacionais e entre blocos regionais 3 Seleção exclusiva ou predominante das competências dos cidadãos com valor para o mercado; 4 Desprezo por fins e metas educacionais de desenvolvimento dos aprendentes enquanto pessoas e enquanto cidadãos

10 CONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS Impõe-se, então, uma agenda de trabalho dos pesquisadores:  Discutir o conceito e os seus múltiplos sentidos  Filiar cada um desses múltiplos sentidos numa dada concepção teórica da educação, da formação e da aprendizagem  Caracterizar a relação que existe entre competências e conhecimentos, bem como a posição das competências face aos “velhos” objetivos de aprendizagem  Esclarecer quais as vias e os modos como as competências podem ser construídas e desenvolvidas em contextos diferenciados: académico, escolar, profissional  Equacionar como se pode avaliar competências em cada um desses cenários

11 CONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS EVOLUÇÃO DO CONCEITO NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES 1 Anos 50-70: os programas P/CBTE Competência=Performance, atuação 2 Anos 80: das micro-competências às competências genéricas dos profissionais bem sucedidos 3 Anos 90 e seguintes: o socioconstrutivismo Competências = formas como os sujeitos gerem os seus recursos cognitivos e sociais na ação, numa dada situação

12 IMPLICAÇÕES DO CONCEITO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS ADOTADO, SOBRE A FORMAÇÃO E A INVESTIGAÇÃO 1/2/3 ESTRATÉGIAS E MÉTODOS SELEÇÃO DE CONTEÚDOS INVESTIGAÇÃO OBJETOS E MÉTODOS OBJETIVOS DA FORMAÇÃO

13 CONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS MOBILIZAÇÃO DE. Conhecimentos e sua Compreensão Análise Síntese Crítica Avaliação MOBILIZAÇÃO DE. Imaginação. Pensamento divergente. Reflexão. Disposições atitudinais positivas PARA COMPETÊNCIAS DE AÇÃO E DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NUM DADO CONTEXTO

14 CONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS Le Boterf (1997): competências para o desempenho de profissões complexas SABER AGIR C/ PERTINÊNCIA SABER MOBILIZAR NUM CONTEXTO SABER COMBINAR SABER TRANSPOR SABER APRENDER E APRENDER A APRENDER SABER/QUERER EMPENHAR-SE

15 CONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS A prática profissional é, ou deveria ser, considerada a componente central da formação ARGUMENTOS  Nenhuma componente, numa formação profissional, vale por si mesma - todas devem convergir para a ação  Sendo a ação uma, é necessário que as diversas componentes estejam articuladas entre si  Não existe ação profissional fora de um contexto e os contextos são múltiplos e muito diversificados: necessidade de todas as componentes contribuírem para uma ação qualificada num dado contexto

16 CONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS A prática profissional é, ou deveria ser, considerada a componente central da formação docente EQUÍVOCOS A ELIMINAR  Equívoco 1 Um modelo de formação artesanal é o indicado  Equívoco 2 O conhecimento científico sobre educação é inútil, o que importa é a prática  Equívoco 3 A prática docente é comandada pela teoria, é uma aplicação da teoria  Equívoco 4 A relação entre teoria e prática, na docência, é simples

17 CONHECIMENTOS ASSOCIADOS ÀS COMPETÊNCIAS Da teoria às teorias Teorias em sentido universal Teorias em sentido pessoal: crenças, convicções, teorias implícitas Da prática às práticas Conhecimento de processos Conhecimento de procedimentos Conhecimento de técnicas Conhecimento prático

18 O LUGAR DA PRÁTICA PROFISSIONAL NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES CONHECIMENTO PRAXEOLÓGICO CONHECI- MENTOS TEÓRICOS CONHECI- MENTOS PRÁTICOS

