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Fitopatologia da Cultura da Soja e do Arroz

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Apresentação em tema: "Fitopatologia da Cultura da Soja e do Arroz"— Transcrição da apresentação:

1 Fitopatologia da Cultura da Soja e do Arroz
Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó Área de Ciências Exatas e Ambientais - ACEA Fitopatologia da Cultura da Soja e do Arroz Acadêmicos: Edilaine Artner Lucas Carraro Ana Paula de Souza Disciplina: Fitopatologia Professora: Karen Brustolin

2 DOENÇA e FITOPATOLOGIA
Doença de planta é uma desordem fisiológica ou anormalidade estrutural à planta ou para alguma de suas partes ou produtos (EMBRAPA, 2011). O estudo de doenças das plantas foi iniciado pelo médico alemão Anton Von De Bary, em 1943 e, desde então, a Fitopatologia vem evoluindo e contribuindo para a redução das perdas (EMBRAPA, 2011).

3 Cultura da Soja A soja (Glycine max (L.)) que hoje é cultivada em todo o mundo, é muito diferente dos ancestrais que lhe deram origem: espécies que se desenvolviam como plantas rasteiras (EMBRAPA, 2004). Sua evolução começou com o aparecimento de plantas oriundas de cruzamentos naturais, entre duas espécies de soja selvagem, que foram domesticadas e melhoradas por cientistas da antiga China (EMBRAPA, 2004).

4 Cultura da Soja A soja chegou ao Brasil via Estados Unidos em 1882, que apenas a partir de 1940 viria a cultivar a cultura primeiramente como forrageira. E a partir de 1941, a área cultivada para grãos superou a cultivada para forragem nos EUA, e também no Brasil e na Argentina, principalmente (EMBRAPA, 2004). Já em 2003, o Brasil figura como o segundo produtor mundial, responsável por 52, das 194 milhões de toneladas produzidas em nível global.

5 Cultura da Soja Muitos fatores contribuíram para que a soja se estabelecesse como uma importante cultura no Brasil primeiro no sul (anos 60 e 70) e, posteriormente, no Brasil Central (anos 80 e 90). Alguns desses fatores são comuns a ambas as regiões, como clima e a rentabilidade.

6 Fitopatologia da Soja

7 Doenças fúngicas Doenças foliares
Fonte: EMBRAPA, 2004.

8 Doenças fúngicas De haste, vagem e semente
Fonte: EMBRAPA, 2004.

9 Doenças fúngicas Radiculares
Fonte: EMBRAPA, 2004.

10 Ferrugem Asiática (Phakopsora pachyrhizi)
Identificada em praticamente todas as regiões produtoras de soja, a doença é favorecida por chuvas bem distribuídas e longos períodos de umidade (EMBRAPA, 2004). A temperatura ótima para o seu desenvolvimento varia entre 18°-28°C. Em condições ótimas, as perdas na produtividade podem variar de 10% a 80% (EMBRAPA, 2004).

11 Ferrugem Asiática (Phakopsora pachyrhizi)
Os sintomas iniciam-se nas folhas inferiores da planta e são caracterizados por minúsculos pontos mais escuros do que o tecido sadio da folha. Devido ao hábito biotrófico do fungo, em cultivares suscetíveis, as células infectadas morrem somente após ter ocorrido abundante esporulação, por isso são dificilmente detectadas (EMBRAPA, 2004).

12 Ferrugem Asiática (Phakopsora pachyrhizi)
Os uredosporos, inicialmente de coloração hialina, tornam-se bege e acumulam-se ao redor dos poros ou são carregados pelo vento. Com a progressão da esporulação os pontos ficam da cor castanho-clara.

13 Ferrugem Asiática (Phakopsora pachyrhizi)
Para reduzir o risco de danos, sugere-se o uso de cultivares de ciclo precoce e semeaduras no início da época recomendada, para evitar a maior carga de esporos do fungo que irá iniciar a multiplicação nas primeiras semeaduras EMBRAPA, 2004).

