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MÉTODOS DE PROPAGAÇÃO DE PLANTAS FRUTÍFERAS

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Apresentação em tema: "MÉTODOS DE PROPAGAÇÃO DE PLANTAS FRUTÍFERAS"— Transcrição da apresentação:

1 MÉTODOS DE PROPAGAÇÃO DE PLANTAS FRUTÍFERAS

2 Propagação de plantas por partes vegetativas
Métodos: Estaquia Enxertia Mergulia Partes Especializadas Micropropagação

3 PROPAGAÇÃO PLANTAS FRUTIFERAS POR PARTES VEGETATIVAS
VANTAGENS DESVANTAGENS a) perpetuação de caracteres agronómicos a) transmissão de doenças b) redução da fase juvenil b) risco de mutação das gemas c) obtenção de plantas uniformes c) risco de danos generalizados na área de produção d) combinação de clones na enxertia

4 conceitos Fruteira - muda de espécie botânica produtora de frutos,comumente cultivada em pomares b) Ornamental - muda de espécie botânica, comumente usada para ornamentação. c) Seminal - muda originária de semente d) Clonal - muda originária da parte vegetativa da planta e) Muda de torrão - muda com o sistema radicular envolvido por porção do solo devidamente acondicionado. f) Muda de raiz nua - muda com o sistema radicular exposto, devidamente acondicionado. g) Pé franco - muda obtida de semente, estaca, ou raiz, sem o uso de enxertia. h) Estaca - ramo da planta matriz usado para a multiplicação por enraizamento. Planta matriz - planta-mãe de onde se extrai as hastes (garfos, borbulhas etc). j) Clone - planta ou conjunto de plantas genéticamente iguais à planta-mãe. l) Enxertia - método de propagação vegetativa usado para substituição de copa da planta. m) Porta-enxerto ou cavalo - parte da enxertia que entra com as raízes. n) Enxerto ou cavaleiro - parte da enxertia que fornece a copa. o) Propagação vegetativa - processo de reprodução assexuada das plantas. p) Reprodução sexuada - processo de reprodução com a participação de células reprodutivas. q) Viveiro - área convenientemente demarcada para a reprodução de mudas. r) Produtor de mudas - pessoa física ou jurídica que produza sementes ou mudas, com a finalidade específica de semeadura ou plantio, assistida por um responsável técnico. s) Responsável Técnico - Engenheiros Agrônomo ou Florestal com registros no CREA

5 FITOREGULADORES    Reguladores vegetais são substâncias naturais ou sintéticas que, em pequenas concentrações, podem alterar qualquer processo fisiológico das plantas, como, por exemplo, a emissão de raízes, elongação de caules, abscisão de folhas e frutas, maturação de frutas, entre outros.    As principais substâncias utilizadas em fruticultura e que exercem algum tipo de influência sobre as plantas pertencem ao grupo das auxinas, giberelinas, citocininas, etileno e o ácido abscísico, que serão abordados, de forma resumida, nos itens seguintes.

6 A) AUXINAS As auxinas compõem o grupo de reguladores de crescimento que apresenta o maior efeito na formação de raízes em estacas. Possuem ação no formação de raízes adventícias, na ativação das células do câmbio e na promoção do crescimento das plantas, além de influenciarem a inibição das gemas laterais e a abscisão de folhas e frutos. O AIA (ácido indol-3-acéticose constitui na auxina de ocorrência mais comum nas plantas. Uma das primeiras utilizações práticas da auxina foi a de promover o enraizamento em segmentos de plantas. AIB (ácido indolbutírico) ANA (ácido naftalenac ético) mostraram-se até mesmo mais eficientes do que o AIA na promoção do enraizamento de estacas, mesmo que fossem de origem exógena.

