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PublicouEmanuel Pedro Lucas da Costa Leal Alterado mais de 8 anos atrás
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Detecção precoce do câncer de mama
ENFERMAGEM EM SAUDE COLETIVA I PROFA LIANE COLLISELLI PROFA CARMEN LUIZA HOFFMANN MORTARI
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Câncer de mama O câncer de mama permanece como o segundo tipo de câncer mais freqüente no mundo e o primeiro entre as mulheres.
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Aproximadamente 80% dos tumores são descobertos pela própria mulher ao palpar suas mamas.
Porém, um dos fatores que dificultam o tratamento é o estágio avançado em que a doença é descoberta. Cerca de 50% dos casos são diagnosticados em estágios avançados, gerando tratamentos muitas vezes mutilantes o que causa maior sofrimento à mulher e onerando os cofres públicos.
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Risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres.
O número de casos novos de câncer de mama para o ano de 2012, no Brasil, foi de Risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres. Incidência aproximada do câncer de mama segundo região por 100 mil mulheres. : Região Sudeste (69/ ); Regiões Sul (65/ ); Região Centro-Oeste (48/ ); Região Nordeste (32/ ); Região Norte (19/ ) . (Fonte Inca,2012)
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Fatores considerados de alto risco para o aparecimento da doença
Sexo feminino Menarca precoce História familiar de câncer (mãe e irmã). História pessoal pregressa de câncer de mama Nuliparidade Primeiro filho após os 30 anos Menopausa tardia após os 55 anos Exposição prolongada a estimulação hormonal Elevada ingestão de gordura animal, álcool, Dieta pobre em fibras Obesidade principalmente após menopausa. Exposição à radiação ionizantes antes dos 35 anos Neoplasias de útero, ovário e cólon Nível sócio econômico alto
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Manifestações Clínicas
Quando identificado em estágios iniciais (lesões menores que dois centímetros de diâmetro) apresenta prognóstico favorável. Para isso é necessário implantar estratégias para a detecção precoce da doença: • Nódulo palpável. • Endurecimento da mama. • Secreção mamilar. • Eritema mamário. • Edema mamário em "casca de laranja". • Retração ou abaulamento. • Inversão, descamação ou ulceração do mamilo. • Linfonodos axilares palpáveis.
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Risco elevado • Mulheres com história familiar de, pelo menos, um parente de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama, abaixo dos 50 anos de idade. • Mulheres com história familiar de pelo menos um parente de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama bilateral ou câncer de ovário, em qualquer faixa etária. • Mulheres com história familiar de câncer de mama masculino. • Mulheres com diagnóstico histopatológico de lesão mamária proliferativa com atipia ou neoplasia lobular in situ. Esse grupo deve ser acompanhado com um olhar diferenciado, com rastreamento anual.
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Rastreamento Tabela 2 – População-alvo e periodicidade dos exames no rastreamento de câncer de mama Fonte: (INCA, 2004). População-alvo Periodicidade dos exames de rastreamento Mulheres de 40 a 49 anos ECM anual e, se alterado, mamografia Mulheres de 50 a 69 anos ECM anual e mamografia a cada dois anos Mulheres de 35 anos ou mais com risco elevado ECM e mamografia anual
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Mama por dentro
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Dor, nódulos e secreções
Anatomia da mama Sinais e sintomas Dor, nódulos e secreções
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Prevenção primária Detecção precoce Mamografia Autoexame mensal
das mamas Exame clínico anual Mamografia
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Realizando a prevenção primária E identificando grupos de risco
3 passos para uma vida melhor Atividade física regular Alimentação equilibrada Peso na medida certa
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Prevenção secundária Segundo a OMS existem três estratégias, complementares entre si, que auxiliam na detecção do câncer de mama. . O autoexame das mamas (AEM) 2. . O exame clínico das mamas (ECM) 3. Mamografia O auto exame de mamas e o exame clinico aumentam a detecção do câncer em estágios iniciais, possibilitando a descoberta de pequenos tumores (de 1 a 3 cm), de forma que o tratamento da doença possa ser feito em fase inicial. A utilização desses dois exames educam a mulher para o cuidado com o seu corpo e estimulam os profissionais de saúde para o diagnóstico da doença.
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O autoexame das mamas (AEM)
É a inspeção visual e a palpação sistemática de cada mama e das axilas pela própria mulher, mensalmente, após o 7º dia do início da menstruação. Consiste na palpação detalhada da mama, permitindo o encontro de tumores maiores do que 1 cm, quando superficiais.
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Autoexame de mama Figura 1 Em frente ao espelho, procurando modificações no formato das mamas. Deitada, procurando nódulos. Procurando secreção do mamilo. Figura 2 Figura 4
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O exame clínico das mamas (ECM)
É o exame realizado pelo profissional de saúde (médico ou enfermeiro) rotineiramente durante sua consulta. Ele evidencia alterações macroscópicas identificáveis na inspeção, palpação das mamas e regiões axilares.
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Exame clínico das mamas
1- Inspeção Estática A paciente sentada ou em pé, com o tronco desnudo e os braços apoiados sobre a coxa. Observar: simetria, tamanho, contorno, forma, pigmentação areolar, aspecto da papila, presença de abaulamentos e ou retrações, saída espontânea de secreção e características da pele. 2- Inspeção Dinâmica Ainda sentada ou em pé, solicita-se a elevação dos braços ao longo do segmento cefálico e que ela coloque as mãos atrás da nuca, fazendo movimentos de abrir e fechar os braços. Observar: presença de retrações ou exacerbação de assimetrias, comprometimento do plano muscular em casos de carcinoma.