14 Controle Químico

15 Controle Químico

16 Controle Químico

17 Controle Químico

18 Controle Químico

19 Controle Químico

20 Controle Químico

21 Controle Químico

22 Controle Químico

23 Controle Químico

24 Controle Químico

25 Principais Controles Químicos

26 Ferrugem Asiática (Phakopsora pachyrhizi)

27 Oídio (Microsphaera diffusa)
O Oídio é uma doença que tem apresentado severa incidência em diversas cultivares em todas as regiões produtoras, desde os Cerrados ao Rio Grande do Sul. As lavouras mais atingidas podem ter perdas de rendimento de até 40% (EMBRAPA, 2004).

28 Oídio (Microsphaera diffusa)
O sintoma é expresso pela presença do fungo nas partes atacadas e por uma cobertura representada por uma fina camada de micélio e esporos (conídios) pulverulentos que podem ser pequenos pontos brancos ou cobrir toda a parte aérea da planta, com menor severidade nas vagens.

29 Oídio (Microsphaera diffusa)
Nas folhas, com o passar dos dias, a coloração branca do fungo muda para castanho-acinzentada, dando a aparência de sujeira em ambas as faces. Sob condição de infecção severa, a cobertura de micélio e a frutificação do fungo, além do dano direto ao tecido das plantas, diminui a fotossíntese.

30 Oídio (Microsphaera diffusa)
A infecção pode ocorrer em qualquer estádio de desenvolvimento da planta, porém, é mais visível por ocasião do início da floração. Hoje método mais eficiente de controle do oídio é através do uso de cultivares resistentes. Devem ser utilizadas as cultivares que sejam resistentes (R) a moderadamente resistentes (MR) ao fungo (EMBRAPA, 2004).

31 Oídio (Microsphaera diffusa)

32 Principais Controles Químicos

33 Doenças bacterianas Fonte: EMBRAPA, 2004.

34 Crestamento Bacteriano (Pseudomonas savastanoi pv. glycinea)
A doença é comum em folhas, mas pode ser encontrada em outros órgãos da planta, como hastes, pecíolos e vagens. A bactéria está presente em todas as áreas cultivadas com soja no País. A infecção primária pode ter origem em duas fontes: sementes infectadas e restos infectados de cultura anterior.

35 Crestamento Bacteriano (Pseudomonas savastanoi pv. glycinea)
Os sintomas nas folhas surgem como pequenas manchas, de aparência translúcida circundadas por um halo de coloração verde-amarelada. Essas manchas, mais tarde, necrosam, com contornos aproximadamente angulares, e coalescem, formando extensas áreas de tecido morto, entre as nervuras secundárias.

36 Crestamento Bacteriano (Pseudomonas savastanoi pv. glycinea)
Como controle, indica-se o uso de cultivares resistentes, o uso de semente proveniente de lavoura indene e/ou aração profunda para cobrir os restos da cultura anterior, logo após a colheita.

37 Crestamento Bacteriano (Pseudomonas savastanoi pv. glycinea)

38 Principais Controles Químicos

39 Doenças causadas por vírus
Fonte: EMBRAPA, 2004.

40 Mosaico comum da soja - VMCS
O vírus do mosaico comum da soja (VMCS) foi identificado pela primeira vez no Brasil em Devido à transmissão pelas sementes é o vírus mais disseminado no país e no mundo. Em geral, as fontes de inóculos primários são as sementes contaminadas, as quais após a emergência servirão de fonte de inóculo para os insetos vetores (pulgões).

41 Mosaico comum da soja - VMCS
A maturação é atrasada e é comum se encontrar plantas verdes, no meio de plantas já amadurecidas. No entanto, devido ao aparecimento de estipes novas, ainda há cerca de 20% de cultivares comerciais suscetíveis.

42 Controle A resistência ao VMCS é condicionada por alelos dominantes. Existem três loci que controlam a resistência, sendo que para o primeiro locus identificado existe uma série alélica Rsv, Rsv e rsv.

43 Doenças causadas por nematóides
Fonte: EMBRAPA, 2004.

44 Nematóide de cisto da soja (Heterodera glycines)
O nematóide de cisto da soja (NCS) é uma das principais pragas da cultura pelos prejuízos que pode causar e pela facilidade de disseminação. Ele penetra nas raízes da planta de soja e dificulta a absorção de água e nutrientes condicionando porte e número de vagens reduzidos, clorose e baixa produtividade.