7 Representação esquemática da sensibilidade de diferentes órgãos a diferentes concentrações de auxinas FERRI, 1979)

8 B) GIBERELINAS Dentre as giberelinas encontradas na natureza, o AG3 (ácido giberélico) é o mais importante. Uma vez que a principal ação das giberelinas é o estímulo ao crescimento do caule, Em concentrações altas giberelinas inibem o enraizamento, possivelmente devido à interferência na regulação da síntese de ácidos nucleicos. Os órgãos que apresentam maior concentração de giberelinas são sementes em germinação, endosperma, frutas imaturos e ápices de caules e raízes e, por isso, estes órgãos sejam os prováveis locais de síntese deste grupo de reguladores.

9 C) CITOCININAS As citocininas têm efeito estimulador da divisão celular na presença de auxinas. Dessa forma, há um estímulo à formação de calos e à iniciação de gemas. Uma relação auxina/citocinina baixa estimula a formação de gemas ou primórdios foliares, ao passo que uma relação elevada estimula a formação de raízes.

10 D) ÁCIDO ABSCÍSICO A princípio, os dados sobre ácido abscísico, um inibidor do crescimento na formação de raízes adventícias, são contraditórios, dependendo da concentração e do estado nutricional da planta-mãe.

11 E) ETILENO Em baixas concentrações (próximas a 10 ppm), o etileno estimula a formação e o desenvolvimento de raízes. Possivelmente, o etileno sintetizado quando da aplicação de auxina explica o efeito desta no enraizamento de estacas. Entretanto, o efeito do etileno é mais dependente de interações complexas do que da simples concentração deste regulador.

12 Fruta Resposta Climatérica Não Climatérica
Algumas diferenças entre frutas climatéricas e não climatéricas, relacionadas com o etileno Fruta Resposta Climatérica Não Climatérica Respiração climatérica Sim Não Aumento da produção de CO2 ou C2H4 com aplicação exógena de etileno Irreversível Temporário Aceleração no amadureci-mento com aplicação exógena de etileno Sim ou não Atraso no amadurecimento pela remoção do etileno atmosférico Produção de etileno Variável Usualmente baixa Fonte: CALBO (1995)

13 1. ESTAQUIA             A estaquia é um processo muito simples, que pode ser utilizado para a produção de porta-enxertos ou diretamente da muda, dispensando a utilização da enxertia. Entretanto, a utilização da estaquia é limitada à capacidade de formar raízes das espécies e/ou cultivares utilizadas. O uso de auxinas na base da estaca contribui para aumentar o enraizamento. Por exemplo, a aplicação de uma solução de ácido indolbutírico (AIB) na concentração de 2g L-1, por cinco segundo aumenta de forma significativa o percentual de estacas enraizadas.

14 1.1. Tipos de Estacas Estacas com folha, utilizada durante o período vegetativo da planta. Foto: José Carlos Fachinello Estacas lenhosas. Foto: José Carlos Fachinello. Estufas com nebulização intermitente utilizadas para o enraizamento de estacas com folhas. Foto: José Carlos Fachinello

15 Tipos de estacas 1 - AÉREAS 1 - LENHOSAS 1 - Simples 2 - Cruzeta
3 - Talão 4 - Gema 2 - SEMILENHOSAS 3 - HERBÁCEAS 2 - SUBTERRÂNEAS ESTACAS DE RAIZ

16 TALÃO CRUZETA GEMA RAIZ

17 Estaca de raiz utilizada mudas de amoreira e porta-enxertos de pereira e caquizeiro.

18 Estaca com folhas Utilizada durante o período vegetativo da planta

19 FATORES QUE AFETAM A FORMAÇÃO DE RAÍZES
Fatores internos - Condição fisiológica da matriz - Idade da planta - Tipo de estaca - Época do ano - Potencial genético de enraizamento - Sanidade - Balanço hormonal - Oxidação de compostos fenólicos. Fatores externos - Temperatura - Luz - Umidade - Substrato - Condicionamento

20 2. ENXERTIA É um a forma de propagação por partes vegetativas de vegetais na qual se coloca em contato duas porções do tecido vegetal, de tal maneira que se una e posteriormente se desenvolva originando uma nova planta.