19 O LUGAR DA PRÁTICA PROFISSIONAL NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES MAIS DO QUE ENSINAR=DECLARAR O QUE SE SABE: É FAZER OS ALUNOS APRENDER É TER UMA CONCEÇÃO PROBLEMATIZADORA DO REAL:. R econhecer um problema.Observar. Analisar. Interpretar. É SABER / QUERER TOMAR DECISÕES E ACEITAR CORRER RISCOS É SABER AGIR E AVALIAR SER PROFESSOR(A) HOJE

20 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE ENQUANTO CONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS Em síntese:  A competência não mobiliza apenas recursos cognitivos, mas também uma série de outros recursos diversos  As competências são inerentes a uma ação contextualizada  Não há competências sem conhecimento – aquele que se investe na ação e aquele que resulta da ação  A mobilização de recursos pelo profissional é feita segundo redes operatórias e não por simples somatório ou segundo uma lógica de sequências lineares  A formação de professores e a investigação devem ser capazes de dar conta da complexidade do campo das competências profissionais e da sua aquisição

21 COMPETÊNCIAS E APRENDIZAGEM EM REDE Impactos da revolução digital Na sociedade Na educação Nas escolas Nos professores e no seu trabalho

22 COMPETÊNCIAS E APRENDIZAGEM EM REDE A REVOLUÇÃO DIGITAL – ESPAÇO DE CONTRADIÇÕES Enorme quantidade de informação disponibilizada Acesso cada vez mais fácil de todos Interatividade Individualização Informação impossível de dominar Qualidade variável da informação Redução dos espaços presenciais de socialização, convivência e partilha Desvalorização potencial do conhecimento presente

23 COMPETÊNCIAS E APRENDIZAGEM EM REDE NECESSIDADE DE UMA NOVA TEORIA DA APRENDIZAGEM? NECESSIDADE DE UMA NOVA TEORIA DO CURRÍCULO?  Provavelmente, sim.  Estudos e propostas ainda insuficientes  O conectivismo (G. Siemens, 2005): argumentos e respetiva discussão  Do “know what” ao “know how” ao “know where”: substituição ou complementaridade?

24 COMPETÊNCIAS E APRENDIZAGEM EM REDE  ASPECTOS CRÍTICOS PARA A ORGANIZAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM REDE 1.Distinguir entre redes formais e informais 2.Papel do formando: entre autonomia e dependência 3.Papel do tutor: dirigir ou facilitar? 4.Recursos tecnológicos: identificação e exploração; manutenção; inovação

25 COMPETÊNCIAS E APRENDIZAGEM EM REDE NECESSIDADE DE UMA PERSPETIVA INFORMADA E CRÍTICA, DE CADA PROFESSOR E GRUPO DE PROFESSORES, ACERCA DO POTENCIAL DAS REDES PARA: Aprendizagens dos seus alunos Formação docente: participação em redes profissionais, salas virtuais, sítios dedicados a disciplinas específicas, grupos de trabalho de discussão e de apoio, projetos colaborativos de pesquisa e/ou de inovação,… NÃO COMO DOIS PLANOS SEPARADOS, MAS COMO DUAS ESFERAS ENTRE AS QUAIS EXISTEM SOBREPOSIÇÕES E POSSIBILIDADE DE DESENVOLVER SINERGIAS

26 COMPETÊNCIAS E APRENDIZAGEM EM REDE ALGUMAS SUGESTÕES NO CAMPO DA FORMAÇÃO DOCENTE  Bom conhecimento dos profissionais a envolver e dos seus contextos de trabalho  Intenções, fins e objetivos claros e partilhados por todos  Experiência efetiva de que, na rede, todos são formandos e formadores  Identificação, por cada professor, de um projeto pessoal de autoformação num contexto colaborativo  Estímulo de atitudes de abertura face à informação, ao conhecimento e ao trabalho com os pares  Realização de experiências controladas no âmbito da inovação curricular e didática  Participação na pesquisa científica

27 Construção e desenvolvimento de competências profissionais dos professores em contexto de aprendizagem em rede Uma aventura que está apenas no início…


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