45 Nematóide de cisto da soja (Heterodera glycines)
Os sintomas aparecem em reboleiras e, em muitos casos, as plantas acabam morrendo. O sistema radicular fica reduzido e infestado por minúsculas fêmeas do nematóide com formato de limão ligeiramente alongado.

46 Nematóide de cisto da soja (Heterodera glycines)
O cisto pode sobreviver no solo, na ausência de planta hospedeira, por mais de oito anos. Assim, é praticamente impossível eliminar o nematóide nas áreas onde ele ocorre.

47 Nematóide de cisto da soja (Heterodera glycines)
As estratégias de controle incluem a rotação de culturas, o manejo do solo e a utilização de cultivares de soja resistentes, sendo ideal a combinação dos três métodos. O uso de cultivares resistentes é o método mais econômico e mais eficiente, porém, seu uso exclusivo pode provocar pressão de seleção de raças, devido à grande variabilidade genética desse parasita.

48 Nematóide de cisto da soja (Heterodera glycines)

49 Controle As estratégias de controle incluem a rotação de culturas, o manejo do solo e a utilização de cultivares de soja resistentes, sendo ideal a combinação dos três métodos. O uso de cultivares resistentes é o método mais econômico e mais eficiente, porém, seu uso exclusivo pode provocar pressão de seleção de raças, devido à grande variabilidade genética desse parasita.

50 Cultura do Arroz O arroz (Oryza Sativa) é um cereal cultivado e consumido em todos os continentes, o arroz destaca-se pela sua produtividade. Cerca de 150 milhões de hectares de arroz são cultivados anualmente no mundo, produzindo 590 milhões de toneladas, sendo que mais de 75% desta produção é oriunda do sistema de cultivo irrigado (EMBRAPA, 2005).

51 Cultura do Arroz O Brasil, está entre os dez principais produtores mundiais de arroz, com cerca de 11 milhões de toneladas para um consumo de 11,7 milhões de toneladas base casca .Essa produção é oriunda de dois sistemas de cultivo: irrigado e de sequeiro (EMBRAPA, 2005).

52 Temperatura A temperatura ótima para o desenvolvimento do arroz situa-se entre 20 e 35ºC, sendo esta faixa a ideal para a germinação, de 30 a 33ºC para a floração e de 20 a 25ºC para a maturação. O arroz não tolera temperaturas excessivamente baixas nem excessivamente altas. Entretanto, a sensibilidade da cultura varia, tanto para uma como para a outra, em função da fase fenológica (EMBRAPA, 2005).

53 Principais Doenças do Arroz Irrigado e seus Métodos de Controle

54 Brusone O agente causal desta doença, Pyricularia grisea, possui capacidade de infectar várias gramíneas como arroz "vermelho" e "preto", trigo, aveia, azevém, cevada, entre outras. A enfermidade desenvolve rapidamente quando existe condições adequada como: períodos longos de orvalho, nublados e associada as chuvas leves, as quais mantêm a umidade sobre as folhas.

55 Sintomas O sintoma mais típico ocorre nas folhas. As lesões possuem um formato alongado, com bordos irregulares, de coloração marrom, com centro grizáceo, onde aparecem as frutificações do fungo.

56 Nos colmos, as lesões são localizadas na região dos nós, com coloração semelhante à observada nas folhas. A infecção no primeiro nó, abaixo da panícula, é conhecida pelo nome de brusone de "pescoço".

57  Brusone (Pyricularia grisea), na folha (A); de pescoço (B) e de nó (C)

58 Controle As perdas de produtividade podem ser reduzidas com o emprego de variedades resistentes, práticas culturais e aplicação de fungicida de maneira integrada. PRÁTICAS CULTURAIS: Deve-se utilizar sementes sadias e livres do patógeno, bem como adotar práticas quarentenárias, visando evitar a entrada do patógeno em novas áreas, como também a entrada de novos patótipos.

59 CONTROLE QUÍMICO No controle da brusone são empregados fungicidas tanto no tratamento de sementes quanto em pulverizações da parte aérea.