21 Raízes acondicionadas e embalagens

22 ENXERTO . PONTO DE ENXERTIA . POHTA-ENXERTO -

23 Tecidos envolvidos na cicatrização de um enxerto de borbulia

24 1. Enxertia de borbulhia Esquema geral da enxertia de borbulhia. A - retirada da borbulha; B - incisão no porta-enxerto; C -colocaqão da borbulha no porta-enxerto; D - amarrio no local da incisão; E - brotação da gema.

25 Enxertia em T normal

26 Enxertia em T invertido

27 2. Em anel e Gema

28 Borbulheira A planta matriz precisa ter bom material genético que assegure produtividade e sanidade, por isso a necessidade de se saber a procedência do material a ser propagado.

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30 Borbulha/Enxerto Borbulha - Tipo Origem Armazenamento
(Captan 50%) a 2 % - Temp. 10oC

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35 4. Enxertia de garfagem

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37 Fenda cheia

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39 Fenda dupla ou inglês complicado:

40 Enxertia Verde

41 Colocação da fita

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43 Sobre Enxertia

44 Interenxertia em macieira
O interenxerto filtro tem 10 a 20 cm de comprimento

45 Inter-enxertia – técnica utilizada para gerar compatibilidade entre espécies e para reduzir o tamanha das plantas

46 Mergulhia A mergulhia consiste no enraizamento de uma parte da planta a ser propagada, na própria planta e depois o destacamento da mesma para obtenção da muda. Há muitas variações, dependendo do tipo de ramo, da porção do ramo enterrada no solo ou do seu comprimento, obtendo-se, assim, uma ou mais mudas. A base do processo é o enterro de uma porção de um ramo, curvado da planta que se quer propagar, para que enraíze e, depois do enraizamento, destaca-se de uma vez ou gradativamente a muda, plantando-a em um recipiente. O ramo que vai ser enterrado deve ser desfolhado ou anelado e, depois, preso ao solo por uma estaca de madeira, bambu ou pedaço de arame grosso. A jabuticabeira, o abieiro, camu-camu e outras frutíferas podem ser propagados por mergulhia. É um processo de multiplicação de plantas por parte vegetativas em que a planta a ser formada só é destaca da planta mãe após ter formado seu próprio radicular.

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48 A. Mergulhia no Solo Simples e Normal

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50 B. Mergulhia Continua

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52 C. Mergulhia de Cepa

53 Mergulhia Aérea

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55 4 - Propagação por Partes Especializadas
São caules ou raízes modificados que funcionam como órgãos de reserva de alimento, podendo também ser utilizados na propagação vegetativa das plantas.

56 1. Estolões

57 2. Rebentos

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59 Sistema Radicular É originado na parte central do rizoma, se distribuíndo em sua maior parte nas camadas superficiais do solo: estima-se que acima de 70% do sistema radicular ativo estaria nos primeiros 30 cm do solo, embora em condições favoráveis algumas raízes possam atingir 4 m ou mais de profundidade. Nestas condições, uma muda após 60 dias do plantio já poderá apresentar raízes com 1 m de comprimento. As raízes da bananeira cultivada em solo fértil e bem adubado, com boa drenagem, sem problemas de salinização apresentam-se bastante vigorosas, fasciculadas com um grande número de radicelas que facilitam a absorção de água e nutrientes. A bananeira emite raízes simultaneamente à emissão de suas folhas até o momento da diferenciação floral; daí em diante, à medida que as folhas vão morrendo, morrem também as raízes correspondentes. Após a colheita do cacho a morte é acelerada significativamente.