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Exame clínico das mamas
3- Palpação das Mamas É feita com a paciente em decúbito dorsal, com a mão correspondente a mama a ser examinada colocada sob a cabeça. Cada área de tecido deve ser examinada aplicando-se três níveis de pressão em sequência: leve, média e profunda, correspondendo ao tecido subcutâneo, ao nível intermediário e mais profundamente à parede torácica. Realizar movimentos circulares com as polpas digitais do 2º, 3º e 4º dedos da mão como se tivesse contornando as extremidades de uma moeda. A região da aréola e da papila (mamilo) deve ser palpada e não comprimida. Observar: a presença ou ausência de massa palpável isolada 4- Palpação das cadeias ganglionares axilares e supraclaviculares : Ainda sentada ou em pé. Palpar essas regiões a procura de linfonodos palpáveis.
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EXAME CLÍNICO DAS MAMAS
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Alterações Visíveis
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A mamografia e suas indicações
A mamografia é um exame radiológico realizado em aparelho de alta resolução, o mamógrafo, onde através dos raios X se podem visualizar imagens tumorais, calcificações etc. A mamografia e suas indicações a) Para complementação do diagnóstico da doença. b) Para acompanhamento rotineiro de mulheres consideradas com situação de alto risco, ou seja, que já tiveram lesões pré-neoplásicas ou neoplásicas ou com história familiar da doença em ascendentes e parentes diretos.
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Tratamento Cirurgia, Quimioterapia Radioterapia Reabilitação.
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ULTRASONOGRAFIA MAMOGRAFIA BIÓPSIA
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QUIMIOTERAPIA RADIOTERAPIA
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ORIENTAÇÃO PÓS DISSECÇÃO AXILAR
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RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA
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2. Exame Clinica das mamas:
Consulta de enfermagem para diagnostico de câncer de mama. (Exame Clinico da Mama ) 1. Anamnese: Questionar a época da menarca, época da primeira gestação, numero de partos, tempo de amamentação, uso de anticoncepcional oral ou estrogenioterapia, época da menopausa, câncer de mama na família, historia de alterações benignas na mama (mae/irmã). 2. Exame Clinica das mamas: exame realizado por profissional de saúde contemplando todas as etapas (Inspeção estática e dinâmica, palpação e expreção mamilar). 3. Registros no prontuário: Fonte : (NASCIMENTO, 2005)
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EVOLUÇÃO DO CANCER DE MAMAS
O estádio pré invasor e muito variável, podendo durar meses ate anos. Os nódulos ou tumores malignos são, frequentemente, as primeiras manifestações do carcinoma e , nessa ocasião ele já existe em torno de 7 a 8 anos (NASCIMENTO, 2005). Segundo o MS,(2006) do inicio da formação do câncer até a fase em que ele e descoberto pelo exame físico (tumor subclinico), aproximadamente 1 cm de diâmetro, passam se, em média, 10 anos. Estima-se que o tumor de mama duplique de tamanho a cada 3 a 4 meses. E, caso não for tratado, o tumor desenvolve metástases (ossos, pulmões e fígado). E em 3 a 4 anos do descobrimento do tumor pela palpação, ocorre o óbito.
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Registro do exame clínico das mamas: quando apresentar alterações.
Características da pele: (retração, abaulamento, depressão, aspecto de casca de laranja, eritema, ulcerações, edema e dor, se os mamilos apresentam erosões, crostas e descamação). Quando há presença de nódulo: (onde se situa-quadrante, tamanho aproximado, forma, contorno, consistência, mobilidade e consistência). Expressão Mamilar: (Anotar se existe secrecao mamilar- se e espontânea ou provocada e qual a característica (sanguinolento, esverdeado.....). Quanto a sensibilidade: (lugar da dor – se e ou não espontâneo). Periodicidade do exame: (menor risco- 1x ano; com risco- semestralmente; quando detecta anormalidade – imediatamente). (NASCIMENTO, 2005)
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Localização dos tumores
46% no quadrante siuperior externo (QSE); 27% na região areolar; 13% no quadrante inferior esterno(QIE) 9% no quadrante inferior externo (QIE); 5% no quadrante inferior interno (QQI) (NASCIMENTO, 2005)
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Ações de enfermagem na prevenção e detecção precoce do câncer de mamas
Orientação da população sobre as medidas de detecção existentes; Ensino individualizado/e ou coletivo da técnica do auto exame de mamas; Exame de mamas durante a consulta de enfermagem; Encaminhamento dos casos suspeitos para serviços especializados; Registro, controle e, sempre que possível, acompanhamento dos casos detectados; Desenvolvimento de pesquisa na área. (NASCIMENTO, 2005)
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Referencias NASCIMENTO, M.G.P. Câncer de mama In: Enfermagem na atenção primária à saúde da mulher. textos E56 fundamentais-serie atenção primaria da saúde/organizadoras Maria de Fatima Mota Zampieri, Olga Regina Garcia, Astrid Boehs Verdi. Florianopolis: UFSC/NFR,2005.V.1, 514 P. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância – (Conprev) Falando sobre câncer de mama. – Rio de Janeiro: MS/INCA, págs. Ilustrações. BRASIL. Secretaria da Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle dos canceres do colo de útero e de mama/Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atencão Básica-Brasilia: Ministerio da Saúde, 2006. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013.
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