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Caso Clínico Alberto Rezende Marcelle Leite

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Apresentação em tema: "Caso Clínico Alberto Rezende Marcelle Leite"— Transcrição da apresentação:

1 Caso Clínico Alberto Rezende Marcelle Leite www.gemecs.com.br
Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

2 Relato do Caso IDENTIFICAÇÃO: MSS, 40 anos, sexo feminino, casada, paraense, G4P4A0, procurou o FSCM queixando-se de sangramento do tipo “água de carne”. há uma semana e dor em baixo ventre de grande intensidade. QUEIXA PRINCIPAL: Sangramento vaginal. Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

3 Relato do Caso HISTÓRIA DA DOENCA ATUAL: Paciente refere sangramento vaginal há cerca de 7 meses, de intensidade moderada, de aspecto vermelho rutilante e, por vezes, misturado a um liquido branco (sic), e dor no baixo ventre de grande intensidade. ANTECEDENTES PESSOAIS: Paciente hipertensa, com história familiar de câncer de mama. Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

4 História pregressa A paciente queixava-se ainda de odor fétido vaginal e dispareunia. Ao conversar com o médico relata ser casada há 4 anos e que teve 5 parceiros sexuais desde os 13 anos, quando teve sua menarca. Fazia exames de prevenção a cada ano desde seu último parto, há 6 anos, que sempre dava “inflamação” no resultado e que o médico sempre prescrevia uma pomada vaginal, mas que foi submetida a uma “queimagem” (eletrocauterização do colo uterino). Informa ainda ser muito alérgica e que no último ano teve algumas crises. Faz uso de anticoncepcional oral que recebe no posto de saúde, pois não conseguiu laqueadura tubária na última gravidez. Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

5 Exame físico Estado geral regular, mucosas hipocoradas ++/4+, perda de 8 Kg nos últimos 6 meses (IMC: 16,5). Exame do ACV: RCR, BNF, sem sopros. AR: FR normal (20 irm), ausência de estertores. Abdome plano, flácido, indolor à palpação superficial e profunda. Ausência de massas palpáveis. Mamas: simétricas, sem nodulações palpáveis, ausência de secreção à expressão mamilar. Axilas livres. Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

6 Conduta No momento da admissão Paciente foi submetida a PCCU e encaminhada para a realização de colposcopia e biópsia dirigida, com fragmento encaminhado para análise histopatológica. Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

7 Exame Especular Vulva com várias lesões papulares acometendo vestíbulo, região perineal e perianal. Vagina normal e colo com lesão infiltrativa (ulceração) de coloração vermelha e áreas negras (necrose), sangrante espontaneamente. Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

8 Exame Especular www.gemecs.com.br
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9 Região Perianal www.gemecs.com.br
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10 Colposcopia Ao exame colposcópico, observou-se aspectos anormais:
zona de transformação atípica com epitélio branco grosseiro e vasos atípicos irregulares, Teste de Schiller positivo, prova do iodo negativa. Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

11 Histerectomia www.gemecs.com.br
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12 RESUMO Procurou o FSCM queixando-se de sangramento do tipo “água de carne” Há uma semana e dor em baixo ventre de grande intensidade.   Vulva com várias lesões papulares acometendo vestíbulo, região perineal e perianal. Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

13 Qual o Diagnóstico? www.gemecs.com.br
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14 HPV E CÂNCER DE COLO UTERINO
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15 HPV ÍNDICE 1 – O que é HPV? 2 – Tipos existentes e apresentação
3 – Manifestações clínicas 4 – Relação com o câncer 5 – Epidemiologia 6 – Diagnóstico 7 – Tratamento 8 – Prevenção Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

16 O QUE É HPV? INTRODUÇÃO Human Papillomavirus ou Papilomavírus Humano;
Condiloma acuminado, conhecido também como verruga genital, crista de galo, figueira ou cavalo de crista. Doença Sexualmente Transmissível (DST) ou contato direto com pele ou mucosa infectada e durante o parto; Infecta pele ou mucosas de homens e mulheres. Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

17 TIPOS DE HPV E APRESENTAÇÃO
Existem mais de 100 tipos de HPV, mas cerca de 40 tipos podem infectar o trato ano-genital. TIPOS: HPV de baixo risco/não oncogênicos: 6, 11, 42... HPV de alto risco/oncogênicos: 16 e 18 são os principais Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

18 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
A maioria das infecções por HPV é assintomática ou inaparente e de caráter transitório; Em torno de 5% das pessoas infectadas apresentam alguma forma de manifestação. Caráter transitório = regride espontaneamente Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