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63 5 - Micro Propagação É o desenvolvimento de novas plantas em um meio artificial sob condições assépticas, a partir de pequenos propágulos. Para as fruteiras as partes mais empregadas são ápices caulinares, micro estacas e embriões. Fases Aumento da formação aos axilares Produção de brotações adventícias – Método mais usado em fruticultura Embriogenese das células Estágios 1. Fase preparatória – Cultivo das Matrizes 2. Inicio do Cultivo – Esplante e Reações de Hipersensibilidade 3. Multiplicação – Cultivo de brotações com o objetivo de aumentar o número de estacas. 4. Alongamento e indução de raízes 5. Transferência para as condições de cada vegetação

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65 Cultura de Meristrema

66 Microenxertia

67 Viveiros de Produção de Mudas

68 LEGISLAÇÃO DA PRODUÇÃO DO COMÉRCIO DE MUDAS
O Art. 11 da Lei Nº 6.507, de 19 de dezembro de 1977, que trata da Produção de sementes e mudas dispõe que: É obrigatório o registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, de todo o viveiro de mudas destinado à exploração comercial ou industrial, inclusive quando utilizado para florestamento ou reflorestamento. A PORTARIA Nº 573, de 13 de julho de 1979, Art. 10, determina que o registro seja efetuado na Delegacia Federal de Agricultura do Estado – DFA-BA.

69 Localização e outras recomendações
a) Próximo a água b) Fácil acesso c) Plano ou declive até 5% d) Boa drenagem: usar areia lavada grossa para o piso e canteiros e) Sentido: Norte-Sul para viveiro e canteiros.

70 Regras Básicas para o plantio de Mudas
1º - Adquira mudas de um viveiro conceituado, poucos dias antes do plantio; 2º - Prepare bem o terreno do futuro pomar incorporando com antecedência calcário e adubo de acordo com a análise do solo; 3º - Marque o lugar das covas com espaçamento adequado ao futuro desenvolvimento das plantas; 4º - Abra as covas e se possível encha-as com terra de mato ou matéria orgânica bem curtida; 5º - Não colocar fertilizante químico na cova, apenas matéria orgânica; 6º - Enquanto estiver preparando as covas guarde as mudas molhadas e a sombra; 7º - Plante logo as mudas assim que tirá-las do fardo ou vaso, não expondo as raízes ao sol e ao vento; 8º - Ao plantar as mudas distribua as raízes finas na cova e não enterre o caule, as raízes superiores devem ficar pouco abaixo do nível do solo; 9º - Firme bem as mudas no solo e coloque uma estaca tutor; 10º - Faça uma coroa de terra e irrigue bem as mudas; 11º - No caso de mudas frutíferas, desfolhe completamente as mudas; 12º - Faça uma cobertura com palha ao redor de cada muda, para manter a umidade do solo. Procedendo assim você terá certeza de sucesso em seu plantio.

71 Partes do Substrato Inorgânicos: vermiculita, espuma fenólica,
Orgânicos: casca de arroz carbonizada, cascas de árvores.

72 A mistura geralmente é composta por:
Substratos A mistura geralmente é composta por: - Vermiculita (material estéril, leve e firme) - Material orgânico de origem vegetal (casca de árvore, de arroz, bagacilho de cana , etc.) carbonizados; Evitar o uso de materiais de rápida decomposição como estercos Substrato alternativo: - 33% sub solo; - 33% casca de arroz carbonizada; - 33% de Humos de minhoca

73 Enraizamento com hormônios
Estacas enraizadas no pé-franco Enraizamento com hormônios

74 Rebentos São brotações que ocorrem em alguma região da planta, como no abacaxizeiro, bananeira, algumas palmeiras e outros que podem ser utilizadas para propagação direta.

75 Estaquia em goiaba

76 Estaquia Verde

77 Por sementes

78 Porta enxertos palsen ou 043-43

79 Enxertia por máquina

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86 Muda crescendo

87 Em sacos

88 Pomar pronto

89 Mudas enxertadas

90 Porta enxertos

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93 Alta densidade

94 Em produção

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