60 Controles Químicos

61 Controles Químicos

62 Controles Químicos

63 Controles Químicos

64 Principais Controles Químicos

65 Queima das Bainhas Nos últimos anos, a queima das bainhas, causado pelo fungo Rhizoctonia solani Kühn, vem aumentando nos Estados do Rio Grande do Sul e Tocantins. A expansão da doença poderá ser decorrência do plantio do arroz irrigado, em rotação com culturas da soja ou pastagens consorciadas de azevém com trevo e da introdução das cultivares moderna suscetibilidade.

66 Sintomas A doença ocorre nas bainhas das folhas e colmos das plantas de arroz. O sintomas são caracterizadas pelas manchas não bem definida, com aspecto de queimado, sobre a qual surgem esclerócios de coloração escura. Nas lavouras, os ataques intensos, formam grandes reboleiras, com morte precoce das plantas, causando uma aparente aceleração da maturação.

67 Sintoma de Queima das bainhas. Embrapa Clima Temperado, 2002

68 Controle Destruição dos restos de cultura, drenagem nas áreas durante a entre-safra e uso adubação nitrogenada equilibrada, evitando crescimento vigoroso das plantas. - controle biológico natural com Trichoderma é muito eficiente. Em algumas situações, tem-se mostrado mais eficiente do que as aplicações de fungicidas com ação sobre R. solani. - Uso de cultivares tolerante ou resistente.

69 Controles Químicos

70 Principais Controles Químicos

71 Mancha Parda A doença mancha parda é causada pelo patógeno conhecido pelos nomes de Drechslera oryzae. Em algumas lavouras isoladas, situadas em solos mais arenosos ou degradados, os ataques de mancha parda podem ser mais severos e comprometer a produção e a sanidade dos grãos.

72 Sintomas A doença é caracterizada pelo aparecimento de manchas castanho-escuras nas folhas, logo após a floração e, mais tarde, nas glumas e nos grãos. Posteriormente, com manchas maiores, passa a desenvolver-se um centro mais claro, acinzentado. Nos grãos, as glumas apresentam manchas marrom- escuras, que muitas vezes coalescem, cobrindo as glumas.

73 Sintoma de Mancha Parda nas folhas. Embrapa Clima Temperado, 2002 .

74 Controle O uso de medidas preventivas e de fungicida de espectro de ação ampla para o controle da brusone, também atuam no controle da mancha-parda.  - Semear cultivares tolerantes - Tratar as sementes quando for necessário

75 Principais Controles Químicos

76 PONTA-BRANCA No campo, os sintomas da doença são evidenciados na fase adulta das plantas. A doença impossibilita o amadurecimento uniforme dos grãos. O agente causal da ponta-branca é o nematóide Aphelenchoides bessey Christie.

77 Sintomas O ápice das folhas exibe clorose bastante evidente, tornando-se esbranquiçada e normalmente se estende por 3 a 5 cm. É comum ocorrer o enrolamento da extremidade apical e dificultar a emissão das panículas. Pode ocorrer o encurtamento das folhas, amadurecimento tardio das panículas, esterilidade e retorcimento das glumas. As plantas podem apresentar subdesenvolvimento, panículas pequenas e menor número de grãos.   

78 Sintomas A disseminação do nematóide para as novas áreas pode ocorrer por meio de sementes infectadas, pela água de irrigação, solo aderido a máquinas e implementos agrícolas. O nematóide é inativado quando a umidade relativa do ar é menor que 70%. A temperatura ótima para o desenvolvimento do nematóide é entre 23 e 32 ºC. O excesso de nitrogênio, fósforo e potássio aumenta a severidade da doença.

79

80 Controle Uso de sementes livres de nematóides.
Tratamento térmico e químico das sementes.

81 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGROLINK. Arroz: Ponta branca. Disponível em: < [s.n], [s.l.]. Acesso em: 14 de maio de EMBRAPA ACRE. Produção de Sementes de Arachis pintoi cv. BRS Mandobi no Acre. Disponível em: < oducaoSementesArachisAcre/doencas_mandobi.html>. Acesso em 13 de maio de Acre, EMBRAPA SOJA. Tecnologias de Produção de Soja na Região Central do Brasil Sistemas de produção. Londrina – PR, MAPA. Agrofit. Disponível em: < >. Acesso em 13 de maio de 2015.

82 Fitopatologia da Cultura da Soja e do Arroz
Obrigado pela atenção.


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