19 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
TIPOS: Clínica: Verrugas ou lesões exofíticas, tecnicamente denominadas condilomas acuminados. Aspecto de couve-flor e tamanho variável. Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

20 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Mulheres: Homens: Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

21 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Subclínica: Não são visíveis a olho nu; Não apresentam sinal ou sintoma; Colo do útero: Lesões intra-epiteliais de Baixo Grau/Neoplasia intra-epitelial grau I (NIC I): presença do vírus Lesões intra-epiteliais de Alto Grau/Neoplasia intra-epitelial graus II ou III (NIC II ou III): verdadeiras lesões precursoras do câncer de colo uterino Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

22 RELAÇÃO COM O CÂNCER Geralmente, uma infecção por HPV não leva ao desenvolvimento de cancro. No entanto, 99% das mulheres que têm cancro do colo uterino estão infectadas por estirpes de HPV de alto risco. A infecção pelo HPV é um fator necessário, mas não suficiente, para o desenvolvimento de câncer de colo uterino. Fatores ligados à imunidade, à genética e ao comportamento sexual também parecem influenciar. Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

23 Câncer de colo uterino É um tumor que se desenvolve a partir de alterações no colo do útero chamadas de lesões precursoras, as quais são totalmente curáveis na maioria das vezes. Quando não tratadas podem evoluir para o câncer: câncer de colo uterino, bem como vagina, vulva, ânus, pênis, orofaringe e boca. No estágio inicial pode ser assintomático. Com a progressão da doença pode haver: sangramento vaginal, corrimento e dor. Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

24 EPIDEMIOLOGIA Aproximadamente 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV; 32% estão infectadas pelos tipos 16 e 18 ou ambos; Incidência anual de 500 mil casos de câncer de colo de útero, mostrando-se um evento raro. Brasil, Colômbia, Tailândia, Filipinas = 13-20% dos habitantes % das mulheres com NIC estão infectadas com HPV. Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

25 DIAGNÓSTICO Exame clínico com diagnóstico das verrugas ano-genitais;
Exames laboratoriais para lesões subclínicas: citopatológico, histopatológico e de biologia molecular. Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

26 DIAGNÓSTICO Exames de colposcopia, peniscopia e anuscopia.
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27 TRATAMENTO Não há tratamento para eliminar o vírus;
Depende da extensão, do número e da localização das lesões; Laser, eletrocauterização, ácido tricloroacético (ATA) e fármacos que melhora o sistema imuniológico; Eletrocirurgia para lesões persistentes. Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

28 PREVENÇÃO Abstinência sexual;
Uso de preservativo, especialmente o condon feminino, reduz as chances de transmissão do HPV, mas não é 100% eficaz; Vacina quadrivalente: confere proteção contra HPV 6, 11, 16 e 18; Vacina bivalente: confere proteção contra HPV 16 e 18. Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

29 PREVENÇÃO Vacina quadrivalente:
Indicada para homens e mulheres entre 9 e 26 anos de idade. Vacina bivalente: Indicada para mulheres entre 10 e 25 anos de idade. Ambas as vacinas para meninas entre 9 e 13 anos de idade que ainda não iniciaram atividade sexual. Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

30 RESUMO HPV – Papilomavírus Humano
Condiloma acuminado ou “verruga genital” ou “crista de galo” Transmissão: DST (contato oral-genital, genital-genital ou manual-genital) ou contato direto Persistência das lesões: câncer de colo uterino, vagina, vulva, ânus, pênis, boca e orofaringe Tratamento: laser, eletrocauterização, ATA Prevenção: uso de preservativo e vacina anti-HPV Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

31 QUESTÃO DE RESIDÊNCIA Processo Seletivo Residência Médica 2013 UFGD – Caderno de Prova TIPO A 8. Qual é o agente etiológico do condiloma genital? HPV 6 e 14. HPV 6 e 11. HPV 6 e 18. HPV 16 e 18. HPV 11 e 18. Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

32 QUESTÃO DE RESIDÊNCIA UFG/COREME/2009 MASTOLOGIA ▬ QUESTÃO 28 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ O vírus HPV está relacionado ao câncer. O local mais comum de acometimento desta patologia e os tipos mais oncogênicos deste vírus são o câncer de endométrio e os tipos 2, 4 e 5. (B) vulva e os tipos 40, 58 e 60. (C) colo uterino e os tipos 16 e 18. (D) ovário e os tipos 5, 7 e 9. Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

33 OBRIGADO! www.gemecs.com.br
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